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DIMAS COVAS APONTA QUE BUTANTAN PODE NÃO TER MAIS VACINAS APÓS O DIA 14; DECLARAÇÕES DE BOLSONARO INDUZEM FALTA DE INSUMOS

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Nesta quinta-feira (6), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, apontou que não deve ter mais doses da vacina Coronavac a partir de 14 de maio. Ele atribuiu o atraso na chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA), fundamental para a produção dos imunizantes, à postura do governo federal com a China, principal fornecedora.

Dimas Covas reclamou da falta de diplomacia do governo federal com o país asiático e demonstrou preocupação com o impacto de declarações recentes de ministros e do próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o país. “Existe dificuldade. Há uma burocracia mais lenta e há autorizações reduzidas de volumes [do IFA]. Essas declarações têm impacto, e ficamos a mercê.

Não vamos ter, de fato, condições de entregar. Pode faltar? pode faltar. E temos que debitar isso, principalmente, do governo federal, que tem remado contra”, pontuou.

Uma reportagem da CNN questionou Dimas Covas acerca da possibilidade de atrasos no cronograma. “Pode não ter mais vacinas para maio”, destacou. Ele chegou a enviar uma mensagem a um conselheiro do embaixador da China no Brasil demonstrando “preocupação” com as declarações recentes do governo Bolsonaro.

Na quarta-feira (5), Bolsonaro retornou a insinuar que o coronavírus poderia ter sido criado pela China. “Nós ficamos à mercê dessa situação porque não vamos ter, de fato, até dia 14. Após isso pode faltar”, disse Dimas.

Nesta quinta-feira (6), o Ministério da Saúde recebeu mais uma remessa com 1 milhão de doses da Coronavac. Na semana que vem, serão mais 3 milhões de doses. O último lote está previsto para o dia 14, com mais um 1,1 milhão de doses do imunizante. A próxima remessa de IFA deveria ser autorizada entre os dias 10 e 13 deste mês.

O prazo, segundo Butantan, pode não ser cumprido, o que impossibilitaria produção de novas doses para o mês de maio. Por conta de atrasos no recebimento de IFA, o Butantan precisou atrasar o cronograma de entrega das 46 milhões de doses contratadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) para até o final de abril.

A próxima remessa, de 54 milhões de doses, tem previsão de entrega para até setembro. O governo de São Paulo chegou a anunciar antecipação no cronograma para agosto, mas hoje admitiu que “não se pode mais falar em antecipação”. O Ministério da Saúde e das Relações Exteriores ainda não se posicionou.


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COVID: BRASIL TEM 15% DA POPULAÇÃO VACINADA COM A 1ª DOSE

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Covid: Brasil chega a 15% da população vacinada com a 1ª dose
Foto: Christiano Antonucci/Secom/MT

Nesta segunda-feira (3), o número de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose contra a Covid no Brasil chegou a 32.316.507, o equivalente a 15,26% da população total do país. Nas últimas 24 horas, 440.826 pessoas receberam a primeira dose do imunizante, de acordo com os dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde de 26 estados.

Entre esses mais de 32 milhões de vacinados, 16.279.037 milhões receberam a segunda dose, o que representa 7,69% da população brasileira com a imunização completa contra o coronavírus. Nas últimas 24 horas, 409.052 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as primeiras e segundas, o Brasil administrou 849.878 doses somente ontem.


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NATAL VAI APLICAR 2ª DOSE DE CORONAVAC PARA IDOSOS A PARTIR DE 75 ANOS

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A Prefeitura de Natal começa a vacinar a partir desta terça-feira (04) a segunda dose da Coronavac para idosos a partir de 75 anos, que estão com 28 dias ou mais de intervalo da primeira aplicação. Também serão vacinados os profissionais e trabalhadores de saúde vacinados até o dia 23 de março.

Para este público, os locais de vacinação são os drives da UnP da Avenida Engenheiro Roberto Freire ou Nélio Dias no horário das 8h às 16h, ou ainda umas das cinco Unidades Básicas: UBS Nazaré, UBS Candelária, UBS São João, UBS Panatis e UBS Pajuçara nos horários das 8h às 11h30 e das 12h30 às 15h. É necessário levar o cartão de vacinação, comprovante de residência de Natal e documento com foto.

Comorbidades

A SMS Natal fez uma alteração na documentação exigida das pessoas com diabetes de 55 a 59 anos, para que sejam vacinadas. Não é mais necessário que os exames tenham sido realizados há menos de 30 dias.

Basta que se comprove a condição de comorbidade, independente da data que tenham sido realizados os últimos exames. O imunizante utilizado neste grupo é o da Oxford/AstraZeneca.

Sendo assim, a documentação exigida são os dados contidos nos sistemas de informação do Hiperdia, das unidades básicas de saúde ou dos cadastros nas unidades de dispensação de medicamentos, seja ela local ou estadual (PROSUS E/OU UNICAT).

Para pessoas que não possuem esses cadastros é necessário laudo médico carimbado com CRM do médico, com CID ( Cadastro Internacional de Doenças), mais exame médico independentemente do prazo de validade e indicação do tipo de comorbidade.

Para vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades a partir de 18 anos é exigido cópia de laudo médico, prescrições, exames, relatórios médicos, cartão de acompanhamento da gestação com indicação da fase gestacional da gravidez e/ou cadastros já existentes no sistema único de saúde, bem como os documentos necessários para comprovação dos tipos de comorbidades consideradas prioritárias para fins de imunização.

Para o público das comorbidades, são disponibilizados os pontos de drive thru da Arena das Dunas, UnP da Av. Engenheiro Roberto Freire, Ginásio Nélio Dias, OAB, SESI, Shopping Via Direta, sendo que os cinco últimos contam com salas para pedestres. Além dos drives, existem as 35 salas de vacinação distribuídas nos cinco Distritos Sanitários de Natal e funcionam das 8h às 11h30 e das 12h30 às 15h.

Renais crônicos

As pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise) não devem procurar os pontos de vacinação, pois serão vacinadas nas clínicas onde realizam o tratamento.

Para todas as pessoas dentro do grupo de comorbidades é obrigatório que o usuário apresente, no ato da vacinação, cópias impressas dos documentos, que ficarão retidas para efeitos comprobatórios.

Fonte: Novo Notícias.


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QUASE SEIS MIL CIDADES NO BRASIL, APENAS 90 SEM ÓBITOS POR COVID; RN POSSUI MAIORES PERCENTUAIS DE MUNICÍPIOS SEM MORTES

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Covid
Paciente com Covid-19 transferidos para a UTIs do Hospital de Campanha, em Belém – Foto: Marcelo Seabra / Ag.Pará / Fotos Públicas

Ao atingir mais de 400 mil mortes em decorrência da Covid-19, o Brasil tem apenas 90 cidades sem óbitos causados pela doença. Estão livres da marca municípios com até 11 mil habitantes, no interior de 12 estados. Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Tocantins têm os maiores percentuais de cidades sem mortes. Em todo o país, somente 1,6% dos municípios não registrou um óbito.

Desde dezembro, no entanto, o coronavírus chegou a todas as 5.570 cidades brasileiras. Cedro do Abaeté, em Minas, foi a última a computar ao menos um caso da doença, notificada pela primeira vez no país em fevereiro de 2020.

Especialistas explicam que municípios pequenos têm menor circulação da população. Essa dinâmica social contribui para evitar a propagação do coronavírus. No entanto, eles dizem que é provável que venham a ocorrer óbitos em todos os municípios, em algum momento, em razão do grave quadro epidemiológico atual e do elevado número de casos no país.

“[Essas cidades] São pequenas, muito isoladas e não tiveram um volume muito significativo de casos e, consequentemente, não tiveram óbitos”, diz Diego Xavier, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Xavier, porém, pondera que a pandemia pode ter impactado o dia a dia nessas localidades. Dependente de assistência em saúde de municípios vizinhos, a população pode não ter conseguido atendimento e leito para outras doenças.

Por enquanto, a análise dos dados exige cautela, diz Ethel Maciel, pós-doutora em epidemiologia e professora da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo). Segundo ela, óbitos podem ter sido registrados em outra cidade e há risco até de subnotificação nesses locais.

“Vamos saber melhor quando fizermos uma análise sobre o excesso de mortes. Nós analisamos quantas pessoas morreram nos últimos anos e quantos morreram no período da pandemia. Se estiver muito acima da série histórica do período, deve ser considerada morte relacionada à pandemia”, afirma Maciel.

Nas cidades ainda sem registros, gestores municipais temem a ocorrência de mortes, principalmente por causa da falta de infraestrutura. Em geral, essas são cidades que dependem da rede de alta complexidade de municípios maiores. Para evitar esse cenário, Lilian Pereira de Carvalho Xavier, secretária de Saúde de Bonito de Minas, no estado mineiro, diz que a cidade investiu em medidas sanitárias para tentar evitar a disseminação do coronavírus. Agentes foram contratados para visitar as casas e orientar a população.

Eles também fiscalizam o comércio. Foi criado ainda um disque-denúncia para flagrar aglomerações e firmada uma parceria com a Polícia Militar. Na avaliação da gestora, o fato de 80% da população morar na zona rural também contribuiu para a contenção do vírus.

“Não fizemos nenhuma mágica, só estamos seguindo as orientações sanitárias e monitorando para evitar que as pessoas se infectem e que os casos se agravem. Temos receio de que isso aconteça porque teríamos de recorrer a outros municípios por não ter hospital na cidade”, diz Lilian.

Davi Cássio Fernandes (PL), prefeito de Riacho de Santana, no Rio Grande do Norte, destaca que o município segue regras sanitárias definidas pelo estado. Assim como Lilian, as limitações de equipamentos de saúde preocupam. “Nossa cidade não está imune e já tivemos casos de hospitalização, mas nada grave. Tomamos os cuidados necessários, o que nos ajuda é a baixa circulação de pessoas de fora da cidade, só temos uma via de acesso para a rodovia”, afirma.

Enquanto há cidades sem registros de morte por Covid, em 3.148 (56,5%) houve mais óbitos em 2021 do que em 2020. Rondônia, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul são os estados com os maiores percentuais de municípios com essa realidade.

O alto número de óbitos atinge cidades de pequeno a grande portes. São 11 capitais nessa situação: Belo Horizonte, Manaus, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho, Florianópolis, Boa Vista e Palmas.

Médico infectologista e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo), Fernando Bellissimo Rodrigues diz ser esperado o crescimento do número de mortes em 2021 como resultado do aumento do volume de casos no período. Em março e abril, a doença alcançou marcas alarmantes no país.

Rodrigues afirma que há indícios de que a Covid esteja entrando em declínio, mas evita fazer projeções em virtude de três fatores: comportamento da população; velocidade da vacinação; e efetividade dos imunizantes contra a cepa brasileira do coronavírus.

“A princípio esse aumento de casos é atribuído à cepa P.1, mas ainda não há nada conclusivo. Estudos in vitro sugerem que as vacinas têm efetividade menor em relação às novas variantes, mas não nula”, diz.
Por isso, de acordo com ele, todas as cidades deverão manter ações em saúde para segurar a circulação do coronavírus, inclusive aquelas que ainda não tenham registrado mortes, a fim de conter o avanço da doença. “Mesmo com toda a população vacinada, não vamos poder abdicar das medidas sanitárias”, afirma Rodrigues.

*Com informações de O Tempo.


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PARNAMIRIM INICIA AMANHÃ (1) VACINAÇÃO DE PESSOAS COM COMORBIDADES

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Seguindo o Plano Municipal de Imunização, a Prefeitura de Parnamirim amplia a vacinação contra a Covid-19 para as pessoas com comorbidades a partir deste sábado (1º). A Secretaria Municipal de Saúde realizará um Drive Thru, no Parque Aristófanes Fernandes, das 8h às 14h. Na tarde desta sexta-feira (30), a Secretaria Municipal de Saúde recebeu 4.745 doses da vacina, sendo 4.605 da Oxford/AstraZeneca e 140 da Coronavac/Butantan.

Nesta nova etapa, serão vacinadas, com a vacina Oxford/AstraZeneca, pessoas com Síndrome de Down, independente da idade; Pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise), independente da idade; Gestantes e Puérperas com comorbidades, independentemente da idade; Pessoas com morbidades, com idades entre 55 e 59 anos.

Entram nas comorbidades as pessoas com Diabetes mellitus, hipertensão arterial (HA) estágio 3, HA estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidades; hipertensão resistente; doença pulmonar obstrutiva crônica; insuficiência renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido ou de médula óssea; anemia falciforme; obesidade grau 3 (IMC maior ou igual a 40); e demais indivíduos imunossuprimidos.

Para vacinar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, cartão de vacinação, comprovante de residência de Parnamirim, cadastro no RN Mais Vacina, além da documentação comprobatória da comorbidade, como atestado médico, relatório médico ou receituário médico, com validade de até seis meses.

A vacinação das pessoas com comorbidades segue na próxima semana, a partir da segunda-feira (3) em todas as Unidades de Saúde (com exceção de Passagem de Areia II e Coophab); e nos três pontos extras de vacinação: Parque Aristófanes Fernandes, Supermercado Nordestão e Associação de Moradores da Cohabinal, das 8h às 14h.

Coronavac

A Prefeitura Municipal de Parnamirim recebeu, no início da tarde desta sexta-feira (30), apenas 140 doses da vacina Coronavac, que serão destinadas a imunização dos pacientes acamados que tomaram a primeira dose da vacina há mais de 28 dias. A Secretaria Municipal de Saúde aguarda o envio de novas doses da Coronavac para dar continuidade com a vacinação.


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MAIS 75 MIL DOSES DE VACINAS DE OXFORD E 1.600 DA CORONAVAC CHEGAM AO RN

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Na tarde desta quinta-feira (29), o Rio Grande do Norte (RN) recebeu 76.850 doses de vacinas, sendo 75.250 de Oxford e 1.600 doses da CoronaVac/Butantan. O novo lote de imunizantes contra a Covid-19 será distribuído para os municípios, a partir das 7h desta sexta-feira (30), na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), em Natal.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública realizará um complemento com 400 doses da reserva técnica para chegar às 2 mil unidades da CoronaVac a serem entregues ainda hoje. 

A orientação do Ministério da Saúde é que as doses da vacina Oxford/Fiocruz sejam destinadas para a continuidade da vacinação das pessoas de 60 a 64 anos e do grupo de forças de segurança e salvamento e forças armadas; e que as unidades de CoronaVac disponibilizadas sejam utilizadas para aplicação das primeiras doses do grupo de pessoas de 60 a 64 anos.

Na última quarta-feira (28), Em reunião com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, oficializou o pedido de que as vacinas da CoronaVac possam ser utilizadas para aplicação da segunda dose com a finalidade de regularizar as aplicações que estão pendentes, embora as mesmas terem sido direcionadas para a chamada D1. 

Além disso, a governadora solicitou que as doses de CoronaVac da próxima semana sejam priorizadas para os estados que estão enfrentando o problema na aplicação da D2, bem como reforçou o pedido de envio de 56.810 doses que no dia 26 já estavam apontadas para entrar no 28º dia de aprazamento.

Assim, a partir da chegada deste novo lote, o RN já recebeu 972.340 doses de vacinas contra a Covid-19. Segundo o RN+Vacina, até a manhã desta quinta (29), mais de 700 mil doses das vacinas haviam sido aplicadas na população dos 167 municípios potiguares.


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MINISTÉRIO DA SAÚDE DIZ QUE RN VAI RECEBER PRIMEIRO LOTE DE VACINAS DA PFIZER ATÉ SÁBADO (1°)

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De acordo com o Ministério da Saúde, o Rio Grande do Norte se prepara para receber as primeiras doses do novo imunizante entre a sexta-feira (30) e o sábado (1°), com a chegada prevista do primeiro lote das vacinas da Pfizer ao Brasil com cerca de 1 milhão de doses nesta quinta-feira (29).

Conforme informações passadas pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), a estimativa é de que o estado receba neste primeiro lote cerca de 6 mil doses da vacina da Pfizer – todas vão ficar em Natal.

Em nota ao G1, o Ministério da Saúde disse que previsão é que “a distribuição para as 27 capitais do país inicie entre sexta-feira (30) e sábado (1°), em uma divisão proporcional e igualitária”. A quantidade para cada estado não foi confirmada pela pasta nacional.

Com essa vacina, o processo tem uma necessidade específica: as doses precisam ser armazenadas a uma temperatura abaixo de – 70°C. E por isso a recomendação do MS é de que as doses fiquem somente nas capitais, já que para o armazenamento, é necessário a utilização de ultrafreezers que atingem uma temperatura de até – 90°C.

Por esse motivo, a Secretaria de Saúde confirmou que todas as doses recebidas pelo estado ficarão em Natal, seguindo a recomendação do órgão nacional.

*Com informações do G1RN


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DESRESPEITO: PREFEITURA ATRASA ENTREGA DE VACINA E POPULAÇÃO AGLOMERA

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A partir da checagem de informações que circulavam nas redes sociais na manhã deste sábado (24), foi confirmado que, mais uma vez, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) atrasou a entrega de doses em Natal e provocou aglomerações em polos como o Via Direta, como mostrado nas imagens:

A população estava aguardando as doses no local desde as 6h. A SMS foi procurada, mas ainda não se manifestou.


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COVID-19: FIOCRUZ ENTREGA 500 MIL DOSES A MAIS QUE A PREVISÃO SEMANAL

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Além das expectativas para o prazo: a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) superou em 500 mil doses o quantitativo de vacinas previsto para ser entregue ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) nesta semana. Foram liberadas hoje (23) 5,2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

Na última quarta-feira (21), a fundação antecipou que a entrega semanal iria superar as 4,7 milhões de doses inicialmente previstas, mas estimou que seriam liberadas hoje 5 milhões de doses. O volume adicional de 500 mil doses que foi entregue nesta sexta-feira é maior do que a parcela de vacinas destinada ao estado do Rio de Janeiro nesta semana, por exemplo.

Como a fábrica de Bio-Manguinhos fica na zona norte do Rio, a Fiocruz entregou as doses diretamente ao governo fluminense, enquanto o restante das vacinas desta semana deixou o campus da Fiocruz às 16h para ser distribuído entre os outros estados e o Distrito Federal pelo Ministério da Saúde.  

Com as vacinas liberadas hoje, chega a cerca de 20 milhões o número de doses da vacina Oxford/AstraZeneca recebidas pelo Programa Nacional de Imunizações. Desse total, 16 milhões foram produzidas em Bio-Manguinhos e 4 milhões foram importadas prontas da Índia. 

Para a semana que vem, a previsão é que a Fiocruz entregue 6,7 milhões doses, volume semanal que será o maior desde o início das entregas de Bio-Manguinhos, em 17 de março.

Nos próximos meses, a programação é que as entregas cresçam em volume e cheguem a 21,5 milhões, em maio; 34,2 milhões, em junho; e 22 milhões, em julho. Desse modo, a fundação cumprirá a meta de produzir 100,4 milhões de doses a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado, conforme acordo de encomenda tecnológica firmado com a farmacêutica AstraZeneca. No segundo semestre, a Fiocruz prevê produzir 110 milhões de doses com IFA fabricado no Brasil.

SOBRE

A vacina Oxford/AstraZeneca possui registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tem eficácia de 76% contra a covid-19 cerca de 20 dias após a primeira dose. Mesmo assim, é recomendada a administração de uma dose de reforço 12 semanas após a primeira aplicação, o que eleva a eficácia da vacina para 82%, de acordo com dados reunidos nos estudos clínicos, que envolveram mais de 60 mil voluntários.


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GOVERNO REAFIRMA QUE FALTA DE VACINAS EM NATAL É CULPA DA PREFEITURA

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Quanto à falta de vacinas e consequente suspensão da vacinação contra a Covid-19 em Natal, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) se manifestou, nesta quinta-feira (22), reafirmando que distribuiu todas as doses entregues pelo Ministério da Saúde aos municípios. Esclarecendo que o município de Natal errou ao usar parte das doses que o Ministério da Saúde orientou que fossem destinadas, exclusivamente, à segunda dose (D2) para vacinar pessoas com a primeira dose (D1). 

“A cada nova remessa recebida pelo município, uma lacuna permanece, pois, parte desses imunizantes foi usada em público não recomendado para aquele momento”, ressalta a Sesap. Sinalizando ainda que não há registro de problema similar em outros municípios do Rio Grande do Norte.

“O município de Natal não seguiu as orientações da Nota Informativa nº 15 que, de forma clara e objetiva, deu conhecimento que o maior volume de doses recebidas naquele momento destinava-se à D2. Utilizá-las como D1 acarretaria, inevitavelmente, este problema”.

SOLUÇÃO 

Ainda em nota, esclareceu que o Governo do Estado não mantém estoque de imunizantes destinados à segunda dose no que se refere à 7ª Regional de Saúde, relativa à Região Metropolitana de Natal. Há, em estoque, apenas a reserva técnica, assim como orienta o Ministério da Saúde. 

No momento, a Sesap está discutindo com a Câmara Técnica de Vacinação a possibilidade de disponibilizar parte da reserva técnica para Natal, para não deixar idosos e profissionais de saúde sem completar o esquema vacinal por erro do município.


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VEREADORAS DA OPOSIÇÃO SE MANIFESTAM SOBRE COMPRA DE 10 MILHÕES, FEITA POR ÁLVARO DIAS, A EMPRESÁRIO PRESO POR FRAUDAR LICITAÇÃO

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Divaneide Basílio (PT) protocolou memorando pedindo a volta da comissão criada para fiscalizar gastos direcionados à Covid-19 por parte do executivo

A Prefeitura de Natal vai pagar mais de 10 milhões de reais (R$ 10.197.950,00) pelo fornecimento de refeições para “servidores, pacientes e seus acompanhantes, das UPA’s, Hospitais, pronto socorros, SAMU e demais serviços da Rede de Saúde de Natal. A empresa contratada pelo prefeito Álvaro Dias é a Sol Empreendimentos Comerciais de Alimentos e Serviços, que tem como sócio majoritário Jones de Oliveira Souto, preso anteriormente sob acusação de ter fraudado a licitação do Governo do Estado para fornecimento de alimentação nos Restaurantes Populares.

Segundo a vereadora Divaneide Basílio (PT), no ano passado, ela e outros vereadores abriram uma Comissão na Câmara Municipal de Natal voltada à fiscalização dos gastos direcionados à Covid-19 por parte da prefeitura, durante a pandemia.

“Com a troca de legislatura, a Comissão foi encerrada, mas nosso mandato tem insistido e batido na tecla para reinstalação, uma vez que ela serve para esse tipo de investigação”, pontuou Divaneide Basílio.

Ainda de acordo com a parlamentar:

“essa é uma denúncia grave, no entanto, nós ainda não tivemos acesso aos dados que revelam esses gastos do executivo. Seguiremos averiguando as ações, o que reforça a necessidade da volta da comissão de fiscalização. Nesse sentido, nosso mandato protocolou um memorando pedindo a volta dessa Comissão”.

A vereadora Brisa Bracchi, líder da bancada de oposição ao prefeito, também se manifestou:

“vamos apresentar esse questionamento ao Secretário de Saúde na quinta-feira (22), na Câmara Municipal de Natal. Nosso mandato está atento aos gastos na saúde e já nos posicionamos publicamente em outros momentos, como a cobrança contra gastos em medicamentos de eficácia não comprovada cientificamente que a prefeitura insiste em seguir recomendando”.


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