/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2021/M/y/z57RT7Tu2CRubAPaV5NA/foto13bra-101-censo-a8.jpg)
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou que os “representantes das Forças Armadas devem respeitar os meios institucionais do debate sobre a urna eletrônica”.
A declaração foi dada ontem (22), após a suposta ameaça feita pelo ministro Walter Braga Netto (Defesa) sobre a possibilidade de eleições em 2022 não ocorrerem, caso não haja voto impresso auditável em urnas eletrônicas.
Em publicação em seu perfil no Twitter, Gilmar defendeu que política é feita “sobretudo com respeito à Constituição”. Segundo ele, na democracia brasileira, “não há espaço para coações autoritárias armadas”.
Veja publicação:
A ameaça de Braga Netto teria sido feita no último dia 8 de julho ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
O jornal afirma que “o general pediu para comunicar, a quem interessasse, que não haveria eleições em 2022, se não houvesse voto impresso e auditável. Ao dar o aviso, o ministro estava acompanhado de chefes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica”.
Tanto Braga Netto quanto Lira negam que o episódio tenha acontecido. “Eu não mando recados. Eu não tenho interlocutor. Isso é mentiroso”, disse Braga Netto na manhã desta 5ª feira. “Mentira. Absurdo. Não existe essa história de golpe”, afirmou Lira.