Neste domingo (11), o jornalista Jânio Vidal trouxe mais uma reflexão coerente: desde 2014, o Brasil leva 7×1 em vários aspectos, desde a violenta polarização política no país, consumindo até mesmo a energia vibrante da torcida do Brasil, ao partidarizarem a camisa da Seleção Brasileira. Por meio do seu perfil nas redes sociais, ele escreveu:
“Acredito que há algo de inconsciente coletivo na apatia que substituiu a empatia de torcedores na sua relação com a seleção da CBF, desde quando as camisas amarelas da copa do 7 x 1 começaram a ser usadas com novos significados, equivocados, partidários, perigosos e alucinados“.
Jânio Vidal
Acredito que há algo de inconsciente coletivo na apatia que substituiu a empatia de torcedores na sua relação com a seleção da CBF, desde quando as camisas amarelas da copa do 7 x 1 começaram a ser usadas com novos significados, equivocados, partidários, perigosos e alucinados.
O número de vítimas fatais da doença no Brasil chegou a 533.488 neste domingo (11)
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 595 mortes por Covid e 20.937 novos casos, de acordo com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Assim, a semana terminou com o menor número de óbitos desde fevereiro deste ano. Foram 9.306 mortes acumuladas nos últimos sete dias.
Já o número de vítimas fatais da doença no Brasil chegou a 533.488, e o total de casos aumentou para 19.089.940.
O requerimento de prorrogação dos trabalhos da comissão teve o apoio de 34 senadores
O senador Omar Aziz, presidente da CPI da Covid, disse à CNN Brasil que Rodrigo Pacheco fará na próxima terça-feira (13) a leitura do requerimento que garante a prorrogação da comissão.
No final do mês passado, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, apresentou pedido de prorrogação das investigações por mais 90 dias. O requerimento teve o apoio de 34 senadores, sete a mais que o número mínimo exigido. Apesar disso, Pacheco disse que iria analisar a solicitação apenas em agosto.
Neste domingo (11), por meio do seu perfil nas redes sociais, o senador Jean Paul (PT/RN) reforçou que política não é lugar para arengueiro. Ele disse: “Na hora que o país tá no maior bafafá, aperriar o outro não adianta muita coisa. É a partir do diálogo, que deve incluir todas as parcelas da sociedade, que se estabelece o consenso para que tudo possa dar certo, com tudo bem aprumado”.
Além disso, ele acrescentou que, em política, é preciso falar menos e escutar mais, ceder – quando for necessário – para avançar sempre que possível, respeitar o adversário e, principalmente, saber que o povo deve ser o único beneficiário do trabalho.
“De vez em quando a gente encontra uma turma que gosta mesmo é de bagunçar tudo, achando que vai se dar bem nas eleições de todo jeito. O eleitor tem que ficar desconfiado nessa hora porque é ai que os cabras se aproveitam pra acabar com a nossa democracia e com o bem do povo”.
Senador Jean Paul
Para encerrar, ele disse: “cuidado com esse pessoal que anda meio solto por aí na política. Fujam dos babão – esses são os piores. Eles esquecem que é o povo que o político tem que cuidar. Para esse pessoal, o que a gente mostra é o trabalho e o compromisso de quem realmente está ao lado da classe trabalhadora”.
Por Senador Jean Paul (PT-RN), líder da Minoria no Senado
Na temporada de aniquilamento de patrimônio público, os Correios são a bola da vez. Bolsonaro e seu guru da liquidação, o ministro da Economia Paulo Guedes, estão prontos para jogar na bacia das almas 100% do capital da estatal cujas raízes remontam ao ano de 1663.
A ideia de torrar integralmente a participação estatal nos Correios não desceu nem pela garganta do procurador-geral da República, Augusto Aras – que não costuma ser nota dissonante nas cantigas entoadas pelo Palácio do Planalto.
É que a Constituição Federal – ainda em vigor, apesar da pertinaz objeção de alguns – obriga a União a manter um serviço postal e um correio aéreo nacional. Daí a advertência da PGR, divulgada na última quarta-feira (7) sobre a inconstitucionalidade de mais essa aventura privatista.
Alerta semelhante é feito pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). A entidade ressalta que a liquidação de 100% dos Correios só poderia ser concretizada por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
E o governo Bolsonaro tem pressa: o plano é votar a privatização dos Correios na Câmara dos Deputados até o próximo mês de agosto.
Como no caso da Eletrobrás, cuja privatização foi recentemente sacramentada por escassa maioria no Senado, o dogmatismo ultraliberal permanece absolutamente surdo diante de argumentos fundados no bom senso: não se vende patrimônio quando o mercado está em baixa e o país paralisado por uma pandemia e não se liquida a preço de banana um ativo rentável.
Segundo alguns moderninhos, os Correios estariam “ultrapassados” e precisariam de investimentos vultosos para se adequarem ao Século 21.
Não sei onde essa gente se informa, até porque não se exibem mais filmes de capa e espada na Sessão da Tarde, onde cartas escritas com penas e despachadas com lacre vermelho e sinetes eram despachadas em lombo de cavalos montados por audazes ginetes.
Se o WhatsApp substituiu as cartas, hoje o mundo chega às nossas casas por meio do comércio eletrônico – e entregar esses produtos é um negócio muito lucrativo.
Com um contingente de cerca de 100 mil trabalhadores, os Correios são insubstituíveis no campo logístico cumprindo um papel estratégico que vai muito além de entregar 15,2 milhões de correspondências e encomendas por dia, como fez no ano passado – ainda que bastassem essas duas funções, especialmente quando se pensa em comércio eletrônico e sua logística.
Verdadeira central de serviços presente onde, em geral, os serviços não chegam, a estatal Correios está presente nos 5.570 municípios, atuando como correspondente bancário, emitindo CPFs e guias para pagamento de IPTU, e atendendo segurados da Previdência, entre uma miríade de outras atividades.
No mundo inteiro, a partir do advento da internet, as empresas postais precisaram se reinventar para se converterem em grandes corporações logísticas. Se é verdade que os Correios precisam acelerar para fazer frente aos novos desafios, também é verdade que um elemento essencial nessa modernização – em todo o planeta – é conseguir chegar às localidades mais longínquas, como já faz a nossa estatal postal.
Para o Estado brasileiro, poder continuar assegurando a presença dos Correios em todo o seu território – não apenas onde a operação dá lucro – para entregar encomendas e prestar outros serviços é estratégico. É questão de soberania.
Também pode ser um grande negócio. Basta olhar o ranking mundial dos aeroportos de carga, totalmente influenciado pela presença de empresas postais. Só como exemplo, cito o primeiro da lista, o Aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, onde estão estabelecidos a DHL e o Deutsche Post. O segundo é o Aeroporto de Memphis, nos EUA, onde está o “hub” da Fedex, uma das maiores empresas de carga aérea do mundo.
Em torno dessa atividade, floresce uma cadeia gigantesca de atividades. Gravitam centros de distribuição, de montagem de equipamentos eletrônicos ou médicos, conteinerização e embalagem, só para citar algumas.
O controle da estatal Correios e a consequente capacidade de escolher os “hubs” de operação das atividades da empresa são ferramentas imprescindíveis para a indução da atividade econômica nas diversas regiões brasileiras.
Ferramenta da qual não se abre mão quando se tem uma economia a ressuscitar depois que essa crise feroz for debelada.
Por tudo isso, afirmo: privatizar os Correios é mais um péssimo negócio que o governo Bolsonaro quer deixar de herança para o Brasil. Vamos impedi-lo!
Neste domingo (11), em sua entrevista ao jornal O Globo, o agora ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello declaro que o presidente da Câmara, Arthur Lira, precisa dar sequência aos pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro.
“Se observado o precedente sobre a instalação da CPI, o nosso presidente da Câmara terá que dar sequência aos pedidos que lá estão na prateleira, se não estiverem na gaveta. Que se dê sequência! Se a comissão que for criada vai se pronunciar pelo arquivamento e a Casa no colegiado maior concluir da mesma forma, aí nós estamos com a questão liquidada. O que não dá é para receber e bancar o todo poderoso e engavetar ou deixar na prateleira e não dar sequência. Isso não se coaduna com a organicidade parlamentar.”
Em Natal, a partir desta segunda-feira(12), as pessoas a partir de 37 anos sem comorbidades poderão se vacinar em um dos quatro drives ou nas 35 UBS com vacinação Covid-19. Trabalhadores da indústria, a partir de 29 anos, exclusivo no Sesi. No site https://vacina.natal.rn.gov.br/ a pessoa tem acesso aos endereços e horários de funcionamento de todos os pontos de vacinação Covid-19 em Natal.
“A documentação necessária para o público por faixa etária é comprovante de residência, documento com foto e cartão de vacinação. Para agilizar a inserção no sistema é importante que o público faça antecipadamente o cadastro no RN Mais Vacinas”, disse George Antunes, secretário de Saúde.
O líder do governo na Câmara voltou a criticar o adiamento de seu depoimento na CPI da Covid
Na tarde deste domingo (11), o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), voltou a criticar o adiamento do seu depoimento na CPI da Covid sem nova data definida. Ele escreveu no Twitter:
“COVARDIA. Meu nome já foi citado 96 vezes na CPI. Todos os depoentes me isentaram. O dono da Precisa já disse que não me encontra há 3 anos. Reafirmo que não participei das negociações da Covaxin. Por que a CPI só me ataca e não me dá direito à defesa?! Isso tem nome: COVARDIA.”
Confira publicação:
COVARDIA. Meu nome já foi citado 96 vezes na CPI. Todos os depoentes me isentaram. O dono da Precisa já disse que não me encontra há 3 anos. Reafirmo que nao participei das negociações da COVAXIN. Por que a CPI só me ataca e não me dá direito à defesa?! Isso tem nome: COVARDIA. pic.twitter.com/nMaoOKc4r1
Na semana passada, Barros pediu ao ministro Ricardo Lewandowski o agendamento do seu depoimento na comissão para antes do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho.
O ex-deputado Jean Wyllys comemorou a vitória da Argentina sobre o Brasil na final da Copa América | Foto: Reprodução/Redes Sociais
O polêmico ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) torceu contra e comemorou a vitória da seleção argentina contra o Brasil, na final da Copa América, no Maracanã. No Twitter, Jean escreveu que “essa derrota significa menos poder ao fascismo”.
“Entendo nada de futebol. Mas estava torcendo para a derrota da Seleção Brasileira. Neste momento, essa derrota significa menos poder ao fascismo. Aqui os argentinos fazem festa. E eu os aplaudo. Um novo Brasil nascerá após a derrota dos fascistas, e só então torceremos por ela”, disse na rede social.
A declaração gerou inúmeros comentários e o ex-parlamentar foi chamado de “maluco” e “analfabeto funcional” e chegou aos trending topics do Twitter.
Entendo nada de futebol. Mas estava torcendo para a derrota da Seleção Brasileira. Neste momento, essa derrota significa menos poder ao fascismo. Aqui os argentinos fazem festa. E eu os aplaudo. Um novo Brasil nascerá após a derrota dos fascistas, e só então torceremos por ela.
Um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, disse que “comunista enxerga tudo somente pela ótica do poder, mesmo quando é apenas futebol”.
Comunista enxerga tudo somente pela ótica do poder, mesmo quando é apenas futebol. Não interessa se muitos ali lutaram para realizar o sonho de representar a nação, a ideologia vem primeiro. Por isso o vermelho em manifestações! Por isso um ex-PSOL tentou assassinar o Presidente! pic.twitter.com/zZxFYG1gxM
Carlos Eduardo Alves (PDT), ex-prefeito de Natal, escreveu o artigo intitulado “A Luz no Fim do Túnel”, trazendo um debate importante acerca da cadeia de mineração no Rio Grande do Norte, sinalizado pelo Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico da FIERN. Confira o material na íntegra:
A LUZ NO FIM DO TÚNEL
Em sua análise sobre a nossa cadeia de mineração, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico da FIERN destaca alguns fatores que afetam negativamente nossa indústria mineira, com destaque para a insuficiência de qualificação técnica de profissionais que possam trabalhar na mineração, assim como para a quase nula interlocução do setor com centros de pesquisa e universidades com vistas a possibilitar o surgimento de inovações tanto na extração como no beneficiamento de minérios.
Outros entraves são os gargalos na infraestrutura do negócio, especialmente nas áreas de telecomunicação e de energia, já que a mineração é uma atividade eletro-intensiva. Some-se a isso a falta de logística para o escoamento da produção, onde proliferam rodovias pessimamente conservadas, pequena malha ferroviária e de qualidade questionável, além do modal portuário obsoleto e ineficiente.
Há mais de quatro décadas, o Brasil tinha o sonho de tornar-se autossuficiente na produção de barrilha, agregando valor ao nosso sal marinho com o aproveitamento das boas reservas de calcário do RN. Porém, nossa fábrica em Macau não foi concluída e a de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, (outro importante produtor salineiro) fechou. Vale dizer que a barrilha é matéria-prima com várias utilidades, principalmente na indústria vidraceira. Mas aquele sonho acabou!
Agora surge uma luz no fim do túnel. Segundo o jornal Valor Econômico, um grupo estrangeiro anuncia projeto de criação de um polo cloroquímico, que pode atrair até 5 bilhões de dólares para a economia do RN.
O projeto seria implantado em Mossoró, Macau, Guamaré e Porto do Mangue (cuja importância para o escoamento das nossas riquezas, fugindo do gargalo do sistema rodoviário já anacrônico, abordamos aqui no artigo “A Porta para o Desenvolvimento”). O projeto em questão, em sua primeira fase, pretende produzir cloro-soda e seus derivados, incluindo PVC, erguer uma potente usina solar e construir um terminal portuário com investimento inicial em torno de dois bilhões e meio de dólares.
O polo poderia produzir 500 mil toneladas anuais de PVC, 600 mil toneladas anuais de barrilha e outras 600 mil toneladas de cloro-soda e seus derivados e ainda gerar cerca de 7 mil empregos diretos. A ideia do polo cloroquímico do RN encontra-se no estágio de licenciamento e de estudos de viabilidade técnica e econômica. Para nós, que sempre sonhamos com o mais amplo desenvolvimento econômico do Estado e o melhor aproveitamento de suas riquezas, cabe cruzar os dedos para que esta iniciativa se concretize efetivamente. Que se torne a realidade que sempre perseguimos.
Para as autoridades governamentais, para o empresariado local, para os cientistas e pesquisadores, para as entidades que atuam a favor da nossa economia cabe o mais firme apoio no sentido de que essa luz surgida no fim do túnel ganhe maior abrangência para iluminar com máxima intensidade um amanhã de progresso, de empregabilidade e de fortalecimento econômico entre os potiguares. Que assim seja!