A proposta é reformar e concluir o Santuário das Graças, em Florânia, que é Paróquia da Diocese de Caicó, para celebrar Nossa Senhora das Graças, no Monte das Graças; a campanha está sendo disseminada pelas redes sociais para alcançar um maior número de devotos e de colaboradores para a obra.
Em seu apelo, na Campanha Pedras Vivas, para concluir o Santuário que terá 1.576,46 m2, diz que:
“O projeto do Santuário de Nossa Senhora das Graças é, sem dúvida, uma obra de grande porte, como a obra que foi confiada ao rei Salomão, como lemos no 1º livro das Crônicas: O rei David disse à assembleia toda: ‘Meu filho Salomão, que Deus acolheu, é jovem e inexperiente, e a obra a ser realizada é grandiosa: um edifício não para um homem, mas para o Senhor Deus’. Entretanto, sendo uma obra para a glória de Deus, com grandes impactos espirituais e sociais para a cidade de Florânia e a região do Seridó, ninguém pode se acovardar”.
Segundo relato, a primeira fase da obra já tem 70 anos e agora o pároco da Paróquia de São Sebastião, padre Gleiber Dantas começa a desenvolver uma campanha mais efetiva e abrangente junto aos católicos para angariar recursos, dentro da Campanha Pedras Vivas, com uma proposta de contribuição programada e ao final o fiel contribuinte terá o seu nome esculpido e colocado no Santuário.
Em seu apelo através das redes sociais o padre Gleiber Dantas pede para que “Conheça um pouco das obras de reforma e ampliação do Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Florânia (RN), na Paróquia São Sebastião, da qual sou pároco. Seja você também uma Pedra Viva”. Além dos católicos da paróquia de Florânia, que podem fazer a sua contribuição diretamente na igreja, outros fiéis poderão recorrer à página eletrônica www.santuariodeflorancia.com.br e programar a sua doação dentro da Campanha Pedras Vivas.
Faltando ainda um ano para ser deflagrada a eleição para as escolhas de deputados estaduais, deputados federais, senador e governador, os entendimentos políticos começam a ser encaminhados e com isso, por conta da legislação partidária, alguns nomes de expressão da política potiguar podem mudar de sigla para concorrer às próximas eleições. Aliás, na política, principalmente em época de eleição, tudo pode acontecer.
Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), por exemplo, tem dois deputados super insatisfeitos com a direção de seu partido, que são os parlamentares Jacó Jácome e Vivaldo Costa, ambos do Partido Social Democrático (PSD), que aqui no estado é dirigido pelo ex-governador Robinson Faria. Os dois deputados estão conflitando com a direção do partido, inclusive um deles “brigando” na justiça. O representante do segmento evangélico Jacozinho e o Papa Vivaldo Costa são defensores intransigentes da gestão Fátima Bezerra, enquanto o presidente do PSD e ex-governador Robinson Faria é severamente massacrado pela própria e pelos correligionários da governadora, irmã de Tetê.
Pelo caminhar dos entendimentos políticos que vão tomando forma de consolidação para o pleito majoritário com reflexos na eleição proporcional, outros parlamentares também vão divergir da cúpula de seus partidos, como é o caso do deputado Nelter Queiroz (MDB)que já foi prefeito de Jucurutu, tem oito mandatos cumpridos na Assembleia Legislativa e já confirmou que vai se submeter a novo julgamento dos eleitores “papa-jerimuns” nas próximas eleições.
Convidado pela editoria do www.blogtuliolemos.com.br a falar sobre o seu posicionamento no próximo pleito, o deputado Nelter Queiroz, como sempre, sem papas na língua, foi direto ao assunto, confirmou que será candidato à reeleição:
“e vou apoiar o ministro Rogério Marinho, pelas suas ações, para o Senado como também Benes para o governo do estado (…)”.
Em sua gravação de pouco mais de 3 minutos, Nelter Queiroz que, anteriormente, fizera severas críticas à gestão de Fátima Bezerra, relata um fato envolvendo a governadora e o ex-senador Garibaldi Filho, fala de sua conversa com o presidente do MDB, deputado Walter Alves a quem pede respeito pelo seu posicionamento político não votar na irmã de Tetê no próximo pleito.
Ouça a gravação do depoimento do deputado Nelter Queiroz:
O Ministério Público entrou com a denúncia contra a vereadora de Parnamirim, Rhalessa de Clênio, que foi presa por determinação judicial na Operação Dízimo, deflagrada na cidade Trampolim da Vitória e que apontou envolvimento de vereadores, ex-vereadores, pastores evangélicos e comerciantes, que participavam, segundo o MP, de um esquema de desvio de recursos públicos a partir de subvenções destinadas pela Câmara de Parnamirim para uma associação, cujos recursos recebidos eram revertidos para os próprios vereadores.
O blog Tulio Lemos teve acesso à denúncia do MP à Justiça e também ao pedido de afastamento feito pelo MP em relação à vereadora Rhalessa de Clênio.
Abaixo, trechos do pedido de afastamento feito pelo MP, além de conversas e a montagem do esquema:
TRECHOS DA DENÚNCIA QUE PEDE A CONDENAÇÃO DA VEREADORA E DE OUTRAS PESSOAS
É provável que Lula escolha um nome do centro para ser o candidato a vice-presidente em sua chapa nas eleições de 2022. O nome de Rodrigo Maia foi ventilado como um possível ministro para o petista. Sinalização foi feita durante Papo Antagonista desta quinta-feira (22). Diego Amorim comentou que a informação foi dada por uma liderança de esquerda com exclusividade ao site.
Presidente dos EUA anunciou punição a agentes da ditadura e disse estar trabalhando com o setor privado para fornecer acesso à internet aos manifestantes contra o regime
Nesta quinta (22), Joe Biden anunciou que aplicará sanções ao ministro das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba, Álvaro López-Miera, e à unidade militar de elite conhecida como “boinas negras”, que reprimiram os protestos contra a ditadura no dia 11 de julho.
Além disso, o presidente dos EUA pontuou:
“Estamos trabalhando com organizações da sociedade civil e com o setor privado para fornecer ao povo cubano acesso à internet, para contornar a censura do regime”.
Professor aposentado de ética e política da Unicamp estava internado no InCor desde 11 de junho
Nesta quinta-feira (22), aos 75 anos, o filósofo Roberto Romano, professor aposentado de ética e política da Unicamp, morreu em São Paulo. Vítima da Covid, Romano estava internado no InCor desde 11 de junho para tratar a doença. Em nota, o hospital informou que, nas últimas semanas, seu quadro clínico passou a ser grave, o que “culminou em falência de múltiplos órgãos”.
Especialista no Iluminismo e autor de livros como “O Caldeirão de Medeia” e “Razão de Estado e Outros Estados da Razão”, o filósofo foi duro crítico de uma sucessão de governos brasileiros.
De Lula, cuja soltura depois defenderia, Romano disse que reforçou o “Estado antidemocrático e imperial brasileiro” e “deu às oligarquias um passaporte para a delinquência”, no que classificou de “improbidade premiada”.
Além disso, em entrevista ao UOL no final de 2019, classificou o primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro “como uma espécie de pedagogia do inferno”.
Número desta quinta, 22, é superior ao do Conass, que contabilizou 1.412 óbitos no período; média móvel está em 1.155 mortes diárias, o menor número desde fevereiro
Nas últimas 24 horas, o consórcio de veículos de imprensa que acompanha os dados da Covid junto às secretarias estaduais de Saúde registrou 1.444 mortes em razão da doença no Brasil.
O número desta quinta (22), é superior ao do Conass, que contabilizou 1.412 óbitos no período. A média móvel de mortes (números dos últimos sete dias, divididos por sete) está em 1.155 óbitos diários, o número mais baixo desde o dia 26 de fevereiro.
O total de mortos por Covid no Brasil chegou a 547.134, segundo o “pool” de veículos. O país registrou hoje 49.603 casos da doença, aumentando para 19.524.092 o total de infectados. Ao todo, o Conass registra 547.016 mortes e 19.523.711 casos confirmados.
Presidente diz que o governo recebeu ‘documentos’ em que a Sinovac ofereceria a vacina pela metade do preço; instituto nega e afirma ter exclusividade do imunizante para toda a América Latina
Em sua live ontem (23), a primeira em duas semanas —na quinta-feira passada (15), estava internado em São Paulo—, Jair Bolsonaro voltou a sugerir que o Instituto Butantan teria oferecido a Coronavac ao governo federal por preço maior que o da chinesa Sinovac.
Repetindo o que declarou mais cedo a uma emissora de rádio do Paraná, o presidente disse que o governo recebeu documentos do laboratório chinês oferecendo a vacina a US$ 5 a dose, enquanto o preço cobrado pelo Butantan é de US$ 10. Também afirmou ter mandado investigar.
Mais cedo, o instituto ligado ao governo paulista já havia respondido ter a exclusividade da Coronavac para toda a América Latina. No último domingo (20), o próprio laboratório divulgou nota afirmando que o Butantan “é o único representante da Sinovac no Brasil e na América Latina para a comercialização” do imunizante.
Presidente defendeu nomeação do líder do Centrão como ‘melhor interlocução com o Parlamento brasileiro’ e minimizou vídeo de 2017 em que o senador o chamava de ‘fascista’
Jair Bolsonaro afirmou na sua live desta quinta-feira, 22, que ainda conversará com Ciro Nogueira na próxima segunda, 26, para que seja tomada a decisão sobre a ida do senador e presidente do PP para a Casa Civil.
“Quando as pessoas falam em Centrão, o que a grande mídia quer é afastar os políticos do centro, mais ao centro de mim. São aproximadamente 200 parlamentares [no Centrão]. Se eu abrir mão desses 200, sobram 300, e não tem mais quórum para votar uma PEC”, disse o presidente, cuja campanha em 2018 atacava a “velha política”.
“A ideia de trazer o Ciro… conversei com ele rapidamente por telefone. Devo, devo não, vou conversar com ele na segunda-feira para depois tomar a decisão. Não vai ser um casamento pela internet”, prosseguiu Bolsonaro.
“Eu conheço o Ciro. Integrei mais da metade do meu tempo como parlamentar no PP. Mais de 20 anos. Seria a melhor interlocução com o Parlamento brasileiro”, acrescentou.
O presidente também minimizou o vídeo de 2017 no qual o cacique do Centrão —na época, lulista de carteirinha— o chamava de “fascista”, que voltou a circular pelas redes.
“Vi o vídeo [em] que ele me chama de fascista. Me chamou lá atrás. Mas as coisas mudam. Tive posições no passado que não assumo mais hoje.”
Na noite desta quinta-feira (22), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou em nota que é falsa a afirmação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que pela manhã disse, em entrevista à Rádio Banda B, parceira do Metrópoles, que não pode “admitir” que as eleições sejam apuradas por “meia dúzia de pessoas com uma chave criptográfica em sala secreta lá no Tribunal Superior Eleitoral”.
O TSE ainda garante: “O sistema eletrônico é auditável antes, durante e depois da votação”.
“Não posso admitir que meia dúzia de pessoas tenham a chave criptográfica de tudo e, de forma secreta, contem votos numa sala secreta lá no Tribunal Superior Eleitoral. Isso não é admissível. A própria Constituição fala em contagem pública dos votos, quero transparência”, afirmou Bolsonaro.
Segundo nota “Falso ou boato” no portal do tribunal, a apuração dos resultados é feita automaticamente pela urna eletrônica logo após o encerramento da votação.
“Nesse momento, a urna imprime, em cinco vias, o Boletim de Urna (BU), que contém a quantidade de votos registrados na urna para cada candidato e partido, além dos votos nulos e em branco. Uma das vias impressas é afixada no local de votação, visível a todos, de modo que o resultado da urna se torna público e definitivo. Vias adicionais são entregues aos fiscais dos partidos políticos”, explica a nota.
De acordo com o TSE, oprocesso de apuração é realizado pela urna eletrônica antes da transmissão de resultados, que ocorre por uma rede de transmissão de dados criptografados.
Integridade e autenticidade
Ao chegarem ao tribunal, continua o comunicado, a integridade e autenticidade dos dados são verificados e se inicia a totalização (isto é, a soma) dos resultados de cada uma das urnas eletrônicas, por supercomputador localizado fisicamente no tribunal.
“O resultado final divulgado pelo TSE sempre correspondeu à soma dos votos de cada um dos boletins de urna impressos em cada seção eleitoral do país”.
Segundo a nota, o resultado definitivo de cada urna sai impresso e é tornado público após a votação e pode ser facilmente confrontado, por qualquer eleitor, com os dados divulgados pelo TSE na internet, após a conclusão da totalização.
“A proposta de contagem de votos impressos manualmente pelos próprios mesários, em substituição à apuração automática pela urna eletrônica, não criaria um mecanismo de auditoria adicional, mas representaria a volta ao antigo modelo de voto em papel, marcado por diversas fraudes na história brasileira”, ressalta a nota.
Leia o comunicado do TSE na íntegra:
“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esclarece que é falsa a afirmação de que “a apuração dos votos é feita por meia dúzia de pessoas, de forma secreta (…) em uma sala lá do TSE”. Em verdade, a apuração dos resultados é feita automaticamente pela urna eletrônica logo após o encerramento da votação. Nesse momento, a urna imprime, em cinco vias, o Boletim de Urna (BU), que contém a quantidade de votos registrados na urna para cada candidato e partido, além dos votos nulos e em branco. Uma das vias impressas é afixada no local de votação, visível a todos, de modo que o resultado da urna se torna público e definitivo. Vias adicionais são entregues aos fiscais dos partidos políticos.
Esse processo de apuração é realizado pela urna eletrônica antes da transmissão de resultados, que ocorre por uma rede de transmissão de dados criptografados. Ao chegarem ao TSE, a integridade e autenticidade dos dados são verificados e se inicia a totalização (isto é, a soma) dos resultados de cada uma das urnas eletrônicas, por supercomputador localizado fisicamente no tribunal. O resultado final divulgado pelo TSE sempre correspondeu à soma dos votos de cada um dos boletins de urna impressos em cada seção eleitoral do país.
Portanto, o resultado definitivo de cada urna sai impresso e é tornado público após a votação, e ele pode ser facilmente confrontado, por qualquer eleitor, com os dados divulgados pelo TSE na internet, após a conclusão da totalização. Os partidos e outras entidades fiscalizadoras também podem solicitar todos os arquivos das urnas eletrônicas e do banco de dados da totalização para verificação posterior.
O sistema eletrônico é auditável antes, durante e depois da votação
Utilizado há mais de 25 anos, sem nenhuma comprovação de fraude, o sistema de voto eletrônico adotado no Brasil pode ser auditado antes, durante e após a eleição.
Há, durante todo o processo, diversos mecanismos de auditoria e verificação dos resultados que podem ser acompanhados pelos partidos políticos, pelo Ministério Público, pela Ordem dos Advogados do Brasil e por mais de uma dezena de entidades fiscalizadoras, além do próprio eleitor.
Os interessados em fiscalizar a votação podem: acompanhar o desenvolvimento dos sistemas eleitorais; participar do Teste Público de Segurança; acompanhar a preparação das urnas eletrônicas; acompanhar o teste de integridade no dia da votação; verificar os boletins de urna impressos nas seções ou obter sua versão digital por QR Code; ter acesso a todos os arquivos eletrônicos gerados na eleição para verificações; entre outros.
A proposta de contagem de votos impressos manualmente pelos próprios mesários, em substituição à apuração automática pela urna eletrônica, não criaria um mecanismo de auditoria adicional, mas representaria a volta ao antigo modelo de voto em papel, marcado por diversas fraudes na história brasileira”.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se recusou a comentar as supostas ameaças que teriam sido feitas pelo seu ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, às eleições de 2022. “A resposta tá na nota dele. Na nota dele está a resposta”, limitou-se a dizer o presidente a jornalistas da rádio Jovem Pan, durante sua trasmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira (22).
De acordo com o jornal Estadão, Braga Netto teria usado um interlocutor para enviar ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, um recado: se o voto impresso não for aprovado, não haverá pleito eleitoral em 2022.
Braga Netto se apressou em negar que tenha feito tal ameaça e Lira não confirmou. Mas o próprio Bolsonaro tem reiteradamente colocado em xeque as eleições de 2022, cobrando o “voto auditável”.
Na live desta quinta, o presidente voltou a defender o voto impresso, como condição para legitimar o sistema eleitoral.
“Nós queremos é fazer com o sistema eletrônico de votação seja confiável e ninguém tenha dúvidas do resultado final. Mas por que estão contra? Quem consegue entender?”, questionou.
Tapa na cara
“Por que o ministro [do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral Luís Roberto] Barroso foi para dentro do Congresso Nacional se reunir com lideranças partidárias, dizendo que as urnas são plenamente confiáveis? Se são, dá um tapa na minha cara”, completou.
Na nota à qual Bolsonaro se referiu, Braga Netto diz: “Hoje foi publicada uma reportagem na imprensa que atribui a mim mensagens tentando criar uma narrativa sobre ameaças feitas por interlocutores a presidente de outro Poder. O ministro da Defesa não se comunica com os presidentes dos Poderes por meio de interlocutores. Trata-se de mais uma desinformação que gera instabilidade entre os Poderes da República em momento que exige a união nacional”.
Nesta quinta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou acerca de uma declaração do futuro ministro da Casa Civil, senador Ciro Nogueira (PP-PI), em que chama o chefe do Executivo federal de “fascista”. Segundo Bolsonaro, “as coisas mudam”.
Agora, o parlamentar integra tropa de choque governista na CPI da Covid-19. No passado, no entanto, já apoiou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os governos de Dilma Rousseff e Michel Temer. Em 2017, durante entrevista à TV Meio Norte, Ciro afirmou que Bolsonaro “tem um caráter fascista”.
“O Ciro, logicamente, vai nos ajudar. Tem vídeo correndo na internet, em que ele me chamou de fascista lá atrás. Sim, chamou. Tá certo? Chamou. As coisas mudam, tá? Eu tinha posições no passado que não assumo mais hoje. Mudei. Agora, nenhuma de forma radical”, disse o presidente durante transmissão ao vivo nas redes sociais.
Na quarta-feira (21), Bolsonaro anunciou que está trabalhando em uma “pequena mudança ministerial”, que deve ocorrer na próxima segunda-feira (26).
O objetivo é alterar o comando da Casa Civil, hoje chefiada por Onyx Lorenzoni, e recriar o Ministério do Emprego. Com as mudanças, Lorenzoni deve comandar a pasta desmembrada do Ministério da Economia e Ciro Nogueira deve ser alocado na Casa Civil.
As supostas ameaças do ministro da Defesa, Braga Netto, condicionando a realização das eleições de 2022 ao voto impresso repercutiu mal na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, do voto impresso, defendida pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido). Parlamentares trabalham para enterrar de vez a proposta.
Na última sexta-feira (16/7), com a iminente derrota da proposta na comissão especial que analisa a PEC, o presidente do colegiado, deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), fez uma manobra regimental para postergar a análise e dar condições do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR), reverter votos. Contudo, a missão dos bolsonaristas ficou mais complicada.
A sessão que analisará a proposta está prevista para ocorrer no próximo dia 5 de agosto, na primeira semana de retorno às atividades após o recesso parlamentar.
“Repercutiu negativamente sobre os deputados que atuam na comissão que estavam tentando se manter imparciais na analise da PEC. Isso repercutiu muito mal”, afirmou o deputado federal Fábio Trad (PSD-MS). “Só aumentou a indisposição com a PEC”, acrescentou.
O deputado Milton Coelho (PSB-PE) disse que Braga Netto expôs as reais intenções da implantação do voto impresso.
“O que estava embaixo da mesa foi posto agora sobre a mesa pelo ministro. Querem abrir caminho para um governo autoritário e o voto impresso é a porta. Sentindo que não será aprovado, o general tenta antecipar o golpe. Em um país com instituições democráticas sólidas, esse general seria preso por atentar contra a ordem constitucional e a democracia”, afirmou.
“Isso é o bom da democracia, todos tem direito a opinião, mesmo um general que deveria focar em assuntos pertinentes à sua pasta e posto”, alfinetou o deputado Paulo Bengston (PTB-PA). “Talvez não tenha repercutido como ele gostaria”, acrescentou.
Balão de ensaio
O deputado professor Israel Batista (PV-DF) afirmou que o episódio “caiu muito mal” e destacou que diversos parlamentares estão querendo a convocação de Braga Netto para se explicar à Câmara.
“Isso só unifica os partidos para enterrar o voto impresso. Não vamos aceitar que nem venha a discussão, estão tentando criar uma pauta artificial para causar distúrbios sociais e políticos no Brasil”, declarou. “É inaceitável qualquer tipo de balão de ensaio para testar a opinião pública, para testar a reação das autoridades políticas brasileiras. É inaceitável”, declarou.
Anteriormente, presidentes de 11 partidos já haviam se manifestado contrários à proposta: PSL, Cidadania, PSD, PP, DEM, PL, Republicanos, Solidariedade, MDB, PSDB e Avante.
O presidente da Câmara Municipal de Natal (CMN), Paulinho Freire, desembarcou agora de madrugada no aeroporto Aluízio Alves, com sua candidatura à deputado federal na mala. O partido será o Democratas (DEM) que tem como presidente estadual o ex-governador e ex-senador José Agripino. A legenda no RN é composta por 25 prefeitos e um deputado estadual. Paulinho Freire é presidente da Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM-RN). Em Parnamirim, seu grupo já estaria todo montado, só esperando a ordem para cair em campo, mas o candidato também terá apoio político em quase todos os municípios, contando com o envolvimento de grande parte de seus colegas vereadores.
Como era de se esperar, a análise inicial da Lei De Diretrizes Orçamentárias (LDO), que é um instrumento que norteia a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), registrou algumas divergências que resultou em discussões mais aprofundadas entre os deputados que compõem a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN).
O texto do Projeto de Lei nº 134/2021, do Governo do Estado, passou pela Comissão de Finanças e Fiscalização antes de ir a Plenário e teve a relatoria do deputado Getúlio Rêgo (DEM), recebendo 12 emendas.
Das 12 emendas apresentadas, 11 foram aprovadas e, em justificativa, o relator apontou o que chamou de “parâmetros ultraconservadores utilizados para as projeções de receita por parte do Executivo”. Adiante, para justificar as divergências, o deputado Getúlio Rêgo disse que:
“Essas emendas que foram apresentadas são objeto do trabalho dos membros da Comissão de Finanças e da equipe técnica da Casa com um elevado nível de responsabilidade e acurada análise jurídica da matéria. Nada foi feito em confronto com o Executivo, mas sim para harmonizar a iniciativa governamental com os ditames legais que margeiam a peça orçamentária”.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem previsão de receita total em valor constante de R$ 11,62 bilhões e de R$ 12 bilhões em valores correntes. O deputado Francisco do PT (Líder do governo na ALRN), afirmou que apesar de algumas divergências em relação ao relatório apresentado, um entendimento foi construído em discussão com todos os parlamentares.
A pré-candidata à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN), Magna Letícia Câmara, esteve em Mossoró nessa quarta-feira (21). Faz campanha.
Acompanhada da advogada Lúcia Jales, ela fez contatos com nomes de expressão da advocacia local e da região, além de jovens operadores do direito, arrimada num movimento denominado “Pensando a OAB”. Apresentou seu nome, propostas e pavimentou caminho para apoios estratégicos.
Magna Letícia concorreu à OAB do RN no pleito de 28 de novembro de 2018 (veja entrevista à época). Na disputa anterior, em 2015, também.
Procuradora do Estado, ela formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e é pós-graduada em Direito Público pela mesma instituição.
Atua há mais de 32 anos no universo forense, em especial nas áreas Cível e Empresarial, além do Direito Tributário.
Desde quando a bancada situacionista vem utilizando de mecanismos para evitar dar quórum com vistas a não instalação da CPI da Covid-19 que o clima deixou de ser ameno e na sessão de hoje da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) registrou uma alta temperatura com a postura desafiadora do deputado Coronel Azevedo (PSC).
Tudo começou na sessão da última terça-feira (20), quando o deputado Coronel Azevedo disse ao final da sessão que marcava a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 que “acabou a encenação de polícia contra o ladrão”, se referindo ao fato de que por duas vezes a bancada governista gerou a falta de quórum para deliberar a matéria. Bastou essa frase para que os deputados situacionistas, especialmente os petistas Isolda Dantas e Francisco do PT (líder do governo) falassem “cobras e lagartos” contra o deputado do PSC.
Na sessão da ALRN, nesta quinta-feira, 22, o deputado Coronel Azevedo deu o troco, e em recado rápido de pouco mais de 3 minutos e meio desafiou o seu colega Francisco do PT, chamando-o, logo no princípio de “deputado caroneiro, muitos o chamam de plagiador, lobo em pele de cordeiro(…)”.
Veja vídeo:
Durante o seu desabafo, o deputado Azevedo chamou o Partido de Trabalhadores de “seita” e voltou a falar sobre documentação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) quando pontuou que:
“Fátima usou o dinheiro do governo federal, do governo Bolsonaro para pagar a folha. Está aqui no boletim do TCE que reconhece que a governadora Fátima usou 900 milhões para pagar a folha. O TCE reconhece que esse dinheiro foi incorporado à fonte 100 para pagar a folha”.
Em outro trecho de seu discurso, o deputado do PSC também citou a deputada petista Isolda Dantas que quis desmenti-lo em outro episódio e mostrou fortaleza em sua disposição quando disse que “essa narrativa mentirosa do PT não vai se sustentar (…) podem me convocar que eu vou reafirmar tudo que falei (…)” e no final desafiou que a governadora Fátima Bezerra revelasse os nomes dos três deputados que foram procura-la para não assinar a instalação da CPI da Covid.
A editoria do www.blogtuliolemos.com.br procurou o deputado Francisco do PT para que apresentasse e que, a principio, se recusou a fazer qualquer comentário, mas, posteriormente, disse:
“Minha disputa é de ideias, não é com pessoas. Eu respeito o Coronel Azevedo como pessoa e como parlamentar. Lamento que ele, na ausência de argumentos para fazer um debate qualificado, passe a me atacar.
Ele se elegeu pelo PSL (Partido Social Liberal), depois mudou para o PSC (Partido Social Cristão), com a ficha de filiação abonada pelo ex-governador do Rio, Wilson Witzel. Então, ele não quis fazer esse debate; partiu para o ataque pessoal.
Mas, enfim, quem me conhece sabe que eu não tenho esse perfil que ele descreveu. Dou o assunto aqui por encerrado.
Quando ele quiser discutir ideias, debater argumentos, com fundamentação política e de maneira respeitosa, sem agressões pessoais, eu estarei à disposição. Mantenho por ele o mesmo respeito de sempre”.
Após comentários ácidos destilados por Coronel Azevedo (PSC) contra Francisco do PT, ambos deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), sendo integrantes ferrenhos de bancadas opostas, o petista respondeu que sua disputa é sobre ideias e não pessoas. Mesmo após ser chamado de “deputado caroneiro”, “plagiador”, “lobo em pele de cordeiro”, Francisco do PT, na noite desta quinta-feira (22), falou ao Blog Tulio Lemos:
“Eu respeito o Coronel Azevedo como pessoa e como parlamentar. Lamento que ele, na ausência de argumentos para fazer um debate qualificado, passe a me atacar”.
Além disso, o petista fez uma retrospectiva da partidarização do Coronel: “ele se elegeu pelo PSL (Partido Social Liberal), depois mudou para o PSC (Partido Social Cristão), com a ficha de filiação abonada pelo ex-governador do Rio, Wilson Witzel”, pontuando: “ele não quis fazer esse debate; partiu para o ataque pessoal”.
Ainda sobre o ocorrido, Francisco do PT declarou: “quem me conhece sabe que eu não tenho esse perfil que ele descreveu. Dou o assunto aqui por encerrado”. Mas ressaltou que:
“Quando ele quiser discutir ideias, debater argumentos, com fundamentações políticas e de maneira respeitosa, sem agressões pessoais, eu estarei à disposição. Mantenho por ele o mesmo respeito de sempre”, declarou o deputado Francisco do PT.”
“Líder do PT é lobo em pele de cordeiro“, diz o deputado estadual Coronel Azevedo (PSC), sobre o também deputado estadual Francisco do PT.
Durante sessão ordinária desta quinta-feira (22), o deputado Coronel Azevedo, que preside o PSC/RN, deu resposta às referências feitas a ele, pelo deputado estadual Francisco do PT, destacando que, por muitos, o petista é conhecido como “deputado caroneiro”, “plagiador”, “lobo em pele de cordeiro”. Na ocasião, Azevedo faz uma retrospectiva dos embates ocorridos entre os dois e destacou que espera que os parlamentares do Partido dos Trabalhadores apresentem comportamento digno de justiça:
“espero que vossa excelência, e os demais integrantes do seu partido, sendo identificado alguma coisa da governadora Fátima, faça o mesmo e não se comportem como uma seita”, ressalta.
Coronel Azevedo
Além disso, ele voltou a reafirmar que a Governadora Fátima Bezerra pagou a folha salarial atrasada com verba destinada ao combate da Covid-19.
Em live nesta quarta-feira (21) o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que houve fraude eleitoral nas eleições de 2014. Para sustentar a teoria, ele usou como exemplo jogo de “cara e coroa” com uma moeda, questionando se seria possível que os resultados fossem alternados entre as duas opções 231 vezes. Ainda, questionou acerca da possibilidade de uma pessoa ganhar sozinha na mega-sena por três vezes seguidas.
Veja vídeo:
“Por ocasião das eleições de 2014, no segundo turno, o TSE permitiu que você pudesse ter acesso minuto a minuto dos votos que chegavam. Por 231 vezes, ‘ganhava Aécio, ganhava Dilma’, minuto a minuto”, disse.
O presidente citou o argumento como uma das “provas” que apresentaria acerca de uma suposta fragilidade do sistema de urnas eletrônicas, o mesmo utilizado nas eleições que o elegeram presidente da República, à fraudes.
A tese utilizada por Bolsonaro surgiu ainda em 2018, publicada em vídeo por Naomi Yamaguchi, irmão da médica Nise Yamaguchi. Naquele ano, Naomi tentou se eleger deputada federal pelo PSL, mas não conseguiu os votos necessários. Ela então gravou vídeo no qual entrevistava um hacker anônimo, que apontou suspeita de fraude por conta do padrão de registro dos votos para presidente.