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maio 15, 2025


DOC EXPÕE DESAFIOS DE ACESSIBILIDADE DE NATAL, “UMA CIDADE NÃO ADAPTÁVEL”

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A dança pode expressar resistência e a luta por uma cidade sem exclusão e com equidade. Esses são alguns dos elementos que compõem o documentário “Estou adaptado a uma cidade não adaptável”, que estreia com a missão de provocar reflexão e empatia por meio da trajetória de Beto Morais, bailarino cadeirante e um dos fundadores do grupo potiguar Gira Dança, referência nacional na arte contemporânea.

O lançamento acontece no sábado, 17, na Casa da Ribeira com entrada gratuita e duas sessões, a primeira às 19h, com acessibilidade, a segunda na sequência, às 19h30, seguida de debate. Com direção e roteiro de Raquel Cardozo, produção da Mariposart e coprodução do próprio Beto Morais, o curta tem duração de 12 minutos e mistura relato pessoal, imagens documentais e intervenções artísticas para construir uma narrativa poética sobre o cotidiano de uma pessoa com deficiência em Natal – cidade que, como tantas outras, ainda engatinha no que diz respeito à acessibilidade urbana e ao respeito à diversidade de corpos.

Filmado a partir das vivências reais de Roberto Morais de Araújo, o documentário é mais que um retrato individual: é um chamado coletivo. Acompanhando o artista em sua rotina, o curta revela os obstáculos físicos e sociais que desafiam sua mobilidade, ao mesmo tempo em que destaca a dança e o teatro como ferramentas de superação, expressão e transformação social.

“Estou adaptado a uma cidade não adaptável” também se propõe como um convite à empatia. Ao colocar o espectador no lugar de Beto, o filme desafia lideranças políticas e a sociedade civil a repensarem o espaço urbano como um direito de todos. A cidade, como destaca o próprio documentário, deve ser construída não apenas com rampas e calçadas adequadas, mas com uma nova mentalidade que abrace a diferença como valor fundamental.

Além de seu caráter artístico e biográfico, o projeto possui um forte compromisso social e educacional. Por meio do olhar sensível da câmera, o curta visa inspirar outras pessoas com deficiência e sensibilizar o público quanto à acessibilidade real, que vai além da infraestrutura e precisa alcançar o respeito, o acolhimento e a dignidade no convívio cotidiano. A produção contou ainda com a pesquisa do antropólogo Geraldo Barbosa, e é uma realização da Fundação José Augusto, Secretaria Estadual da Cultura, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Com estética refinada, narrativa potente e compromisso com os direitos humanos, “Estou adaptado a uma cidade não adaptável” reafirma a arte como espaço de escuta, denúncia e transformação — e coloca Beto Morais, com sua dança e sua história, no centro de um debate que precisa sair do plano das intenções e ganhar as ruas.


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SALINOR PODE PERDER NA JUSTIÇA ÁREAS QUE FORAM OCUPADAS ILEGALMENTE

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Esse poderá ser um dos casos mais ruidosos dos últimos tempos na justiça do Rio Grande do Norte, pois envolve quase toda a área de produção da Salinas do Nordeste S/A – Salinor, em Macau, considerado o maior parque salineiro da América Latina.

A questão é movida pelos familiares de Feliciano Ferreira Tetéo, nascido em 12 de novembro de 1871, tendo ele ocupado funções na Guarda Nacional e também na condição de Intendente de Macau. Há cerca de 20 anos familiares de Feliciano Tetéo iniciaram questionamentos jurídicos sobres terras que comprovadamente em cartório se encontram em nome de seus ancestrais, que poderão representar o maior questionamento jurídico envolvendo área territorial no Estado, representando valores vultosos, mas ainda não definidos, por se tratar de áreas da empresa salineira que tem capacidade de produzir até 2,5 milhões de toneladas de sal por ano e que hoje abastece o mercado nacional e exporta parte de sua produção para os Estados Unidos.

JUSTIÇA
O processo nº 0000426-83.2005.8.20.0105 está tramitando na 1ª Vara da Comarca de Macau e segundo o advogado Érick Pereira, que defende os interesses dos herdeiros de Feliciano Tetéo, “esse processo lança luz sobre uma disputa que pode mexer com a história da exploração de salinas no Rio Grande do Norte. Trata-se de inventário dos bens deixados por Feliciano Ferreira Tetéo e Hermínia Dantas Tetéo, entre os quais se destacam valiosas salinas em Macau, patrimônio de grande importância para a economia local e para a memória da família”.

A empresa salineira Salinor, sucedânea das empresas Companhia Comercio e Navegação (CCN) e da Cirne, é considerada a maior produtora de sal do país, mas ainda não se pronunciou quanto aos questionamentos feitos na justiça pelos herdeiros de Feliciano Tetéo e Hermínia Dantas Tetéo, que por sua vez disponibilizam de documentos passados em cartório comprovando a compra das áreas de salinas.

Um dos documentos que atesta a propriedade dos imóveis é a Certidão Vintenária expedida em 02 de outubro de 2001, pela oficial Substituta do Registro Geral de Imóveis, Maria Neuza de Oliveira Carmo. De acordo com o documento, após revisão de arquivo existente no Primeiro Cartório Judiciário da Comarca de Macau, se constata a propriedade da Companhia Nacional de Salinas Mossoró pertencente a Feliciano Ferreira Tetéo, em registro de 23 de maio de 1898.

Além disso, em 14 de novembro de 2000, uma Certidão de Registro certifica as mesmas propriedades em nome de Feliciano Tetéo. Uma planta georefenciada, elaborada pela própria empresa de sal, revela os locais onde a Salinor explora o mineral. E é justamente essa planta que comprova que a empresa usa os mesmos locais que estão escriturados em nome de Feliciano Tetéo. Uma outra certidão cartorial reforça que, apesar de não ter documentos que comprovem sua real propriedade, a Salinor nunca entrou com nenhum tipo de ação contra o espólio de Feliciano Tetéo, evidenciando que a propriedade das terras pertence a Feliciano, cujos documentos comprovam que essa situação nunca sofreu nenhum tipo de mudança. Ou seja: A empresa Salinor explora suas salinas em terras que nunca lhe pertenceram de forma legal. Ela se apossou de áreas gigantes da cidade sem nunca ter adquirido oficialmente nenhum lote de terra.

Os herdeiros afirmam que as áreas ocupadas pela empresa teriam sido apossadas de maneira indevida, sem apresentar justo título que legitime a ocupação e o uso do bem. A denúncia de uso irregular das áreas legalmente passadas em cartório e pertencentes aos herdeiros de Feliciano Tetéo e Hermínia Tetéo apontam para anos de exploração sem autorização dos legítimos sucessores.

Para o advogado Érick Pereira, “Embora o processo trate da partilha dos bens deixados pelos falecidos, a constatação da exploração sem amparo jurídico pode desencadear efeitos relevantes para o setor salineiro local, além de abrir margem para novas medidas judiciais pelos herdeiros, como ações de perdas e danos”.

Sobre o desdobramento da ação judicial envolvendo o maior parque salineiro da América Latina, o advogado dos herdeiros sintetizou assim: “O caso segue em tramitação, cercado de expectativas tanto pelo valor econômico das terras quanto pela possibilidade de desdobramentos judiciais futuros que podem ganhar destaque regional e nacional”


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“É TEMPO DA COLHEITA”, DIZ FÁTIMA AO ENTREGAR RODOVIA TOTALMENTE RESTAURADA

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Durante a inauguração da RN-041 nesta quarta-feira (14), a governadora Fátima Bezerra (PT) afirmou que o Rio Grande do Norte vive o “tempo da colheita”. Para ela, a entrega da estrada, que liga a BR-304 à zona urbana de Santana do Matos, a 196 quilômetros de Natal, simboliza o esforço da gestão estadual para superar o colapso administrativo herdado no primeiro mandato e avançar em obras estruturantes.

“É o tempo de entregar os frutos do trabalho incansável que nós temos feito em prol da cidadania e do desenvolvimento do povo do Rio Grande do Norte”, declarou. “Como foi que eu recebi o Estado no primeiro mandato? Colapsado. Nem sequer calendário de pagamento tinha, aquelas folhas atrasadas, o colapso na segurança, na saúde… além do mais, um Governo Federal hostil”, declarou ao Diário do RN.

A governadora atribuiu o avanço nas obras à parceria com o governo Lula. “O dado concreto é isso, é parceria. Por exemplo, as estradas são o resultado do acesso que nós tivemos a um empréstimo de R$ 428 milhões e da capacidade de gestão que a nossa equipe teve de licitar e entregar 800 quilômetros já de trechos rodoviários recuperados. E vamos iniciar mais 620 quilômetros no segundo semestre. O dado concreto é que é muito prazeroso: o sentimento do esforço, da dedicação e do trabalho realizado”, afirmou.

Fátima disse que não encara esse momento como uma virada de chave política, mas como o resultado de um trabalho de reconstrução. “Eu não trato isso como virada. Primeiro, é natural a ansiedade da população. Essas estradas foram uma das heranças duras que recebi, algumas datam de 30, 40, 50 anos. Esse trecho, por exemplo, de Marcelino Vieira a Alexandria, foi feito em 1979 e nunca passou por uma recuperação de verdade”.

A governadora também reforçou que o atual ritmo de entregas só foi possível após mudanças na política nacional. “Poderia ter feito esse trabalho ainda no primeiro mandato, se não tivesse um governo federal hostil, que não respeitava a institucionalidade. Lula voltou, mas passou dois anos tentando botar o Brasil de pé novamente. Isso levou um tempo”, admitiu a gestora.

Segundo Fátima, a meta é encerrar 2025 com mais de 2 mil quilômetros de rodovias recuperadas. “Não é um programa qualquer. É chegar ao ano que vem entregando mais da metade da malha rodoviária do Estado, que é em torno de 3.400 km. E não estou falando só de recuperação: estou falando também de trechos novos, como a estrada de Guamaré, a estrada da produção, a federalização da 226 e da 104. Isso não é pouca coisa”, avisou.

A governadora ressaltou ainda que os investimentos não se limitam à infraestrutura viária: “Na educação, investimos mais de R$ 130 milhões em reforma de escolas, escola 100% conectada com wi-fi, 10 IERNs em construção. Aqui em Alexandria, por exemplo, já temos mais de 220 jovens matriculados em cursos profissionalizantes. E agora vamos investir mais R$ 183 milhões entre 2024 e 2026”.

Ela concluiu destacando duas outras obras previstas e que devem fortalecer o Estado: “A BR-304 será a obra emblemática do nosso Governo. Em setembro, começamos a duplicação nos trechos de Mossoró a Assu e da Reta Tabajara a Riachuelo. E temos ainda a chegada das águas do São Francisco. Tudo isso já está sendo visto pela população com muita sabedoria e senso de justiça”.

Inaugurações
O Governo do Rio Grande do Norte entregou nesta quarta-feira (14) a restauração completa da RN-041, que liga a BR-304 à zona urbana de Santana do Matos. Com 40 km de extensão e investimento de quase R$ 19 milhões, a obra atende a uma demanda histórica da população local e faz parte do maior programa de recuperação de rodovias da história do Estado, segundo o Governo.

Executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN) e pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RN), a obra atende a uma demanda histórica da população. Além da restauração completa da rodovia, o projeto incluiu drenagem de pontos críticos e o recapeamento de 4 km na área urbana da cidade.

No mesmo dia, foram anunciados investimentos em educação no município, com destaque para a reforma da Escola Estadual Aristófanes Fernandes (R$ 893 mil) e melhorias já realizadas na Meira e Sá (R$ 1,3 milhão). Santana do Matos também está prestes a receber uma unidade do Instituto Estadual de Educação Profissional (IERN), cuja obra está 90% concluída, com investimento total de R$ 16 milhões.


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JOSÉ DIAS QUER ROGÉRIO OU ÁLVARO COMO OS NOMES DA DIREITA PARA 2026

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O deputado estadual José Dias (PL) reiterou que as chances da direita no Rio Grande do Norte em 2026 passam, prioritariamente, pelo nome do senador Rogério Marinho (PL). Segundo ele, “o único candidato para tentar recuperar um pouco o RN, porque o elefante está muito doente, o único para levantar o Rio Grande do Norte na política atual é Rogério”. Entretanto, caso o presidente do PL no Estado seja realmente convidado e aceite compor chapa nacional como candidato a vice-presidente da República, só Álvaro Dias (Republicanos) tem a experiência necessária para a missão. O deputado estadual não acredita que este seja o momento para Allyson Bezerra (UB), prefeito de Mossoró, encarar a disputa. O assunto foi conversado com o Diário do RN, nesta quarta-feira (14).

José Dias considera improvável que Rogério Marinho seja o cabeça de chapa à Presidência da República, ao comentar o fato novo na política nacional sobre as articulações do bolsonarismo, caso o líder Bolsonaro não consiga reverter a inelegibilidade. O parlamentar acha, entretanto, que Marinho pode ser candidato a vice-presidente. “Eu confesso a você que para a presidência da República eu não acredito em hipótese alguma, porque não deixam. Não há menor possibilidade.

Nós não temos densidade política para isso. […] O que eu acho que ele realmente, politicamente, poderia ser é vice-presidente, não é porque ele não seja mais competente”, esclareceu Dias.

Neste cenário, caso Rogério Marinho escolha a disputa nacional e não seja candidato ao Governo do Estado, José Dias aponta outro nome como ideal: “Eu acho que Álvaro tem uma experiência boa da Prefeitura de Natal, sem a menor dúvida. Ninguém pode negar. E ele quer ser [candidato ao governo]”.

Segundo o deputado, Álvaro tem sobre Allyson Bezerra – outro nome da direita cotado ao Governo do RN – a vantagem da experiência. “Até porque Álvaro, na realidade, tem uma experiência, do prefeito de Mossoró sendo mais velho. Tem a idade de ser o pai dele. Ou um pouco mais”, coloca.

Dias não vê com bons olhos uma eventual candidatura do atual prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil). Ele argumenta que, apesar da boa posição nas sondagens, Allyson enfrentaria riscos sérios.

“Falam que hoje nas pesquisas o primeiro lugar é o prefeito de Mossoró, que eu considero muito inteligente, um excelente comunicador, mas eu acho muito verde para administrar o Rio Grande do Norte”, disse. “Se fosse meu filho eu rezava muito para ele não ser. Um cara como ele enfrentar a situação que o Rio Grande do Norte se encontra — e vai piorar, porque as perspectivas para o poder público são absurdamente ruins, dolorosas — eu não vejo uma pessoa com a idade dele, a experiência dele, os desafios futuros que ele vai querer continuar na vida pública, seja uma boa solução”, opinou.

Para José Dias, a definição da candidatura não precisa ser agora, mas também não deve ficar para a convenção. “Também não sei se é vantagem definir o candidato agora, porque é jogar na chuva.

Mas tem que ser no começo do ano que entra. Não tem que esperar pra convenção, não”, completou.

José Dias diz que esquerda está fora da disputa: “Deus não vou dizer quem é, mas o diabo é o PT”

O deputado estadual José Dias (PL) avalia que a disputa eleitoral de 2026 no Rio Grande do Norte será definida entre nomes da direita. Ele se refere ao fato de não ver viabilidade para uma candidatura competitiva da esquerda: “O candidato deles [Cadu Xavier] é um cidadão, o rapaz parece que é um profissional competente, um técnico, mas ele é o homem da taxação. Não tem ninguém mais rejeitado pela opinião pública do que quem tira o dinheiro do povo”.

Ele também comentou que o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) não deseja representar a esquerda. Segundo o deputado, o alinhamento à esquerda prejudica qualquer candidatura. “Ele parece que tem uma incompatibilidade política em Mossoró que reflete no estado. A esquerda contamina. Hoje a esquerda contamina qualquer cidadão”, avaliou.

Além de descartar a esquerda, José Dias afirmou que também não acredita em uma alternativa fora da polarização entre direita e esquerda. Para ele, qualquer tentativa de neutralidade é “perigosa”: “Você tem que ser de um lado ou de outro. Essa terceira via eu acho muito perigosa”, avisou.

“É Deus e o diabo. Deus eu não vou dizer quem é, não, porque pode ser uma apostasia, mas o diabo é o PT”, finalizou.


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SISTEMA GOVERNISTA QUER ZENAIDE NA CHAPA COM FÁTIMA, MAS SEM ALLYSON

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Vice-líder do governo Lula no Senado, a senadora Zenaide Maia (PSD) é candidata certa à reeleição. Apesar do alinhamento com o Governo Federal e de conversas já travadas com a governadora Fátima Bezerra (PT), a composição com a futura candidata ao Senado do PT não está fechada. Zenaide ainda não bateu o martelo sobre os convites feitos pelo partido da governadora.

A parlamentar é aliada de Allyson Bezerra (UB), nome que se coloca à direita – apesar de fugir da polarização política – e os dois buscam um destino comum nas articulações políticas para 2026.

De um lado, Rogério Marinho (PL), uma das lideranças da oposição, considera o nome de Allyson como possível candidato do grupo ao Executivo estadual, por reconhecer sua viabilidade eleitoral, mas não quer a aliada do Governo Lula no palanque. Do outro, é o PT que quer Zenaide, mas sem Allyson. O assunto foi conversado pelo secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do RN, Raimundo Alves, com o Diário do RN, nesta quarta-feira (14).

Raimundo é um dos articulares políticos de Fátima Bezerra e comentou a chapa sugerida pelo prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PSD). O marido de Zenaide afirmou em entrevista à 98 FM, na última terça-feira (13), que, na avaliação dele, a chapa ideal para o Rio Grande do Norte em 2026 seria Allyson Bezerra ao Governo do Estado e Fátima e Zenaide ao Senado, acrescentando, ainda, a sugestão do vice pelo MDB de Walter Alves. Raimundo não concorda.

“Com todo respeito ao amigo Jaime Calado, mas não vejo como se viabilizar uma chapa com essa formatação. O PT terá candidatura ao Governo em 2026, e o nome do PT será Cadu Xavier”, definiu, se referindo ao secretário da Fazenda do RN, pré-candidato do sistema governista.

Ele complementou: “Quanto as candidaturas ao Senado em 2026, sim. Fátima Bezerra deverá ser candidata a uma das vagas e queremos que Zenaide venha a compor a chapa”, admitiu.

Entretanto, o chefe do Gabinete Civil do Governo, ao ser questionado, deixou claro que não há possibilidade de Zenaide partir para a disputa na chapa com o PT, mas apoiar uma possível candidatura do aliado Allyson ao Governo. Segundo ele, as chapas majoritárias devem ser unificadas.

“Não vejo como uma chapa majoritária não ter candidaturas unificadas”, ressaltou. Com a colocação, Raimundo explicita que o PT quer Zenaide, mas abrindo mão do prefeito de Mossoró e apoiando Cadu Xavier.

O aliado de Fátima não comentou sobre possíveis pesquisas internas do desempenho eleitoral da candidatura de Cadu Xavier no contexto atual, mas revelou que o grupo está confiante no nome escolhido para representar o sistema governista, o PT e a esquerda no Rio Grande do Norte. “Só posso dizer que estamos muito confiantes”, concluiu.


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