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PREFEITURA CONTRATA EMPRESA POR 18 MILHÕES SEM LICITAÇÃO. DONO JÁ FOI ACUSADO PELO MPF DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA, CORRUPÇÃO E FRAUDE

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Educação

A prefeitura de Natal contratou, sem licitação, por 18 milhões de reais, a empresa Servite Empreendimentos e Serviços Ltda.

O objeto do contrato milionário é a prestação de serviço de portaria diuno e noturno para a secretaria de Educação do Município.

De acordo com o documento, publicado no Diário Oficial desta segunda-feira, 31 de maio, o contrato foi assinado em 27 de maio e vigora até 17 de novembro, o que contabiliza mais de 3 milhões de reais por mês.

O extrato do contrato é assinado pela secretária de Educação de Natal, Cristina Diniz Barreto de Paiva e pelo empresário Bruno Giovanni Pessoa de Oliveira Andriola.

Porém, quem aparece como sócio administrador da empresa Servite é Edmilson Pereira de Assis, que já foi envolvido em pelo menos duas operações investigadas pelo Ministério Público Federal no RN: Hígia, que investigou contratos fraudados e superfaturados na secretaria de Saúde do Estado e em que o MPF pede à Justiça para condenar Edmilson Pereira de Assis nos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e fraude em licitação.

A outra investigação do MPF em que Edmilson foi envolvido, tratava de contratos na antiga Funasa e que o próprio confessou ter posto empresas em nome de terceiros para trabalhar no serviço público.

Bruno Giovanni Pessoa de Oliveira Andriola, que assina o contrato com a Prefeitura de Natal mas não faz parte do quadro de sócio oficial da Servite, aparece como sócio da Interfort, empresa de segurança privada.

A empresa Servite, que ‘ganhou’ essa dispensa milionária da Prefeitura de Natal, já foi também SS Empreendimentos e Serviços Ltda.

Outro detalhe que chama a atenção nessa dispensa milionária é o fato de que, por conta da Pandemia, as aulas estão suspensas há muito tempo. Aliás, tempo suficiente para ser realizada uma licitação para contratação de pessoal, sem o mau cheiro suspeito de uma dispensa como essa.

Nota do blog:

O Bruno Giovanni que aparece na matéria como responsável pelo contrato de 18 milhões de reais, não é Bruno Giovanni do blog do BG, que não tem nada a ver com o contrato mencionado.


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