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“GOVERNO NÃO PODIA CRUZAR OS BRAÇOS”, DIZ MOURÃO SOBRE UNIVERSAL EM ANGOLA

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Vice-Presidente da Repúblic
Romério Cunha/ VPR

Nesta terça-feira (20), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou que o governo não podia cruzar os braços diante das tensões envolvendo a Igreja Universal do Reino de Deus na Angola. A crise já levou à suspensão da direção de origem brasileira e criou uma tensão política entre os dois países.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, 99 brasileiros foram deportados da Angola, dos quais 58 são missionários da Universal. Ao deixar o gabinete, na noite de hoje, Mourão foi indagado acerca do tema e declarou que a questão “está sendo negociada” com a embaixada brasileira e o Ministério das Relações Exteriores angolano.

De acordo com o vice, “por enquanto, não há nenhuma resposta a respeito”. Mourão afirmou que foi orientado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a tratar do assunto com o governo angolano durante sua viagem ao país africano, na semana passada.

“Na orientação que eu recebi, de maneira geral, era para conversar também sobre esse assunto, né? Você pega o seguinte: 99 brasileiros foram expulsos do país angolano. Isso não é uma coisa simples, né? Então a gente tem que conversar sempre a respeito, né? Imagina se 99 jornalistas fossem expulsos de um país. O governo aqui ia cruzar os braços? Não. É a mesma coisa”, disse o vice-presidente.


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