A governadora Fátima Bezerra deve estar pensando em esquartejar o RN. A única governadora do Brasil comprou e vai pagar com o dinheiro do contribuinte, quase 50 mil unidades de tesouras e quase 5 mil estiletes. A compra está detalhada no Diário Oficial de terça-feira, 23 de março de 2021. São 2.035 caixas com 24 unidades de tesouras em cada caixa, o que totaliza 48.840 tesouras. A irmã de Tetê vai pagar mais de R$ 100 mil somente pelas tesouras.
Na mesma compra, Fátima Bezerra vai pagar 4.820 estiletes. O que será que a chefe de Mineiro está pensando em cortar tanto. Sherloquinho vai investigar. Já há quem queira chamar Fátima de Nazaré, numa alusão à personagem Nazaré Tedesco, da novela Senhora do Destino, exibida pela Globo em 2004. A personagem ficou famosa por fazer uso de tesoura para cometer maldades.
Um terreno com menos de 60 mil m² na estrada entre Pipa e Sibaúma, litoral sul do Estado, está sendo desapropriado pela CAERN para ampliação de uma ETE, Estação de Tratamento de Esgoto. A empresa vai pagar mais de 3 milhões de reais na operação.
Somente a título de “sinal de princípio de pagamento”, a empresa vai pagar “R$ 275.722,94 (duzentos e setenta e cinco mil setecentos e vinte e dois reais e noventa e quatro centavos) pagos para cada um dos expropriados no ato da assinatura deste instrumento.” Como são quatro os envolvidos, somente a título de ‘sinal’, a Companhia vai pagar mais de 1 milhão e 100 mil reais. Mas não fica por aí.
O termo de Acordo Administrativo número 21.0001, apresenta como expropriados, “QUINTA DO RIO ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÃO LTDA, GEOVANI LUIZ DIAS DE CARVALHO, JAQUELINE COSTA CARVALHO E OSPB – PARTICIPAÇÕES LTDA”. Ou seja: Quatro expropriados, entre pessoas físicas e jurídicas.
A CAERN vai pagar, a cada um dos envolvidos na desapropriação, após a assinatura da escritura, o valor de “R$ 554.710,63 (quinhentos e cinquenta e quatro mil setecentos e dez reais e sessenta e três centavos), pagos para cada um dos expropriados.” Como são quatro envolvidos, a soma chega a mais de 2 milhões de reais (R$ 2.218.840,00 dois milhões, duzentos e dezoito mil, oitocentos e quarenta reais).
Essa quantia, somada ao que já terá sido pago como ‘sinal’, chegamos ao valor total de quase 3 milhões e meio de reais (R$ 3.318.840,00 três milhões, trezentos e dezoito mil, oitocentos e quarenta reais).
A decisão do Supremo Tribunal Federal, de anular as condenações do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, terá consequências na política nacional e também na política dos Estados. Afinal de contas, para todos os efeitos práticos de multiplicação da notícia e da imagem, Lula é inocente e foi injustiçado. E a solidariedade ao injustiçado na política tem um efeito extremamente forte.
No RN não será diferente. Lula sempre foi muito forte e até decisivo nas eleições do Rio Grande do Norte. Quem não lembra do pleito em que Wilma de Faria votou no PDT no primeiro turno, mas recebeu o apoio de Lula no segundo turno ao anunciar o voto no petista e participou daquele comício gigantesco e memorável ao lado do antigo Machadão, em que Mineiro, mesmo à contragosto, gritou: “Agora é Lula, agora é Wilma”.
Na história mais recente, Lula foi decisivo para a vitória de Robinson Faria sobre Henrique Alves no segundo turno. O pai de Fábio montou a chapa com Fátima Bezerra para o Senado, tendo Henrique e Wilma do outro lado. No primeiro turno, a irmã de Tetê derrotou a mãe de Márcia e garantiu a cadeira de oito anos. No segundo turno, Robinson usou a força de Fátima e do PT para fazer Lula gravar um depoimento em apoio ao seu nome. Lula gravou uma entrevista com Robinson como se fosse dois amigos de infância.
O efeito Lula explodiu no interior e terminou de matar a candidatura de Henrique, que carregava forte rejeição. Em 2022, caso esse cenário de Lula Livre e Inocente persista, Fátima Bezerra terá o maior e mais forte cabo eleitoral para sua reeleição. Com um detalhe: Lula não era íntimo ou sequer amigo de Wilma e ou de Robinson. Com Fátima é diferente. Dá liga. A palavra de Lula sobre Fátima é forte e passa credibilidade.
Atualmente, Maria de Fátima Bezerra já não vislumbra adversários com poder de fogo para abatê-la nas urnas. Com o Bolsonarismo em queda livre, um Governo sem escândalos e com Lula debaixo do braço, a irmã de Tetê tem tudo para emplacar novo mandato. Porém, tudo isso é hoje. Em política, tudo pode mudar da noite para o dia. Aliás, com as redes sociais em efervescência, tudo pode mudar de um segundo para o outro. É aguardar.
Sem ação prática para minimizar a fome de centenas de famílias em situação de vulnerabilidade social no Estado, finalmente a governadora Fátima Bezerra toma atitude e determina a compra de cestas básicas para distribuição à famílias carentes.
O Governo do Estado comprou ao Hiper Atacadista, 35 mil cestas básicas e vai pagar quase 2 milhões de reais (R$ 1.873.200,00).
A quantidade já não é grande coisa, levando em conta que temos milhares de famílias agonizando em todo o Estado. Fazendo a divisão do valor pago pela quantidade, chegamos ao valor unitário do sacolão: 53 reais (R$ 53,52) é o valor de cada cesta básica distribuída pelo Estado. Se o valor fosse pouco, mas a quantidade fosse maior, poderia distribuir mais de um sacolão por mês ou algo parecido. Com esse valor e essa quantidade, não dá nem para atender a um bairro pobre de Mossoró.
Mas, a turma ainda vai dizer no interior: ‘é pouco, mas é melhor que nada’.
Os atuais integrantes da bancada federal do RN na Câmara, em Brasília, terão enormes dificuldades para permanecer em seus respectivos mandatos. Além da atuação pífia de alguns, a falta de coligação proporcional será um grande obstáculo para a reeleição. Afinal, nenhum integrante da bancada tem voto suficiente para atingir o coeficiente eleitoral e garantir sua vaga.
Dessa forma, será uma luta gigante dos atuais parlamentares (Benes Leocádio, Beto Rosado, Fábio Faria, General Girão, Rafael Motta, João Maia, Natália Bonavides e Walter Alves) em busca de candidatos que sirvam para ser ‘esteira’ na corrida eleitoral. O ‘esteira’ já sabe que não será eleito, mas consegue votos para somar com os demais e possibilitar chegar ao coeficiente e garantir a vitória de pelo menos um, o ‘dono’ do partido.
Em todos os partidos, essa é a realidade nua e crua. O desespero já toma conta de alguns que não conseguem encontrar ‘esteira’ para fazer de escada em sua corrida pela permanência do mandato. Os bastidores do poder sinalizam que o Congresso poderá mudar a lei eleitoral e voltar a permitir coligações proporcionais. Só o tempo dirá. Enquanto isso não acontece, a correria é grande em busca de candidato laranja e candidato esteira.
Único representante da família Rosado com um mandato de expressão, o deputado Federal Beto Rosado enfrenta dois monstros à sua pretensão de continuar em Brasília: Passando pelo mesmo problema que seus colegas de Câmara, a dificuldade de conseguir candidatos competitivos para fazer de ‘esteira’ e possibilitar sua permanência na Capital Federal, Betinho Rosado enfrenta um drama à parte: A sombra de Fernando Mineiro com um diploma de Deputado Federal debaixo do braço, dado pelo TRE e lambendo a rapadura para tomar a cadeira do sobrinho de Isaura.
Caso Mineiro consiga assumir a vaga, a situação de Betinho ficará ainda mais complicada, pois irá trabalhar sem mandato e sem a estrutura inerente ao exercício da atividade parlamentar, além do prestígio que goza junto ao Governo Federal.
Caso o sobrinho/primo de Rosalba deixe Mineiro de fora e continue em Brasília, seu drama vai ser conseguir filiados em sua legenda para tentar chegar ao coeficiente eleitoral e renovar o mandato. Na última eleição, além de Beto Rosado, que obteve 71.092 votos, o PP apresentou somente as candidaturas de Juliana Cordeiro, que obteve 4.803 e Mestre Raimundo, que teve 5.413. A soma dos votos do PP para federal foi de 81.308 votos.
Para conquistar um novo mandato, não dá para Betinho dormir sossegado nem na Terra de Santa Luzia e nem na cidade sem esquinas.
Eleito o deputado Federal mais votado do RN em 2018, com 125.841 votos, o que correspondeu a um percentual de 7,82 % dos votos válidos do Estado, Benes Leocádio passou a maior parte de sua vida pública no PMDB. Depois, passou pelo PP, voltou ao PMDB, pousou no ninho dos Tucanos e se filiou no PSDB, mas foi candidato pelo PTC, partido que deixou um ano após ser eleito. Hoje, é filiado ao Republicanos, partido que tem somente em Benes, sua estrela principal; e única.
Como ser reeleito se não dispõe de outros candidatos a somar votos para conquistar o coeficiente eleitoral? Esse dilema o ex-prefeito de Lages está enfrentando e não vislumbra muita perspectiva, a não ser trocar novamente de partido e se filiar numa legenda que lhe possibilite a reeleição.
Mas há outro problema em uma nova filiação partidária: O comando. Hoje, os políticos do RN tratam os partidos como propriedade particular, com o chicote na mão para manter seus espaços. Fazem todo tipo de negociação ou negociata sem dar a menor satisfação aos filiados.
Portanto, não é somente se filiar em outro partido. Qual? Terá o comando no Estado? Qual a relação desse partido com o Governo Federal? São questões que Benes Leocádio terá que avaliar muito bem para manter sua cadeira em Brasília, pois sua atuação tem sido extremamente produtiva, com frutos concretos para muitos municípios do Estado.
Deputado Federal eleito com 93.505 votos, João Maia tem bases consolidadas em praticamente todo o Estado. Mas sua reeleição não é tão simples como parece. Ele enfrenta o mesmo problema dos demais candidatos: a falta de ‘esteira’. No último pleito, disputou sozinho pelo PR.
O irmão de Zenaide sabe que terá que percorrer um longo caminho para manter sua cadeira em Brasília. Sem coligação proporcional, os partidos precisam contabilizar os votos de forma individualizada, o que tem prejudicado a soma total e tem tirado o sono dos atuais parlamentares, justamente pela ausência de candidatos que façam o papel de ‘esteira’, aqueles que sabem que não vão se eleger, mas lutam para conquistar votos para alcançar o coeficiente eleitoral.
Portanto, o marido de Shirley terá que manter e ampliar suas bases, além de conseguir quem faça ‘esteira’ para reforçar seu partido e ajudá-lo a reconquistar o mandato.
Em 2018, a avalanche da ‘novidade’ do presidenciável Jair Messias Bolsonaro, carregou, em todos os estados do Brasil, dezenas, centenas de novos candidatos que foram eleitos de forma surpreendente, alicerçados no discurso fácil do então PSL que iria mudar o País de ponta a ponta.
No RN, o General Girão foi o ‘escolhido’ do segmento Bolsonarista para ser eleito. Obteve 81.640 votos só na base do ‘gogó’, replicando as promessas do Capitão e fortalecendo o discurso radical da extrema direita no Estado.
Eleito Deputado Federal, Girão surfou na onda Bolsonarista até pouco tempo, quando a gestão do presidente era bem avaliada pela grande maioria da população. Mas hoje, só isso já não é suficiente para Girão renovar o mandato. Pelo contrário. Com Bolsonaro em baixa, Girão terá que encontrar um discurso e uma plataforma capazes de conquistar semelhante votação de 2018.
Sem candidatos potencialmente fortes em seu partido, o PSL, Girão terá que usar mais que o discurso agressivo contra a governadora Fátima Bezerra. Bater na irmã de Tetê pode até dar ibope, mas dificilmente produzirá votos que proporcione um novo mandato. General da reserva, Girão poderá entrar no banco de reserva da política potiguar logo depois do primeiro jogo oficial.
Sem possibilidade de coligação proporcional, o PSD do RN poderá ficar sem uma representação na Câmara dos Deputados. A atual cadeira, ocupada pelo genro de Sílvio Santos e filho de Robinson, o bonitão Fábio Faria, poderá não ser renovada. O filho já acertou que, se o pai recuperar os direitos políticos tirados pelo TRE, ele cede o lugar e tenta ser candidato a senador no RN ou deputado federal em São Paulo.
Fábio Faria não teria dificuldades de ser eleito deputado federal no maior colégio eleitoral do País. Para isso, usaria o prestígio e o dinheiro do sogro para conquistar uma cadeira em Sampa. Candidato a senador no RN, vai depender da formação das chapas, mas é muito difícil o marido de Patrícia emplacar uma vitória majoritária no cenário atual potiguar. Seu maior padrinho eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro, está em queda livre na popularidade e poderá não ter força suficiente para ajudar eleitoralmente o PSD do RN.
Na última eleição, Fábio foi o lanterna na corrida eleitoral, obtendo 70.350 votos, escapando por pouco de uma derrota. Afinal de contas, o partido apresentou somente quatro candidatos e terminou somente com dois. Além de Fábio Faria, também foi votada Isabel Medeiros, com 4.103 votos. Leleu teve a candidatura indeferida e Dra. Vanessa renunciou. A soma dos votos do PSD para federal foi de 74.453 votos.
Já o pai de Fábio, ex-governador Robinson Faria, tem certo uma cadeira de deputado Estadual, voltando à Casa Legislativa onde reinou absoluto por 8 anos. Porém, a classe política é vaidosa. Robinson não se submeteria a disputar uma cadeira de deputado Estadual depois de ter sido governador do Estado. Porém, caso decida ser candidato a deputado Federal, Robinson terá que encontrar quem queira ser seu ‘esteira’ para ajudar a pavimentar sua ida a Brasília.
Sherloquinho soube que o pai de Fábio está feito louco em busca de candidatos para o PSD. Sem ‘esteira’, o antecessor de Fátima poderá até ter uma boa votação, mas não conseguirá atingir sozinho o coeficiente eleitoral e ficará de fora da lista dos eleitos.
Diferentemente dos demais partidos que tem uma cadeira na Câmara dos Deputados, o PT é um dos poucos que teve dois deputados federais eleitos pelo quantitativo eleitoral: Natália Bonavides e Fernando Mineiro, este último prejudicado por questões burocráticas que lhe surrupiaram o mandato. O PT tem a possibilidade de manter o mandato em Brasília se buscar candidatos com peso eleitoral. Do contrário, sem candidatos ‘esteira’, o partido de Fátima também pode perder o mandato.
No último pleito, o PT apresentou apenas cinco candidatos. Além de Natália e Mineiro, o único com votação expressiva foi Caramuru, que obteve 23.813 votos; os demais tiveram votação fraquíssima: Ana Michele, 7.631 votos; Gilberto Veríssimo, 2.402 votos e Major Henrique, que obteve apenas 1.842 votos. Os ‘esteiras’ do PT somaram 35.688 votos.
No total geral, o PT obteve 246.756 votos para a legenda de deputado federal. Atual ocupante da cadeira petista, a bela Natália Bonavides conquistou a simpatia de expressivo segmento eleitoral dentro e fora do PT. Foi eleita com 112.998 votos, consolidando a segunda posição entre os eleitos em 2018. A juventude é o maior capital que a deputada dispõe, mas é insuficiente para fazê-la continuar distribuindo simpatia na Capital Federal.
Dentro do PT existe a possibilidade de Fernando Mineiro ser novamente candidato a Federal. Se assumir o mandato, mandando Betinho Rosado de volta pra Mossoró, facilita sua posição. Mineiro tem história no PT e capital político com capilaridade estadual. Em 2018, obteve 98.070 votos, ficando na terceira posição geral, mas foi prejudicado pela contabilidade do TRE e ficou de fora. Tirando a antipatia natural e a soberba do poder, Fernando Wanderley poderá tomar a cadeira da menina do atual cabelo curto.
Corre por fora o atual senador Jean Paul Prates, que já vislumbra a rasteira que vai levar do partido de Lula para tentar se manter em Brasília como Senador. Dessa forma, poderá disputar uma cadeira de deputado Federal. Entre Natália, Mineiro e Jean Paul, este último é o mais fraco do ponto de vista eleitoral. Será um grande ‘esteira’ para manter a cadeira do PT na Câmara dos Deputados.
O deputado Federal Walter Alves tenta renovar seu mandato, mas terá pela frente duas situações que lhe tiram o sono da tranquilidade: o primeiro pesadelo de Waltinho é o primo Henrique Alves, que foi preso por corrupção e ficou fora de combate durante algum tempo.
Porém, como a política é feita de mudanças, representada pela metáfora das nuvens, imortalizada pelo político mineiro Magalhães Pinto, que dizia: “Política é como nuvem. Você olha e está de jeito. Olha de novo e já mudou”. Desse modo, o filho de Aluízio Alves viu na decisão do STF que livrou Lula das condenações da Lava Jato, um salvo conduto para voltar por cima e reconquistar a cadeira que ocupou por 11 mandatos em Brasília. Lula Livre, Henrique eleito.
Henrique Alves é o filho do maior político da história recente do RN, ex-deputado e ex-governador Aluízio Alves. Tem dinheiro para pavimentar sua campanha, tem discurso emocional e poderá ter mais votos que Waltinho, deixando o filho de Garibaldi na suplência.
Outro pesadelo de Waltinho é igual ao dos demais integrantes da bancada hoje: a falta de candidatos que sirvam de esteira para puxar votos e atingir o coeficiente eleitoral. Na eleição de 2018, o filho de Garibaldi obteve 79.333 votos, que foram somados aos outros três candidatos do MDB: Dra Kátia Nunes, que obteve 6.680 votos; Leila Teixeira, que teve 3.309 votos e Clebão de São Miguel, que somou 3.110 votos. Dessa forma, a soma do MDB para federal foi de 92.432 votos.
Acordado, o filho de Garibaldi vê grandes obstáculos pela frente. Dormindo, tem pesadelo com o primo Henrique tomando sua cadeira.
O filho de Ricardo Motta tem se destacado com posições firmes em temas polêmicos. Sua atuação tem sido elogiada. Porém, atuação parlamentar nunca foi garantia de manutenção de mandato.
Adepto dos esportes radicais como asa delta e rapel, Rafael Motta terá que ter muito mais que habilidade e coragem. Precisa ter muito mais voto que imagina. Seu partido não dispõe de nomes com potencial eleitoral suficiente para garantir votação expressiva para conquistar o coeficiente eleitoral. Na eleição de 2018, Motta foi bem votado, alcançando a marca de 82.791 votos.
Portanto, a falta de coligação proporcional deixou os partidos na dependência de sua própria força. Como uma campanha custa muito dinheiro, não é fácil encontrar alguém disposto a apenas disputar para conseguir votos para possibilitar a vitória de outro.
O filho de Ricardo vai ter que fazer um verdadeiro rapel eleitoral para permanecer em Brasília.
O país registrou 2.865 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou neste sábado (17) 371.889 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 2.917. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +6%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes da doença.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste sábado. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Já são 87 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil; o país completa agora 32 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia. Nos últimos 22 dias, a média esteve acima da marca de 2,5 mil.
Veja a sequência da última semana na média móvel:
Média de mortes nos últimos 7 dias — Foto: Arte/G1
Domingo (11): 3.109
Segunda (12): 3.125 (recorde)
Terça (13): 3.051
Quarta (14): 3.012
Quinta (15): 2.952
Sexta (16): 2.870
Sábado (17): 2.917
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 13.900.134 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 65.792 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 65.207 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de 1% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.
Onze estados estão com alta nas mortes: AC, AP, ES, GO, MG, PA, PE, PR, RJ, RR e SE.
Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Vacinação
Balanço da vacinação contra Covid-19 deste sábado aponta que 26.024.553 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 12,29% da população brasileira.
A segunda dose já foi aplicada em 9.479.785 pessoas (4,48% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal.
No total, 35.504.338 doses foram aplicadas em todo o país.
Variação de mortes por estado
Estados com média móvel de óbitos em alta — Foto: Arte/G1
Estados com média móvel de óbitos em estabilidade — Foto: Arte/G1
Estados com média móvel de óbitos em queda — Foto: Arte/G1https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Sul
PR: +17%
RS: -25%
SC: -24%
Sudeste
ES: +28%
MG: +18%
RJ: +18%
SP: +13%
Centro-Oeste
DF: -13%
GO: +28%
MS: -6%
MT: -20%
Norte
AC: +16%
AM: -2%
AP: +42%
PA: +43%
RO: -9%
RR: +63%
TO: -4%
Nordeste
AL: +6%
BA: +4%
CE: -11%
MA: +9%
PB: -27%
PE: +17%
PI: +10%
RN: +4%
SE: +16%
Consórcio de veículos de imprensa
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).
Primeiro Clássico Rei é neste domingo, às 16h, na Arena das Dunas, em Natal
Neste domingo, às 16h, o América-RN e o ABC se enfrentam em duelo atrasado pela quinta rodada do Campeonato Potiguar. O primeiro Clássico Rei será realizado na Arena das Dunas, na Capital Potiguar, sem a presença do torcedor por causa da pandemia da Covid-19.
COPA CIDADE DE NATAL
O maior clássico do Rio Grande do Norte acontece justamente em uma semana em que os dois clubes jogaram pela Copa do Brasil. O ABC se classificou para a terceira fase ao bater o Botafogo nos pênaltis, no Frasqueirão. O América-RN acabou eliminado pelo Cruzeiro ao perder por 1 a 0 na Arena das Dunas.
O objetivo das duas equipes agora é garantir vaga na final do primeiro turno do Campeonato Potiguar. O América, com 10 pontos, liderava a competição até a sexta-feira, quando foi ultrapassado pelo Globo FC, que chegou aos 13 pontos. O ABC, que só jogou três vezes pelo estadual, tem sete pontos, na quarta posição.
PROVÁVEIS ESCALAÇÕES
ABC – técnico: Sílvio Criciúma
Sílvio Criciúma pode ter a volta do atacante Wallyson, que não enfrentou o Botafogo na quarta-feira. O atacante participou dos treinos de sexta e sábado. Caso ainda não jogue, Vitinho segue como titular na frente, ao lado de Maycon Douglas.
Provável escalação: Welligton, Netinho, Vinicius Leandro, Helitão e Victor Lindenberg; Vinicius Paulista, Valderrama, Janderson e Alan Pedro; Wallyson e Maycon Douglas.
Quem está fora: Soares, que passou por uma cirurgia no joelho, e Denner, em processo de transição.
América-RN – técnico: Evaristo Piza
O América-RN também deve ter força máxima, com o possível retorno do zagueiro Flávio Boaventura, que ficou fora contra o Cruzeiro. O time rubro pode ter a estreia dos atacantes Pedrinho, ex-Real Brasília, e João Paulo, ex-Jaraguá-GO. O meia Geovani foi testado entre os titulares durante treinos na Arena das Dunas, mas deve ficar como opção.
Provável escalação: Samuel Pires, Everton Silva, Flávio Boaventura (Ian Carlo), Alisson Brand e Peri; Juninho, Felipe Guedes, Romarinho e Elvinho; Caxito (Geovani) e Wallace Pernambucano.
Quem está fora: ninguém.
ARBITRAGEM
Árbitro: Zandick Gondim Alves Júnior
Árbitro Assistente 1: Matheus Lacerda Lemos
Árbitro Assistente 2: Elielson Rodrigo dos Santos Silva
Toda vez que o deputado/ministro Fábio Faria for falar a respeito do Governo do RN, precisa escolher melhor o tema e fazer uma rápida pesquisa para saber se o assunto não é indigesto ao seu pai, ex-governador Robinson Faria. As escolhas recentes dos temas viraram bumerangue negativo.
SOBERBA
Claro que o efeito Lula ajuda Fátima Bezerra. O problema é que o povo do Governo já está comemorando como se tivesse vencido o pleito de 2022. Calma pessoal. A soberba é amiga íntima do fracasso.
DUPLA FACE
O deputado Ezequiel de Souza é visto por setores do Governo Fátima como inconfiável politicamente. O motivo seria o fato de o presidente da Assembleia ser governista, mas sempre ter seu nome vinculado a planos da oposição.
VOZ
A governadora Fátima Bezerra carece de uma voz de credibilidade para ser o para-choque da gestão. Por enquanto, o Governo ecoa um silêncio ensurdecedor sem rosto.
CONTRATO
Diário Oficial do Estado publica contrato da Agência Reguladora de Serviços Públicos com a Funpec, Fundação de Pesquisa da UFRN. O objeto é a realização de um estudo técnico relacionado “à revisão tarifária do setor de saneamento básico, no âmbito do abastecimento de água e esgotamento sanitário. Vai receber R$ 338 mil pelo estudo que vai furar o bolso do cidadão.
JUSTIÇA
Frase do jornalista Ricardo Noblat: “Não importa o que eu penso ou você pensa a respeito da decisão do Supremo que anulou as condenações de Lula. Decisão judicial é para ser cumprida. Sem o império da lei, a sociedade voltaria à Idade da Pedra. É melhor uma justiça imperfeita e por vezes contraditória a nenhuma.”
ADITIVO
A Fundação da UERN fez o terceiro termo aditivo ao contrato com a Link Card Administradora de Benefícios. Prorrogou o contrato por mais 12 meses e aditivou o valor em 410 mil reais. Pra que será esse dinheiro? A empresa tem sede em Buri, São Paulo.
DISPENSA
A Prefeitura de Natal, através da secretaria de Saúde, comprou mais de 10 milhões de reais em medicamentos. Tudo com dispensa de licitação. É legal e é possível diante da necessidade. Mas um olhar apurado, mostra direcionamento claro para determinadas empresas.