outubro 7, 2021

Os resultados da pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Perfil em parceria com o Agora RN, divulgada nesta quarta-feira (6), foram bem recebidos pelos parlamentares potiguares, que destacaram o reconhecimento da sociedade pelos trabalhos por eles desenvolvidos em benefício do Rio Grande do Norte, seja no Estado ou em Brasília. Para eles, os resultados do estudo refletem a confiança do eleitorado e atuam como estímulo para continuarem se dedicando ao projeto de fortalecimento e crescimento do Estado.

O deputado federal Walter Alves (MDB), mais citado entre os candidatos à Câmara Federal com 1,08% das intenções de votos, disse que recebe a preferência do eleitorado potiguar com “muita humildade, satisfação e alegria ter sido lembrado mais uma vez nas pesquisas e quero dizer que isso estimula o nosso trabalho, a nossa luta em Brasília e no Estado, e ajudar os municípios potiguares e o nosso país com projetos importantes”.

Segunda colocada na corrida para a Câmara, a deputada Natália Bonavides (PT) obteve 1% das intenções de votos. “Pesquisas refletem o momento e ainda estamos a quase um ano da eleição de 2022, que será uma das mais difíceis já disputadas. Mas elas estão indicando o reconhecimento do nosso trabalhado, da nossa política e das lutas que estamos fazendo em defesa das trabalhadoras e dos trabalhadores. E compreendendo o tamanho do desafio, isso apenas reforça nossa disposição de seguir mobilizados e lutando em defesa do povo potiguar”, destacou.

O deputado Rafael Motta (PDT), terceiro mais citado na pesquisa com 0,83% das intenções de votos, afirmou que as definições sobre as eleições de 2022 devem ser traçadas em alguns meses ainda, mas que, diante dos bons resultados demonstrados no estudo divulgado pelo Agora RN, seguirá trabalhando e ouvindo a vontade dos potiguares. “A aprovação do nosso trabalho e a vontade que ele continue são grandes estímulos para seguirmos na caminhada”, disse.

Entre os parlamentares citados na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o deputado estadual George Soares (PL) ficou em primeiro lugar com 1% das intenções de votos. Para ele, o reconhecimento é fruto do trabalho e esforço de toda uma equipe. “Mantemos uma linha de ser um mandato participativo e isso nos coloca praticamente todos os fins de semanas, após as sessões da Assembleia, junto às nossas bases e cidades. A realidade nas eleições é mais complicada, mas podemos dizer sim que estamos no caminho certo, só tenho que agradecer a nossa população”, afirmou.

Também com 1% das intenções de votos, o deputado Getúlio Rego (DEM) disse que recebe o resultado com humildade e consciência de que o mais importante é prestar um serviço de qualidade à população. “Ficamos felizes com o reconhecimento ao nosso trabalho”, pontuou. Terceiro colocado com 0,75% das intenções de votos, o veterano Nélter Queiroz (MDB) disse que a boa colocação na pesquisa revela que ele está no caminho certo e trabalhando em sintonia com os anseios dos potiguares.

“Agradeço humildemente a Deus por nos conceder saúde e disposição para travarmos nossas lutas. Agradeço também aos nossos amigos, correligionários e equipe de gabinete pela parceria de sempre. Agradeço, por fim, aos nossos conterrâneos do Seridó, Vale do Assú e Médio Oeste por reconhecerem e acreditarem em nosso trabalho. Nossa meta para 2022 é continuarmos nossa luta – por nosso povo e por nosso Estado – na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte”, afirmou Nélter.

*Texto de Alessandra Bernardo publicado no jornal Agora RN

“Fiz uma metáfora com o chiqueiro. Quando você entra em um lugar sujo, ou você tenta limpar aquele local ou se retira dali para não se sujar também. É sobre isso que eu falava na live e que foi retirado do contexto e jogado na mídia”, afirmou o senador Styvenson Valentim (Podemos) sobre vídeo que começou a circular nas redes sociais nesta quarta-feira (6), em que ele expressa seu desapontamento com a classe política e segmentos de eleitores brasileiros.

Eleito senador da República em 2018 com mais de 745 mil votos, Styvenson tem fama de austero e exigente com o cumprimento das leis e, segundo ele, entrou para a política com o mesmo objetivo, fazer valer a legislação brasileira e melhorar a qualidade de vida da sociedade. No entanto, a tarefa tem sido árdua porque muitos dos seus colegas políticos não são comprometidos com esse intento.

“É difícil para você que quer fazer a coisa certa, justa, limpa e não encontra o ambiente adequado para isso. Foi nesse contexto que falei sobre entrar em um chiqueiro e ficar ali por oito anos. Estou aqui com um propósito, contribuir para melhorar a vida dos brasileiros. Minha fala é de desapontamento e não retiro uma vírgula dentro do contexto em que eu falei. Você acha que é fácil, que eu sou feliz em ver tudo o que acontece ali e não conseguir limpar? Eu estava falando justamente disso quando fiz a metáfora do chiqueiro”, explicou Styvenson.

O senador disse ainda que parte dessa situação em que a classe política se encontra hoje é de responsabilidade do eleitor que não fiscaliza e não cobra os representantes de seus estados. Para ele, é preciso que o eleitor acompanhe, fiscalize, cobre e exija de todos os políticos e que hoje, a sociedade está apática, assistindo passivamente escândalos e casos de corrupção acontecerem em todas as esferas – federal, estadual e municipal, sem reclamarem ou exigirem seus direitos.

“Como querem que eu fique feliz com tudo isso acontecendo? O eleitor não acompanha, não fiscaliza, não cobra. Não sabe quanto cada parlamentar brasileiro recebe mensalmente em recursos públicos, verbas de gabinetes, cotas parlamentares, emendas. São R$ 32 milhões de reais. Eles fazem o que querem, sem que sejam fiscalizados ou cobrados por isso. As coisas não mudam porque a sociedade não muda, está apática, só assistindo calada, passiva”, disse.

Styvenson falou ainda que entrou para a política também para combater crimes e que possui a vida aberta, não usa recursos públicos para assuntos particulares, como muitos fazem e que procura ser o mais transparente possível. “Tudo meu é transparente, limpo, porque foi assim que fui criado. E exijo que também sejam assim. Agora, descontextualizar minha fala e ir para as redes sociais me criticar é fácil. Eu sei a intenção. Ganhei a eleição sem apoio, sem os métodos antigos de político e isso me dá liberdade para ser livre. A política só vai mudar quando as pessoas tiverem e saberem o que é cidadania”, finalizou.

*Texto de Alessandra Bernardo para o jornal Agora RN

Silêncio
O amparo da Justiça a um investigado permanecer em silêncio durante depoimento, é uma das aberrações do Direito. O ‘motivo’ pelo qual o depoente recebe o aval da Justiça para ficar silente é risível: Para não produzir provas contra si.

Silêncio II
Diante de uma decisão do TJRN que amparou seu silêncio, Carlos Gabas, comandante do Consórcio Nordeste, aquele que administrou a compra fracassada de 48 milhões de reais em respiradores que nunca foram entregues, entrou e saiu da Assembleia mudo.

Incoerência
Esquisito é ver o deputado General Girão criticar silêncio de Gabas na CPI do RN, quando aplaudiu o silêncio de Pazuello na CPI de Brasília.

Força
O ex-senador José Agripino ficou bem na composição do novo partido, o União Brasil. O pai de Felipe é o vice-presidente nacional da legenda. No RN, ele tem o controle total.

Precisa?
Alguns petistas não gostaram do texto em que afirmo que Fátima Bezerra precisa do apoio de Garibaldi Filho e Carlos Eduardo para ser reeleita. Às vezes, o salto alto não permite que a lucidez tenha lugar na avaliação.

Jantar
Deputado Walter Alves participou do jantar ontem à noite em Brasília, com o ex-presidente Lula. Aliança do MDB com o PT no cardápio principal.

Apoio
Não ficou bem para a deputada Isolda Dantas, ser a guardiã oficial, com direito a segurança na porta do gabinete, do coordenador do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas. O silêncio de Gabas foi aplaudido pelo PT local? O que é que tá havendo?

Esperança
Não é das mais confortáveis a situação do deputado federal Benes Leocádio. Alçado à condição de candidato a governador pela oposição, Benes não consegue decolar, apesar dos apoios de dezenas de prefeitos. O problema é que apoio de prefeito só se materializa no pleito. E em alguns casos, ter o apoio do gestor é pior do que não ter.