A assistente de Estado americana, Wendy Sherman, chegou à cidade de Tianjin ontem, para realizar reuniões com a diplomacia chinesa
A China acusou os Estados Unidos de “demonizarem” o país durante a visita da secretária assistente de Estado americana, Wendy Sherman, à cidade de Tianjin. Enviada pelo governo Biden, ela chegou ao município no último domingo (25), para realizar reuniões com a diplomacia chinesa. Os encontros ocorrem em meio a um momento de tensão entre os dois países, que envolvem temas como cibersegurança e direitos humanos.
Em um comunicado divulgado hoje, o Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que os Estados Unidos querem “reacender o senso de propósito nacional colocando a China como um inimigo imaginário” e mobilizam seu governo para sufocar Pequim.
“A esperança pode ser que, ao demonizar a China, os Estados Unidos poderão de alguma maneira (…) culpar a China por seus próprios problemas estruturais“, diz um outro trecho da nota, acrescentando que a relação bilateral se encontra “estagnada e enfrenta sérias dificuldades”.
A China apresentou uma lista de exigências, entre elas a suspensão das sanções contra autoridades e das restrições de vistos a estudantes e o fim da “supressão” de empresas do país. Pequim também solicitou o fim dos pedidos de uma nova investigação sobre a origem do novo coronavírus, em mais uma advertência para que “parem de pisar nas linhas vermelhas”.
Sherman deve se reunir nesta segunda (26) com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.
*Informações de O Antagonista.