
Após a notícia de que o presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ezequiel Ferreira, havia desistido de sua candidatura ao governo do Estado, alguns questionaram se realmente houve a desistência ou se tudo não passou de Fake News e a candidatura nunca existiu de verdade.
O blog Tulio Lemos, amparado em informações de fontes que participaram das articulações da candidatura de Ezequiel Ferreira, revelou aos leitores, que estava em curso a formação de uma chapa forte e competitiva pela oposição, em que Ezequiel figurava como candidato a governador e Walter Alves como seu vice.
Apesar de confiar nas fontes ouvidas e preservadas, o blog Tulio Lemos ouviu uma testemunha ocular da articulação e confirmou a candidatura de Ezequiel: O ex-senador Garibaldi Filho narrou inclusive como foi o diálogo telefônico em que ele ouviu do próprio Ezequiel, a confirmação de o presidente da Assembleia seria candidato a governador. Garibaldi sentiu até “animação” de Ezequiel na confirmação da candidatura.
Paralelo a isso, Ezequiel costurava a viabilidade de sua candidatura junto aos líderes da oposição, ministros Rogério Marinho e Fábio Faria. Exigiu que houvesse definição de quem seria o candidato ao Senado.
Após a definição, Fábio Faria cobrou posição de Ezequiel sobre a candidatura e recebeu a informação de que tudo caminhava para um desfecho favorável.
Há cerca de duas semanas, Ezequiel conversou com Álvaro Dias, Walter Alves e Rogério Marinho. A todos, garantiu que seria candidato a governador, mas o anúncio teria que aguardar o fechamento das nominatas.
Passado o prazo das filiações partidárias, Rogério Marinho pressionou Ezequiel por uma posição pública de anúncio da candidatura, quando viu que o tema já ‘esfriara’ pelo desinteresse de Ezequiel.
A Walter Alves, Ezequiel revelou que não iria mais disputar o governo contra Fátima e deixou o filho de Garibaldi livre para tomar a posição que julgasse melhor.
Portanto, a candidatura de Ezequiel não foi uma ‘criação’ do blog, barriga ou Fake News. Ela existiu de verdade. Tanto é que houve convite para o candidato a vice-governador compor a chapa e articulações para agregar o maior número de aliados.
Se Ezequiel avaliou de forma aprofundada e chegou à conclusão de que não deveria disputar o governo contra Fátima, essa decisão não tem o condão de apagar tudo que foi feito para construir uma candidatura que não existe mais. Mas existiu.
Tudo o que o blog publicou aconteceu de verdade. Querer desacreditar tudo o que ocorreu, é outra história que entra na conta da inveja ou algo mais feio.
Afinal, a política é como nuvem: Em um momento você olha e vê um determinado desenho. Quando olha novamente, já mudou.
E muita coisa ainda pode mudar na eleição 2022 no RN. É aguardar.