
Nesta terça-feira (31), a Polícia Federal informou que vai investir R$ 57 milhões e disponibilizar de 300 a 400 agentes para garantir a segurança dos candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano.
Serão R$ 25 milhões para custos operacionais, como passagens e hospedagens de agentes, e R$ 32 milhões em compras.
A operação terá início em 16 de agosto, um dia depois do prazo final para o registro das candidaturas. Thiago Marcantonio, coordenador de proteção à pessoa da Polícia Federal, explicou que, apesar de o início da operação ser em agosto, o calendário de ações começou em março.
Ele explicou que a PF já realizou uma série de aquisições para o processo eleitoral, como 71 veículos SUVs blindados, que vão integrar a frota já existente; coletes balísticos; pastas balísticas; uniformes padronizados; equipamentos de comunicação; e kits de primeiros socorros.
O coordenador explicou que ainda há uma estrutura do sistema integrado de proteção aos presidenciáveis que poderá ter até 15 mil policiais que ficarão à disposição do processo eleitoral. Além disso, a PF poderá acionar policiais das secretarias de Segurança Pública dos estados, caso necessário.
Sobre o plano de segurança pessoal, ele declarou que existe uma matriz em que se analisa uma série de fatores e cada ponto tem um valor e um peso a ser considerado.
“Atratibilidade seria por risco. Exposição é nível de exposição do presidenciável, se é figura pública, se ele se expõe muito, posição nas pesquisas, se viaja muito. Casuística é se ele foi alvo de um atentado anterior, também levamos isso em consideração”, explicou.
Com informações do portal R7