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“FÁBIO FARIA SOFRE ALUCINAÇÕES”, DIZ EX-CONTROLADOR-GERAL DO RN

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FOTO: CEDIDA

O ex-controlador-geral do RN, Pedro Lopes, detalhou a situação encontrada pelo governo Fátima após receber o Estado das mãos do pai do ministro da Comunicação Fábio Faria, o ex-governador Robinson Faria.

Pedro Lopes, que é pré-candidato a deputado estadual pelo PT, lembrou dos momentos de tensão vividos pelos servidores públicos e dos Policiais Militares que passaram por um período de aquartelamento.

“Durante a gestão do pai do ministro Fábio Faria, vivemos períodos de medo, tensão e servidores público sofrendo humilhações permanentes. Policiais militares chegaram a se aquartelar, cidades do RN sofreram arrastões e saques, havia campanha de arrecadação de cestas básicas para os servidores, presenciamos motins nas penitenciárias e bandidos tocando o terror nas cidades do Estado”, afirmou o pré-candidato a deputado estadual, ao rebater os ataques feitos pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria (PP), de que as secretarias administradas pelo PT são “desastrosas” e que a governadora Fátima Bezerra (PT) é uma “mentirosa”, ao declarar que sua gestão prioriza o pagamento das folhas do funcionalismo público.

“Fábio Faria sofre alucinações ao declarar que a gestão de Fátima é o pior que ele já viu na sua vida. Ele se esquece que, mesmo o governo do seu pai tendo sacado, em 2015, mais de R$ 500 milhões do fundo previdenciário, tendo recebido R$ 230 milhões de repatriação em 2016 e, em 2018, mais de R$ 400 milhões do governo Michel Temer para aplicar na Saúde, inclusive pagando folha dos servidores do setor, deixou as finanças do Rio Grande do Norte em colapso ao ponto que decretamos calamidade financeira, prontamente referendado pela Assembleia Legislativa”, relembrou Lopes.

De acordo com Pedro Lopes, o povo do Estado sabe que, durante a administração do ex-governador Robinson Faria, não havia data certa para pagar os servidores, o que resultou em quatro folhas salarias atrasadas e mais de R$ 2 bilhões em dívidas, “quando computados os débitos com bancos, consignados e fornecedores. E que, inclusive, o próprio ministro tinha forte influência na tomada de decisão durante a gestão do seu pai”.

Gestão eficiente

Na avaliação do pré-candidato, ninguém apaga a história e todos os indicadores do governo Fátima Bezerra estão bem superiores aos índices alcançados pelo pai de Fábio Faria. “A comprovação é que bastou Fátima assumir o Poder Executivo estadual e já não houve mais atrasos de salários do funcionalismo. Em junho de 2019, com recursos de royalties, pagamos o atrasado do 13º salário de 2017 e, em fevereiro de 2020, com recursos do tesouro estadual, pagamos o atrasado do mês de novembro de 2018. Duas folhas pagas antes da pandemia, que efetivamente começou e março de 2020”, lembrou.

E continuou: “Como resultado da gestão eficiente do PT no Rio Grande do Norte, hoje temos mais de 90 mil servidores com salários em dia e, em maio, serão 100%. Estamos com indicadores de segurança pública melhores que os recebidos da gestão do pai de Fábio Faria. A partir do PROEDI, lançado no governo Fátima, mais indústrias estão se instalando e/ou ampliando seu parque fabril no Estado, gerando empregos e renda aos potiguares. Entre outros números, nossa rede hospitalar conta com mais leitos hospitalares e estamos construindo doze escolas técnicas estaduais”, declarou Lopes.

Mentiras e alucinações

Para Pedro Lopes, os números comprovam que “mentiroso” mesmo é o ministro Fábio Faria. “Como se pagaria esses atrasados com recursos da pandemia da Covid-19 já que esse dinheiro só chegou efetivamente no Rio Grande do Norte quatro meses depois, em junho de 2020?”, questionou.    

“O filho do ex-governador Robinson Faria, que deixou o RN falido, passa a sofrer alucinações quando atribui ao presidente Jair Bolsonaro (PL) os bons resultados de gestão administrativa da professora Fátima, que decorreram da instituição da conta única, do PROEDI, da aplicação ampliada da desvinculação das receitas estaduais, do controle da despesa pública, da redução dos contratos, do fortalecimento do controle interno, da reestruturação da contabilidade do governo e adoção de políticas de combate à sonegação pelo fisco estadual”, pontuou Pedro Lopes.


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