Na tarde desta quarta-feira (21), o senador Jean Paul (PT), se manifestou acerca da notícia “Médico que vendia ‘kit covid’ com cloroquina vai a julgamento e se declara culpado, nos EUA”. Segundo ele, essa manchete diz muito sobre como um país lida com a ciência e o negacionismo.
“Não pode haver espaço para a tolerância e a negligência quando estamos lidando com vidas humanas”, reforçou o senador petista.
O médico Ryan Staley teria contrabandeado hidroxicloroquina para o país para comercializá-la em um “kit covid”. Em sua confissão, Staley ainda admitiu que abusou da sua posição de confiança como médico ao fazer “afirmações extremas”.
“Por aqui, os defensores da cloroquina/ivermectina vão à CPI, contam mentiras e são apoiados pelo presidente genocida”, comentou Jean Paul.
Em entrevista à TV piauiense menos de quatro anos atrás, cacique do Centrão e futuro chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro também diz que o atual presidente ‘nunca mostrou algum trabalho’
Por O Antagonista
Recordar é viver: com a provável indicação de Ciro Nogueira, cacique do Centrão, para a Casa Civil de Jair Bolsonaro, voltou a circular por redes sociais e sites um vídeo que os leitores de O Antagonista já conhecem há quase um ano.
Nele, em entrevista à TV piauiense Meio Norte, o senador do PP foi provocado a dizer o que pensava do então deputado Bolsonaro. E disse o seguinte sobre seu atual amigo de infância: “Eu tenho muita restrição [a ele], porque é um fascista, ele tem um caráter fascista, preconceituoso”.
Mais: afirmou que o atual presidente não tinha capacidade para o cargo (“nunca geriu nada, nunca foi prefeito, governador, mostrou algum trabalho”).
Não só: no mesmo vídeo, Ciro chama Lula de “o melhor presidente da história deste país”, diz que não se vê votando contra o ex-presidiário em uma eleição e promete “trabalhar por ele”. E, de fato, na eleição presidencial de 2018 o senador fez campanha pelo poste de Lula, Fernando Haddad.
Mas isso foi muito antes de virar bolsonarista desde criancinha.
Clique abaixo para ver (ou rever) o vídeo do futuro chefe da Casa Civil de Bolsonaro.
O presidente da República vai entregar a Casa Civil, ‘coração’ do Planalto, para Ciro Nogueira e criar o Ministério do Emprego e Previdência
Jair Bolsonaro pretende anunciar, até a próxima segunda-feira, a mais simbólica reforma fisiológica de seu governo.
Como noticiamos logo cedo nesta quarta-feira (21), o presidente da República vai entregar a Casa Civil para o senador Ciro Nogueira (PP-PI). O atual ministro-chefe da pasta, general Luiz Eduardo Ramos, deverá ser realocado para a Secretaria-Geral da Presidência da República, pasta hoje comandada por Onyx Lorenzoni.
Já Onyx será abrigado no Ministério do Emprego e Previdência, estrutura a ser criada a partir do desmembramento do Ministério da Economia.
Saiba o que Bolsonaro pretende com essas mudanças (além do principal, que é evitar o impeachment):
Melhorar articulação com o Senado
Após a eleição de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidato apoiado por ele, Bolsonaro tem reclamado que perdeu a interlocução com o presidente do Senado. Pacheco está sendo sondado por Gilberto Kassab para ser candidato ao Planalto em 2022 pelo PSD. Até hoje, Bolsonaro não engole a instalação da CPI da Covid, determinada por Pacheco somente após uma decisão do STF nesse sentido. Colocando um senador na Casa Civil — Ciro preside nacional o PP –, o presidente espera fortalecer o Centrão do Senado como sua base de apoio.
Azeitar relações entre ministros no Palácio do Planalto
Com a chegada de Ciro Nogueira à Casa Civil, a expectativa de Bolsonaro é fortalecer também a ministra-chefe da Secretaria de Governo, a deputada licenciada Flávia Arruda (PL), aliada de Arthur Lira. Dessa forma, o governo espera conter queixas relacionadas à liberação de emendas parlamentares. Flávia tem boa relação com parlamentares, mas nunca teve autonomia, pois, nos bastidores, alega ser boicotada justamente por Luiz Eduardo Ramos e Onyx Lorenzoni.
Atenuar resistências à indicação de André Mendonça para o STF
Apesar de a bancada evangélica garantir que André Mendonça terá votos suficientes para ter seu nome aprovado, hoje o indicado de Bolsonaro tem apenas em torno de 30 votos garantidos publicamente — serão necessários 41. Com as articulações de Ciro Nogueira e com Flávia Arruda mais solta para negociar emendas, o governo acredita que será possível atenuar essa resistência. A fórmula? A de sempre: emendas e promessas de mais espaço para aliados dentro do governo.
Ficar menos refém de Davi Alcolumbre
Aliados do presidente da República admitem um certo incômodo com os recados dados por Davi Alcolumbre, ex-presidente do Senado e hoje presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, sendo, portanto, responsável por pautar indicações de autoridades feitas por Bolsonaro. Desde a indicação de André Mendonça — que não era o nome preferido de Alcolumbre –, o senador pelo Amapá vem alegando que o “terrivelmente evangélico” não será aprovado com facilidade. Com Ciro Nogueira na Casa Civil, o governo espera que o piauiense possa dar um jeitinho de convencer Alcolumbre a colaborar com a aprovação de Mendonça.
Promover o aliado Onyx Lorenzoni
Ao criar uma pasta para abrir Onyx, o governo pretende apostar em uma estrutura que seria responsável exclusivamente por ações de promoção de emprego e renda. A tática incluir dar mais visibilidade a Onyx, em um movimento semelhante ao que o PT fez com Dilma Rousseff, quando Lula a alçou ao cargo de ministra-chefe da Casa Civil. Como Secretário-Geral da Presidência da República, o deputado licenciado perdeu holofotes.
Esvaziar as funções de Paulo Guedes
Com a reforma fisiológica, o governo também ajuda a minar ainda mais o poder do ex-superministro da Economia e abre espaço para partidos do Centrão dentro da estrutura da pasta.
O presidente da República não está fazendo reforma ministerial, mas levantando um dique contra a abertura do processo de impeachment
A ida de Ciro Nogueira para o Ministério da Casa Civil e a criação do Ministério do Trabalho (esse é o nome verdadeiro da joça, não importa como a chamem), renascido de uma costela da pasta da Economia e chefiado por Onyx Lorenzoni, não é reforma ministerial, mas dique contra a abertura do processo de impeachment de Jair Bolsonaro. O Centrão vem cobrando um preço cada vez mais alto para manter o presidente no cargo, desde que estouraram os escândalos das vacinas e expoentes seus, como o próprio Ciro Nogueira, Arthur Lira e Ricardo Barros viram-se enredados nas negociações nebulosas em torno da compra de vacinas pelo Ministério da Saúde.
Além de citar Ricardo Barros, líder do governo, na conversa em que o deputado Luis Miranda e o seu irmão, Luis Ricardo, denunciaram o esquema em andamento na compra da Covaxin, o presidente da República teria citado Ciro Nogueira e Arthur Lira como supostos envolvidos na maracutaia. Isso tem um preço, e ele agora pode ser verificado com o que vem sendo chamado impropriamente de reforma ministerial.
Com Ciro Nogueira na Casa Civil e a criação de uma nova pasta na área econômica, que até então procurava (não muito) resistir à insaciabilidade do Centrão, abrem-se ainda mais as comportas para o fisiologismo que Jair Bolsonaro prometeu exterminar durante a sua campanha. O estelionato eleitoral perpetrado em 2018 fica ainda mais evidente. Para além de ceder ao fisiologismo que lhe garantirá o atual mandato, o presidente da República torna-se ainda mais refém do Centrão para tentar reeleger-se em 2022. Tudo ficará mais fácil com a Casa Civil comandada por Ciro Nogueira e o Ministério do Trabalho chefiado por Onyx Lorenzoni: as articulações com o objetivo de comprar votos por meio do assistencialismo, que é prática sistemática dessa vanguarda do atraso que domina a vida nacional, e a aquisição (o termo é perfeito) dos sindicalistas de resultados, que querem ver as suas mamatas restabelecidas, em troca de apoio político.
Jair Bolsonaro é Centrão. Jair Bolsonaro é Cifrão.
Por: Ney Lopes – jornalista, ex-deputado federal, professor de direito constitucional da UFRN e advogado
Tema que suscita debates são os protestos repetidos em Cuba, rompendo a magia dos mitos revolucionários.
O governo cubano acusa o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, desde 1962. Há informações, de que os americanos vendem alguns produtos ao país e exigem que o pagamento seja em dinheiro.
A insurreição influi na polarização política entre Lula e Bolsonaro. Ambos aproveitaram a oportunidade para radicalizarem a disputa presidencial de 2022, que é o desejo recíproco.
A crise complica a candidatura de Lula, pois o regime comunista cubano é um mau exemplo para qualquer candidato democrata.
O boicote americano não é a única causa do problema econômico da ilha.
O maior exemplo é a China, que “fez o dever de casa”, modernizou-se e cresceu, após o massacre dos estudantes na Praça da Paz celestial.
Cuba não se reformou.
Viveu dos favores da União Soviética, que acabaram. Hoje, usufrui “migalhas” da falida Venezuela.
O governo para manter-se paga salários astronômicos aos militares (exemplo de Maduro) e falta comida para a população.
Em decorrência dos protestos há mais de 200 pessoas presas, ou desaparecidas. A imprensa amordaçada e a Internet suspensa.
O ex-presidente Lula evitava falar no assunto, diante do risco de posicionar-se favorável à esquerda radical e dificultar os acenos ao empresariado e a chamada “direita civilizada”.
Porém, na última semana, manifestou-se a favor de Cuba. Em nota, o PT pregou “apoio e solidariedade incondicionais ao povo e governo de Cuba”.
Bolsonaro, nas redes sociais, declarou que a população cubana “pede o fim de uma ditadura cruel que por décadas massacra a sua liberdade”.
No período de FHC, a política externa brasileira foi crítica da posição norte-americana no embargo econômico e defendia a reinserção de Cuba na comunidade hemisférica.
São antigos os embargos econômicos, adotados pelos países.
No ano 433 a.C, Péricles na Grécia Antiga, decretou o primeiro embargo comercial da história contra a cidade de Megara.
A medida revelou-se ineficaz e deu causa a Guerra do Peloponeso.
No mundo contemporâneo há vários exemplos.
A Venezuela, sofre embargos econômicos dos Estados Unidos, desde 2013.
O Iraque em 1990 sofreu embargos econômicos de parte da ONU, devido à invasão realizada ao Kuwait, que causou a deflagração da Guerra do Golfo, em 1991. O embargo ainda é mantido quanto à produção de armas químicas, biológicas e nucleares.
A Rússia sofreu embargos, decretado pela União Europeia em resposta à anexação ilegal da região da Crimeiaao território russo.
Em represália, Putin prolongou até final de 2021 o embargo alimentar (laticínios, carnes, pescado, verduras, frutas etc.) imposto aos Estados Unidos e União Europeia.
A história mostra, que raramente os embargos surtem os efeitos desejados e sempre se transformam em meios de punição à coletividade e não aos governos.
No caso específico de Cuba, a sanção econômica em nada contribuiu para uma abertura política interna.
Pelo contrário, ajudou muito mais Fidel Castro, do que o atrapalhou.
Por isso, o embargo americano é formalmente condenado pela ONU há mais de 25 anos.
Seria encobrir o “sol com uma peneira” negar que Cuba é hoje uma típica ditadura política e por isso enfrenta cenário de manifestações e repressão policial.
Mesmo assim, o embargo poderia ser substituído por outras sanções, já adotadas pelos americanos, na China, Irã, Rússia. Hoje, quem sofre é a população e não os dirigentes.
A maior dificuldade política será a aprovação pelo Congresso estadunidense, diante da pressão contrária de milhares de cubanos concentrados em Miami e Washington D.C.
O argumento dos asilados é que “sessenta anos de comunismo, crueldade e opressão não devem durar mais!”,
Os protestos cubanos poderão influir na política brasileira, causando fratura na “frente democrática ampla”, que Lula e o PT tentam montar contra Bolsonaro.
A maioria dos partidos reage aos governos autoritários.
Será que o “feitiço vira contra o feiticeiro” e a consequência política sejam benefícios para a reeleição de Bolsonaro?
Ou, surge o espaço ideal para a “terceira via” defender o multilateralismo, através de política externa independente, sem alinhamento automático, voltada para o interesse nacional? (Tribuna do Norte)
LEIA O ARTIGO TAMBÉM PUBLICADO HOJE NO JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO.
O Ministério Público do RN ofereceu denúncia contra o vereador Ítalo de Brito Siqueira, conhecido como professor Ítalo, e mais 06 pessoas, envolvidas no esquema de utilização de uma instituição beneficente, que recebia verbas públicas e o dinheiro retornava às mãos de um vereador e de outros integrantes da falcatrua.
Na peça oficial, o MP narra como todo o esquema funcionava, apresenta provas e conversas de aplicativos, em que fica claro que os recursos provenientes de subvenções, propostas por vereadores de Parnamirim, iam para a PROAMFA – Projeto Amigos da Família.
O blog Tulio Lemos apresenta recortes do documento oficial, que fala das investigações e o pedido de condenação dos envolvidos:
Nesta quarta-feira (21), o decano do jornalismo potiguar, Paulo Tarcísio Cavalcanti comentou a nota distribuída pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Rio Grande do Norte, na qual tece severas críticas à governadora Fátima Bezerra por conta de sua gestão estar cometendo maus tratos para com servidores aposentados.
A autorização foi anunciada pela ANVISA no dia 14 de julho e deverá acontecerem seis estados brasileiros, totalizando 800 voluntários
No último dia 14 de julho a ANVISA – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA anunciou a autorização de mais duas pesquisas clínicas com vacinas contra a COVID-19. Uma delas testará uma nova candidata à vacina, desenvolvida pelo Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas, da China. A novidade, caso haja êxito da Fase 3, seria o intervalo de apenas 14 dias entre a primeira e a segunda dose.
Já o outro estudo aprovado, que inclui o Rio Grande do Norte, testará a vacina desenvolvida pela AstraZeneca (AZD2816), com a tecnologia de vetor de adenovírus recombinante, a mesma utilizada na vacina anterior (AZD1222).
O estudo prevê 2.475 participantes e será realizado em quatro países: Brasil, Reino Unido, África do Sul e Polônia. No Brasil serão testados 800 voluntários, e os estados brasileiros que participarão desse estudo, além do RN, são: Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A candidata à vacina AZD2816 é uma nova versão da que já está atualmente disponível no Brasil (AZD1222), que foi modificada para também fornecer imunidade contra a recém-emergente cepa da variante B.1.351 do SARS-CoV-2, identificada primeiro na África do Sul. O estudo será patrocinado pela empresa AstraZeneca e a vacina será fabricada pela empresa Symbiosis Pharmaceutical Services sediada no Reino Unido.
Trata-se de um estudo de Fase II / III parcialmente duplo-cego, randomizado, multinacional, com controle ativo em adultos de 18 anos de idade ou mais, previamente vacinados e não vacinados para determinar a segurança e a imunogenicidade da candidata à vacina AZD2816, quando administrada:
Como uma dose única a indivíduos soronegativos para SARS-CoV-2 que receberam anteriormente uma vacinação primária de 2 doses contra SARS-CoV-2 com a AZD1222 ou duas doses de uma vacina de mRNA contra COVID-19. Esta terceira dose seria aplicada, dessa forma, em indivíduos que foram previamente imunizados com duas doses mas, ainda assim, testam negativo, pois o exame não identifica a produção de anticorpos capazes de atuar contra o novo Coronavírus.
Como vacinação homóloga primária de 2 doses para indivíduos soronegativos para SARS-CoV-2 que não estão vacinados; Neste caso, as duas doses da vacina em teste são aplicadas em voluntários que negativam para o SARS-CoV-2 e que, realmente, não tenham recebido previamente nenhuma dose de qualquer imunizante;
Como a segunda dose de uma vacinação heteróloga primária de 2 doses (com AZD1222 como primeira dose) para indivíduos soronegativos para SARS-CoV2 que não tenham sido vacinados antes de iniciarem este estudo clínico. Isso significa: a primeira dose com a versão inicial da AstraZeneca e a segunda dose com a nova versão em um esquema misto.
Para participar do novo estudo da ASTRAZENECA que em breve será iniciado no RN, serão selecionados voluntários que ainda não se vacinaram. Desta vez, não haverá grupo placebo – isto quer dizer que, diferentemente dos estudos anteriores, todos os participantes receberão uma vacina ativa.
O início dos trabalhos está previsto para agosto, e voluntários já cadastrados no Instituto Atena poderão eventualmente ser contactados e consultados pela equipe técnica sobre o desejo de participar. Inscrições permanecem abertas. Até o momento somente os estudos foram autorizados, não sendo ainda possível prever quando estas vacinas estarão disponíveis para a população.
Divulgação
A Dra. Sanali Paiva, médica e pesquisadora que lidera o Instituto Atena de Pesquisa Clínica, ressalta que “embora o mundo já tenha várias vacinas disponíveis para combater a COVID, os novos estudos são importantes para aperfeiçoar ainda mais os imunizantes, e garantir proteção contra novas variantes”.
Marta comemora gol marcado contra a China na estreia da seleção brasileira na Olimpíada de Tóquio 21/07/2021. FOTO: REUTERS/Molly Darlington
Não poderia ser mais gratificante a estreia do Brasil com goleada em cima da seleção chinesa, na abertura dos Olimpíadas de Tóquio, com Marta comandando a larga vitória.
Apesar da pressão inicial da seleção chinesa, Marta abriu o placar logo aos 12 minutos e Debinha fez o segundo gol brasileiro, ainda no primeiro tempo. A China continuava pressionando o Brasil, mas a goleira Bárbara esteve sempre firme e evitou por três vezes que a seleção chinesa fizesse gol. Ao final, deu Brasil 5 x 0 China, com gols marcados por Marta (2), Debinha, Andressa Alves e Bia Zaneratto.
O Brasil jogou com Bárbara, Bruna Beniites, Érika, Rafaelle e Tamires; Formiga, (Julia aos 27’ do 2º tempo), Andressinha, Duda (Andressa Alves, ao 13’ do 2º tempo) e Marta (Ludmila, aos 38’ da etapa final), Bia Zanaratto e Debinha. Técnica: Pia Sundhage. O próximo jogo do Brasil será contra a Holanda, no próximo sábado, 24, às 08h00 (horário de Brasília).
Por Dr. Geraldo Ferreira – Médico e Presidente do SinmedRN
“O mundo vem sendo moldado pelas tendências confliantes da globalização e da Identidade”, escreve Manuel Castells, “os movimentos sociais e a política resultam da interação entre a globalização induzida pela tecnologia, o poder da identidade (em termos sexuais, religiosos, nacionais, étnicos, territoriais e sociobiológicos) e as instituições do Estado”.
Antes, a Esquerda defendia os trabalhadores contra a classe gerencial e executiva, emprego, salário e padrão de vida eram os desafios. Perdida a guerra econômica, onde o capitalismo se mostrou mais eficiente em melhorar a vida dos trabalhadores, permitindo acesso a bens de consumo e melhora das condições de sobrevivência de forma continuada, a esquerda voltou-se para uma nova categoria de eleitores com uma nova modalidade de política. Eles deram, segundo Douglas Murray, em A Loucura das Massas, propósito e impulso a um movimento socialista que precisava de novas energias.
Aconteceu aí a guinada da política de classes tradicional, para o mundo desagregador das políticas de gênero, racial e sexual. Gramsci foi responsável por criar as bases da mudança da ideia de revolução que deveria ser baseada na cultura e não nas classes, sustentou que os proletários não tinham feito a revolução porque as ideias antigas e conservadoras tinham forte influência sobre eles. A revolução só seria feita quebrando-se a hegemonia cultural do Ocidente, e para tanto a guerra de ocupação deveria se voltar para a educação, a mídia, as artes, criando-se aí uma nova cultura revolucionária.
A Escola de Frankfurt, formada por acadêmicos europeus sob a liderança de Horkheimer deu combustível aos movimentos da contra cultura, suas influências mais visíveis vistas nas universidades, com as iniciativas de desconstruir os pilares da civilização ocidental, cristianismo, família e o mito do patriarcado, arte clássica, cânone literário e tudo que se associasse à cultura ocidental, encarada como burguesa a ser destruída.
Enquanto a direita imaginava que a guerra ainda fosse pelo capitalismo e livre mercado, o politicamente correto trazia para o centro dos conflitos as questões identitárias, caminhando para se tornar uma nova hegemonia, com ares de oprimidos contra opressores, mas de caráter autoritário, censurador e intolerante. O Ativismo ocupou fortemente as estruturas sociais e conseguiram o domínio quase completo da academia, da mídia e das artes.
A Interseccionalidade é uma expressão acadêmica responsável por idealizar grupos de oprimidos sempre novos, há registro de 14 categorias de grupos oprimidos, com um grupo privilegiado para cada um. Vão de feminino e masculino a preto e branco, chegando até aos supostos privilégios de quem foi educado, chamado Educacionalismo, ou de quem é homem e se identifica como homem ou mulher que se identifica como mulher chamado Generismo.
As pessoas não são mais julgadas pela razão, lógica ou evidência, mas sempre por meio de uma teoria esquisita a respeito de opressão. A substituição da velha luta entre classe trabalhadora e burguesia trouxe, com a avalanche de identidades da teoria interseccional, a complicação adicional de uma luta para ver quem é mais oprimido, a hierarquia de grupos de vítimas virou uma batalha para ver que está mais abaixo, merecedor portanto de compensações.
É sabido pelos psicólogos sociais, desde os anos 70 que enfatizar diferenças entre grupos leva à desconfiança e hostilidade, ganha-se com a política identitária uma eterna luta de todos contra todos, orientada pelo complexo de vítima. Opor-se à tropa de choque ideológica não é fácil, as exibições públicas agressivas de virtude, feitas muitas vezes por moralmente deploráveis, os convencem de serem heróis, e espumam ódio enquanto enfrentam os que tentam ser moderados, razoáveis, ajustados, criteriosos.
“A política de identidade é universalmente atraente porque permite que falhas e fraquezas sejam concebidas como produtos de opressão e injustiças históricas. A responsabilidade pessoal é retirada da equação”, diz Milo Yannopoulos no seu livro Dangerous.
Milton Ribeiro declarou que o retorno às atividades presenciais “é uma necessidade urgente” para não “privar nosso filhos do aprendizado necessário”
Milton Ribeiro declarou, na noite de ontem (20), em rede nacional de rádio e televisão, que o retorno às aulas presenciais “é uma necessidade urgente”. O ministro da Educação também aproveitou o momento para jogar a culpa pelo fechamento das escolas nos colos de governadores e prefeitos.
Segundo Ribeiro, “a decisão de fechamento e reabertura das escolas foi delegada a estados e municípios” e o governo federal “não pode determinar o retorno presencial das aulas”.
“Caso contrário, eu já teria determinado”, disse o ministro da Educação.
O ministro também afirmou que pediu ao Ministério da Saúde “a priorização de profissionais do ensino básico”, mas ponderou que a vacinação de toda a categoria “não pode ser condição para retomada das aulas”.
Ribeiro afirmou ainda que vários países, como o Reino Unido, retomaram as aulas presenciais em 2020, com protocolo de saúde que obriga o uso de álcool em gel e máscaras, além do distanciamento.
“São medidas que o mundo tem adotado com sucesso”, disse o ministro.
Segundo ele, “não devemos privar nosso filhos do aprendizado necessário para formação acadêmica e profissional” e “não podemos mais adiar esse momento”.
“O retorno às aulas presenciais é uma necessidade urgente”, disse o ministro, finalizando com um “Deus abençoe o nosso Brasil. É o meu desejo e minha oração”.
A segunda edição da Feira de Economia Criativa de Pium, promovida pela Prefeitura de Parnamirim, através da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setude), vai acontecer a partir desta sexta-feira (22). O evento seguirá até o sábado (24), na Avenida Praia Grande, em Cotovelo, das 16 às 21h.
De acordo com a Setude, a Feira de Economia Criativa de Pium contará com a comercialização de artesanato como produtos de quadros, tecidos e terá uma área voltada para alimentação. O secretário da pasta Daniel Américo destacou a importância do evento para os comerciantes, moradores da região e turistas.
“É um evento fundamental que contribui com a retomada da economia no Litoral, já que a maioria dos feirantes estavam sem comercializar seus produtos devido a pandemia. A primeira edição foi excelente, tanto na presença de público, como nos produtos vendidos. Além de movimentar a economia, é uma oportunidade também de entretenimento para quem mora e visita a região”.
A deputada federal Natália Bonavides (PT) entrou com ação na Justiça Federal contra o aumento dos preços do gás de cozinha, da gasolina e do diesel. O Rio Grande do Norte, estado da parlamentar, tem o 3º maior preço para a gasolina comum no país, custando em média R$ 6,39 o litro.
Além do combustível, o aumento no preço do gás de cozinha tem feito o botijão custar mais de cem reais. Com isso, diversas pessoas estão utilizando lenha e carvão para cozinhar. Os casos de acidentes domésticos com queimaduras graves estão se tornando frequentes e é um dos sintomas da elevação do preço. Em algumas cidades o valor tem chegado à R$ 105 reais.
“Esses reajustes tornam ainda mais difícil a situação do povo brasileiro, que vem buscando alternativas para sobreviver à pandemia e ao Governo Bolsonaro. Não podemos aceitar que o povo pague a conta da política econômica desastrosa do Governo Federal”, destacou Natália Bonavides.
A ação leva em conta o fato da Petrobras ter em seu regimento o dever de tomar suas decisões visando não apenas o retorno financeiro de seus acionistas, mas considerando a responsabilidade social que possui, conforme estabelecem os artigos 219 e 170 da Constituição de 1988. Assim, a Empresa, principal Sociedade de Economia Mista do país e verdadeiro patrimônio nacional, estando vinculada a tal determinação, não pode ser contrária aos interesses sociais e coletivos do povo brasileiro.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, agradeceu, nesta terça-feira (20), ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), por reconduzi-lo ao cargo. O magistrado afirmou, em nota, que está “honrado” em poder continuar à frente do Ministério Público Federal (MPF).
“Reafirmo meu compromisso de bem e fielmente cumprir a Constituição e as leis do país”, diz a nota veiculada.
Aras buscava a indicação para a vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio de Mello, no Supremo Tribunal Federal (STF), mas Bolsonaro optou por indicar o então advogado-geral da União, André Mendonça, “terrivelmente evangélico”.
Mais cedo, o presidente informou, por meio das redes sociais, que quer Aras no comando da PGR por mais dois anos.
“Encaminhei ao Senado Federal mensagem na qual proponho a recondução ao cargo de procurador-geral da República o sr. Antônio Augusto Aras”, escreveu.
A recondução tem de passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e por votação no plenário da Casa. Para ser aprovado, o nome de Aras precisa de 41 votos favoráveis.
Nesta terça-feira (20), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou que o governo não podia cruzar os braços diante das tensões envolvendo a Igreja Universal do Reino de Deus na Angola. A crise já levou à suspensão da direção de origem brasileira e criou uma tensão política entre os dois países.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, 99 brasileiros foram deportados da Angola, dos quais 58 são missionários da Universal. Ao deixar o gabinete, na noite de hoje, Mourão foi indagado acerca do tema e declarou que a questão “está sendo negociada” com a embaixada brasileira e o Ministério das Relações Exteriores angolano.
De acordo com o vice, “por enquanto, não há nenhuma resposta a respeito”. Mourão afirmou que foi orientado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a tratar do assunto com o governo angolano durante sua viagem ao país africano, na semana passada.
“Na orientação que eu recebi, de maneira geral, era para conversar também sobre esse assunto, né? Você pega o seguinte: 99 brasileiros foram expulsos do país angolano. Isso não é uma coisa simples, né? Então a gente tem que conversar sempre a respeito, né? Imagina se 99 jornalistas fossem expulsos de um país. O governo aqui ia cruzar os braços? Não. É a mesma coisa”, disse o vice-presidente.
O clima esquentou hoje na Assembleia Legislativa. Anteriormente, por duas vezes consecutivas a bancada governista sempre se ausentava da sessão para não dar quórum e, assim, não podia oficializar o funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid que se propõe a investigar a aplicação dos recursos vindos do governo federal para o governo do estado.
Na sessão desta terça-feira, 20, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), deputado Ezequiel Ferreira de Souza abriu a sessão disposto a fazer cumprir o Regimento Interno da Casa e, mais uma vez, a bancada governista se ausentou, sendo que a deliberação para implantar o funcionamento da CPI foi feita com o número de deputados presentes, pondo fim a agonia da gestão Fátima Bezerra que inexplicavelmente vem temendo pelo funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Acompanhando e participando da sessão remota, a deputada Eudiane Macêdo (Republicanos) foi ferina e terminou por comprometer a integridade moral de todos os deputados que defendem a instalação da CPI ao afirmar, sem muito arrodeio de que a bancada da oposição só insistiu na abertura da CPI da Covid-19 porque a governadora Fátima Bezera (PT) não aceitou “negociar”. De acordo com a parlamentar, se a Chefe do Executivo tivesse “sentado” com dois, três deputados da oposição, a CPI não teria sido instalada na Casa.
Segundo consta no portal da Rádio 98FM, a deputada enfatizou que “Essa CPI só foi aprovada porque a governadora Fátima não aceitou negociar, não aceitou sentar com nenhum deputado da oposição. Tenho certeza que, se ela tivesse acatado ou aceito sentar com dois, três deputados, essa CPI não teria sido aprovada. Isso mostra que a governadora está muito tranquila diante de todos os acontecimentos”. Eudiane também relacionou a abertura da CPI à pressão exercida por “forças externas” à Assembleia, sem citar nomes.
SILÊNCIO À COBRANÇA
Reprodução
O experiente deputado Getúlio Rêgo (DEM), aguardou o final das acusações feitas pela deputada do Republicanos e pediu para que a parlamentar indicasse quais de seus colegas da Casa teriam condicionado o voto a alguma negociação com o governo Fátima Bezerra e disse:
“Peço para ela nominar os parlamentares que se ofereceram ao governo para fazer uma transação em relação à instalação da CPI. É muito grave o que a deputada disse. Agride a oposição coletivamente. Eu pediria que ela nominasse os parlamentares que foram à governadoria ou se comunicaram com a governadoria se oferecendo para transacionar o voto no sentido de matar a CPI da Covid”.
Diante da cobrança do deputado Getúlio Rego, o silêncio de Eudiane foi sepulcral.
O anúncio foi feito no Twitter do presidente. Com o gesto de manter o atual procurador-geral, lista tríplice da ANPR é ignorada pela segunda vez
Nesta terça-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro anunciou, por meio do Twitter que enviou o nome de Augusto Aras ao Senado para a recondução, por mais dois anos, do atual procurador-geral da República.
“Encaminhei ao Senado Federal mensagem na qual proponho a recondução ao cargo de Procurador-Geral da República o Sr. Antônio Augusto Aras.”
Ao sugerir a recondução de Aras, Jair Bolsonaro ignora pela segunda vez a lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Em 2019, o presidente da República optou por Aras, um nome que corria por fora e acabou sendo aprovado com o apoio de 68 dos 81 senadores.
A lista tríplice da ANPR era composta pelos nomes de Luiza Frischeisen, Mario Bonsaglia e Nicolao Dino. A campanha dos três procuradores foi marcada por críticas à postura de Augusto Aras em prol do governo.
O julgamento no STF sobre a liberação de cultos religiosos em meio à pandemia foi um dos episódios nos quais Aras assumiu a defesa dos argumentos usados por Bolsonaro — naquela ocasião, contrariando orientações de autoridades sanitárias.
Aras sonha com uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Até a confirmação da indicação de André Mendonça à vaga aberta em 12 de julho com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, o procurador-geral da República era igualmente cotado e chegou a conversar com senadores sobre essa possibilidade. Como noticiamos, Aras buscou o apoio de lideranças evangélicas para ser alçado ao Supremo.
Agora, com a possível recondução à PGR, Aras ganha fôlego para esperar as duas vagas que ainda serão abertas no STF em 2023, com as aposentadorias de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.
Nesta quarta-feira (21), Natal aplicará a vacina contra a Covid apenas para as pessoas que estão aptas a receber a segunda dose de Oxford e Coronavac. Essa medida se deve ao fato da SMS ter aplicado todas as doses destinadas a D1 dos imunizantes disponíveis nos últimos dias.
Os prazos de intervalo entre a primeira e segunda doses são de 85 dias para a Oxford e 28 dias para a Coronavac. Quem vai se vacinar com a Coronavac deve se dirigir ao drive do Palácio dos Esportes que também dispõe de sala para pedestres, e quem vai receber a segunda dose da Oxford pode escolher entre os drives do SESI, Nélio Dias ou Via Direta, ou ainda as 35 UBS.
“Pedimos que a população compareça para tomar a D2 e completar seu esquema vacinal”, alerta George Antunes, secretário de Saúde de Natal. Após a chegada de novas doses enviadas pelo Ministério da Saúde, a SMS Natal retomará a vacinação da D1 e anunciará novos públicos.
No site https://vacina.natal.rn.gov.br/ é possível ter acesso à documentação necessária e saber como estão as filas nos drives.
Randolfe Rodrigues afirma que o presidente da República publicou informações falsas em suas redes sociais
O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou há pouco uma queixa-crime por difamação contra Jair Bolsonaro no STF, após o presidente da República ter afirmado nas redes sociais que o senador “pretendia comprar a vacina Covaxin sem licitação e sem certificação da Anvisa.”
Na representação, o parlamentar alega que o presidente da República tenta desviar o foco da CPI da Covid, inclusive ofendendo pessoalmente os integrantes da comissão.
“A postagem do senhor presidente da República passou de quaisquer limites de uma já elastecida razoabilidade da liberdade de expressão do chefe do Executivo. Liberdade essa que, mesmo sendo pedra de toque no Estado democrático, encontra naturais limites para que se evitem excessos”, alega a defesa do parlamentar.
O senador pede que o post seja retirado das redes sociais do presidente da República, que seja publicada uma mensagem afirmando que as declarações de Bolsonaro são falsas e que o presidente pague indenização de R$ 35 mil.
O vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, se reuniu com o presidente de Angola, João Manuel Lourenço, na semana passada
De acordo com a Folha de S. Paulo, o presidente de Angola, João Manuel Lourenço, não quis receber uma delegação parlamentar brasileira para defender os interesses da Igreja Universal no país. A solicitação foi feita pelo vice-presidente Hamilton Mourão.
A missão seria liderada pelo presidente do Republicanos, Marcos Pereira. A bancada evangélica tem cobrado o governo de Jair Bolsonaro para se engajar na defesa da Universal na Angola, onde a igreja enfrenta uma crise. Missionários brasileiros foram acusados de crimes financeiros e perderam o controle de templos no país africano.
Mourão viajou a Luanda para a cúpula da CPLP (Comunidades dos Países de Língua Portuguesa) e teve uma reunião bilateral com Lourenço.
Além disso, o vice-presidente solicitou que o governo angolano garantisse um “tratamento justo”à igreja em processos judiciais. Mas, Mourão não encontrou qualquer disposição de Lourenço de atender os pleitos da ala brasileira da igreja.