No próximo ano, as eleições vão mobilizar o eleitorado brasileiro para eleger o seu Presidente da República, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais. Aqui no Rio Grande do Norte, a movimentação dos pretensos candidatos já foi iniciada há algum tempo e quem vai renovar os seus mandatos e que estavam distantes de suas bases eleitorais começam a visitação.
Os pretensos candidatos ao Senado Federal, disputando apenas uma das vagas que hoje é ocupada pelo petista Jean-Paul Prates, já começaram as suas articulações e os nomes em voga, além do próprio ocupante da cadeira, Jean, que começou a sua articulação dentro do próprio Partido dos Trabalhadores, surgem os nomes de Fábio Faria, que está desembarcando do PSD para ingressar no PP, Rogério Marinho que já se desligou do PSDB mas ainda não fez opção partidária e Carlos Eduardo (PDT) que jura de pés juntos que vai disputar o governo, mas também está de olho na vaga do Senado.
Isso sem falar em Garibaldi (MDB), que hoje pensa muito mais em se compor com a governadora Fátima Bezerra e ser o seu candidato a vice-governador abrindo a vaga do Senado para mais composição, mas seus correligionários não descartam a possibilidade dessa composição incluir o pai do deputado Waltinho para o Senado.
A situação mais difícil, por incrível que pareça é a dos deputados federais que querem renovar os seus mandatos, pois não haverá coligação partidária nessas escolhas. Cada partido terá que juntar os votos para eleger um ou dois nomes e nesse quadro a situação um pouco mais cômoda é a do PT, que tem eleitores fiéis à sigla.
No âmbito estadual acontecerá a mesma situação, pois a legislação eleitoral só permite coligação partidária nas eleições majoritárias, no caso Governador e Presidente da República. Cada partido vai ter que juntar candidatos de peso na sua nominata, sob o risco de perder algumas vagas, como é o caso do MDB e PSDB, hoje, na Assembleia Legislativa. E isso pode significar que alguns dos deputados estaduais atuais mudem de sigla.