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MUNICÍPIO DO RN COM 15 MIL HABITANTES JÁ ARRECADOU QUASE R$ 1 BILHÃO NOS ÚLTIMOS 4 ANOS

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No RN, Guamaré abre as portas para o turismo de vivência; salinas e gamboas  já são atrações | Rio Grande do Norte | G1
Cataventos gigantescos das empresas de energia eólica compõem o cenário em meio às gamboas, por onde são feitos os passeios de barco — Foto: Maxwell Almeida

Enquanto a maioria dos municípios potiguares enfrenta grandes dificuldades para cumprir com as mínimas responsabilidades, inclusive com alguns atrasando o pagamento de pessoal, um só município aqui do nosso Rio Grande do Norte, que deveria ter serviços de primeiro mundo por conta de sua arrecadação, está à beira de fechar a arrecadação de quase R$ 1 bilhão nos últimos 4 anos, para atender as necessidades de apenas 15 mil habitantes.

Há algo estranho nessa conta do município de Guamaré. Aliás, muito estranho.

É tão estranho que o MPRN com sua sede instalada em Macau, a menos de 40 km da rica cidade, vive de binóculos pendurados em direção ao município que deveria ser a Suíça Brasileira em qualidade de vida e serviços públicos.

Entendo que não há nenhum município brasileiro com essa arrecadação em torno de R$ 20 milhões de reais/mês para uma proporcionalidade de população formada pela maioria inscrita no Bolsa Família, em torno de 15 mil habitantes.

Algum ser humano que chegar hoje na Prefeitura de Guamaré procurando um projeto especial que beneficie a população, logicamente não irá encontrar.

Com essa população e a arrecadação mensal que o município registra deveríamos ter, sem dúvida, uma Suíça Brasileira. Atendimento médico de primeiro mundo; educação invejável; condição de vida acima de qualquer avaliação brasileira.

Infelizmente, o que vemos em Guamaré, hoje, é uma população carente recorrendo aos auxílios emergenciais; moradores paupérrimos buscando ajuda política para se alimentar ou para recuperar as casas de taipas que teimosamente resistem ao tempo por conta dos descasos administrativos; pedintes esperando uma cesta básica governamental que será cobrada na fatura do próximo período eleitoral.

Como justificar há anos uma arrecadação mensal de cerca de R$ 20 milhões de reais (já foi superior a R$ 23 milhões) que somados os últimos 4 anos atinge a casa de R$ 1 bilhão para atender as necessidades de uma população de pouco mais de 15 mil habitantes?

Para onde tem ido todo esse dinheiro?

Pergunta que instiga todas as curiosidades possíveis.


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