Depois de estar com o seu nome envolvido em contínuos escândalos de corrupção, que atingiu os governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, a Petrobras começou a estudar vertentes que neutralizassem ações de desvios praticadas pelos seus dirigentes e auxiliares.
Agora, a Petrobras é a única empresa a integrar o Grupo de Trabalho, instituído no mês de maio passado, pelo Ministério Público (MP) para elaborar estudos de aprimoramento de mecanismos de prevenção, detecção e correção de condutas ilícitas e antiéticas no âmbito do órgão.
O Ouvidor-Geral, Mário Spinelli, foi convidado para compor o grupo, instituído por portaria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o Procurador-Geral da República Augusto Aras. As atividades do grupo, composto majoritariamente por membros do MP, que também tem entre seus integrantes o ex-diretor de Governança e Conformidade da Petrobras Marcelo Zenkner, vão durar um ano e contar com a apresentação de propostas e um relatório final.
Entre as atribuições do Grupo de Trabalho estão a promoção de debates e a legislação; elaboração de estudos e desenvolvimento de iniciativas voltadas à criação de cultura que encoraja a conduta ética; proposição de arranjos normativos, institucionais e organizacionais, com o objetivo de disseminar políticas e mecanismos de prevenção e combate à corrupção.
O fortalecimento das boas práticas de governança e integridade em seus processos têm rendido à Petrobras reconhecimento nacional e internacional.