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500 VELAS. 500 MIL MORTES. UMA AÇÃO POR MEMÓRIA E JUSTIÇA EM PONTA NEGRA

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Por Emily Avelino

Mais uma vez, as perdas não se resumem aos números. São: o filho, a filha, o pai, a mãe, o irmão, a irmã, o avô, a avó, o tio, a tia, o primo, a prima, o amigo, a amiga, o amor personificado em aconchego, a construção cotidiana da felicidade… Faz falta. Muita falta. O não estar. Vazios que se somam. E só não sente quem não repara. Assim, não reparar nas mais de 500 mil dores dos irmãos brasileiros, isso quando não falamos das lamentações considerando as ausências no mundo todo, é dilacerante. É já não ter o fôlego de vida que prenuncia a esperança no tão sonhado mundo melhor. Parece que piora. Empatia é pedir muito. Respeito já era um começo justo, mas inexistente por parte de muitos. Agora, mais de 500 mil vidas se foram, só no Brasil.

Atos puramente egoístas seguem custando mais caro do que sempre custaram; afinal, nunca foi comportamento de quem se preza. Neste caso, custa caro mesmo perder o que tem em sua natureza genuína, a qualidade de, divina e maravilhosa: a vida.

Sentindo a grande perda, nesta segunda-feira (21), em diversas cidades do país, atos foram realizados em memória dos 500 mil brasileiros mortos pela Covid, marca que foi alcançada no último sábado (19). Em Natal, carregando respeito, demostrando o luto coletivo, ativistas caminharam levando velas do cemitério de Ponta Negra, na Zona Sul da capital, até o Morro do Careca. Eles fizeram uma cruz com as velas acesas no pé do morro.

Na Capital Potiguar, o ato foi organizado pelos movimentos Articulação Respira Brasil o Pacto pela Vida e pelo Brasil, o Fórum Inter-religioso, o Movimento Olga Benário, a Rede Emancipa e o Fórum Vila em Movimento.

Veja fotos, publicadas originalmente no perfil de Instagram da vereadora Divaneide Basílio (PT):


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