Danilo Gentili e Fábio Porchat estão sendo acusados de pedofilia nas redes sociais por conta do filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, de 2017.
O longa é baseado no livro homônimo escrito pelo ex-CQC (Custe o Que Custar) e conta a história de Bernardo, interpretado por Bruno Munhoz, e Pedro, vivido por Daniel Pimentel, dois adolescentes que decidem seguir um manual de instruções para instalar o caos na escola.
Na trama, Porchat interpreta Cristiano, um pedófilo que tenta abusar dos garotos. “Vamos esquecer isso tudo, deixar isso de lado? A gente esquece o que aconteceu e, em troca, vocês batem uma punheta pro tio”, diz o personagem, que também coloca a mão de um dos meninos em seu pênis na cena.
Danilo, um dos roteiristas do filme, também está no longa na pele do autor do manual para ser o pior aluno de uma escola.
O ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Anderson Torres, usou as redes sociais, nesse domingo, 13, para criticar o filme. Segundo ele, o longa, exibido pela Netflix desde 7 de fevereiro deste ano, tem “detalhes asquerosos”.
O secretário especial da Cultura, Mario Frias, também se pronunciou através das redes sociais e afirmou que a produção faz uma “explícita apologia ao abuso sexual infantil” e é uma afronta às famílias e crianças do Brasil. Disse ainda que a classificação etária do filme foi decidida em 2017.
Danilo Gentili rebate críticas
Gentili disse que sente “orgulho” de ter conseguido “desagradar” tanto os petistas quanto os bolsonaristas e falou em “falso moralismo”.
“O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento vieram fortes contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo”, escreveu em seu perfil no Twitter.