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Política


“CONIVÊNCIA COM O ROUBO”, DIZ GIRÃO SOBRE DEPUTADOS QUE NÃO ASSINARAM CPI

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A ausência de assinatura dos deputados do PT do Rio Grande do Norte, Fernando Mineiro e Natália Bonavides, no pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suspeitas de fraudes no INSS provocou reação de parlamentares da oposição. Os deputados federais General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL potiguar, criticaram duramente a postura da bancada petista, acusando-a de “blindar a corrupção” e “virar as costas para os aposentados”.

“Roubar dos aposentados, especialmente do pessoal da aposentadoria rural, é um absurdo dos absurdos”, disparou o General Girão. Para ele, a situação expõe um escândalo com ramificações políticas e prejuízos diretos à população mais vulnerável. “Eu até já escrevi um pequeno artigo dizendo que o PT agora aprendeu a roubar dos pobres para dar aos ricos. É um anti-Robin Hood”, declarou o parlamentar.

Sobre os parlamentares que não assinaram o pedido de CPI, Girão foi direto: “Quanto aos políticos do PT e de outros partidos que não assinaram, eu só tenho a lamentar. A gente não pode ser conivente com o roubo, com o crime, e parece que há uma certa convivência em relação a isso”.

Girão também fez críticas diretas ao governo Lula, responsabilizando o Executivo por permitir que sindicatos fizessem descontos indevidos em aposentadorias sem a autorização dos beneficiários. “Houve uma convivência do próprio INSS de não fazer a fiscalização. Houve uma autorização do governo Lula para permitir que o sindicato fizesse os descontos sem que o aposentado autorizasse. Isso é outro absurdo”, disse.

O deputado ainda destacou o impacto das irregularidades no Rio Grande do Norte: “A comunidade dos pescadores e o nosso Estado também foi afetado diretamente. Eu espero que essa investigação, que envolve um potiguar, seja feita da maneira mais rápida possível, e que os responsáveis sejam cobrados na devolução dos recursos que roubaram. É inadmissível”.

O também deputado federal Sargento Gonçalves seguiu a mesma linha. “Toda a base governista do Lula não tem o mínimo interesse em investigar um esquema de corrupção tão grave, e que atinge em cheio o próprio governo”, afirmou.

Para Gonçalves, o escândalo do INSS é “o golpe” que existe no país, em alusão às acusações de golpe de Estado, por nomes ligados ao PL, investigado pelo STF. “O roubo da aposentadoria dos nossos velhinhos é o verdadeiro golpe que estava sendo dado em nosso povo. PT é sinônimo de corrupção, e logicamente são contra medidas que pretendam investigar, trazer à luz e responsabilizar os chefões deste golpe do INSS”, declarou.

Da bancada do Rio Grande do Norte, assinaram o pedido de CPI General Girão, Sargento Gonçalves e Carla Dickson (UB). O Diário do RN entrou em contato com Fernando Mineiro e Natália Bonavides, mas não teve retorno até o fechamento da edição.

O pedido de CPI
A proposta de criação da CPI do INSS foi articulada por deputados da oposição após vir à tona um esquema suspeito de fraude e desconto na folha de aposentados a entidades sindicais e associativas. Segundo a Polícia Federal, há suspeitas de pagamento de propina a servidores do INSS e envolvimento de familiares de altos funcionários. O caso afeta diretamente beneficiários da Previdência Social em diversos estados, incluindo o Rio Grande do Norte. Para os deputados que pressionam pela CPI, a omissão de parlamentares governistas no apoio à investigação representa “cumplicidade” com o esquema.


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BRAÇO DIREITO DE ABRAÃO É CITADO EM INQUÉRITO SOBRE FRAUDES DO INSS

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Tesoureiro da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), o braço direito do potiguar Abraão Lincoln, Gabriel Negreiros, é diretamente incluído no mapa da Polícia Federal (PF), em inquérito sobre a suposta fraude do INSS. Gabriel Negreiros, que já foi candidato a vereador em Natal no ano de 2020, é o nome de confiança financeira do presidente da Confederação. Abraão Lincoln Ferreira, o presidente da CBPA, é ex-líder do Republicanos no Rio Grande do Norte e candidato a deputado federal em 2018. Ao lado de Gabriel Negreiros, está sob suspeita de comandar organização que teria falsificado filiações em massa para obter ganhos ilegais com descontos em benefícios previdenciários. Gabriel é citado no inquérito como o representante legal da organização sob suspeita.

Conforme reportagem do portal Metrópoles, as investigações indicam que a CBPA teria pago propina a servidores do INSS, incluindo parentes de autoridades, como a esposa do procurador-geral Virgílio Oliveira Filho e o filho do ex-diretor de benefícios André Fidelis.

A Polícia Federal afirma que, embora não tivesse nenhum filiado em 2022, a CBPA firmou um acordo com o INSS naquele ano e, em 2023, já contabilizava mais de 340 mil associados, com uma receita de R$ 57,8 milhões. Apenas nos três primeiros meses de 2024, o número de filiados chegou a 445 mil, com um faturamento de R$ 41,2 milhões. A Controladoria-Geral da União (CGU) ressalta que a confederação não dispõe de estrutura para atender a esse volume de associados, o que reforça as suspeitas de irregularidades nas filiações.

Abraão Lincoln, que, assim como Gabriel Negreiros, mantém laços políticos com figuras influentes do Republicanos — como o presidente nacional Marcos Pereira, o deputado Marcelo Crivella (RJ) e o presidente da Câmara Hugo Motta, já foi investigado em outras suspeitas de fraudes. Em 2024, foi considerado réu na ação penal eleitoral n°0600099-16.2021.6.0002, durante desdobramento da Operação Enredados, a qual visava apurar crimes ambientas, tributários, corrupção ativa e passiva; bem como, possíveis crimes relacionados à lavagem de dinheiro.

A investigação apura suposto esquema de venda ilegal de permissões para pesca industrial.

Durante a investigação, mensagens em telefones celulares revelaram intermediação de pagamento de propina entre empresários do setor pesqueiro e Abraão.

Segundo a decisão que tornou o presidente da CBPA réu, o esquema aconteceu no período em que Lincoln foi Superintendente da Secretaria de Pesca do Rio Grande do Norte, além de já presidir a Confederação. Além disso, o dinheiro da propina era destinada à conta bancária dele.

O processo ainda tramita na Justiça Eleitoral.

Filho de Abraão ainda tem dívidas de campanha que custou mais de R$ 2 milhões
Em 2022, Victor Hugo, filho de Abraão Lincoln, concorreu ao cargo de deputado federal pelo Rio Grande do Norte. Sua campanha teve um custo superior a R$ 2 milhões, com a maior parte do valor destinada à produção de material gráfico. Um detalhe que chama atenção é que a empresa responsável por esse serviço foi criada apenas seis meses antes da eleição.

Conforme já divulgado pelo Diário do RN, Victor Hugo encabeça a lista dos ex-candidatos do estado com maiores dívidas de campanha. Ele ainda deve cerca de R$ 1,6 milhão aos fornecedores que contratou naquele pleito, tendo pago somente R$ 787,1 mil dos R$ 2,4 milhões declarados em despesas.

De acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os credores incluem empresas de diferentes áreas, como comunicação, advocacia, contabilidade e locação de veículos. Entre os principais débitos estão R$ 460 mil à Bramane Serviços de Comunicação LTDA., R$ 351,4 mil por materiais publicitários impressos, quase R$ 200 mil à Cym Iluminação e Design Eireli por eventos de campanha, além de R$ 85 mil para serviços advocatícios, mais R$ 85 mil em honorários contábeis e R$ 59,4 mil para a Vox Autos Locadora, que forneceu veículos e apoio logístico para ações de rua.


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PROPOSTA PELO FIM DA ESCALA 6×1 ENFRENTA RESISTÊNCIA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS; TRABALHADORES FAZEM ATOS EM TODO O PAÍS 

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Protocolada há quase dois meses na Câmara dos Deputados, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que sugere o fim da escala de trabalho 6×1 está parada na Casa e enfrenta resistência de algumas alas do Congresso.

O texto é de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e propõe carga horária semanal de 36 horas, com quatro dias de trabalho e três dias de descanso. 

A proposta ainda não recebeu nenhum despacho do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), mas deve começar a tramitar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Depois, ainda passa por uma comissão especial antes de ir ao plenário.

Na segunda-feira (28), Hugo Motta afirmou que o projeto deverá entrar em diálogo “nos próximos dias” e defendeu um “tratamento institucional” para a matéria. No entanto, afirmou que não se deve “ficar vendendo sonhos” sobre o texto.

Alas do Congresso acreditam que a matéria não será aprovada se a redação final sugerir três dias de folga e quatro de trabalho semanais. Nos bastidores, deputados do PSOL e do PT já admitem que o projeto sofrerá alterações para enfrentar menos resistência.

“Muitas das vezes temos que medir a viabilidade de toda e qualquer medida. Não dá também para ficar vendendo sonho sabendo que esse sonho não vai se realizar. Isso é, na minha avaliação, uma falta de compromisso com o eleitor”, disse o presidente da Casa durante o evento Macro Day.

Mobilização

A deputada Erika Hilton, autora do projeto, tem impulsionado atos por todo o país nesta quinta-feira (1º), Dia do Trabalhador. Nas redes sociais, a parlamentar tem divulgado manifestações organizadas pelo Movimento Vida Além do Trabalho, que planeja ações em ao menos 12 cidades.

“Neste Dia do Trabalhador, iremos às ruas de todo o Brasil por uma jornada de trabalho digna e pelo fim da escala 6×1. Estaremos lá pelos trabalhadores que não têm direito de viver a própria vida”, escreveu a deputada.

O que diz a proposta

A proposta altera o trecho da Constituição que trata sobre a duração da jornada de trabalho. A legislação atual permite que a jornada possa ter até oito horas diárias e 44 horas semanais, o que equivale a seis dias de trabalho e um dia de folga por semana.

A ideia da PEC é reduzir a jornada para oito horas diárias e 36 horas semanais, o que equivale a quatro dias de trabalho e três de folga por semana. O argumento dos defensores da proposta é de que a jornada prevista em lei atualmente contribui para o desgaste e esgotamento dos trabalhadores.

Entre os grupos contrários à proposta, o argumento é de que a mudança pode atingir os empregadores. Deputados de partidos ligados à centro-direita defendem que alterações na carga horária de trabalho sejam feitas diretamente entre o empregador e o funcionário.

Lula

Em pronunciamento oficial pelo Dia do Trabalhador, nessa quarta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o governo iria “aprofundar” o debate sobre o fim da escala 6×1. “Está na hora do Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras”, defendeu.

*Com informações da CNN


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RAIMUNDO DESCARTA ALLYSON E QUER CHAPA COM CADU, FÁTIMA E ZENAIDE

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O Partido dos Trabalhadores continua trabalhando pela composição da chapa entre Fátima Bezerra (PT) e Zenaide Maia (PSD). O secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo Fátima e um dos articuladores do PT no RN, Raimundo Alves, acentua que a aliança é natural.

“A composição para o Senado com Fatima e Zenaide é o caminho natural, afinal Zenaide é vice-líder do governo Lula, foi eleita senadora em 2018 na mesma chapa em que Fátima se elegeu governadora e sempre caminharam juntas”, ressalta.

Entretanto, Raimundo Alves garante que a formação não será inserida num projeto da terceira via ao Governo do RN. Ele descarta possibilidade de inserção da governadora em chapa formada por Allyson Bezerra (UB) e Carlos Eduardo Alves (PSD) e assegura que Cadu Xavier será o candidato da aliança que terá, em sua formação, o PSD de Zenaide Maia.

“Porém não serão 3ª via. Fátima e Zenaide deverão compor uma chapa de centro-esquerda e do campo democrático, que deverá ter Cadu Xavier como candidato a governador, que vai do PSD ao PT e que passa pelo MDB do vice-governador Walter Alves, pelo PSDB do presidente da Assembleia e também pelo PDT, PSB, PV e PCdoB, até o momento”, garante.

O projeto de terceira via vem sendo costurado nos bastidores por Allyson e Zenaide, que mantêm parceria política desde 2022, com acertos para 2026. Apesar de ser a favor do entendimento para formação de chapa com a governadora, Zenaide vem estudando a viabilidade de composições para uma possível 3ª via, composta por centro-esquerda e centro-direita. De acordo com informações de bastidores que chegaram ao Diário do RN, a chapa ao Governo pode ser formada por Allyson Bezerra e Carlos Eduardo Alves. Ao Senado, Zenaide disputaria a vaga principal, tendo ao lado Jean-Paul Prates, que pode migrar do PT para outra sigla que abone a decisão. O caminho, entretanto, nessa composição, ainda estaria aberto à Fátima Bezerra.

O PT chegou a cogitar entendimento com Allyson Bezerra para que ele pudesse representar o sistema governista na chapa à majoritária estadual. Entretanto, o atual secretário de Estado da Fazenda, Cadu Xavier, foi apresentado oficialmente como o candidato do PT para a disputa ao Governo no ano que vem.

Em outra entrevista ao Diário do RN, publicada no dia 08 de abril, Raimundo Alves chamou atenção à impossibilidade de Allyson ter interesse na chapa governista por sempre ter feito – e continuar fazendo – oposição ao Governo Fátima. Uma semana depois, o prefeito da segunda cidade do RN concordou com o raciocínio e afirmou que não vislumbra fazer campanha para Fátima em 2026.

A prioridade do PT, não só estadual, mas nacional, é eleger Fátima Bezerra senadora da República. Faz parte dos objetivos do partido de ocupar com o maior número de nomes possível à Casa Legislativa para barrar a direita e projetos do grupo bolsonarista no Congresso Nacional.

Cadu Xavier não tem capital eleitoral, mas o PT opta por insistir que sua candidatura é certa e que o projeto do partido ao Senado será inserido na frente ampla composta pela esquerda e centro-esquerda no Estado, em detrimento de qualquer projeto alternativo que possa ser estruturado.


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CARLOS EDUARDO NÃO DESCARTA ALIANÇA E COMPOSIÇÃO COM ALLYSON BEZERRA

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Segundo Carlos Eduardo Alves, a eleição “está longe”, mas a alternativa não é descartada. O ex-prefeito de Natal se refere às conversas para que ele, como indicação do PSD, seja candidato a vice-governador do Estado, ao lado de Allyson Bezerra, que seria candidato ao Governo do RN, numa 3ª via, alternativa aos projetos dos grupos que protagonizam a polarização política no país. O assunto foi trazido nesta terça-feira (29) pelo Diário do RN.

Em conversa com a reportagem, Carlos Eduardo frisou que ainda não se bateu o martelo sobre a formação, mas que há um “completo afinamento” entre a senadora Zenaide Maia, presidente do PSD no RN, e o prefeito de Mossoró.

“É preciso que se ressalve que não há nenhum entendimento definitivo sobre esta alternativa de aliança política. Mas ao que sei, há um completo afinamento político entre a senadora Zenaide e o prefeito Allysson Bezerra”, afirmou.

Dentro das articulações, Carlos Eduardo Alves seria indicação de Zenaide Maia, vice-líder do Governo Lula no Senado, que não estaria disposta a conversar para compor o grupo da oposição no Estado, ao qual Allyson – até então – faz parte, e que é liderado por Rogério Marinho e tem forte presença de Styvenson Valentim, ambos opositores a Zenaide. Apesar de se opor à Fátima, Allyson também não vê com bons olhos a possibilidade de ser liderado de Marinho – com quem rompeu politicamente em 2024 – e de ser representante do Bolsonarismo. Ao mesmo tempo, não pretende subir ao palanque de Fátima Bezerra. A partir daí, Zenaide e Allyson buscam manter a parceria numa chapa à terceira via.

Para o ex-prefeito da capital, os bons índices de aprovação da gestão de Allyson em Mossoró e o desempenho em pesquisas eleitorais antecipadas têm impulsionado naturalmente o nome dele.

“O que está projetando a candidatura do prefeito Allysson são os altos índices de aprovação de sua gestão em Mossoró e as pesquisas de opinião pública revelam indiscutivelmente”, ressalta.

Já Allyson Bezerra, que conversa com prefeitos e vem participando de eventos e encontros com Zenaide e outros personagens, prefere não falar abertamente sobre as conversas que acontecem nos bastidores sobre 2026.

“Não estou discutindo nomes e chapas. Defendo que primeiro seja trabalhado um projeto de desenvolvimento social e econômico para o Estado”, garantiu Bezerra.

3ª via
De acordo com informações de bastidores obtidas pelo Diário do RN, as chapas majoritárias conversadas neste projeto de uma 3ª via no RN já têm nomes previstos. Ao Governo, Allyson Bezerra e Carlos Eduardo Alves (PSD). Ao Senado, Zenaide Maia vai pleitear a vaga principal.

Jean-Paul Prates (PT) pode compor ao lado dela na disputa pela 2ª vaga.

Pessoas próximas a um destes nomes informam que, nos diálogos, se considera a estratégia de união de forças dos dois nomes representativos nos maiores colégios eleitorais do Estado.

Enquanto Allyson tem Mossoró e região, Carlos Eduardo Alves garante a força na Grande Natal.

Ao senado, Jean-Paul é cogitado e vem sendo chamado para conversar por preencher requisitos considerados necessários para o grupo. Além de dialogar com segmentos econômicos e empresariais, tem um bom histórico em sua trajetória enquanto senador e ex-presidente da Petrobras. O ex-senador já declarou ao Diário do RN, em entrevista divulgada na última sexta-feira (25), que vem se sentindo excluído das articulações do PT, e considera outras siglas partidárias para seguir a partir de julho, para “se for o caso de trabalhar um projeto eleitoral”.

Os cálculos sobre terceira via acontecem apesar de Zenaide ter interesse na aproximação com Fátima Bezerra, por afinidade ideológica e por viabilidade do projeto de reeleição. Entretanto, nesse ponto, Allyson Bezerra é quem prefere buscar uma maneira alternativa de se apresentar ao cargo majoritário estadual, por não concordar com a gestão do atual governo.


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USINA QUE STYVENSON APRESENTA COMO SUA PRODUZIU MENOS DE 2,5 KM

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Nas redes sociais, o senador Styvenson Valentim (PSDB) apresenta usina de asfalto construída em Cruzeta, cidade a 230 quilômetros de Natal, no Seridó Potiguar, como sua, e como a solução para a infraestrutura asfáltica no interior. “Eu dei o asfalto, a gente asfaltou”, afirma. Em vídeo no Instagram, o asfalto produzido pela usina com recursos de emendas do seu mandato, é seu. O parlamentar exibe um vídeo com o então prefeito de Carnaúba dos Dantas, cidade que fica vizinha à Cruzeta e recebeu asfalto produzido pela usina, Gilson Dantas, em comício afirmando que o asfalto foi um presente dado pelo senador.

Entretanto, o presente do senador custou aos cofres públicos R$ 1.843.800,00 e, em um ano de funcionamento, só trabalhou por 90 dias e produziu pouco mais de 2 km de asfalto, distância que pode ser percorrida por um pedestre em caminhada em cerca de 20 minutos. Destes, 800 metros na cidade de Cruzeta, para inaugurar a usina. Outros 1.680 metros foram para o município de Carnaúba dos Dantas, cujo prefeito aparece na peça de marketing do Instagram do senador em agradecimento emocionado.

De acordo com o Portal da Transparência do município de Cruzeta, que detém a cessão de uso da indústria, a aquisição da usina custou R$ 1.727.300,00 e mais R$ 116.500,00 foram para construção e equipagem. A compra foi realizada à empresa Teresa Colombo Equipamentos Rodoviários LTDA.

O trecho de Carnaúba dos Dantas, o maior, apesar de não chegar nem a dois quilômetros, teve, ainda, o custo de cerca de R$ 600 mil de emulsão asfáltica, licitação e outras despesas, já que, mesmo com a usina, as prefeituras arcam com os custos dos insumos para a aplicação do asfalto.

Segundo o senador, no vídeo do Instagram, esse valor veio de emenda parlamentar.

De acordo com o prefeito de Cruzeta, Joaquim de Medeiros, em conversa com o Diário do RN, a usina não está funcionando porque precisa de adequações que foram exigidas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). “São os galpões, por exemplo, para guardar os equipamentos, um depósito para escoamento de um possível vazamento de óleo, num total de cinco alterações”, afirmou Medeirinho.

Em ata do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Região Seridó (CIM Seridó), relatada em janeiro deste ano, após reunião, a paralisação da usina é assunto citado e com responsabilidade atribuída ao município de Cruzeta. “Outro desafio de grande relevância para o Consórcio será a estruturação voltada ao Licenciamento Ambiental via consórcio, assim como a usina de asfalto, que está contando com o apoio do Município de Cruzeta para realizar as adequações exigidas pelo Idema”, afirma o documento.

Segundo o presidente do Consórcio, Ivanildinho, prefeito de Timbaúba dos Batistas, as adequações estão dependendo de recursos. Ao Diário do RN, o presidente do CIM Seridó informou que se reuniu com Styvenson Valentim e aguarda novas emendas para fazer a usina finalmente funcionar.

De acordo com o prefeito de Cruzeta, o valor necessário para a finalidade é de R$ 250 mil reais. Ele afirma acreditar que “no mais tardar” em 60 dias, a usina possa realmente produzir asfalto.

Insumos
Além do valor que já foi utilizado para a construção da usina e do recurso que ainda é necessário para que ela possa funcionar, a solução para a infraestrutura do interior do Estado, prometida por Styvenson com a usina, esbarra, ainda, na falta de condições financeiras dos municípios para a viabilização do asfalto para as cidades, já que deverão ter os valores para arcar com os custos de insumos e empresas de aplicação de asfalto.

“Os municípios em si estão dependendo de emenda parlamentar para poder comprar os insumos e colocar ela para funcionar”, acrescenta Ivanildinho.


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TERCEIRA VIA DEVE TER ALLYSON PARA O GOVERNO E CARLOS EDUARDO COMO VICE

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O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), vem trabalhando ativamente nos bastidores para viabilizar sua candidatura ao Governo do Rio Grande do Norte, mas longe do radicalismo da direita e da esquerda. O prefeito quer formar uma chapa à terceira via e, em parceria com a senadora Zenaide Maia (PSD), repetir o que conseguiu na eleição municipal de 2024 na segunda cidade do Estado: passar incólume da polarização política. De acordo com informações de bastidores obtidas pelo Diário do RN, as chapas majoritárias conversadas neste projeto já têm nomes previstos. Ao Governo, Allyson Bezerra e Carlos Eduardo Alves (PSD). Ao Senado, Zenaide Maia vai pleitear a vaga principal. Jean-Paul Prates (PT) pode compor ao lado dela na disputa pela 2ª vaga.

Pessoas próximas a um destes nomes informam que, nos diálogos, se considerou a união de forças dos dois nomes representativos nos maiores colégios eleitorais do Estado. Enquanto Allyson tem Mossoró e região, Carlos Eduardo Alves garante a força na Grande Natal. O ex-prefeito da capital é indicação do PSD de Zenaide Maia.

Ao senado, Jean-Paul é cogitado e vem sendo chamado para conversar por preencher requisitos considerados necessários para o grupo. Além de dialogar com segmentos econômicos e empresariais, tem um bom histórico em sua trajetória enquanto senador e ex-presidente da Petrobras. O ex-senador já declarou ao Diário do RN, em entrevista divulgada na última sexta-feira (25), que vem se sentindo excluído das articulações do PT, e considera outras siglas partidárias para seguir a partir de julho, para “se for o caso de trabalhar um projeto eleitoral”.

A possibilidade de fechar a chapa independente no RN surgiu de restrições comuns a Allyson e a Zenaide quanto a compor com o grupo da oposição, liderado por Rogério Marinho (PL). A senadora já comunicou a Allyson que não vai para o grupo de Marinho e Styvenson Valentim (PSDB). Ela, que é vice-líder do Governo Lula, se tornaria liderada de Rogério, líder da oposição na Casa Legislativa. Allyson, que também não é simpático à ideia de ser liderado do senador, e nem de ser representante do bolsonarismo, acatou a condição de Zenaide.

A parceria do prefeito com a senadora do PSD foi firmada em 2022. Em 2024 continuou. O PSD, inclusive, indicou o vice de Allyson em Mossoró. O acordo entre os dois segue firme para 2026.

A definição à terceira via acontece apesar de Zenaide ter interesse na aproximação com Fátima Bezerra. Entretanto, nesse ponto, Allyson Bezerra é quem prefere buscar uma maneira alternativa de se apresentar ao cargo majoritário estadual. Há cerca de duas semanas, concedeu entrevista conjunta ao Diário do RN e à 98 FM e deixou clara a falta de interesse de subir ao palanque da governadora, afirmando que “não tem condições de fazer a defesa do Governo do Estado”.

União Brasil
Nessas articulações, os bastidores informam que, por enquanto, Allyson permanece no União Brasil. No entanto, o prefeito de Natal, Paulinho Freire (UB), do mesmo partido de Allyson, deve manter acordo de seguir com Rogério Marinho. Os dois deputados da sigla, Benes Leocádio e Carla Dickson, devem seguir o prefeito da capital e o líder do bolsonarismo no RN. José Agripino, presidente do União Brasil no Estado, nesse caso, mesmo que defenda Allyson, pode não ter força de dar a legenda ao prefeito de Mossoró. Aí, para garantir o projeto, Allyson pode pensar em trocar de legenda.

Se a viabilização da terceira chapa se tornar concreta, unindo nomes de centro-direita e centro-esquerda, a direita segue o projeto bolsonarista, com Marinho, Styvenson e Álvaro. Por outro lado, na esquerda, o projeto tende a ficar prejudicado, pela falta de nomes com viabilidade eleitoral.

Caberá à Fátima pensar na possibilidade de compor com Zenaide ao Senado – o que é de interesse do petismo. Contudo, para isso, o PT teria que abrir mão da chapa ao Governo e ceder em nome do projeto de garantir a eleição de Fátima ao Senado, prioridade do partido.


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FEDERAÇÃO ENTRE UNIÃO BRASIL E PP AINDA NÃO TEM DEFINIÇÕES PARA O RN

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Conforme informações que vêm de Brasília, a federação PP e União Brasil deve ser anunciada hoje (29). O entendimento, após meses de conversas, foi firmado depois de um acordo entre os presidentes nacionais das duas siglas, Antônio Rueda (UB) e o senador Ciro Nogueira (PP). Com isso, já se iniciam os movimentos para definir quem comandará a estrutura nos estados. De acordo com a imprensa nacional, há impasses regionais entre as legendas. No Rio Grande do Norte, nenhum dos dois líderes das duas legendas, José Agripino (UB) e João Maia (PP), se pronunciou ainda sobre a divisão do diretório no Estado. Há apostas sobre disputa também no estado potiguar.

A federação deverá garantir aos partidos a maior bancada na Câmara Federal. Serão 108 deputados, a maior bancada da Câmara, e 13 dos 81 senadores, liderando o número de parlamentares junto com PL e PSD.

No RN, são 48 prefeitos dos dois partidos, 20 do Progressistas e 28 do UB, entre os quais os prefeitos Paulinho Freire (Natal) e Allyson Bezerra (Mossoró). Entre os perfis dos gestores das maiores cidades, os dois integram oposição aos governos estadual e federal.

Na Câmara Federal, a bancada potiguar é formada por dois deputados do União Brasil, Benes Leocádio e Carla Dickson; e um do PP, João Maia, que também é presidente estadual da legenda.

Os três apresentam diferentes perfis: moderado, direita conservadora e de alinhamento com o governo Lula, respectivamente.

Na Assembleia Legislativa, são três os deputados. O União Brasil tem Taveira Júnior e Ivanilson Oliveira, que fazem oposição ao PT. Já Neilton Diógenes, do PP, é alinhado com as pautas do Governo Fátima.

Além disso, o presidente do União Brasil, José Agripino, faz oposição aos governos estadual e federal.

O posicionamento da federação no estado potiguar deve ser definido assim que for oficializado o comando da federação. O Diário do RN entrou em contato com os presidentes das duas legendas, José Agripino e João Maia, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.


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ARTICULADOR DE FÁTIMA ACREDITA EM APOIO DE EZEQUIEL AO NOME DE CADU

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Enquanto o presidente da Assembleia Legislativa (ALRN), Ezequiel Ferreira (PSDB), se coloca aberto a dialogar sobre o leque de possibilidades para 2026, um nome da cúpula do Governo defende que Ezequiel deve permanecer na base e manter palavra de apoio ao projeto governista, que já lançou pré-candidato ao Governo do RN, Cadu Xavier, atual secretário do Estado da Fazenda. O posicionamento vem do secretário chefe do Gabinete Civil do Governo Fátima Bezerra (PT), Raimundo Alves, que também compõe a cúpula de decisões do PT.

“Vou repetir o que disse em outra oportunidade. Nesses anos de aproximação política com o deputado Ezequiel eu aprendi e acreditar na palavra dele e ele tem afirmado, por mais de uma vez, pro nosso grupo político que está no projeto Cadu”, disse Raimundo ao Diário do RN, nesta quinta-feira (24).

A possibilidade de candidatura de Ezequiel Ferreira ao Governo do Estado voltou a ser comentado após o presidente da ALRN se pronunciar, pela primeira vez, sobre o assunto. Em entrevista neste fim de semana, à Syds TV, em Currais Novos, questionado, Ezequiel afirmou que não descarta disputar nenhum cargo, nem o Governo do Estado, em 2026.

“Eu sou contra as candidaturas que nascem do bolso do paletó, porque elas não representam o sentimento popular. As candidaturas que têm dado certo têm o cheiro do povo, elas têm o incentivo popular”, declarou o parlamentar. “A única coisa que posso dizer é que não descarto nenhuma possibilidade”, complementou.

O nome de Ezequiel começou a circular após entrevista concedida por Garibaldi Alves Filho (MDB), no começo de abril, em Natal. Segundo o pai do vice-governador, Walter Alves (MDB), a candidatura de Ezequiel partiria da parceria entre ele e Waltinho, iniciada em 2024 e com acertos já para 2026. “Essa discussão existe”, disse o ex-senador na ocasião.

Entretanto, Raimundo Alves ainda pondera que a resposta do presidente da ALRN, que é aliado da governadora, se referiu aos cargos legislativos, mas pode ter causado outra impressão.

“Na minha avaliação, assistindo a entrevista eu entendi que ele tava se referindo à candidatura de deputado, estadual ou federal, mas como a pergunta foi a partir de uma fala do senador Garibaldi Filho, semanas atrás, ficou a impressão que ele se referia a disputa pelo Governo. Essa foi minha impressão”, considera o chefe do Gabinete Civil da governadora.

Procurados pelo Diário do RN, Ezequiel Ferreira, Walter Alves e Cadu Xavier não retornaram o contato. Garibaldi Alves preferiu não falar sobre o assunto.


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JEAN-PAUL PRATES DEVERÁ ESCOLHER DESTINO PARTIDÁRIO ATÉ JULHO DE 2025

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Após entrevista à 98FM, em que admite insatisfação com o PT por ter sido excluído das últimas decisões partidárias e pré-eleitorais do grupo – incluindo a pré-candidatura de Cadu Xavier ao Governo do RN pela base governista – o ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates (PT), afirmou que estabeleceu para si um prazo que considera razoável para que tome uma decisão sobre mudança de partido ou permanência no PT. “Eu acho que tenho até pelo menos junho, julho, meados do meio do ano, para abrir todas as possibilidades que vão acontecer. Não estou com pressa”, afirmou ao Diário do RN, nesta quinta-feira (24).

Apesar de Prates ressaltar que não tem pressa, o prazo pode ser útil caso o ex-senador se candidate a algum cargo eletivo em 2026. “Se for o caso de entrar para o processo eleitoral, de trabalhar previamente, trabalhar eleitoralmente”, completa.

A possibilidade de mudança de partido foi aberta por Jean-Paul após os últimos passos e decisões do Partido dos Trabalhadores, ao qual é filiado, sem que ele tenha participado de qualquer momento de decisão e escolha, segundo ele.

“Já estão preenchendo todas as situações e ninguém me consultou para nada, ninguém perguntou nada. Então, estou imaginando que, para o PT, eu não tenho nenhuma utilidade nesse momento. (…) Eu aceito perfeitamente que, se o partido não tem projeto para mim, não tem função para mim hoje, eu tenho também a liberdade de, procurar uma legenda, ou até não procurar ninguém. Sair da política momentaneamente”, avisa.

Jean-Paul acredita que vão acontecer conversas ainda com o PT dentro desse período, mas desde que deixou a presidência da Petrobras, no ano passado, vem recebendo convites de siglas partidárias. De acordo com o ex-senador, há dois critérios que devem definir um provável novo destino partidário.

“Em primeiro lugar, os critérios orgânicos. Tem que ser uma coisa identificada com a esquerda ou centro-esquerda. Eu não saio do campo da esquerda. Eu acho que o Brasil precisa de reflexões, de coisas sociais, inclusive, e eu acho que a direita não me propicia isso. Eu não me vejo em um partido de direita, absolutamente. E circunstancial, eu acho que a gente tem que estar num partido que tenha uma estrutura, que esteja na base do governo, mas que tenha autonomia clara, corpo, para não depender totalmente do governo”, afirma Jean, que chegou a indicar Márcia Maia para o comando do PDT, mas afirma que o partido pode não ser o seu “plano B, necessariamente”.

Apesar destas considerações, Jean-Paul não admite se quer ser candidato, mas se coloca como “disponível” para ser encaixado em algum projeto de grupo ou partido. Ele defende que o conhecimento que tem no campo econômico poderia ser melhor aproveitado dentro da esquerda e, por isso, se coloca como uma possibilidade eleitoral.

“Eu gostaria de continuar a vida publica, provavelmente disputando um mandato porque eu adquiri um certo reconhecimento, para não perder isso, em prol de todo o campo que estou me referindo aqui. Acho que temos poucas pessoas no nosso campo que dialogam com as forças de mercado, com as pessoas que empreendem, não faltam gente para abordar temas sociais, isso não falta na esquerda, mas falta quem consegue teorizar e entregar projetos da área econômica.

Eu acho que a gente não pode se dar ao luxo de perder recursos desse tipo”, afirma.

Ele observa a situação do PT e da esquerda como um todo no país, sem o comando dos maiores estados, e defende seu nome como uma contribuição.

“Um partido que tem hoje, ou um campo até, que tem hoje, contra si o governo do Rio de Janeiro, o governo de São Paulo, o governo de Minas, do Rio Grande do Sul, tem os quatro principais Estados que não são da sua base. Mais o Paraná, mais Goiás, mais outros estados importantes.

Será que pode abrir mão de uma pessoa que conseguiu ocupar um cargo na presidência da Petrobras, entregar o melhor resultado da história, ter uma história importante como senador, mesmo estando na oposição, em áreas importantes?”, questiona, alertando, o ex-senador.

Rompimento com Fátima
Apesar disso, o ex-senador não admite que a situação signifique um rompimento com o partido, nem com Fátima Bezerra (PT). Ele reitera que não deverá tomar decisão nenhuma sem antes conversar com a governadora, para não tornar “desconfortável”, ao contrário do que aconteceu após anúncio de Cadu Xavier.

“Eu vou procurá-la no momento certo, ou se ela vier, a gente vai falar, vai se encontrar de algum jeito. Essa conversa, para mim, seria igualmente desconfortável, como deve ter sido para ela, igualmente, anunciar um candidato eventualmente, sem a gente ter conversado. E seria fazer a mesma coisa com ela. Então, eu não gostaria de fazer isso”, ressalta.

A decisão, conforme Prates, partirá do cenário que possa existir para ele, para o PT e para o conjunto. “A gente pode até discordar de política dentro do governo — ela tem assuntos, eu também tenho, todo mundo tem uma crítica, alguma coisa interna para falar — mas para construir”, reafirma.


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PAULINHO PARABENIZA DIÁRIO DO RN PELAS 500 EDIÇÕES DE JORNALISMO SÉRIO

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Ao alcançar a marca simbólica de 500 edições, o Diário do RN ganhou, além dos números, o reconhecimento pela busca do trabalho pautado pela ética e responsabilidade. O prefeito de Natal, Paulinho Freire (UB), expressou o reconhecimento à atuação desenvolvida pelo jornal, destacando o compromisso da equipe com a produção de conteúdo jornalístico responsável e relevante.

“Parabenizo o Diário do RN e toda a sua equipe pela marca expressiva da 500ª edição. Um jornal que se destaca pelo empenho de primar pelo Jornalismo em sua essência: com trabalho sério de apuração e tratamento das notícias mais relevantes”, afirmou o prefeito.

A fala de Paulinho Freire ressalta a importância do jornalismo profissional e bem apurado, em um momento em que o setor enfrenta constantes desafios e transformações. Ele também reforçou o papel da imprensa no fortalecimento das instituições democráticas e no desenvolvimento regional.

“A atuação do Diário do RN contribui não só para fortalecer nossa democracia, mas para discussão de temas relevantes que contribuem com desenvolvimento de Natal e de todo o Rio Grande do Norte”, completou.

Allyson Bezerra: “Um importante porta-voz da população”

“Veículo de comunicação que tem desempenhado um importante trabalho no que tange a liberdade de imprensa” – Foto: Reprodução

Já o prefeito da segunda maior cidade do Estado, Allyson Bezerra (UB), frisou a liberdade exercida pelo Diário, ponto fundamental para a democracia.

“Parabenizo a toda equipe que faz o Diário do RN, que chega a 500 edições. Veículo de comunicação que tem desempenhado um importante trabalho no que tange a liberdade de imprensa, fundamental para a democracia”, afirmou Allyson.

O prefeito de Mossoró afirmou acompanhar o Trabalho do Diário e reconhece o papel do jornal como porta-voz da população norte-riograndense.

“Enquanto gestor da Prefeitura de Mossoró, acompanhamos o papel desempenhado pelo jornal, sendo um importante porta-voz da população”, afirmou.

Prefeitos da Grande Natal destacam credibilidade do Diário do RN

Babá destaca “olhar sempre atento sobre o que acontece na vida pública” – Foto: Reprodução

Gestores celebram 500ª edição ressaltando a importância do veículo para um debate justo sobre a vida pública no estado

Prefeitos de algumas das maiores cidades da Região Metropolitana de Natal enviaram mensagens em comemoração à 500ª edição do Diário do RN. Os gestores destacaram que credibilidade é o grande destaque do trabalho realizado pela equipe deste jornal.

A Prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz (SDD), destacou a importância ainda maior do jornalismo feito com responsabilidade diante das chamadas fake news e da desinformação, que tomam proporções cada vez maiores por meio das redes sociais.

“Em tempos em que tantas informações circulam sem compromisso com a verdade, o jornalismo sério e responsável se torna ainda mais essencial. O Diário do RN chega à sua 500ª edição com credibilidade, compromisso com a veracidade e respeito ao leitor. Esses são valores que precisamos defender todos os dias”, disse.

“Parabenizo toda a equipe pelo trabalho e reforço a importância de termos uma imprensa livre, ética e comprometida com a verdade”, completou a chefe do Executivo parnamirinense.

Já o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PSD), ressaltou a existência da imprensa como essencial à democracia e o papel fundamental de veículos como o Diário do RN atualmente.

“A mídia, a imprensa é a própria existência da democracia. Não existe democracia sem imprensa livre. E o papel de um veículo como o Diário do RN é fundamental nesses tempos de fake news, em que a realidade virtual às vezes serve para confundir a realidade real. Você ter veículos de credibilidade é importante para a democracia”, pontuou.

Jaime Calado desejou, então, muitos anos de continuidade deste trabalho. “Por ocasião do lançamento do número 500 do Diário do RN, eu quero parabenizar Tulio Lemos e toda a equipe por manter esse jornal circulando. (…) Todas as pessoas que são realmente democratas torcem e aplaudem a existência dos veículos de comunicação. Parabéns! Vida longa ao Diário do RN”.

Também comemorou esse momento importante na história do Diário do RN, o prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Henrique (PSD), que ressaltou o compromisso deste jornal com a informação de qualidade. “Parabenizo o Diário do RN pelas 500 edições, um marco que celebra o compromisso com a informação de qualidade e com o fortalecimento da democracia. Em tempos de tantos desafios, valorizar o jornalismo sério e responsável é essencial. Vida longa ao Diário”, disse.

Representante dos municípios aponta colaboração do DRN para a gestão pública: “merece todo o reconhecimento”

O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Anteomar Pereira, mais conhecido como Babá (PL), ressaltou a contribuição do Diário do RN para o avanço da gestão pública no estado.

“O Diário do RN tem um papel muito importante para os municípios. Acompanha de perto a gestão, cobra quando precisa, mas também valoriza o que está sendo feito de bom. Isso ajuda a melhorar a administração pública e fortalece a democracia”, declarou.

Ele manifesta a satisfação em perceber a abertura que o DRN dá aos municípios, com atenção aos detalhes do que acontece na política do estado. “Esse é um trabalho que merece todo o reconhecimento, porque não é fácil manter um jornal com credibilidade, compromisso com a verdade e com esse olhar sempre atento sobre o que acontece na vida pública do nosso estado”, afirmou Babá.

“Como presidente da Femurn, fico feliz em ver um jornal que dá espaço para os municípios, que entende a realidade das prefeituras e que contribui com um debate mais justo e verdadeiro”, completou. “Meus parabéns a Túlio Lemos, Bosco Afonso e toda a equipe. Que venham muitas outras edições”.


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GOVERNADORA PARABENIZA O DIÁRIO: “CREDIBILIDADE E RESPEITO À VERDADE”

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No dia 23 de agosto de 2022 nascia o Diário do RN. Em meio à efervescência da eleição geral, o Diário chegou acompanhando os momentos decisivos do pleito que foi definido pouco mais de um mês depois, com a vitória de Fátima Bezerra (PT), reeleita em primeiro turno para permanecer no comando do Rio Grande do Norte. Com foco no jornalismo político, o Diário do RN se mantém dois anos e meio depois, cumprindo a missão de levar jornalismo profissional aos norte rio-grandenses. Um reconhecimento que parte da própria governadora, em conversa com o Diário.

“O Diário do RN tem sido um importante aliado na promoção do debate público e no fortalecimento da democracia em nosso Estado”, reconhece a chefe do Executivo Estadual.
Fátima Bezerra observa o compromisso com a ética que o jornal mantém com a sociedade: “Que o veículo continue cumprindo seu papel de levar notícias, inspiração e reflexão a todos os potiguares, sempre com o compromisso ético, credibilidade e respeito à verdade”.

O pensamento é semelhante ao do vice-governador, Walter Alves (MDB). Waltinho, eleito vice-governador na primeira cobertura eleitoral realizada pelo Diário do RN, ressalta o caráter informativo, comprometido e transparente do Diário do RN.

“O Diário do RN chega à sua edição de número 500 e quem ganha com isso é o jornalismo do Rio Grande do Norte, nossa democracia e todos os leitores que acompanham o desenrolar dos fatos por meio das notícias que o Diário veicula. É um satisfação ver que essa empreitada segue firme com seus compromissos editoriais e atua com personalidade no campo da comunicação. Quanto mais jornalismo, mais transparência e democracia teremos na nossa sociedade. Vida longa ao Diário do RN. Que venham outras centenas de edições”, afirma Alves.

Senadores Rogério Marinho e Zenaide Maia destacam a necessidade do jornalismo de qualidade para a democracia

Rogério Marinho: “A imprensa livre é fundamental em uma democracia” – Foto: Reprodução

Num tempo em que manchetes nascem e morrem em segundos nas telas de celulares, um impresso potiguar nasceu em meio aos desafios impostos pela tecnologia e segue firme, dando forma ao jornalismo de verdade. O Diário do RN acaba de alcançar sua 500ª edição e, com ela, o reconhecimento não só dos leitores, mas também de figuras que fazem parte das notícias diárias sobre política do Estado — entre elas, os senadores Rogério Marinho (PL) e Zenaide Maia (PSD), que lembram da liberdade de expressão e do respeito ao leitor como pilares do jornal.

Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho destacou a importância de se manter vivo o jornalismo profissional. Para ele, a resistência do impresso frente ao avanço das novas mídias é uma conquista. Ele observou a importância da informação de qualidade como direito dos cidadãos.

“A imprensa livre é fundamental em uma democracia. E o trabalho do jornalismo profissional é essencial para manter vivo esse direito aos cidadãos brasileiros. Parabenizo a todos que fazem o jornal Diário do RN, que chega a sua edição de número 500 mantendo de pé o jornal impresso em meio ao avanço das novas mídias e em um tempo onde vivemos tantas ameaças à liberdade e à opinião”, disse o parlamentar à reportagem.

Já a senadora Zenaide Maia, vice-líder do Governo no Senado, enxergou no marco das 500 edições um sinal de compromisso e amor pelo jornalismo potiguar.

“É com grande alegria que parabenizo o Jornal Diário do RN por esta marca tão significativa: 500 edições de compromisso com a notícia, a democracia e o jornalismo potiguar. O Diário do RN vem traçando uma trajetória de contribuição para a imprensa local. Em tempos de tantos desafios para a comunicação responsável, alcançar esse marco é uma prova de perseverança e dedicação à missão de informar com qualidade”, ressaltou, sobre a missão de manter o jornalismo verdade no dia a dia.

A senadora também falou sobre o poder da comunicação e o papel do jornal no debate público.

“Costumo dizer que comunicação é poder — e vocês exercem esse poder com coragem e responsabilidade, dando voz às demandas da sociedade. Que venham muitas outras edições, sempre pautadas pela liberdade de imprensa, pelo respeito ao leitor e pelo amor ao Rio Grande do Norte!”, celebrou Zenaide.


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ZENAIDE PODERÁ LEVAR ALLYSON AO GRUPO DE FÁTIMA OU SAIR COM ELE EM 3ª VIA

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A senadora Zenaide Maia (PSD) já sinalizou entendimento com Fátima Bezerra (PT) para formação da chapa ao Senado. Candidata à reeleição, ela afirmou em entrevista, concedida à Rádio Mix, que já abriu diálogo com o sistema governista com vistas à 2026. Zenaide é vice-líder do Governo Lula no Senado e alinhada com a pauta da esquerda. No Rio Grande do Norte, entretanto, tem como um dos maiores aliados o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), que faz oposição ao Governo do PT no Estado. A senadora também tem o apoio da prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz (Solidariedade), que confirmou aliança com a pré-candidata à 98 FM nesta terça-feira (16). Zenaide vem formando rede de apoios e dialogando com as 22 prefeituras do PSD, partido que preside no RN.

O posicionamento de Zenaide pode abrir uma série de possibilidades que definirão as posições dos personagens e grupos políticos para a disputa eleitoral.

Na semana passada, em passagem por Natal, Allyson Bezerra deixou claro que não há possibilidade de união com Fátima Bezerra (PT). “Não tenho condição de fazer defesa do Governo do Estado”, disse o prefeito que obteve mais de 100 mil votos no pleito de 2024 na 2ª maior cidade do Estado. O prefeito reforçou uma série de críticas à gestão Fátima. No entanto, deixou claro seu apoio à Zenaide na corrida para permanecer no Senado.

Filiado ao União Brasil, partido liderado por Agripino e que tem o prefeito da capital, Paulinho Freire, como um dos principais nomes, Allyson reitera que é do grupo da oposição. Oposição que tem aliança formada com partidos liderados por nomes como Rogério Marinho (PL) – com quem Allyson teve rompimento político em 2024; Styvenson Valentim (PSDB) – com quem esteve em disputa judicial em 2021 por questões de emendas parlamentares; e Álvaro Dias (Republicanos), com quem Allyson nunca teve relação.

Superar estes obstáculos e se tornar o candidato ao Governo da oposição não seria impossível, já que o prefeito tem capital eleitoral. Marinho, apesar da divergência da eleição passada, chegou a citar Allyson como nome a ser considerado. Mas trazer Zenaide para o grupo tornaria a senadora vice-líder do Governo Lula subordinada ao líder da oposição na Casa Legislativa e seu adversário, o próprio senador Rogério Marinho. Apesar de Zenaide, e do seu marido Jaime Calado, já terem colocado ao Diário do RN que estão abertos a conversar com o centro e a direita, Marinho já colocou nos bastidores que não quer a parlamentar no grupo, pelo seu alinhamento com a esquerda.

Assim, se Allyson fechar aliança com a direita, terá que apoiar chapa ao Senado provavelmente formada por Álvaro Dias e Styvenson Valentim.

Do outro lado, se Zenaide firmar a composição da disputa majoritária legislativa com Fátima Bezerra, poderia buscar entendimento no sentido de levar o prefeito mossoroense para o sistema governista, como o candidato ao Governo. Apesar de Allyson ter negado, as consequências seriam positivas para Allyson, pela facilidade do acordo, e principalmente para o PT, já que o nome do prefeito fortaleceria a chapa ao Senado Fátima-Zenaide. Entretanto, nesse quadro, o União Brasil provavelmente não se incluiria. O partido de José Agripino não se alia com Fátima Bezerra.

Paulinho Freire, uma das lideranças da sigla, tem acordo com Marinho e proximidade com os outros nomes do grupo.

Diante dos impasses, Zenaide e Allyson poderiam considerar se apresentarem como terceira via.

Precisariam, aí, encontrar apoios e nomes para as composições das chapas ao Governo e ao Senado de forma a tornar viável esse novo caminho. Allyson poderia migrar para o PSD, ou permanecer no União Brasil, já que o detentor de cargo majoritário não tem implicações de infidelidade partidária. Entretanto, neste caso, os dois precisariam começar o quanto antes a formar um palanque e trilhar a nova via.


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“PAULINHO FREIRE NÃO É A CONTINUIDADE DA GESTÃO ÁLVARO DIAS”, DIZ VEREADOR

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Os servidores gerais da Prefeitura de Natal alcançaram reajuste salarial de 12,88%. O Projeto de Lei Complementar nº 3/2025 foi aprovado por unanimidade em projeto de urgência na Câmara Municipal de Natal, nesta quarta-feira (16).

Após a aprovação, o vereador Luciano Nascimento (PSD) destacou a condução da gestão Paulinho Freire (UB), afirmando que a atual administração rompe com práticas da gestão anterior, de Álvaro Dias (Republicanos). Para o parlamentar, o governo tem se mostrado mais aberto ao diálogo e comprometido com melhorias concretas para a cidade.

“Por isso que eu entendo que não é uma continuidade da gestão de Álvaro, porque Paulinho vem tendo atitudes diferentes”, comparou o vereador em conversa com o Diário do RN.

O parlamentar explica que decidiu o voto pelo retorno que obteve dos representantes dos servidores presentes à sessão. “Os servidores estavam todos satisfeito pelo diálogo, pelo apoio e pelo compromisso da Prefeitura, por isso que a gente votou sim. Então fiquei feliz”, afirmou.

Ao votar a matéria e avaliar a gestão Paulinho Freire, Nascimento ressalta que nos primeiros 120 dias de gestão o prefeito promoveu uma série de melhorias no município. “Diferente e dialogando mais, zerou a fila das creches, tem o compromisso de até o final do ano mandar a licitação do transporte para Câmara Municipal de Natal, que a partir de hoje vai testar por 30 dias um ônibus elétrico, a merenda está melhorando, instalou 30 mil luminárias de led”, disse.

Ele destaca que o diálogo com a Câmara Municipal de Natal também mudou: “O diálogo e o respeito com a Câmara Municipal de Natal também está diferente. Este ano já tivemos duas reuniões de bancada e com os secretários. Na gestão de Álvaro era zero”.

O vereador Luciano avisa que, destas reuniões, “vem muita parceria da prefeitura com a Câmara para resultados positivos para os natalenses”. “Paulinho também tem um foco em acabar esses alagamentos, já tirou seis mil toneladas de entulhos dos bueiros amenizando o sofrimento das famílias, fez um carnaval maravilhoso, está preparando um São João maravilhoso”, alerta.

Reajuste
O reajuste de 12,88% nos salários dos servidores municipais foi calculado com base nos índices inflacionários acumulados entre maio de 2022 e fevereiro de 2025 e contempla os servidores públicos do regime geral, vinculados ao Plano Geral de Cargos, Carreiras e Vencimentos. Segundo o texto aprovado, os efeitos financeiros da atualização não incidirão sobre verbas de qualquer espécie já incorporadas aos vencimentos. A proposta também determina que a Vantagem Individual de Caráter Transitório (VICT) será absorvida proporcionalmente pelo novo valor.

Durante a sessão, o vereador Aldo Clemente (PSDB) também elogiou a gestão. “Esse aumento de 12,88% beneficia quem faz o serviço público acontecer. É um compromisso do prefeito Paulinho Freire com a cidade e com os trabalhadores. Em pouco mais de 100 dias, ele tem mostrado a que veio”, afirmou.

Representando o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Natal (Sinsenat), Jota Neto celebrou o avanço, mas lembrou que ainda há perdas a serem reparadas. “Este reajuste linear ajuda a equilibrar as perdas inflacionárias recentes, mas seguimos lutando por mais avanços”, disse.


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GOVERNADORA SANCIONA REAJUSTE PARA PROFISSIONAIS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO

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A governadora Fátima Bezerra (PT) sancionou, nesta terça-feira (15) o reajuste do piso salarial dos professores do Rio Grande do Norte.

“Acabo de sancionar a lei que garante o reajuste de 6,27% para o magistério, preservando a carreira e assegurando o mesmo direit aos aposentados e pensionistas. Com esse percentual, o reajuste acumulado no nosso governo já soma 98,25%. No governo desta professora, a educação é prioridade e compromisso de vida!”, anunciou Fátima em seu perfil do Instagram.

O projeto que garantiu o reajuste nos vencimentos básicos dos cargos efetivos de professor e especialista em educação da rede estadual foi aprovado por unanimidade pelos deputados estaduais do Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (15). Os professores da rede estadual terão o reajuste definido pelo Ministério da Educação (MEC) em portaria de janeiro de 2025.

O projeto aprovado contém o acordo acatado pelos professores com o Governo do RN após rodadas de negociações e 30 dias de greve. O reajuste será feito em 5% já na folha de pagamento de abril e 1,7% em junho.

Antes de ser aprovada em plenário, a matéria teve parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O projeto foi relatado oralmente pelo líder do governo na Assembleia, deputado Francisco do PT. Ele ressalta o acordo firmado entre o Governo Fátima e o sindicato que representa a categoria, o Sinte/RN.

“Esse é um projeto de lei fruto de um entendimento com os professores e professoras, que aceitaram a proposta do Governo, por meio do Sindicato da categoria, o Sinte/RN. Ficou combinado que será pago 5% já na folha de abril e 1,7% em junho”, explicou Francisco do PT.

O reajuste linear de 6,27% será aplicado sobre os vencimentos básicos dos profissionais com jornada de 30 horas semanais e contempla também os aposentados e pensionistas da área. Os que exerçam jornada de trabalho diversa de 30 horas semanais, terão remuneração calculada de forma proporcional, com base no valor da hora aula.

O projeto ainda garante que os servidores que recebem remuneração inicial abaixo do piso nacional fixado para o ano de 2025, terá o reajuste de forma automática, até o percentual correspondente aos 6,27% fixado com base na Portaria do MEC.

De acordo com o Projeto de Lei as despesas decorrentes da implementação do reajuste serão pagas com dotação orçamentária da Lei Orçamentária Anual (LOA), “consignada em favor da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer – SEEC e do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte – IPERN”.


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NATÁLIA DISPARA: “É COVARDIA DISCUTIR ANISTIA PARA OS GOLPISTAS DE 2023”

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Em tramitação na Câmara dos Deputados, o PL da Anistia vem sendo impulsionado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pode ser votado em regime de urgência nas próximas semanas. Foram 262 deputados federais que assinaram requerimento que pede a votação sem que o projeto precise passar pelas comissões. Os parlamentares apoiam o PL que traz, já no Artigo 1º, a determinação de anistia a “todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral, ou as apoiaram, por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico ou prestação de serviços e publicações em mídias sociais e plataformas, entre o dia 08 de janeiro de 2023 e o dia de entrada em vigor desta Lei”, demonstrando extensão dos efeitos da Lei à inquéritos e condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Para os parlamentares federais que compõem a bancada do PT, a proposta representa uma ameaça à democracia e usa os participantes do ato de 8 de janeiro como pano de fundo para blindar o ex-presidente e seus aliados das consequências legais por sua participação em um movimento que, segundo eles, teve como objetivo explícito a tentativa de golpe de Estado.

A deputada Natália Bonavides (PT) avalia que a impunidade trouxe o país ao contexto atual.

“Deixamos impune esse delinquente em série que é Bolsonaro. A vida pública dele sempre dependeu da impunidade”, aponta a parlamentar.

“A apresentação do requerimento de urgência do projeto de anistia de Bolsonaro e seus amigos golpistas é mais um alerta de que a direita não liga para a democracia. Por causa disso, até hoje há militares que acham que dar golpe é função legítima das Forças Armadas”, complementou.

Para Bonavides, episódios como o atentado a bomba planejado por Bolsonaro nos anos 1980, o envolvimento no esquema de rachadinhas e a gestão da pandemia de Covid-19 são exemplos de crimes que ficaram sem punição.

Ela também criticou o que considera ser uma tentativa de apagar a gravidade dos ataques golpistas e defendeu mobilização popular contra o projeto. “A história já mostrou o erro que é anistiar criminosos do poder. Esse erro nós não podemos — e não vamos — repetir. É covardia discutir anistia para os golpistas de 2023: não só os que estavam no 8 de janeiro, mas, principalmente, os que planejaram e financiaram o ataque. E não aceitaremos que o Congresso se acovarde diante de um covarde como Bolsonaro”, afirmou Bonavides ao Diário do RN.

Para o deputado federal Fernando Mineiro (PT), o projeto tem o único objetivo de proteger Bolsonaro de futuras punições. “É um habeas corpus preventivo. Bolsonaro liderou as tentativas de golpes. O 8 de janeiro foi o ápice”, diz ele à reportagem.

O parlamentar da base de Lula acrescenta fatos ligados à tentativa de golpe que, segundo ele, deverão se livrar da punição caso o PL da Anistia passe no Congresso, como o plano de assassinato de Lula Alckmin e Alexandre de Moraes.

“O golpe contra a democracia e contra o sistema eleitoral, que teve várias etapas, no pós eleições de 2022: ocupação das calçadas dos quarteis, quebra quebra em Brasília no dia da diplomação da chapa Lula/Alckmim, plano de assassinatos de Lula, Alckmim e Alexandre de Moraes, bomba no aeroporto de Bsb e o 8 de janeiro”, relembrou.

Segundo ele, a ausência de contestação às provas levantadas pelo inquérito é um indício de culpa: “Estão tão conscientes da culpa que querem absolvição antecipada. O PL da Anistia é, na verdade, um PL da fuga do julgamento”, complementa o deputado.

PL da Anistia
O Artigo 1º já deixa claro que o Projeto não trata somente daqueles que estiveram nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, no 8 de janeiro, quando abrange também “os que apoiaram, por quaisquer meios”, os atos, o que incluiria Jair Bolsonaro e aliados.

No parágrafo 1º do Artigo 1º, a anistia se estende não só aos que participaram das manifestações de 8 de janeiro, mas aos crimes conexos ao 8 de janeiro.

Um dos inquéritos que tramita no STF, por exemplo, acusa Bolsonaro de participação de uma trama para anular o resultado da eleição de 2022, com base em uma minuta de decreto golpista encontrada na casa de seu ex-ministro Anderson Torres. Esse é um dos casos – “crimes conexos” tratado no parágrafo – em que o PL da Anistia pode beneficiá-lo.

A Lei da Anistia pode, ainda, arquivar inquérito que investiga Bolsonaro sobre incitação nas redes sociais aos atos de 8 de janeiro, que também tramita no STF, de acordo com espaço dado pelo parágrafo 2º do Artigo 1º.

A condenação de Jair Bolsonaro à inelegibilidade por abuso de poder político até 2030 pode ser revertida caso a Lei seja aprovada, com a redação do Artigo 8º, que assegura os direitos políticos e extingue efeitos decorrentes das condutas para pessoas que se beneficiem da lei.


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LEI DA ANISTIA BENEFICIAR BOLSONARO É JUSTIÇA, AVALIAM DEPUTADOS ALIADOS

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Os participantes da invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no 8 de janeiro de 2023, são os beneficiados direto do PL 2.858, que tramita na câmara dos Deputados. No entanto conforme reportagem publicada nesta terça-feira (15), pelo Diário do RN, há diversos artigos que podem beneficiar também o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, que de alguma forma têm ligação com a tentativa de golpe de Estado no Brasil. Para os deputados federais do RN, que assinaram pedido de urgência protocolado na câmara dos Deputados, se a medida alcançar Bolsonaro será uma questão de Justiça.

Um dos maiores defensores do bolsonarismo no Rio Grande do Norte, General Girão acredita que a anistia significa pacificar o país. Segundo ele, as pessoas que estão presas por atos ligados ao 8 de janeiro estão presas injustamente. “Cada vez mais deputados estão demonstrando conscientização a respeito disso”, afirmou.

O parlamentar que compõe o PL do Rio Grande do Norte afirma que é justo que Bolsonaro possa vir a ser beneficiado com o Projeto de Lei, já que ele sofre “falsas acusações”. “Sobre a anistia alcançar Bolsonaro, não vejo problema algum, mas o próprio Bolsonaro já disse que a prioridade da anistia é para aqueles que estão presos injustamente. Se, posteriormente, o PL da Anistia acabar por beneficiar o presidente Bolsonaro de alguma forma, será mais do que justo, tendo em vista que ele também é vítima de injustiças e de falsas acusações”, disse ao Diário do RN.

Sargento Gonçalves (PL), pensa de forma semelhante. Aliado do ex-presidente e integrante do mesmo partido, o parlamentar afirma que Bolsonaro já declarou publicamente que não deseja ser beneficiado pela proposta, mas acredita que, mesmo assim, o texto pode eventualmente incluí-lo.

“A intenção é que, de fato, aqueles anônimos, os invisíveis que estão sendo, infelizmente, injustiçados no nosso país, homens e mulheres de bem, fichas limpas […] possam ser alcançados”, disse negando que o pano de fundo do PL seja beneficiar Bolsonaro.

Embora Bolsonaro não esteja formalmente entre os alvos da proposta, Gonçalves entende que ele também pode ser incluído caso se entenda que sua atuação política durante o período esteja enquadrada nos critérios estabelecidos pelo projeto. “Pode acontecer, sim, do presidente Bolsonaro ser alcançado. Se vier a ser, na minha opinião pessoal, entendo que não há nenhum tipo de arbitrariedade, ilegalidade no ato. Muito pelo contrário. […] Ele é mais um dos perseguidos políticos, e talvez o principal perseguido político da história do nosso país”, afirma.

Para Gonçalves, o processo que investiga os atos golpistas tem “vícios” e fere garantias constitucionais. Ele acusa o Supremo Tribunal Federal, especialmente o ministro Alexandre de Moraes, de conduzir o inquérito sem respeitar o devido processo legal. “Alexandre de Moraes está mais para inquisidor […] um processo todo cheio de vícios. Sem direito a contraditório, sem direito à ampla defesa, a defesa dos réus sem ter acesso aos autos, às provas. Tem muita coisa errada”, afirmou.

Gonçalves defende que não houve tentativa de golpe de Estado e diz que a acusação de que havia uma organização armada é uma “narrativa fajuta”. “Não foi pega uma arma sequer de fogo”, argumenta.

O deputado vê a aprovação da anistia como uma medida necessária para o que chama de “pacificação política” do Brasil. “Hoje já temos pelo menos uns 310 deputados que se posicionam favoráveis à anistia. Já é número para se aprovar uma PEC, que são 308. Eu creio que iremos conseguir vencer. Se Deus quiser. Anistia, por justiça, será por justiça. Então, anistia aos presos políticos do dia 8 de janeiro”, finalizou o parlamentar.

Carla Dickson
A deputada federal Carla Dickson reforça o apoio do União Brasil potiguar ao projeto que anistia os envolvidos nos atos antidemocráticos. Para a parlamentar, todos os que estão presos ou que já foram condenados em decisões sobre a tentativa de golpe são vítimas de decisões “absurdas”.

“Concordo que [o PL da Anistia] se estenda de forma irrestrita a todos, inclusive ao ex-presidente Bolsonaro. Essas pessoas não tiveram o devido processo legal e as prisões são absurdas, bem como as condenações”, disse ao Diário do RN.

O Partido Liberal conseguiu superar o mínimo de 257 assinaturas necessárias para que a proposta seja pautada diretamente no plenário, sem passar pelas comissões temáticas. O líder do partido, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), protocolou nesta segunda-feira (14) o requerimento de urgência para acelerar sua tramitação. O pedido reuniu 264 assinaturas de deputados. Do Rio Grande do Norte, quatro apoiam a urgência da votação: General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL), Carla Dickson (UB) e Benes Leocádio (UB). A votação em plenário depende do presidente da câmara, Hugo Motta (Republicanos).


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LEI DA ANISTIA NÃO CITA BOLSONARO, MAS LIVRA EX-PRESIDENTE DE CONDENAÇÕES

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O empenho do Partido Liberal em aprovar a Lei da Anistia conseguiu superar o mínimo de 257 assinaturas necessárias para que a proposta seja pautada diretamente no plenário, sem passar pelas comissões temáticas. O líder do partido, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), protocolou nesta segunda-feira (14) o requerimento de urgência para acelerar sua tramitação. O pedido reuniu 264 assinaturas de deputados. Do Rio Grande do Norte, quatro apoiam a urgência da votação: General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL), Carla Dickson (UB) e Benes Leocádio (UB).

Na descrição, o PL 2.858/2022 busca conceder anistia “a todos os que tenham participado de manifestações em qualquer lugar do território nacional do dia 08 de janeiro de 2023 ao dia de entrada em vigor desta Lei, nas condições que especifica”. As condições, contidas nos artigos e parágrafos do projeto, não citam, mas podem beneficiar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro. Caso aprovado, o PL pode reverter a condenação do líder do PL e até a sua inelegibilidade. Como investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente incitar os atos golpistas ou permitir sua articulação, caso a anistia seja interpretada como abrangente o suficiente, qualquer responsabilização penal dele por esses eventos pode ser anulada. Por isto, o PL vem sendo tratado como estratégico pela base de Bolsonaro.

O Artigo 1º já deixa claro que o Projeto não trata somente daqueles que estiveram nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, quando abrange também “os que apoiaram, por quaisquer meios”, os atos, o que incluiria Jair Bolsonaro e aliados.

“Ficam anistiados todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral, ou as apoiaram, por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico ou prestação de serviços e publicações em mídias sociais e plataformas, entre o dia 08 de janeiro de 2023 e o dia de entrada em vigor desta Lei”, diz o Artigo.

No parágrafo 1º do Artigo 1º, a anistia se estende não só aos que participaram das manifestações de 8 de janeiro, mas aos crimes conexos ao 8 de janeiro. “A anistia de que trata o caput compreende os crimes com motivação política e/ou eleitoral, ou a estes conexos, bem como aqueles definidos no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”.

Um dos inquéritos que tramita no STF acusa Bolsonaro de participação de uma trama para anular o resultado da eleição de 2022, com base em uma minuta de decreto golpista encontrada na casa de seu ex-ministro Anderson Torres. Esse é um dos casos – “crimes conexos” tratado no parágrafo – em que o PL da Anistia pode beneficiá-lo. Se o Congresso aprovar o PL com a redação atual e se Bolsonaro for considerado mandante, articulador ou incentivador, ele poderá ser anistiado.

Já o parágrafo 2º do Artigo 1º traz na redação: “A anistia de que trata esta Lei abrange quaisquer medidas de restrições de direitos, inclusive impostas por liminares, medidas cautelares, sentenças transitadas ou não em julgado que limitem a liberdade de expressão e manifestação de caráter político e/ou eleitoral, nos meios de comunicação social, plataformas e mídias sociais”. O trecho implicaria em anistiar até atos de expressão e comunicação em redes sociais que tenham motivação política ou eleitoral.

Neste ponto, a Lei da Anistia pode arquivar inquérito que investiga Bolsonaro sobre incitação aos atos de 8 de janeiro, que também tramita no STF. De acordo com o inquérito, Bolsonaro teria incentivado os ataques com declarações públicas e postagens nas redes sociais, inclusive ao divulgar um vídeo questionando o resultado das eleições dois dias após os ataques.

Além dele, com este artigo, outros bolsonaristas se beneficiariam do PL, como o blogueiro Allan dos Santos, hoje asilado nos Estados Unidos, que é investigado por integrar uma “milícia digital” voltada à desestabilização das instituições democráticas e disseminação de desinformação com motivação política – o tipo de conduta que o PL pretende anistiar. O deputado federal potiguar General Girão, que foi condenado pela 4ª Vara da Justiça Federal de Natal por incitação aos atos golpistas e tem inquérito com mesmo teor em tramitação no STF, pode ser anistiado também.

Já o parágrafo 3º diz: “Fica também concedida anistia a todos que participaram de eventos subsequentes ou eventos anteriores aos fatos acontecidos em 08 de janeiro de 2023, desde que mantenham correlação com os eventos acima citados [atos do 8 de janeiro]”.

Em se tratando de atos subsequentes ou anteriores, o parágrafo reforça possibilidade de arquivamento dos dois inquéritos já citados pela reportagem, que possuem relação direta com incitação aos atos antidemocráticos, antes ou depois dos eventos.

A condenação de Jair Bolsonaro à inelegibilidade por abuso de poder político até 2030 pode ser revertida caso a Lei seja aprovada, com a redação do Artigo 8º.

A sentença do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que condenou a atuação de Bolsonaro contra o sistema eleitoral na live institucional com embaixadores pode ter como argumento o Artigo 8º da Lei da Anistia: “Ficam assegurados os direitos políticos, e, ainda, a extinção de todos os efeitos decorrentes das condutas a si imputadas, sejam cíveis ou penais, para as pessoas que se beneficiem da presente lei”.

Por tratar de medidas restritivas de direitos, como o impedimento de concorrer em eleições, “os efeitos decorrentes” da perda de direitos devolveriam a elegibilidade a Jair Bolsonaro.

Além de todos os trechos, o Projeto de Lei ainda pretende incidir as autoridades – principalmente os Ministros do STF – em enquadramento em caso de abuso de autoridade, caso não cumpram a Lei, caso aprovada e em vigor. “Caso ocorra o descumprimento desta lei, será caracterizado como abuso de autoridade, nos termos do art. 27 da Lei no 13.869, de 5 de setembro de 2019, nos casos em que decorra a instauração de procedimento investigatório referente aos fatos caracterizados no caput [atos do 8 de janeiro]”, diz o Artigo 3º.


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CARLOS EDUARDO NEGA ENTENDIMENTO POLÍTICO COM FÁTIMA BEZERRA PARA 2026

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Aila Cortez, ex vice-prefeita de Natal ao lado de Álvaro Dias (Republicanos), foi nomeada diretora geral da Escola de Governo do Rio Grande do Norte, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Administração (Sead). A nomeação foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) da última sexta-feira (11). Filha do ex-governador do RN, Cortez Pereira, Aila é prima de Andreia Ramalho, esposa de Carlos Eduardo e um nome ligado politicamente ao ex-prefeito. Em 2020, foi eleita vice-prefeita de Natal na chapa com Álvaro Dias por indicação de Carlos Eduardo.

Apesar da nomeação na equipe do Governo do PT, Carlos Eduardo garante que a nomeação de Aíla Cortez não significa entendimento seu com Fátima Bezerra e o Partido dos Trabalhadores.

Alves conversou com o jornalista Túlio Lemos e foi direto ao afirmar à reportagem que não houve articulação política envolvida na nomeação. “Aila foi nomeada no Governo de Fátima, mas isso não houve nenhum entendimento meu com Fátima. Até pelo fato de que Aila deixou o PSD. Ela teve que deixar o PSD para assumir as novas funções públicas no Governo do Estado”, explicou, contando que Aila precisou deixar o partido para aceitar o convite.

Carlos relatou que Aila teria manifestado o desejo de homenagear o pai, o ex-governador Cortez Pereira — idealizador do Centro Administrativo do Estado — e que foi convidada diretamente por Fátima Bezerra. “Ela disse que estava precisando trabalhar e Fátima convidou ela para trabalhar.

Ela me ligou. Eu disse: ‘Aila, você vai ter que deixar o partido, você sabe disso, porque eu não tenho nenhum entendimento com Fátima. E ao que sei, também Jaime e Zenaide não têm [entendimento com Fátima Bezerra]’. Então ela deixou o partido”, relatou. A senadora Zenaide Maia é presidente do PSD no RN e Jaime Calado, prefeito de São Gonçalo do Amarante, esposo de Zenaide, é articulador político do partido.

PSD e eleições 2026
Questionado sobre o posicionamento do PSD para as eleições de 2026, Carlos Eduardo disse que as decisões sobre alianças ainda estão distantes e que serão conduzidas pela senadora Zenaide Maia, presidente estadual da sigla. “Com certeza ela vai ouvir o marido, vai ouvir a mim e os 22 prefeitos do partido — prefeitos de cidades grandes e importantes. Mas essa discussão dentro do partido não existe ainda, sobre com quem vai se aliar”, adiantou.

Allyson Bezerra
Ainda assim, reconheceu que “o que há hoje é um bom entendimento” entre o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, e a senadora Zenaide com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil). “Os dois, a senadora e o prefeito Jaime, têm hoje um bom entendimento com Allyson Bezerra”, afirmou.

Carlos vê o prefeito de Mossoró como uma figura distante dos dois polos principais da política estadual. “Allyson está naquela: nem é Rogério, nem é o PT. Os dois extremos. Ele está aí. Se ele é a terceira via, eu não sei. O que sei é que há um bom alinhamento com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra”, finalizou o ex-prefeito de Natal.

Depois de se manter reservado após derrota nas urnas na eleição municipal do ano passado, no Instagram, o ex-prefeito de Natal reapareceu em um vídeo no Parque Ibirapuera, em São Paulo, onde está morando atualmente, e comparou o espaço com o Parque da Cidade de Natal. “Aqui de São Paulo, lembrei do nosso Parque da Cidade, em Natal — também projetado por Niemeyer e construído na nossa gestão. Um espaço que une lazer, esporte, cultura e, principalmente, preservação ambiental: são mais de 200 hectares de mata nativa protegidos no coração da cidade”, escreveu na legenda do vídeo de quase quatro minutos.

Na conversa com o Diário do RN, Carlos Eduardo explicou que está passando por um “período sabático” na capital paulista.


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JUSTIÇA AVANÇA EM INVESTIGAÇÃO CONTRA PREFEITA DE MAXARANGUAPE

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A prefeita de Maxaranguape, Professora Nira, é alvo da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) nº 0600638-82.2024.6.20.0064, que tramita na 64ª Zona Eleitoral. Reeleita no pleito de outubro de 2024, obtendo 5.325 votos que correspondem a 59,22% dos votos válidos, Professora Nira é investigada por possíveis irregularidades na contratação de pessoal e uso da máquina pública durante o período eleitoral.

No último dia 7 de abril, o juiz eleitoral Diego Costa Pinto Dantas determinou novas diligências no processo. Entre as medidas, o magistrado ordenou a intimação do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) para que, no prazo de 10 dias, informe quantos funcionários vinculados ao Instituto de Gestão em Saúde RN (CNPJ 47.436.348/0001-90) e à Gold Service Company LTDA (CNPJ 32.196.807/0001-38) têm obrigações trabalhistas recolhidas. Também devem ser apresentados os dados de admissão, demissão, endereço, nome e CPF dos empregados atuantes em Maxaranguape.

Além disso, a Prefeitura de Maxaranguape foi intimada a apresentar, no mesmo prazo, todos os processos de despesa de 2024 relacionados a pagamentos feitos às duas empresas citadas, bem como a lista dos contratados por elas, caso esses dados não estejam nos processos.

De acordo com os dados disponíveis no próprio Portal da Transparência da Prefeitura, em 2024 as despesas com o Instituto de Gestão em Saúde RN já somam R$ 3.102.509,02, enquanto os gastos com a Gold Service Company LTDA chegam a R$ 4.757.717,22.

A AIJE busca apurar possíveis irregularidades na contratação de pessoal e uso da máquina pública durante o período eleitoral.

Na época, a então candidata à reeleição contava com o apoio do Deputado Luiz Eduardo, do Solidariedade, que tem no município sua principal base eleitoral, onde já foi duas vezes prefeito.

Apesar de poucos meses terem se passado, a parceria já não existe, o que tem esquentado também os bastidores da política no município já mirando os votos da região para a disputa das eleições de 2026.


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