
Por Bosco Afonso
Embora a ANVISA tenha liberado e o governo paulista tenha surfado na onda de já vacinar mais de 50% da população, agora o governo federal quer suspender o contrato com o Butantã e anuncia que não vai mais aceitar que a vacina Coronavac, com insumos da China e fabricação do instituto paulista, seja aplicada nos brasileiros.
A pretensão é comprar somente as doses já contratadas e suspender o contrato com o Instituto Butantã, que é do governo de São Paulo. A alegação do ministro Marcelo Queiroga é de que a Coronavac tem eficácia baixa na população idosa e alega que existem muitos casos de pessoas que tomaram o imunizante e mesmo assim foram infectados, após as duas doses.
Ora, mas a classe médica não diz categoricamente que o fato de tomar as duas doses não evita que a pessoa venha a ser contaminada? E o idoso que tomou Coronavac, vai ter que tomar nova vacina para se garantir? Com certeza vai surgir um novo quiproquó por conta dessa vacina.