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NESTA SEGUNDA, SENADO OUVIRÁ MOURÃO SOBRE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA

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Hamilton Mourão fala com a imprensa na saída da vice-presidência
Hugo Barreto/Metrópoles

Nesta segunda-feira (23), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) participará da Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC), do Senado Federal, que o ouvirá sobre a prevenção e o controle de desmatamentos e queimadas na Amazônia. O general é presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal (Cnal).

O presidente da comissão, o senador Reguffe (Podemos-DF) propôs a audiência em decorrência das altas taxas no desmatamento na Amazônia.

Em seu requerimento, o parlamentar destacou que o Brasil mantém o compromisso de erradicar o desmatamento ilegal até o ano de 2030, e para isso, de acordo com ele, os membros do Executivo devem ser cobrados pela comissão.

Segundo a Agência Senado, também participarão da audiência Mônica Sodré, diretora executiva da ONG Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), e João Paulo Ribeiro Capobianco, presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS). Também foram convidados o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, e a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

O vice-presidente também se reunirá, na terça-feira (24), com os membros do Conselho Nacional da Amazônia Legal (Cnal) para fazer um balanço sobre os resultados que as ações de combate ao desmatamento vêm dando.

Na semana passada, o general viajou ao Pará para ser atualizado pelas Forças Armadas sobre a Operação Samaúma, que é uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Na ocasião, Mourão disse que estava preocupado com as queimadas na região.

Segundo informado ao vice-presidente, os resultados dos balanços da Samaúma mostraram que foram realizados mais de 520 reconhecimentos e patrulhas, em torno de 100 ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais.

De acordo com os dados repassadas pelas Forças Armadas ao general, foram apreendidos quase 6 mil m³ de madeira, 50 máquinas de serraria e 13 tratores, entre outros. O que, segundo ele, resultou na aplicação de 111 multas, totalizando um valor de R$ 57 milhões.

*Com informações do Metrópoles.


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