GOVERNADORA SANCIONA REAJUSTE PARA PROFISSIONAIS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO

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A governadora Fátima Bezerra (PT) sancionou, nesta terça-feira (15) o reajuste do piso salarial dos professores do Rio Grande do Norte.

“Acabo de sancionar a lei que garante o reajuste de 6,27% para o magistério, preservando a carreira e assegurando o mesmo direit aos aposentados e pensionistas. Com esse percentual, o reajuste acumulado no nosso governo já soma 98,25%. No governo desta professora, a educação é prioridade e compromisso de vida!”, anunciou Fátima em seu perfil do Instagram.

O projeto que garantiu o reajuste nos vencimentos básicos dos cargos efetivos de professor e especialista em educação da rede estadual foi aprovado por unanimidade pelos deputados estaduais do Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (15). Os professores da rede estadual terão o reajuste definido pelo Ministério da Educação (MEC) em portaria de janeiro de 2025.

O projeto aprovado contém o acordo acatado pelos professores com o Governo do RN após rodadas de negociações e 30 dias de greve. O reajuste será feito em 5% já na folha de pagamento de abril e 1,7% em junho.

Antes de ser aprovada em plenário, a matéria teve parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O projeto foi relatado oralmente pelo líder do governo na Assembleia, deputado Francisco do PT. Ele ressalta o acordo firmado entre o Governo Fátima e o sindicato que representa a categoria, o Sinte/RN.

“Esse é um projeto de lei fruto de um entendimento com os professores e professoras, que aceitaram a proposta do Governo, por meio do Sindicato da categoria, o Sinte/RN. Ficou combinado que será pago 5% já na folha de abril e 1,7% em junho”, explicou Francisco do PT.

O reajuste linear de 6,27% será aplicado sobre os vencimentos básicos dos profissionais com jornada de 30 horas semanais e contempla também os aposentados e pensionistas da área. Os que exerçam jornada de trabalho diversa de 30 horas semanais, terão remuneração calculada de forma proporcional, com base no valor da hora aula.

O projeto ainda garante que os servidores que recebem remuneração inicial abaixo do piso nacional fixado para o ano de 2025, terá o reajuste de forma automática, até o percentual correspondente aos 6,27% fixado com base na Portaria do MEC.

De acordo com o Projeto de Lei as despesas decorrentes da implementação do reajuste serão pagas com dotação orçamentária da Lei Orçamentária Anual (LOA), “consignada em favor da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer – SEEC e do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte – IPERN”.


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NATÁLIA DISPARA: “É COVARDIA DISCUTIR ANISTIA PARA OS GOLPISTAS DE 2023”

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Em tramitação na Câmara dos Deputados, o PL da Anistia vem sendo impulsionado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pode ser votado em regime de urgência nas próximas semanas. Foram 262 deputados federais que assinaram requerimento que pede a votação sem que o projeto precise passar pelas comissões. Os parlamentares apoiam o PL que traz, já no Artigo 1º, a determinação de anistia a “todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral, ou as apoiaram, por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico ou prestação de serviços e publicações em mídias sociais e plataformas, entre o dia 08 de janeiro de 2023 e o dia de entrada em vigor desta Lei”, demonstrando extensão dos efeitos da Lei à inquéritos e condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Para os parlamentares federais que compõem a bancada do PT, a proposta representa uma ameaça à democracia e usa os participantes do ato de 8 de janeiro como pano de fundo para blindar o ex-presidente e seus aliados das consequências legais por sua participação em um movimento que, segundo eles, teve como objetivo explícito a tentativa de golpe de Estado.

A deputada Natália Bonavides (PT) avalia que a impunidade trouxe o país ao contexto atual.

“Deixamos impune esse delinquente em série que é Bolsonaro. A vida pública dele sempre dependeu da impunidade”, aponta a parlamentar.

“A apresentação do requerimento de urgência do projeto de anistia de Bolsonaro e seus amigos golpistas é mais um alerta de que a direita não liga para a democracia. Por causa disso, até hoje há militares que acham que dar golpe é função legítima das Forças Armadas”, complementou.

Para Bonavides, episódios como o atentado a bomba planejado por Bolsonaro nos anos 1980, o envolvimento no esquema de rachadinhas e a gestão da pandemia de Covid-19 são exemplos de crimes que ficaram sem punição.

Ela também criticou o que considera ser uma tentativa de apagar a gravidade dos ataques golpistas e defendeu mobilização popular contra o projeto. “A história já mostrou o erro que é anistiar criminosos do poder. Esse erro nós não podemos — e não vamos — repetir. É covardia discutir anistia para os golpistas de 2023: não só os que estavam no 8 de janeiro, mas, principalmente, os que planejaram e financiaram o ataque. E não aceitaremos que o Congresso se acovarde diante de um covarde como Bolsonaro”, afirmou Bonavides ao Diário do RN.

Para o deputado federal Fernando Mineiro (PT), o projeto tem o único objetivo de proteger Bolsonaro de futuras punições. “É um habeas corpus preventivo. Bolsonaro liderou as tentativas de golpes. O 8 de janeiro foi o ápice”, diz ele à reportagem.

O parlamentar da base de Lula acrescenta fatos ligados à tentativa de golpe que, segundo ele, deverão se livrar da punição caso o PL da Anistia passe no Congresso, como o plano de assassinato de Lula Alckmin e Alexandre de Moraes.

“O golpe contra a democracia e contra o sistema eleitoral, que teve várias etapas, no pós eleições de 2022: ocupação das calçadas dos quarteis, quebra quebra em Brasília no dia da diplomação da chapa Lula/Alckmim, plano de assassinatos de Lula, Alckmim e Alexandre de Moraes, bomba no aeroporto de Bsb e o 8 de janeiro”, relembrou.

Segundo ele, a ausência de contestação às provas levantadas pelo inquérito é um indício de culpa: “Estão tão conscientes da culpa que querem absolvição antecipada. O PL da Anistia é, na verdade, um PL da fuga do julgamento”, complementa o deputado.

PL da Anistia
O Artigo 1º já deixa claro que o Projeto não trata somente daqueles que estiveram nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, no 8 de janeiro, quando abrange também “os que apoiaram, por quaisquer meios”, os atos, o que incluiria Jair Bolsonaro e aliados.

No parágrafo 1º do Artigo 1º, a anistia se estende não só aos que participaram das manifestações de 8 de janeiro, mas aos crimes conexos ao 8 de janeiro.

Um dos inquéritos que tramita no STF, por exemplo, acusa Bolsonaro de participação de uma trama para anular o resultado da eleição de 2022, com base em uma minuta de decreto golpista encontrada na casa de seu ex-ministro Anderson Torres. Esse é um dos casos – “crimes conexos” tratado no parágrafo – em que o PL da Anistia pode beneficiá-lo.

A Lei da Anistia pode, ainda, arquivar inquérito que investiga Bolsonaro sobre incitação nas redes sociais aos atos de 8 de janeiro, que também tramita no STF, de acordo com espaço dado pelo parágrafo 2º do Artigo 1º.

A condenação de Jair Bolsonaro à inelegibilidade por abuso de poder político até 2030 pode ser revertida caso a Lei seja aprovada, com a redação do Artigo 8º, que assegura os direitos políticos e extingue efeitos decorrentes das condutas para pessoas que se beneficiem da lei.


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LEI DA ANISTIA BENEFICIAR BOLSONARO É JUSTIÇA, AVALIAM DEPUTADOS ALIADOS

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Os participantes da invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no 8 de janeiro de 2023, são os beneficiados direto do PL 2.858, que tramita na câmara dos Deputados. No entanto conforme reportagem publicada nesta terça-feira (15), pelo Diário do RN, há diversos artigos que podem beneficiar também o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, que de alguma forma têm ligação com a tentativa de golpe de Estado no Brasil. Para os deputados federais do RN, que assinaram pedido de urgência protocolado na câmara dos Deputados, se a medida alcançar Bolsonaro será uma questão de Justiça.

Um dos maiores defensores do bolsonarismo no Rio Grande do Norte, General Girão acredita que a anistia significa pacificar o país. Segundo ele, as pessoas que estão presas por atos ligados ao 8 de janeiro estão presas injustamente. “Cada vez mais deputados estão demonstrando conscientização a respeito disso”, afirmou.

O parlamentar que compõe o PL do Rio Grande do Norte afirma que é justo que Bolsonaro possa vir a ser beneficiado com o Projeto de Lei, já que ele sofre “falsas acusações”. “Sobre a anistia alcançar Bolsonaro, não vejo problema algum, mas o próprio Bolsonaro já disse que a prioridade da anistia é para aqueles que estão presos injustamente. Se, posteriormente, o PL da Anistia acabar por beneficiar o presidente Bolsonaro de alguma forma, será mais do que justo, tendo em vista que ele também é vítima de injustiças e de falsas acusações”, disse ao Diário do RN.

Sargento Gonçalves (PL), pensa de forma semelhante. Aliado do ex-presidente e integrante do mesmo partido, o parlamentar afirma que Bolsonaro já declarou publicamente que não deseja ser beneficiado pela proposta, mas acredita que, mesmo assim, o texto pode eventualmente incluí-lo.

“A intenção é que, de fato, aqueles anônimos, os invisíveis que estão sendo, infelizmente, injustiçados no nosso país, homens e mulheres de bem, fichas limpas […] possam ser alcançados”, disse negando que o pano de fundo do PL seja beneficiar Bolsonaro.

Embora Bolsonaro não esteja formalmente entre os alvos da proposta, Gonçalves entende que ele também pode ser incluído caso se entenda que sua atuação política durante o período esteja enquadrada nos critérios estabelecidos pelo projeto. “Pode acontecer, sim, do presidente Bolsonaro ser alcançado. Se vier a ser, na minha opinião pessoal, entendo que não há nenhum tipo de arbitrariedade, ilegalidade no ato. Muito pelo contrário. […] Ele é mais um dos perseguidos políticos, e talvez o principal perseguido político da história do nosso país”, afirma.

Para Gonçalves, o processo que investiga os atos golpistas tem “vícios” e fere garantias constitucionais. Ele acusa o Supremo Tribunal Federal, especialmente o ministro Alexandre de Moraes, de conduzir o inquérito sem respeitar o devido processo legal. “Alexandre de Moraes está mais para inquisidor […] um processo todo cheio de vícios. Sem direito a contraditório, sem direito à ampla defesa, a defesa dos réus sem ter acesso aos autos, às provas. Tem muita coisa errada”, afirmou.

Gonçalves defende que não houve tentativa de golpe de Estado e diz que a acusação de que havia uma organização armada é uma “narrativa fajuta”. “Não foi pega uma arma sequer de fogo”, argumenta.

O deputado vê a aprovação da anistia como uma medida necessária para o que chama de “pacificação política” do Brasil. “Hoje já temos pelo menos uns 310 deputados que se posicionam favoráveis à anistia. Já é número para se aprovar uma PEC, que são 308. Eu creio que iremos conseguir vencer. Se Deus quiser. Anistia, por justiça, será por justiça. Então, anistia aos presos políticos do dia 8 de janeiro”, finalizou o parlamentar.

Carla Dickson
A deputada federal Carla Dickson reforça o apoio do União Brasil potiguar ao projeto que anistia os envolvidos nos atos antidemocráticos. Para a parlamentar, todos os que estão presos ou que já foram condenados em decisões sobre a tentativa de golpe são vítimas de decisões “absurdas”.

“Concordo que [o PL da Anistia] se estenda de forma irrestrita a todos, inclusive ao ex-presidente Bolsonaro. Essas pessoas não tiveram o devido processo legal e as prisões são absurdas, bem como as condenações”, disse ao Diário do RN.

O Partido Liberal conseguiu superar o mínimo de 257 assinaturas necessárias para que a proposta seja pautada diretamente no plenário, sem passar pelas comissões temáticas. O líder do partido, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), protocolou nesta segunda-feira (14) o requerimento de urgência para acelerar sua tramitação. O pedido reuniu 264 assinaturas de deputados. Do Rio Grande do Norte, quatro apoiam a urgência da votação: General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL), Carla Dickson (UB) e Benes Leocádio (UB). A votação em plenário depende do presidente da câmara, Hugo Motta (Republicanos).


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NOVA CARTEIRA DEVE GARANTIR MAIS RESPEITO PARA PESSOAS COM TEA

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A cidade de Natal acaba de dar um passo significativo em direção à inclusão e ao respeito aos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A Prefeitura sancionou, na última sexta-feira (11), a Lei Municipal Nº 7.840, que institui oficialmente a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). A medida foi publicada no Diário Oficial do Município e representa uma conquista para as famílias atípicas da capital potiguar.

A lei visa assegurar mais dignidade, visibilidade e prioridade de atendimento para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), tanto em serviços públicos quanto privados, especialmente nas áreas de saúde, educação e assistência social.

Identificação e direitos garantidos
A Ciptea será emitida pela Secretaria Municipal da Igualdade Racial, Direitos Humanos, Diversidade, Pessoas Idosas, Pessoas com Deficiência, Pessoas com Transtorno do Espectro Autista e Juventude (SEMIDH), e poderá ser solicitada tanto em formato físico quanto digital.

O documento reunirá informações fundamentais do portador, como nome completo, data de nascimento, filiação, número de identidade, CPF, tipo sanguíneo, endereço, telefone, fotografia e assinatura. Imigrantes também poderão solicitar a carteira, mediante apresentação de documento de identificação válido, como a Cédula de Identidade de Estrangeiro.

Com validade de cinco anos e possibilidade de revalidação, a Ciptea também permitirá ao poder público manter uma base de dados mais precisa da população autista em Natal, auxiliando na formulação de políticas públicas mais eficazes.

Como solicitar a Ciptea
A solicitação deve ser feita por meio do aplicativo Natal Digital. Após baixar o app, o cidadão deve acessar a aba “Direitos Humanos” e selecionar “Ciptea”. O sistema solicitará o preenchimento de um formulário e o envio da documentação exigida.

O titular da carteira precisa apresentar documento de identidade (RG), CPF, comprovante de residência (obrigatório residir em Natal), laudo médico com CID e CRM do profissional, fotografia 3×4, tipo sanguíneo, telefone de contato. Já o responsável legal ou cuidador deve apresentar documento de identificação, comprovante de residência, telefone e e-mail. Informações adicionais podem ser obtidas pelo telefone (84) 99408-3154

Voz das famílias: a realidade de quem vive o TEA
Para muitas famílias, como a da natalense Manu Ribeiro, mãe de Pedro Victor, de 9 anos, a nova carteira representa mais que um documento – é um símbolo de respeito e um instrumento de cidadania.

“Desde os 3 anos começamos as intervenções mesmo sem diagnóstico fechado. Ele começou a falar palavras, porém não evoluiu a fala. Começamos a procurar ajuda e levou 2 anos para poder fecharmos o diagnóstico que então só veio aos 5 anos”, relata Manu.

Ela acredita que a Ciptea é um avanço, mas reforça a importância de políticas públicas mais amplas: “Achei bastante interessante só faltou ser uma iniciativa do Governo do Estado ou Federal para que mais crianças pudessem ter esse benefício”.

Sobre os desafios enfrentados antes da lei, Manu compartilha um desabafo comum entre mães atípicas: “Acredito que nos ajudará a ter como comprovar que nosso filho é autista e por isso estamos em prioridade naquela situação. Só por estar em fila preferencial se não tiver o crachá de identificação, as pessoas ainda olham com olhares de interrogações”.

Abril Azul: mês de conscientização sobre o autismo
O Abril Azul é comemorado todos os anos como um mês dedicado à conscientização do autismo.

Monumentos pelo Brasil e em todo o mundo são iluminados com a cor usada hoje para representar o espectro e diversas campanhas expõem conceitos básicos e dicas para evitar o capacitismo no dia a dia.

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento e, ao contrário de pessoas com outras síndromes, como a síndrome de Down, o autista não possui características que podem ser identificadas pelo olhar.

O Abril Azul tem o objetivo de envolver toda a comunidade nas causas que incluem tais distúrbios e condições do TEA, a fim de buscar uma sociedade mais consciente, menos preconceituosa e mais inclusiva. A causa é celebrada anualmente no dia 2 de abril, que é considerado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

A criação da data foi registrada em dezembro de 2007 e aprovada durante a Assembleia Geral da ONU, em votação unânime, em janeiro de 2008, ano em que entrou em vigor a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual o Brasil é um dos signatários. A convenção reafirma o princípio fundamental dos direitos humanos universais. O objetivo é promover e proteger com igualdade e em sua plenitude, todos os direitos e liberdades fundamentais a todas as pessoas com deficiência, e respeitar sua dignidade.

“As pessoas precisam entender que não somos iguais, assim como todo autista é diferente”, reforça Manu. Ela espera que a nova legislação ajude a abrir portas e ampliar o diálogo em todos os ambientes.


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SINDICATO EXPÕE CONDIÇÕES PRECÁRIAS DE TRABALHO NA INDÚSTRIA SALINEIRA

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O empenho do Partido Liberal em aprovar a Lei da Anistia conseguiu superar o mínimo de 257 assinaturas necessárias para que a proposta seja pautada diretamente no plenário, sem passar pelas comissões temáticas. O líder do partido, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), protocolou nesta segunda-feira (14) o requerimento de urgência para acelerar sua tramitação. O pedido reuniu 264 assinaturas de deputados. Do Rio Grande do Norte, quatro apoiam a urgência da votação: General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL), Carla Dickson (UB) e Benes Leocádio (UB).

Na descrição, o PL 2.858/2022 busca conceder anistia “a todos os que tenham participado de manifestações em qualquer lugar do território nacional do dia 08 de janeiro de 2023 ao dia de entrada em vigor desta Lei, nas condições que especifica”. As condições, contidas nos artigos e parágrafos do projeto, não citam, mas podem beneficiar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro. Caso aprovado, o PL pode reverter a condenação do líder do PL e até a sua inelegibilidade. Como investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente incitar os atos golpistas ou permitir sua articulação, caso a anistia seja interpretada como abrangente o suficiente, qualquer responsabilização penal dele por esses eventos pode ser anulada. Por isto, o PL vem sendo tratado como estratégico pela base de Bolsonaro.

O Artigo 1º já deixa claro que o Projeto não trata somente daqueles que estiveram nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, quando abrange também “os que apoiaram, por quaisquer meios”, os atos, o que incluiria Jair Bolsonaro e aliados.

“Ficam anistiados todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral, ou as apoiaram, por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico ou prestação de serviços e publicações em mídias sociais e plataformas, entre o dia 08 de janeiro de 2023 e o dia de entrada em vigor desta Lei”, diz o Artigo.

No parágrafo 1º do Artigo 1º, a anistia se estende não só aos que participaram das manifestações de 8 de janeiro, mas aos crimes conexos ao 8 de janeiro. “A anistia de que trata o caput compreende os crimes com motivação política e/ou eleitoral, ou a estes conexos, bem como aqueles definidos no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”.

Um dos inquéritos que tramita no STF acusa Bolsonaro de participação de uma trama para anular o resultado da eleição de 2022, com base em uma minuta de decreto golpista encontrada na casa de seu ex-ministro Anderson Torres. Esse é um dos casos – “crimes conexos” tratado no parágrafo – em que o PL da Anistia pode beneficiá-lo. Se o Congresso aprovar o PL com a redação atual e se Bolsonaro for considerado mandante, articulador ou incentivador, ele poderá ser anistiado.

Já o parágrafo 2º do Artigo 1º traz na redação: “A anistia de que trata esta Lei abrange quaisquer medidas de restrições de direitos, inclusive impostas por liminares, medidas cautelares, sentenças transitadas ou não em julgado que limitem a liberdade de expressão e manifestação de caráter político e/ou eleitoral, nos meios de comunicação social, plataformas e mídias sociais”. O trecho implicaria em anistiar até atos de expressão e comunicação em redes sociais que tenham motivação política ou eleitoral.

Neste ponto, a Lei da Anistia pode arquivar inquérito que investiga Bolsonaro sobre incitação aos atos de 8 de janeiro, que também tramita no STF. De acordo com o inquérito, Bolsonaro teria incentivado os ataques com declarações públicas e postagens nas redes sociais, inclusive ao divulgar um vídeo questionando o resultado das eleições dois dias após os ataques.

Além dele, com este artigo, outros bolsonaristas se beneficiariam do PL, como o blogueiro Allan dos Santos, hoje asilado nos Estados Unidos, que é investigado por integrar uma “milícia digital” voltada à desestabilização das instituições democráticas e disseminação de desinformação com motivação política – o tipo de conduta que o PL pretende anistiar. O deputado federal potiguar General Girão, que foi condenado pela 4ª Vara da Justiça Federal de Natal por incitação aos atos golpistas e tem inquérito com mesmo teor em tramitação no STF, pode ser anistiado também.

Já o parágrafo 3º diz: “Fica também concedida anistia a todos que participaram de eventos subsequentes ou eventos anteriores aos fatos acontecidos em 08 de janeiro de 2023, desde que mantenham correlação com os eventos acima citados [atos do 8 de janeiro]”.

Em se tratando de atos subsequentes ou anteriores, o parágrafo reforça possibilidade de arquivamento dos dois inquéritos já citados pela reportagem, que possuem relação direta com incitação aos atos antidemocráticos, antes ou depois dos eventos.

A condenação de Jair Bolsonaro à inelegibilidade por abuso de poder político até 2030 pode ser revertida caso a Lei seja aprovada, com a redação do Artigo 8º.

A sentença do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que condenou a atuação de Bolsonaro contra o sistema eleitoral na live institucional com embaixadores pode ter como argumento o Artigo 8º da Lei da Anistia: “Ficam assegurados os direitos políticos, e, ainda, a extinção de todos os efeitos decorrentes das condutas a si imputadas, sejam cíveis ou penais, para as pessoas que se beneficiem da presente lei”.

Por tratar de medidas restritivas de direitos, como o impedimento de concorrer em eleições, “os efeitos decorrentes” da perda de direitos devolveriam a elegibilidade a Jair Bolsonaro.

Além de todos os trechos, o Projeto de Lei ainda pretende incidir as autoridades – principalmente os Ministros do STF – em enquadramento em caso de abuso de autoridade, caso não cumpram a Lei, caso aprovada e em vigor. “Caso ocorra o descumprimento desta lei, será caracterizado como abuso de autoridade, nos termos do art. 27 da Lei no 13.869, de 5 de setembro de 2019, nos casos em que decorra a instauração de procedimento investigatório referente aos fatos caracterizados no caput [atos do 8 de janeiro]”, diz o Artigo 3º.


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LEI DA ANISTIA NÃO CITA BOLSONARO, MAS LIVRA EX-PRESIDENTE DE CONDENAÇÕES

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O empenho do Partido Liberal em aprovar a Lei da Anistia conseguiu superar o mínimo de 257 assinaturas necessárias para que a proposta seja pautada diretamente no plenário, sem passar pelas comissões temáticas. O líder do partido, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), protocolou nesta segunda-feira (14) o requerimento de urgência para acelerar sua tramitação. O pedido reuniu 264 assinaturas de deputados. Do Rio Grande do Norte, quatro apoiam a urgência da votação: General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL), Carla Dickson (UB) e Benes Leocádio (UB).

Na descrição, o PL 2.858/2022 busca conceder anistia “a todos os que tenham participado de manifestações em qualquer lugar do território nacional do dia 08 de janeiro de 2023 ao dia de entrada em vigor desta Lei, nas condições que especifica”. As condições, contidas nos artigos e parágrafos do projeto, não citam, mas podem beneficiar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro. Caso aprovado, o PL pode reverter a condenação do líder do PL e até a sua inelegibilidade. Como investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente incitar os atos golpistas ou permitir sua articulação, caso a anistia seja interpretada como abrangente o suficiente, qualquer responsabilização penal dele por esses eventos pode ser anulada. Por isto, o PL vem sendo tratado como estratégico pela base de Bolsonaro.

O Artigo 1º já deixa claro que o Projeto não trata somente daqueles que estiveram nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, quando abrange também “os que apoiaram, por quaisquer meios”, os atos, o que incluiria Jair Bolsonaro e aliados.

“Ficam anistiados todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral, ou as apoiaram, por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico ou prestação de serviços e publicações em mídias sociais e plataformas, entre o dia 08 de janeiro de 2023 e o dia de entrada em vigor desta Lei”, diz o Artigo.

No parágrafo 1º do Artigo 1º, a anistia se estende não só aos que participaram das manifestações de 8 de janeiro, mas aos crimes conexos ao 8 de janeiro. “A anistia de que trata o caput compreende os crimes com motivação política e/ou eleitoral, ou a estes conexos, bem como aqueles definidos no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”.

Um dos inquéritos que tramita no STF acusa Bolsonaro de participação de uma trama para anular o resultado da eleição de 2022, com base em uma minuta de decreto golpista encontrada na casa de seu ex-ministro Anderson Torres. Esse é um dos casos – “crimes conexos” tratado no parágrafo – em que o PL da Anistia pode beneficiá-lo. Se o Congresso aprovar o PL com a redação atual e se Bolsonaro for considerado mandante, articulador ou incentivador, ele poderá ser anistiado.

Já o parágrafo 2º do Artigo 1º traz na redação: “A anistia de que trata esta Lei abrange quaisquer medidas de restrições de direitos, inclusive impostas por liminares, medidas cautelares, sentenças transitadas ou não em julgado que limitem a liberdade de expressão e manifestação de caráter político e/ou eleitoral, nos meios de comunicação social, plataformas e mídias sociais”. O trecho implicaria em anistiar até atos de expressão e comunicação em redes sociais que tenham motivação política ou eleitoral.

Neste ponto, a Lei da Anistia pode arquivar inquérito que investiga Bolsonaro sobre incitação aos atos de 8 de janeiro, que também tramita no STF. De acordo com o inquérito, Bolsonaro teria incentivado os ataques com declarações públicas e postagens nas redes sociais, inclusive ao divulgar um vídeo questionando o resultado das eleições dois dias após os ataques.

Além dele, com este artigo, outros bolsonaristas se beneficiariam do PL, como o blogueiro Allan dos Santos, hoje asilado nos Estados Unidos, que é investigado por integrar uma “milícia digital” voltada à desestabilização das instituições democráticas e disseminação de desinformação com motivação política – o tipo de conduta que o PL pretende anistiar. O deputado federal potiguar General Girão, que foi condenado pela 4ª Vara da Justiça Federal de Natal por incitação aos atos golpistas e tem inquérito com mesmo teor em tramitação no STF, pode ser anistiado também.

Já o parágrafo 3º diz: “Fica também concedida anistia a todos que participaram de eventos subsequentes ou eventos anteriores aos fatos acontecidos em 08 de janeiro de 2023, desde que mantenham correlação com os eventos acima citados [atos do 8 de janeiro]”.

Em se tratando de atos subsequentes ou anteriores, o parágrafo reforça possibilidade de arquivamento dos dois inquéritos já citados pela reportagem, que possuem relação direta com incitação aos atos antidemocráticos, antes ou depois dos eventos.

A condenação de Jair Bolsonaro à inelegibilidade por abuso de poder político até 2030 pode ser revertida caso a Lei seja aprovada, com a redação do Artigo 8º.

A sentença do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que condenou a atuação de Bolsonaro contra o sistema eleitoral na live institucional com embaixadores pode ter como argumento o Artigo 8º da Lei da Anistia: “Ficam assegurados os direitos políticos, e, ainda, a extinção de todos os efeitos decorrentes das condutas a si imputadas, sejam cíveis ou penais, para as pessoas que se beneficiem da presente lei”.

Por tratar de medidas restritivas de direitos, como o impedimento de concorrer em eleições, “os efeitos decorrentes” da perda de direitos devolveriam a elegibilidade a Jair Bolsonaro.

Além de todos os trechos, o Projeto de Lei ainda pretende incidir as autoridades – principalmente os Ministros do STF – em enquadramento em caso de abuso de autoridade, caso não cumpram a Lei, caso aprovada e em vigor. “Caso ocorra o descumprimento desta lei, será caracterizado como abuso de autoridade, nos termos do art. 27 da Lei no 13.869, de 5 de setembro de 2019, nos casos em que decorra a instauração de procedimento investigatório referente aos fatos caracterizados no caput [atos do 8 de janeiro]”, diz o Artigo 3º.


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CARLOS EDUARDO NEGA ENTENDIMENTO POLÍTICO COM FÁTIMA BEZERRA PARA 2026

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Aila Cortez, ex vice-prefeita de Natal ao lado de Álvaro Dias (Republicanos), foi nomeada diretora geral da Escola de Governo do Rio Grande do Norte, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Administração (Sead). A nomeação foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) da última sexta-feira (11). Filha do ex-governador do RN, Cortez Pereira, Aila é prima de Andreia Ramalho, esposa de Carlos Eduardo e um nome ligado politicamente ao ex-prefeito. Em 2020, foi eleita vice-prefeita de Natal na chapa com Álvaro Dias por indicação de Carlos Eduardo.

Apesar da nomeação na equipe do Governo do PT, Carlos Eduardo garante que a nomeação de Aíla Cortez não significa entendimento seu com Fátima Bezerra e o Partido dos Trabalhadores.

Alves conversou com o jornalista Túlio Lemos e foi direto ao afirmar à reportagem que não houve articulação política envolvida na nomeação. “Aila foi nomeada no Governo de Fátima, mas isso não houve nenhum entendimento meu com Fátima. Até pelo fato de que Aila deixou o PSD. Ela teve que deixar o PSD para assumir as novas funções públicas no Governo do Estado”, explicou, contando que Aila precisou deixar o partido para aceitar o convite.

Carlos relatou que Aila teria manifestado o desejo de homenagear o pai, o ex-governador Cortez Pereira — idealizador do Centro Administrativo do Estado — e que foi convidada diretamente por Fátima Bezerra. “Ela disse que estava precisando trabalhar e Fátima convidou ela para trabalhar.

Ela me ligou. Eu disse: ‘Aila, você vai ter que deixar o partido, você sabe disso, porque eu não tenho nenhum entendimento com Fátima. E ao que sei, também Jaime e Zenaide não têm [entendimento com Fátima Bezerra]’. Então ela deixou o partido”, relatou. A senadora Zenaide Maia é presidente do PSD no RN e Jaime Calado, prefeito de São Gonçalo do Amarante, esposo de Zenaide, é articulador político do partido.

PSD e eleições 2026
Questionado sobre o posicionamento do PSD para as eleições de 2026, Carlos Eduardo disse que as decisões sobre alianças ainda estão distantes e que serão conduzidas pela senadora Zenaide Maia, presidente estadual da sigla. “Com certeza ela vai ouvir o marido, vai ouvir a mim e os 22 prefeitos do partido — prefeitos de cidades grandes e importantes. Mas essa discussão dentro do partido não existe ainda, sobre com quem vai se aliar”, adiantou.

Allyson Bezerra
Ainda assim, reconheceu que “o que há hoje é um bom entendimento” entre o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, e a senadora Zenaide com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil). “Os dois, a senadora e o prefeito Jaime, têm hoje um bom entendimento com Allyson Bezerra”, afirmou.

Carlos vê o prefeito de Mossoró como uma figura distante dos dois polos principais da política estadual. “Allyson está naquela: nem é Rogério, nem é o PT. Os dois extremos. Ele está aí. Se ele é a terceira via, eu não sei. O que sei é que há um bom alinhamento com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra”, finalizou o ex-prefeito de Natal.

Depois de se manter reservado após derrota nas urnas na eleição municipal do ano passado, no Instagram, o ex-prefeito de Natal reapareceu em um vídeo no Parque Ibirapuera, em São Paulo, onde está morando atualmente, e comparou o espaço com o Parque da Cidade de Natal. “Aqui de São Paulo, lembrei do nosso Parque da Cidade, em Natal — também projetado por Niemeyer e construído na nossa gestão. Um espaço que une lazer, esporte, cultura e, principalmente, preservação ambiental: são mais de 200 hectares de mata nativa protegidos no coração da cidade”, escreveu na legenda do vídeo de quase quatro minutos.

Na conversa com o Diário do RN, Carlos Eduardo explicou que está passando por um “período sabático” na capital paulista.


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JUSTIÇA AVANÇA EM INVESTIGAÇÃO CONTRA PREFEITA DE MAXARANGUAPE

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A prefeita de Maxaranguape, Professora Nira, é alvo da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) nº 0600638-82.2024.6.20.0064, que tramita na 64ª Zona Eleitoral. Reeleita no pleito de outubro de 2024, obtendo 5.325 votos que correspondem a 59,22% dos votos válidos, Professora Nira é investigada por possíveis irregularidades na contratação de pessoal e uso da máquina pública durante o período eleitoral.

No último dia 7 de abril, o juiz eleitoral Diego Costa Pinto Dantas determinou novas diligências no processo. Entre as medidas, o magistrado ordenou a intimação do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) para que, no prazo de 10 dias, informe quantos funcionários vinculados ao Instituto de Gestão em Saúde RN (CNPJ 47.436.348/0001-90) e à Gold Service Company LTDA (CNPJ 32.196.807/0001-38) têm obrigações trabalhistas recolhidas. Também devem ser apresentados os dados de admissão, demissão, endereço, nome e CPF dos empregados atuantes em Maxaranguape.

Além disso, a Prefeitura de Maxaranguape foi intimada a apresentar, no mesmo prazo, todos os processos de despesa de 2024 relacionados a pagamentos feitos às duas empresas citadas, bem como a lista dos contratados por elas, caso esses dados não estejam nos processos.

De acordo com os dados disponíveis no próprio Portal da Transparência da Prefeitura, em 2024 as despesas com o Instituto de Gestão em Saúde RN já somam R$ 3.102.509,02, enquanto os gastos com a Gold Service Company LTDA chegam a R$ 4.757.717,22.

A AIJE busca apurar possíveis irregularidades na contratação de pessoal e uso da máquina pública durante o período eleitoral.

Na época, a então candidata à reeleição contava com o apoio do Deputado Luiz Eduardo, do Solidariedade, que tem no município sua principal base eleitoral, onde já foi duas vezes prefeito.

Apesar de poucos meses terem se passado, a parceria já não existe, o que tem esquentado também os bastidores da política no município já mirando os votos da região para a disputa das eleições de 2026.


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PREFEITURA DE MOSSORÓ ABRE INSCRIÇÕES PARA O PASSEIO CICLÍSTICO MAIO AMARELO 2025

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Estão abertas as inscrições para o Passeio Ciclístico Maio Amarelo 2025, promovido pela Prefeitura de Mossoró, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito (SESDEM). O evento será realizado no feriado do Dia do Trabalhador, 1º de maio, com largada no Corredor Cultural, no largo do Teatro Municipal Dix-huit Rosado.

As inscrições são gratuitas e seguem até o preenchimento das 1.500 vagas disponíveis. Os interessados devem se cadastrar exclusivamente pelo site oficial do evento: passeioamarelo.mossoro.rn.gov.br

Cada inscrito terá direito a um kit exclusivo do passeio, que inclui camiseta personalizada. Para receber o kit, é necessário apenas a troca de 2 kg de alimentos não perecíveis nos dias 29 e 30 de abril, na loja Adidas do Partage Shopping Mossoró, das 10h às 22h. No momento da troca, será obrigatória a apresentação de um documento oficial com foto.

A concentração no dia do evento começa às 6h, com largada prevista para as 6h30. Durante o percurso, os ciclistas contarão com pontos de hidratação, apoio médico e toda a assistência necessária.

O Passeio Ciclístico Maio Amarelo faz parte da mobilização nacional em prol de um trânsito mais humano e seguro. A edição deste ano traz o tema “Desacelere! Seu bem maior é a vida”, reforçando a importância de atitudes conscientes no trânsito em nosso cotidiano.


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GOVERNO FEDERAL BUSCARÁ RETOMAR PAUTA DE REGULAÇÃO DAS REDES NO CONGRESSO

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O governo federal vai tentar uma nova aproximação com o Congresso nas próximas semanas para que o tema da regulação das plataformas digitais volte à agenda dos legisladores, afirmou o Secretário de Politicas Digitais da Presidência da República, João Brant.

“O governo está terminando de definir sua posição de mérito e de estratégia. Nossa compreensão é que essa regulação precisa equilibrar três coisas: primeiro, a responsabilidade civil das plataformas; segundo, o que a gente chama de dever de prevenção e precaução, que significa a necessidade de atuar preventivamente para que não haja disseminação de conteúdos ilegais e danosos a indivíduos ou a coletividades; e terceiro, que elas atuem na mitigação dos riscos sistêmicos da sua atividade”, defendeu Brant na última semana, em palestra na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A principal proposta de regulação das plataformas digitais, o Projeto de Lei 2.630 de 2020, conhecido como PL das Fake News, já foi aprovado pelo Senado e está em análise na Câmara dos Deputados. A falta de um acordo, porém, impede que ele avance desde o ano passado.

Atualmente, essas empresas respondem ao Marco Civil da Internet, aprovado em 2014. No seu Artigo 19, a lei diz que que as redes sociais só podem ser responsabilizadas por conteúdo ofensivo ou danoso postado por usuários caso descumpram uma ordem judicial de remoção, à exceção de conteúdo sexuais não autorizado ou casos que violam direitos autorais.

No dia-a-dia, a moderação dos conteúdos cabe às plataformas, que têm políticas próprias para decidir sobre a exclusão de conteúdos violentos ou mentirosos.

“Quando você vai discutir regulação ambiental, por exemplo, o tempo inteiro você olha para os riscos sistêmicos, aqueles riscos que são inerentes à atividade, que afetam direitos fundamentais ou outros marcos legais relevantes. E é preciso mitigar esses efeitos, impor responsabilidades e custos. E o que a gente tem é uma distorção do ambiente digital, sem que as plataformas assumam qualquer responsabilidade”, argumentou o secretário.

O uso das redes sociais para cometer crimes continua no centro do debate público em meio às denúncias de violências cometidas contra crianças e adolescentes, e tem reacendido a discussão sobre a regulação das chamadas big techs, as empresas que controlam essas plataformas.

O coordenador do Centro de Referência para o Ensino do Combate à Desinformação da Universidade Federal Fluminense, Afonso Albuquerque, concorda que a regulação das redes se tornou uma questão fundamental e é preciso mais do que responsabilizar as plataformas por esses conteúdos.

“É preciso ter regras relativas ao financiamento dessas plataformas que, de alguma forma, estabeleçam princípios de transparência algorítmica. Nós temos um agente que tem uma capacidade imensa de intervir nos debates nacionais e, hoje, efetivamente, nós operamos no terreno da mais pura ilegalidade”

No entanto, ele não vê um cenário favorável a essa discussão, no Congresso Nacional, a princípio. Mas uma ajuda indireta e imprevista pode vir dos efeitos do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos: “Nós estamos vivendo um momento muito caótico, no qual não é possível fazer análises muito claras. Algumas semanas atrás, nós tínhamos uma situação de fechamento das plataformas com os interesses do governo Trump. Mas, agora que as tarifas estão afetando o bolso dos bilionários que apoiaram o Trump, esse não é um cenário tão transparente assim”.

Para Afonso Albuquerque, as ações de Donald Trump também têm colocado os Estados Unidos em oposição a muitos países, incitando em muitos deles a necessidade de defender sua soberania em diversos campos, inclusive contra a influência das plataformas digitais americanas.

“Ele e os personagens envolvidos, particularmente o Elon Musk, mas o [Mark] Zuckerberg também, demonstraram pouca sutileza no seu interesse de intervir em assuntos internos de outros países, particularmente do Brasil. E, ao fazer isso, eles levantam a agenda da soberania. Eu acho que essa ameaça está presente desde que as plataformas existem, mas o comportamento agressivo dos integrantes do governo Trump, particularmente sua aliança com os setores da extrema direita anti-institucional do Brasil, tornam muito visível essa ameaça”, explica o especialista.

O Secretário de Politicas Digitais da Presidência da República, João Brant, acrescenta que os resultados dos embates entre Musk e o Supremo Tribunal Federal criaram um precedente positivo não só para o Brasil:

“É um momento em que se testa, se esgarça essa relação com os estados nacionais. O mundo inteiro fica olhando para ver o que que o Brasil vai fazer, e o Brasil toma uma decisão de suspender o serviço enquanto não cumprisse as ordens judiciais.

O melhor dessa história é que ela termina com o Musk tendo que sucumbir ao Estado brasileiro, topando cumprir as regras para voltar ao ar. “Eu diria que ali foi um momento de virada em que vários países entenderam que a gente não pode lidar com naturalidade com o fato de que eles escolhem quais regras vão cumprir.”

Brant também acredita que duas situações frequentes podem contribuir para que a população pressione os legisladores em direção à regulação: “A própria proteção de crianças e adolescentes, que eu acho que é um tema chave, em que fica mais explícito o problema, e também a quantidade de golpes e fraudes no ambiente digital, e uma parte das plataformas é inclusive sócia desses golpes, porque recebe dinheiro para veicular conteúdo fraudulento.”

Já o coordenador do Centro de Referência para o Ensino do Combate à Desinformação da UFF, Afonso Albuquerque, defende que é preciso ir além das regulações nacionais, com a criação de mecanismos transnacionais pactuados e instituições de governança que estabeleçam e fiscalizem o cumprimento de regras globais.

Fonte: Agência Brasil


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JAIR BOLSONARO PASSA POR CIRURGIA NO INTESTINO EM BRASÍLIA

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi submetido a uma cirurgia para tratar quadro de subobstrução intestinal, neste domingo (13). Ele está internado no hospital DF Star, em Brasília, desde a noite de sábado (12).

“Após reavaliação clínico-cirúrgica, foi submetido a novos exames laboratoriais e de imagem que evidenciaram persistência do quadro de subobstrução intestinal, apesar das medidas iniciais adotadas. As equipes que o assistem optaram de comum acordo pelo tratamento cirúrgico. Ele está sendo submetido neste momento ao procedimento cirúrgico de laparotomia exploradora, para liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal”, diz boletim médico.

Bolsonaro passou mal durante cumprimento de agenda no Rio Grande do Norte, na sexta-feira (11). Ele sentiu dores abdominais e foi transferido de Santa Cruz para Natal em helicóptero. No fim do sábado, embarcou para Brasília.

Segundo um dos médicos pessoais do ex-presidente, Cláudio Birolini, o quadro enfrentado por Bolsonaro é o pior desde o ataque a faca, que atingiu a região da barriga, durante a campanha eleitoral de 2018.

“Da forma como ele chegou, bastante desidratado, [com] muita dor e distensão abdominal exuberante… Dá para dizer, com alguma segurança, que esse foi o quadro mais exuberante em relação aos quadros anteriores que ele apresentou”, disse Birolini no sábado.

Ainda no sábado, o médico Leandro Echenique informou que o ex-chefe do Executivo federal está confortável e em condições estáveis após chegar ao Hospital DF Star, mas, até então, a equipe não havia constatado se havia necessidade de cirurgia. Embora tenha havido uma melhora na dor, não houve progresso na obstrução intestinal até a noite.

*Com informações do Metrópoles


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“GRAVÍSSIMO!”: OPOSIÇÃO DENUNCIA ATUAÇÃO ILEGAL DE EX-PREFEITO DE MACAU

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Ex-candidato a prefeito de Macau, o professor Albimar Melo (PT), fez um alerta sobre um vídeo no qual o ex-prefeito Flávio Veras aparece opinando e, ao que tudo indica, conduzindo ações de restauração de um serviço público na cidade.

O conteúdo ao qual ele se refere teria sido gravado na última segunda-feira (07), no local onde acontecem as obras do Mercado Modelo, e foi divulgado pelo influencer digital Ailton Ramos.

“Gravíssimo o que foi revelado no áudio publicado hoje por Ailton Ramos,” escreveu Albimar no artigo divulgado em sua própria rede social, levantando sérias suspeitas sobre a real influência de Veras dentro da administração municipal.

Mesmo sem ocupar cargo oficial, Flávio Veras tem sido visto com frequência em obras públicas, orientando servidores, dando ordens e até anunciando ações da Prefeitura. Para Albimar, isso pode configurar uma atuação velada como agente público, em desrespeito direto a uma decisão judicial que o impede de exercer qualquer função na gestão municipal.

O alerta de Albimar vai além da ilegalidade formal: ele aponta para um possível controle paralelo da Prefeitura, hoje administrada por Flávia Tavares, filha de Flávio Veras. Segundo o ex-candidato, essa interferência pode comprometer a autonomia e a legitimidade da gestão atual.

“Além do risco de descumprimento de ordem judicial, esse tipo de envolvimento representa ingerência indevida. A população precisa saber quem está realmente governando Macau, ” disse Albimar.

A denúncia está ganhando força nas redes sociais e reacende o debate sobre o uso político da máquina pública e o respeito às decisões da Justiça.


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PAULINHO QUER COLOCAR A EDUCAÇÃO DE NATAL NAS DEZ MELHORES ENTRE CAPITAIS

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Ao completar 100 dias à frente da Prefeitura de Natal, Paulinho Freire (União Brasil) fez um balanço das primeiras ações da gestão e destacou a educação como área central do governo. Em entrevista ao programa Repórter 98, na 98 FM, o prefeito traçou uma meta ambiciosa: colocar Natal entre as dez capitais com melhores indicadores educacionais do país até o fim do mandato.

“Essa é a nossa grande meta, é a nossa prioridade. Estamos tratando do professor, dos alunos e mudamos a merenda. Temos um cuidado muito grande com a educação, porque entendemos que a criança não pode ficar fora dela”, afirmou.

Entre as primeiras medidas cumpridas, está o compromisso de zerar as filas por vagas em creches, promessa de campanha.

“Desde o primeiro dia chamei o secretário e disse: nós temos que zerar as filas. O que precisar ser feito, nós vamos fazer. Hoje temos até vagas sobrando. Pode haver um problema ou outro em algum bairro, mas estamos resolvendo”, garantiu.

O prefeito também anunciou avanços na infraestrutura das escolas municipais, como climatização das salas — 80% já possuem ar-condicionado — e distribuição de fardamento escolar, prevista para logo após a Semana Santa. Paulinho ainda destacou a ampliação da parceria com o Instituto Ayrton Senna, que atua tanto na capacitação de professores quanto no acompanhamento de desempenho dos alunos.

“A função principal do Instituto é capacitar os professores, mas não é só isso. A evasão e a repetência precisam diminuir. Eles estão dispostos a fazer um trabalho grande em Natal. Este ano, já esperam que a gente suba pelo menos um ponto no índice de qualidade”, disse.

Paulinho também estabeleceu diferenças claras em relação ao ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos), seu antecessor – e aliado. Segundo ele, a atual gestão reabriu diálogo com o Sindicato da Educação (Sinte), concedeu reajuste salarial aos professores — algo que só aconteceu uma vez em seis anos na gestão anterior — e estabeleceu uma mesa permanente de negociação com a entidade sindical.

“Desde a primeira reunião com o secretariado, determinei que todos os sindicatos fossem recebidos. Estamos de portas abertas. Claro que em quatro anos eu não vou pagar todo o passivo acumulado, mas vamos dialogar dentro das possibilidades do município”, antecipa

Engorda de Ponta Negra
A obra de engorda da praia de Ponta Negra, principal cartão-postal da cidade, também foi tema da entrevista. Envolta em polêmicas e alvo constante de debates nas redes sociais, a intervenção tem dividido opiniões. Paulinho rebateu críticas e afirmou que a obra foi executada dentro dos parâmetros ambientais exigidos pelo Idema.

“A primeira obra foi feita dentro do que o Idema licenciou. Agora, como qualquer obra dessa magnitude, tem ajustes a serem feitos. Nós já estamos identificando os pontos que precisam de correções, inclusive com apoio técnico do Luiz Parente, que é um expert em engorda”, promete.
O prefeito explicou que parte das críticas se intensificou após episódios de chuvas intensas que provocaram acúmulo de água e danos pontuais, mas garantiu que medidas estão sendo adotadas para minimizar os efeitos das drenagens e garantir a durabilidade da faixa de areia. Para Paulinho, a repercussão negativa sobre a obra atrapalha o principal motor econômico da cidade: o turismo. Segundo ele, Natal foi uma das dez cidades mais procuradas do país durante a Semana Santa, e o impacto positivo da nova faixa de areia já é percebido no aumento do fluxo turístico.
“Quando se fala de Natal, se fala de Ponta Negra e na Engorda. Não vamos diminuir essa obra. Vamos divulgá-la, sim. É uma intervenção importante, estratégica. Temos que torcer para que Natal dê certo, para que o Estado dê certo, para que o Brasil dê certo”, ressaltou.

Paulinho Freire quer oposição unida em 2026 e defende saída do União Brasil do governo Lula

Paulinho Freire foi citado pelo prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (também do União Brasil), como um provável coordenador do grupo de oposição para debater o RN e escolher um candidato a governador, destacando o gestor da capital como o mais preparado e habilidoso para isso.

Paulinho Freire admitiu estar envolvido nessa articulação e busca repetir e até ampliar a aliança de direita e centro-direita construída nas eleições de Natal em 2024. “Nós estamos trabalhando.

Tivemos reuniões com o senador Styvenson, com Rogério Marinho, com o próprio Allyson, com Álvaro Dias. Tive uma conversa muito rápida com Kelps, mas é a tentativa de manter essa mesma composição e até aumentar. Estamos conversando. Alguns querem ser candidatos a governador, outros a senador. Tem a chapa de deputado federal também. Passa por todo um processo de negociação para que a gente possa chegar com o melhor candidato possível”, afirmou Paulinho.

Dentre os nomes que já aparecem como possíveis pré-candidatos ao Governo — como Rogério Marinho e Álvaro Dias — Paulinho evitou declarar preferência e voltou a defender a convergência: “Eu prego que a gente tenha um só palanque. Temos que encontrar o nome que melhor se viabilize. A pesquisa é importante, quem agrega mais, quem tem mais apoio, quem consegue articular melhor. Mas não pode ser só isso. ”

Questionado sobre a avaliação feita pela governadora Fátima Bezerra (PT), que disse ver as eleições estaduais de 2026 como uma disputa entre dois campos — um ligado ao presidente Lula (PT) e outro ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — Paulinho afirmou torcer para que realmente não haja espaço para uma terceira via.

“Eu torço para que não tenha terceira via. Porque se tiver, vai sair dois do centro-direita, dividindo votos. Já do lado da esquerda, não deve acontecer isso. Tem uma linha de centro que não se define, mas tende a pender para um lado. O centro que está mais para a esquerda vai ficar com a esquerda. O que está mais para a direita, com a direita. ”

RELAÇÃO COM GOVERNO FEDERAL
O prefeito também fez críticas ao posicionamento do seu partido, o União Brasil, dentro do governo federal. Segundo ele, a legenda vive uma crise de identidade ao manter-se parcialmente na base de apoio do presidente Lula. “O União Brasil precisa se posicionar. Ou é governo, ou é oposição. Não pode ficar como está: metade dos deputados vota de um jeito, a outra metade de outro. Alguns têm interesses porque senão a emenda não sai. Mas assim o partido vai perdendo identidade. Já vi vários partidos grandes encolherem por causa disso. ”

Ele ainda confirmou que defende a saída do União Brasil do governo federal e disse que já levou essa posição à direção nacional do partido: “O presidente do partido me ligou e perguntou minha opinião. Eu disse: minha opinião é que a gente deve deixar o governo. Porque o desgaste chega a um ponto que é melhor estar longe. A gente precisa ter clareza de posição. ”

Mesmo defendendo o afastamento político de Lula, Paulinho garantiu que a relação institucional da Prefeitura de Natal com o governo federal não será afetada: “Aqui, como prefeito, eu continuo mantendo um bom relacionamento. O governo federal tem a obrigação de atender os municípios com bons projetos, independente de política. ”


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ALLYSON APONTA PAULINHO FREIRE COMO O ARTICULADOR DA OPOSIÇÃO PARA 2026

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Para o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), o prefeito de Natal, Paulinho Freire (UB) é uma das principais lideranças da direita potiguar no processo de articulação política com vistas à eleição de 2026. Segundo o gestor mossoroense, Paulinho não apenas tem legitimidade, como reúne qualidades para liderar a candidatura majoritária no Estado. O assunto também foi comentado durante a entrevista conjunta ao Diário do RN e à 98 FM, gravada nesta quinta-feira (10). A entrevista vai ao ar a íntegra nesta sexta-feira (11), no programa 12 em Ponto, na 98 FM.

“Eu acho importante de citar aqui também o prefeito Paulinho. O prefeito Paulinho é prefeito da capital do Estado. Está fazendo uma grande gestão. Está focado ali em resolver problemas que surgem dentro da cidade. E é alguém que tem uma grande liderança dentro do partido”, afirma.

Allyson Bezerra apontou que o prefeito de Natal “pode ser o nome que possa articular, conversar, chamar, conduzir, sem nenhum problema”. Do mesmo partido de Bezerra, Paulinho Freire foi eleito após uma virada durante a campanha eleitoral de 2024. Próximo à Rogério Marinho (PL) e à José Agripino, presidente estadual do União Brasil, Allyson vê em Freire a pessoa capaz de manter a aliança e a união do grupo até 2026.

“Eu acho que Paulinho é um grande quadro político. Tem uma experiência política muito grande. E está no nosso partido do União Brasil. Alguém que tem uma ligação muito forte com o senador Agripino. Paulinho é um desses quadros”, reforçou.

Sobre o futuro político do União Brasil no Rio Grande do Norte, Allyson reforçou que caberá ao presidente estadual do partido, José Agripino, liderar as articulações, incluindo a eleição geral do próximo ano: “No tempo que ele entender que é oportuno, ele vai também chamar os filiados e chamar as lideranças políticas do partido para se fazer algum tipo de discussão”.

O prefeito mossoroense também citou outros nomes com potencial de liderança no campo da direita potiguar, como o deputado federal Benes Leocádio, também do União Brasil.

“O Benes é um deputado federal que foi cinco vezes prefeito. Então, alguém que foi cinco vezes prefeito. Presidente da Federação dos Municípios. Presidente da Federação dos Municípios.

Então, um cara desse tem uma vasta experiência. É alguém que consegue sentar na mesa e conversar”, afirmou.

Mossoró Cidade Junina 2025 e infraestrutura: “Estamos com o maior volume de obras da história de Mossoró”

Lançamento do MCJ 2025 em Natal foi realizada ao lado de aliados políticos e setor empresarial do RN – Foto: Reprodução

O prefeito Allyson Bezerra lançou o Mossoró Cidade Junina em Natal nesta quinta-feira (10). Além de destacar a programação, grandiosidade de infraestrutura e convite à maior festa de São João do Estado, o prefeito de Mossoró faz um balanço das ações da gestão municipal em diversas áreas. Ele fala sobre o avanço das obras nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), escolas e drenagem, destaca projetos estruturantes como o Complexo Viário da Abel Coelho e a construção de pontes, e detalha os investimentos no Estádio Nogueirão.

DRN e 98FM – Hoje o senhor esteve aqui em Natal para o lançamento da programação. O que podemos aguardar do Mossoró Cidade Junina 2025?
Allyson Bezerra – Mossoró Cidade Junina lançado, né? De sete a vinte e oito de junho, então já convidando todo mundo. Começa com o Pingo da Meia-Dia, evento grandioso no Corredor Cultural de Mossoró. Você imagina que é só em torno de duzentas mil pessoas no Corredor Cultural. É um evento que impressiona pela quantidade de pessoas, mas também impressiona pelo seu valor cultural. Nós procuramos dar o caráter mais de valorização das raízes da cultura do evento.

Tem o Pingo da Meia-Dia, tem a Estação das Artes, com cantores em palco, cantores grandes que estão em grandes festivais nacionais. E temos polos durante o dia e aos finais de semana, que têm realmente a cultura nordestina. Por exemplo, o polo Poeta Antônio Francisco, que é um polo que busca ter desde poesia de cordel, de violeiros, de sanfoneiros, shows de humor. O polo é só nordestino mesmo, tudo ali é da nossa raiz.

DRN e 98FM – No caso específico do Pingo, o que muda do Pingo da Meia-Dia deste ano para o do ano passado?
Allyson – Nós continuamos com o percurso ampliado. Durante toda a história, o Pingo aconteceu sempre no Corredor Cultural, mas com um percurso que já era longo, um espaço grande. Agora ele permanece ampliado. Teremos também a presença de mais trios.

Você imagina que tem desde Léo Santana, Filipe Amorim, vários artistas de Mossoró e do nosso estado. Tem o Xand Avião, que é do estado. Tem o Grafith também, que é do estado. O que nós estamos falando é de um evento simbólico para o Rio Grande do Norte, o maior evento do estado.

Um evento que é orgulho do Rio Grande do Norte. Mossoró Cidade Junina 2025 é orgulho para o RN.

DRN e 98FM – Qual a estimativa de público e movimentação financeira, não só em Mossoró, mas em todo o estado?
Allyson – Deixa eu trazer números da Fecomércio. A Fecomércio avalia há mais de oito anos o evento como um todo. Nesses últimos três anos, as edições foram durante a nossa gestão, e dá pra ver claramente que o evento hoje vive uma nova era.

Nesse último ano, tivemos uma movimentação econômica de 350 milhões de reais na economia da nossa cidade e região. E a presença de público, somando todos os polos, foi de 1 milhão e 300 mil pessoas. O Pingo da Meia-Dia sozinho reuniu mais de 200 mil. Noites na Estação das Artes com 60 a 70 mil pessoas. E eventos que reúnem 2 mil, 5 mil, 10 mil, 15 mil pessoas. Tudo isso é mensurado num estudo técnico do Instituto da Fecomércio, que pra nós é uma referência científica em dados do evento.

DRN e 98FM – Sobre a experiência do público, essas parcerias impactam na estrutura? Como está organizada a questão dos camarotes e do acesso gratuito ao público? Há parceria com os governos estadual ou federal?
Allyson – O público tem acesso a todas as áreas do evento, inclusive de frente para o palco, de forma gratuita. Claro que há camarotes, e quem quiser ir para o camarote, vai. Mas quem estiver no evento vai ver que a frente do palco é um grande camarote. Todo o piso tem intertravado, o evento é fechado, tem revista nas entradas, cinturão de segurança, câmeras com reconhecimento facial.

Quando a pessoa entra, o reconhecimento facial já fotografa e cruza com dados do Ministério Público, GAECO, Polícia Civil, Guarda Municipal e outras forças. Se alguém tiver pendência com a Justiça, a informação é imediatamente repassada para as equipes de segurança. É uma tecnologia segura.

Há integração das forças federal, estadual e municipal. Todas são fundamentais e trabalham de forma articulada. É montada uma central com todas as forças, com computadores, banco de dados, vídeo-monitoramento, reconhecimento facial funcionando em tempo real. Isso é espetacular, e eu defendo muito isso.

DRN e 98FM – Vamos falar agora sobre gestão. O que o senhor destaca em termos de infraestrutura neste segundo mandato?
Allyson – Nós estamos agora colhendo com muita felicidade aquilo que plantamos nos últimos quatro anos. Obras que idealizei com nossa equipe, e hoje estão se tornando realidade.

Vou dar um exemplo: o centro comercial. Mossoró tinha conflitos entre camelôs, ambulantes, acessibilidade, lojistas. Tinha ação na Justiça, no Ministério Público. Chamamos todos, fizemos um cadastro desde 2021, e agora vamos entregar um centro comercial com 315 lojas, segurança, energia, banheiros, base da Guarda Municipal, central do turista. E as calçadas ficarão livres para acessibilidade. É uma obra de sucesso.

Outro exemplo: Complexo Viário 15 de Março. A maior obra de mobilidade, 100 milhões de reais, incluindo desapropriações de mais de 90 áreas. Vai ligar duas vias, passar sobre o Rio Mossoró com uma ponte de 140 metros. E tem calçadão, ciclovia — a primeira 100% ciclovia da cidade.

Oito quilômetros de pista exclusiva para bicicletas.

DRN e 98FM – Sobre a duplicação da ponte da Presidente Dutra, que gerou críticas em relação ao orçamento, qual o valor da obra e como responde a essas críticas?
Allyson – É uma obra de 12 milhões de reais, das duas pontes. Não foi só alargamento e duplicação. Foi restauração completa do leito do rio, fundação, pilares, vigas, lajes. Uma das pontes corria risco de desabamento.

A obra não teve aditivo. E diferente de outras obras — como a da Ponte de Igapó aqui em Natal, orçada em 21 milhões — lá conseguimos manter o trânsito. Só houve interdição no final para concretagem.

Fizemos o projeto com um canteiro ao lado, não em cima da ponte. Isso agilizou a obra. Produzimos vigas, fizemos montagem com guindaste e depois entramos com a laje e sinalização. Mobilidade tem que ser pensada com planejamento. Não dá para atrapalhar as pessoas por atrapalhar.

DRN e 98FM – Sobre o Nogueirão, que ainda não foi reformado. O que responde aos torcedores insatisfeitos?
Allyson – Estou com quatro anos e três meses de gestão. Quando assumi, o estádio não era da Prefeitura. Estava fechado. A gente viu maquete, promessas, mas nada concreto. Nós municipalizamos o estádio, hoje está em posse do município.

Queremos fazer uma concessão, uma PPP, para transformar o Nogueirão numa arena multiuso.

Entendo que todos querem rapidez — eu também quero — mas envolve patrimônio público, torcidas, obras de engenharia. Precisa de rigor burocrático. Em breve teremos a publicação do edital.

DRN e 98FM – Dá para adiantar algum prazo?
Allyson – Posso dizer que está muito perto. Próxima semana vamos apresentar o modelo para instituições como Sinduscon. Os clubes de Mossoró não podem mais mandar jogos fora. Tem que ser em Mossoró. Por isso assumimos e vamos resolver.


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“NÃO TENHO CONDIÇÃO DE FAZER DEFESA DO GOVERNO DO ESTADO”, DIZ ALLYSON

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O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), foi categórico ao comentar a atuação do Governo estadual. Allyson não deixou margem para dúvidas quanto à sua posição em relação ao Governo de Fátima Bezerra (PT). “Tem um canto que eu não estou. Eu não estou no lado do Governo, porque eu não tenho condição de fazer uma defesa do Governo do Estado”, afirmou. Em visita à capital do Estado para eventos de lançamento do Mossoró Cidade Junina, o prefeito da 2ª maior cidade do RN concedeu entrevista nesta quinta-feira (10) aos jornalistas Túlio Lemos, Thiago Rebolo e Saulo Spinelli, em conjunto à 98 FM e ao Diário do RN. A íntegra da conversa irá ao ar nesta sexta-feira (11), no programa 12 em Ponto, da 98 FM.

“Raimundo e Cadu estão plenamente certos na avaliação que eles fizeram”, disse o prefeito mossoroense sobre declarações dadas pelo secretário-chefe da casa Civil nesta semana, pelo pré-candidato ao Governo do PT, na semana passada, respectivamente. Os dois afirmaram que nem mesmo o próprio Allyson vislumbra ser o candidato do Governo, porque segue fazendo oposição ao Governo Fátima.

Para a avaliação da gestão estadual, o prefeito comparou diretamente os indicadores de Mossoró com os do Estado, especialmente na educação. “Eu que estou lá em Mossoró, trabalhando com a nossa equipe, com a nossa Secretaria de Educação, elevando os números do IDEB em Mossoró […] quando comparo, a educação do Governo do Estado é o pior de todas”.

O prefeito também criticou a situação da infraestrutura e da saúde no RN. “As pessoas estão olhando as estradas aqui da Paraíba, estão comparando com as estradas do Rio Grande do Norte, e são as piores possíveis”, disse. E completou: “Estamos construindo 20 obras de saúde ao mesmo tempo, 15 unidades básicas de saúde, quatro CAPs para a saúde mental e uma grande policlínica. Aí eu vou fazer uma defesa da saúde pública do Estado, sabendo que nesse momento estão os corredores do Tarcísio Maia em Mossoró e do Walfredo Gurgel aqui em Natal lotados, terceirizados sem receber, médicos com cinco meses de atraso. Como é que eu ia fazer uma defesa dessas?”, questiona o chefe do executivo Municipal de Mossoró.

Nesse contexto, o prefeito se coloca como parte integrante da oposição e se dispõe a discutir um projeto com “todos aqueles que queiram discutir um projeto de desenvolvimento para o Estado, que não esteja atrelado a esse continuísmo desses últimos anos, eu penso que tem que conversar”, diz ele, se referindo, inclusive, à senadora Zenaide Maia (PSD), e o grupo da direita.

A senadora Zenaide, aliada de Allyson – e a quem ele reforça o compromisso de apoio ao Senado para 2026 – é vice-líder do Governo Lula no Senado e pode compor chapa com Fátima Bezerra.

Allyson, entretanto, apoia que ela sente para conversar com a direita.

O prefeito negou que perduram problemas de relacionamento com Rogério Marinho, presidente do PL no RN e secretário nacional do partido. “Olha, não tenho nenhum problema com o senador. Foi durante a campanha passada, foi ano passado, ele esteve em outro lado, lá em Mossoró. Tudo bem, é uma opinião dele”, afirmou ao se referir ao rompimento dos dois durante a pré-campanha municipal em Mossoró.

Relembrou ainda que apoiou Rogério na disputa ao Senado em 2022: “Eu apoiei, fui para a rua, fiz campanha. Ele sabe disso e é público e notório”. Quando questionado sobre a alegação de Marinho de que teria “feito corpo mole”, rebateu: “Não, eu acredito que o senador sabe do trabalho que foi feito, porque está tudo lá gravado, é social. E os números também”.

Allyson defendeu uma relação institucional com o senador: “Ele é senador. Eu sou prefeito de Mossoró. Então, nós temos sim que, com certeza, conversar. […] A política tem que ser feita com essa civilidade”.

Ele afirma que não tem problema nenhum em sentar para conversar nem com o senador Styvenson (PSDB) – com quem não tem boas relações, ou com Marinho, ou com o ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos), que há algumas semanas afirmou que Allyson era muito novo e não deveria se candidatar: “Como é que eu vou me chatear com alguém que diz que eu sou novo demais? Lá em Mossoró, na rua, o povo chama de meu menino. Menino é alguém que é muito novo, né? Então, não tenho nenhum problema de alguém me chamar de menino, ou de novo, ou de novinho”.

Disputa estadual e alianças partidárias
Allyson não admitiu candidatura ao Governo em 2026. Manteve o foco em ações administrativas à Mossoró e construção de um projeto para o RN como prefeito de uma das maiores cidades do Estado.

“Eu defendo que antes de discutir nomes, nós possamos discutir um projeto de Estado. Eu quero fazer parte dessa discussão e tenho obrigação de fazer parte, porque eu sou prefeito da segunda maior cidade do Estado e é uma cidade que tem pujança econômica”, ressaltou.

Questionado se isso significa que pode estar dentre os nomes como possível candidato a governador, respondeu: “Isso significa que eu estou disposto a discutir um projeto de Estado”, contornou.

Ao frisar a necessidade de discutir ideias, e não nomes, evitou cravar posições eleitorais, principalmente em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Disse que o debate sobre a sucessão presidencial está fora de hora.

“Já lhe falei que esse não é o momento de discutir nomes ainda para o Governo do Estado, que dirá para o presidente da República. Se a gente for discutir nomes agora, vai travar o debate”, concluiu.


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ROGÉRIO DESTACA VISITA A OBRAS COM “PARTICIPAÇÃO DECISIVA DE BOLSONARO”

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inicia nesta sexta-feira (11) a agenda de compromissos no Rio Grande do Norte, com o lançamento do Rota 22, programa do Partido Liberal, de construção de projeto de Governo e divulgação pré-eleitoral do bolsonarismo pelo país. Ao lado do senador Rogério Marinho (PL), pré-candidato ao Governo do Estado, a estreia do programa no Rio Grande do Norte inclui visitas em obras e participação de eventos partidários em diferentes cidades potiguares. A programação se estende até o sábado (12) e deve reunir apoiadores, lideranças políticas e simpatizantes de Bolsonaro, considerado por Marinho como “o maior líder popular do Brasil”.

“Nós teremos a oportunidade nesta sexta-feira, dia 11, e no sábado dia 12, de acompanharmos a visita do maior líder popular do Brasil na atualidade, que é o ex-presidente Jair Bolsonaro”, afirmou Rogério Marinho em declaração ao Diário do RN.

Segundo o senador, a comitiva visitará “algumas das principais obras no Estado, que tiveram participação decisiva do Governo Bolsonaro, como a Cidade da Moda, em Acari, a Barragem de Oiticica, em Jucurutu, e o Ramal do Apodi”.

Marinho também destacou o início do novo projeto do Partido Liberal: “Na noite de sexta estaremos realizando o primeiro Seminário do Rota 22, o projeto do PL que vai percorrer o país ouvindo a população e buscando soluções para cada região. É uma honra que esta iniciativa, do maior partido do país, tenha início pelo nosso RN”.

Bolsonaro desembarcou no aeroporto de São Gonçalo do Amarante por volta da meia-noite desta sexta-feira (11).

A agenda começa às 7h da manhã, com um encontro com apoiadores no CCAB Sul, na Avenida Engenheiro Roberto Freire, em Natal. De lá, Bolsonaro parte em comboio com aliados para o interior do Estado. Às 10h30, visita o Complexo Acari Cidade da Moda, e às 12h30, a Barragem de Oiticica, no município de Jucurutu.

Já no final da tarde, às 18h, Bolsonaro participa do Seminário Rota 22 PL RN, que será realizado na sede da AABB de Pau dos Ferros, região do Alto Oeste Potiguar. Após o evento, ele segue para Tenente Ananias, onde participa de um jantar na casa do deputado estadual Dr. Kerginaldo (PL).

A agenda continua na manhã de sábado (12), com visita ao município de Major Sales, onde Bolsonaro deve conhecer o Túnel Major Sales, parte do Ramal do Apodi, obra integrante do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

Já no sábado (12), a comitiva visita o Túnel Major Sales, parte do Ramal do Apodi — uma das obras estruturantes do Projeto de Integração do Rio São Francisco, apontada por aliados como uma das realizações do governo Bolsonaro no Estado.

Ao longo da semana, os deputados do PL se dedicaram a mobilizar a militância em torno da presença do ex-presidente.

“Eu e meu time já estamos prontos para receber o ex mais amado do Brasil. E aí, você vai estar lá para recebê-lo também?”, escreveu Gonçalves no Instagram, em um da série de vídeos que postou sobre o assunto.

Dr. Kerginaldo (PL), deputado estadual e anfitrião do jantar com Bolsonaro em sua fazenda no Alto Oeste, afirma que a visita tem forte valor simbólico. “É uma honra muito grande receber o maior líder individual do Brasil hoje, talvez até da América Latina. Ele vem aqui prestigiar nosso líder regional Rogério Marinho com o programa Rota 22, preparar nosso programa de campanha com essas reuniões regionais”, disse Kerginaldo ao Diário do RN.

O deputado federal General Girão (PL) postou vídeo nesta sexta-feira convocando os apoiadores para receber Bolsonaro. O parlamentar, internado para tratamento de saúde, não deve participar dos eventos.


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ESTUDO INÉDITO APONTA CAMINHOS PARA TURISMO DE CRUZEIROS EM NATAL

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Com o mar como cenário privilegiado e vocação natural para o turismo, o Rio Grande do Norte dá mais um passo estratégico para fortalecer sua presença no mercado de cruzeiros marítimos. O Sebrae/RN e Governo do Estado – por meio da Setur/RN e da Companhia Docas do RN (Codern) – lançaram um estudo intitulado “Mercado e impacto econômico de cruzeiros em Natal-RN”.

A publicação mapeia o cenário atual, os desafios e as oportunidades para transformar o estado em um polo mais atrativo para as grandes rotas de cruzeiros no Brasil. A apresentação do documento aconteceu durante a 91ª Reunião Ordinária do CONETUR- Conselho Estadual de Turismo, um órgão que reúne representantes da cadeia produtiva do turismo do Rio Grande do Norte.

“O potencial que nossa capital possui, com suas belezas naturais e uma infraestrutura em desenvolvimento, nos coloca em uma posição privilegiada para atrair visitantes de todo o mundo.

Nosso estudo, feito em parceria com o Governo do Estado, mapeia não apenas os desafios que enfrentamos, mas também as oportunidades que todos os envolvidos devem abraçar. A colaboração entre o Sebrae, a Setur-RN e demais envolvidos na cadeia produtiva do turismo é fundamental para a implementação das recomendações sugeridas no estudo”, disse João Hélio Cavalcanti, diretor Técnico do Sebrae/RN.

Diagnóstico completo do setor
A pesquisa elaborada em conjunto pelas instituições oferece um diagnóstico aprofundado do setor de cruzeiros em Natal, incluindo dados sobre as temporadas recentes, o perfil dos navios que atracam na capital, o volume de turistas desembarcados e os principais gargalos enfrentados. Entre os pontos destacados, estão a infraestrutura do Porto de Natal, as limitações operacionais e a necessidade de ampliar os serviços de receptivo para os cruzeiristas.

O estudo também propõe soluções estratégicas para qualificar a experiência turística, como a criação de roteiros personalizados para passageiros, ações de sensibilização com comerciantes e taxistas, sinalização bilíngue nos pontos turísticos e melhorias na acessibilidade urbana.

“Este estudo é um passo fundamental para posicionarmos Natal como um destino estratégico para o turismo de cruzeiros no Brasil. A pesquisa não só revela o potencial da cidade, mas também aponta soluções concretas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades, fortalecendo nossa economia e promovendo um turismo responsável e sustentável”, disse Marina Marinho, secretária de Turismo do Rio Grande do Norte.

Outro destaque é o incentivo à articulação entre entes públicos e privados para garantir um planejamento integrado, capaz de transformar Natal em destino regular nas rotas das principais operadoras de cruzeiros. O Sebrae-RN também aponta caminhos para estimular a economia local a partir da chegada dos cruzeiros, fortalecendo o empreendedorismo no entorno do Porto e nas zonas turísticas da cidade.

Além da preocupação econômica, o estudo enfatiza o turismo responsável e sustentável, propondo medidas que respeitam a cultura local, valorizam os produtos regionais e promovem práticas que minimizem o impacto ambiental das operações de cruzeiros, alinhando o setor às tendências globais de sustentabilidade.

Com base nesse estudo, Natal se posiciona para dar um salto qualitativo no turismo de cruzeiros, transformando oportunidades em resultados concretos para a cidade, os empreendedores locais e os visitantes.

Entre as principais considerações estão o mapeamento de 50 embarcações de Cruzeiro recebidas no Brasil, das quais 14 navios (28%) já atracaram ou estão programados para atracar no Porto de Natal (2025 e 2026) e outros 20 (40%) já operam no Nordeste brasileiro.

Outro ponto de destaque é que, com a reforma prevista, deixam de existir as limitações de calado aéreo e boca (largura) no Porto de Natal, refletindo em uma grande mudança a nível de volume de passageiros, onde poderá receber não somente mais navios, mas também navios maiores.

Atualmente, a média da capacidade de passageiros dos 20 navios que podem atracar no porto é de 601 passageiros. Com a reforma, a média vai para 1.514 passageiros, além disso, o total também aumenta, saltando de 12.016 para 63.596 (aumento de 429,3%) .


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SALDO DE EMPREGADOS CLT DE NATAL NO 1º BIMESTRE AUMENTOU 66% EM 2025

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O mercado de trabalho em Natal registrou alta no início de 2025. No primeiro bimestre deste ano, o saldo de empregos – diferença entre admissões e desligamentos – com carteira assinada foi 1.621. Ou seja, foram contratadas 1.621 pessoas a mais do que o número de demitidos. Esse resultado representa um crescimento de 66,08% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 976. Os dados foram extraídos do Painel de Informações do Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Durante os meses de janeiro e fevereiro de 2025, foram registradas 17.108 admissões e 15.487 desligamentos na capital potiguar. O número de empregos (estoque) ativos era de 235.079. Já no ano passado, as demissões totalizaram 14.801, contra 13.825 desligamentos. Já o estoque era de 222.221 funcionários sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Esse número de celetistas com contratos vigentes no período ficou 5.78% mais alto este ano.

Mossoró
Em Mossoró, na região Oeste do estado, o cenário foi diferente, tendo sido registrada uma queda de 146.90% no saldo dos dois primeiros meses de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Neste ano, foram registrados, em janeiro e fevereiro, 6.595 admissões e 6.777 desligamentos, o que resulta em um saldo de –182. O número de empregos ativos era de 77.142. Já nos dois primeiros meses de 2024, a quantidade de admissões foi 5.469, e a de desligamentos foi 5.081. O estoque era de 70.975.

Apesar do saldo negativo no primeiro bimestre de 2025, é possível notar que o total de empregos ativos apontado estava maior neste ano. A diferença é de 8.96%, o que significa 6.167 pessoas no mercado de trabalho com carteira assinada.

Estado
Fazendo o balanço com todas as cidades do Rio Grande do Norte, a comparação é positiva. O saldo de empregos formais aumentou em 41.18% na soma de janeiro e fevereiro de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024, saindo de 1.559 para 2.201.

No primeiro bimestre de 2025, foram registradas 42.771 contratações, contra 40.570 desligamentos. No período, o estoque era de 538.238. Já em 2024, durante os mesmos meses, o número de admissões era 36.033, e o de desligamentos, 34.474. A quantidade de empregos ativos era 503.480. Esse número de vínculos celetistas ativos no período ficou 6.90% mais elevado este ano.

O CAGED
O CAGED pertence ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), sendo uma fonte oficial de informação sobre mercado de trabalho de âmbito nacional e de periodicidade mensal. Foi criado como instrumento de acompanhamento e de fiscalização do processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT, para assistir os desempregados e dar suporte a medidas contra o desemprego. Em 1986, passou a ser utilizado, ainda, como auxílio ao pagamento do seguro-desemprego e, mais recentemente, se tornou um instrumento para reciclagem profissional e recolocação no mercado de trabalho.


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DEPUTADOS DO PL MOBILIZAM BASE PARA RECEPÇÃO A BOLSONARO NO RN

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Foi ao som de uma lambada e um vídeo com o próprio deputado sobre um carro decorado com a bandeira do Brasil e imagens de Jair Bolsonaro que o deputado federal Sargento Gonçalves (PL) traduziu, em um vídeo nas redes sociais, a expectativa pela chegada do ex-presidente da República ao Rio Grande do Norte. O desembarque está previsto para esta quinta-feira (10), em Natal. A visita marca o início do programa Rota 22, lançado pelo Partido Liberal como plataforma de mobilização política nacional para as eleições municipais de 2024.

“Eu e meu time já estamos prontos para receber o ex mais amado do Brasil. E aí, você vai estar lá para recebê-lo também?”, escreveu Gonçalves no Instagram, ao som da “lambada do desmantelo”.

A agenda de Bolsonaro no Estado inclui visitas a municípios do Seridó e Alto Oeste potiguar na sexta-feira (11) e sábado (12), além de um seminário político em Pau dos Ferros. O ponto alto da visita será o encontro com apoiadores e lideranças da direita potiguar, sob a coordenação do senador Rogério Marinho (PL), presidente estadual da sigla, secretário nacional do PL e nome lançado como pré-candidato para disputar o Governo do Estado em 2026.

Para o deputado estadual Dr. Kerginaldo (PL), anfitrião de um jantar com Bolsonaro em sua fazenda no Alto Oeste, a visita tem forte valor simbólico. “É uma honra muito grande receber o maior líder individual do Brasil hoje, talvez até da América Latina. Ele vem aqui prestigiar nosso líder regional Rogério Marinho com o programa Rota 22, preparar nosso programa de campanha com essas reuniões regionais. E ele vai encerrar o dia lá na Fazenda Keké, vamos fazer uma recepção lá para os nossos amigos e estamos muito honrados de receber nosso líder”, disse Kerginaldo ao Diário do RN.

A expectativa da base bolsonarista é de reforçar a presença do ex-presidente nas articulações do partido e na mobilização da militância para o projeto das eleições gerais de 2026. O deputado General Girão compartilhou o vídeo em que Bolsonaro confirma a vinda ao RN, divulgado um dia após o ato na Avenida Paulista, no último domingo (6), que reuniu milhares de apoiadores com pedido de anistia para os envolvidos no 8 de janeiro de 2023.

“Depois da extraordinária manifestação em São Paulo a favor da anistia, que reuniu centenas de milhares de brasileiros, o nosso presidente Jair Bolsonaro nos convoca para o início do projeto Rota 22, que começa dia 11 de abril, no RN”, publicou Rogério Marinho na legenda do mesmo vídeo em suas redes sociais.

Anistia e PL em 2026
Em entrevista ao Diário do RN, o deputado filiado ao PL em novembro, Dr Kerginaldo, também defendeu a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e criticou o Supremo Tribunal Federal.

“Essa inelegibilidade é uma questão política. O Supremo deixou de ser imparcial para tomar posições partidárias. Desde 2022, Bolsonaro não podia fazer nada e Lula podia fazer tudo. Já havia uma desigualdade naquele pleito”, afirmou. Ele acredita que a possível anistia abrirá caminho para a reversão da inelegibilidade do ex-presidente: “Vamos anistiar todos, inclusive o presidente”. O deputado faz coro à fala constante do líder estadual Rogério Marinho.

Segundo o parlamentar, a presença de Jair Bolsonaro também deve impulsionar o nome de Marinho como pré-candidato ao Executivo estadual em 2026. “Desistir? Não! Rogério é nosso pré-candidato. Tenho muito orgulho dele. É um cara que tem levado o nome do RN a todos os recantos do Brasil com muita capacidade, gestão e respeito. O estado precisa de um candidato com a competência do senador Rogério Marinho”, reforçou Dr. Kerginaldo ao ser questionado pela reportagem.

A chegada de Bolsonaro ao RN é prevista para esta quinta-feira (10), mas a agenda oficial iniciará na manhã de sexta-feira (11), a partir das 7h, em viagem em comboio com apoiadores, com concentração marcada na Avenida Engenheiro Roberto Freire, no CCAB Sul. De lá, o grupo parte em direção ao interior do estado.

No roteiro, estão previstas paradas em Tangará, com possível visita a um tradicional ponto de venda de pastéis; Acari, com visita à Cidade da Moda; e Jucurutu, para visita à Barragem de Oiticica, uma das principais obras hídricas do estado.

Já no final da tarde, às 18h, Bolsonaro participa do Seminário Rota 22 PL RN, que será realizado na sede da AABB de Pau dos Ferros. Após o evento, ele segue para Tenente Ananias, onde participa de um jantar na casa do deputado estadual Dr. Kerginaldo (PL).

A agenda continua na manhã de sábado (12), com visita ao município de Major Sales, onde Bolsonaro deve conhecer o Túnel Major Sales, parte do Ramal do Apodi, obra integrante do Projeto de Integração do Rio São Francisco.


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WALTER ALVES EVITA FALAR DE ACERTO COM EZEQUIEL SOBRE CANDIDATURA EM 2026

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“O que está encaminhado é a desincompatibilização da governadora e eu assumo do Governo. Nós temos uma parceria com Ezequiel no passado, temos no presente e vamos ter no futuro. Então, esse é o encaminhamento”, disse Walter Alves (MDB) em conversa com o Diário do RN nesta quarta-feira (09). O vice-governador se refere à assunto tratado pelo ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB), seu pai, que afirmou que Ezequiel Ferreira (PSDB) pode ser o candidato ao Governo do Estado no ano que vem. A possibilidade partiria da parceria entre Walter e Ezequiel, iniciada em 2024 e com acertos já para 2026.

Pelo fato colocado por Garibaldi, um acerto entre Walter e Ezequiel, envolveria mudança na linha sucessória do Governo, estendendo ao presidente da ALRN, terceiro na sequência. Walter renunciaria ao cargo de governador e Ezequiel assumiria o Governo, sendo candidato à reeleição.

Um dia depois, no entanto, o filho de Garibaldi evitou detalhar qual, exatamente, é o acerto entre ele e o presidente da Assembleia Legislativa “para o futuro” nesta parceria. Limitando-se a garantir que “o que está encaminhado é a desincompatibilização da governadora [do cargo no Executivo para se candidatar ao Senado]” e que ele assume o Governo, Waltinho se eximiu de explicar o que pode ocorrer depois disso, como a sua desincompatibilização do cargo de governador e a assunção de Ezequiel ao cargo como o terceiro na linha de sucessão do Governo, conforme foi descrito por Garibaldi. O vice-governador não desmentiu seu pai e nem confirmou o acerto.

MDB vai indicar o vice-governador
Walter Alves ressaltou à reportagem que na eleição de 2026 deverá estar à frente do trabalho de fortalecimento do MDB e que isso inclui também a indicação do candidato à vice-prefeito, levando em conta que o candidato do sistema governista apresentado oficialmente é Cadu Xavier (PT), atual secretário da Fazendo do Governo Fátima (PT).

“O MDB vai eleger o maior número de deputados estaduais, o maior número de deputados federais e também vai compor a chapa de governo com o candidato a vice-governador ou o candidato a senador”, afirmou.

Apesar de mencionar indicação ao Senado, defendeu que a composição da chapa, ao lado de Fátima Bezerra à Câmara Alta deverá ser com Zenaide Maia (PSD), que ainda não fechou questão com o PT.

“Eu defendo uma composição com a senadora Zenaide, que ela possa vir para o projeto. Mas o MDB vai participar com a indicação ou do vice-governador ou do senador”, afirma o presidente do MDB.

Secretário-chefe do Governo desconhece conversas sobre Ezequiel

O secretário-chefe da Casa Civil do Governo do RN, Raimundo Alves, também comentou a sugestão de Garibaldi e afirmou desconhecer discussão sobre a possibilidade de Ezequiel assumir o posto de Governador do Estado e ser candidato à reeleição. O articulador político do Governo – e do PT – falou com o Blog Daniela Freire, no Novo Notícias.

“Vou recorrer a uma frase de Rodrigo Rafael em 2022, quando ele disse: ‘Quem fala por Ezequiel é Ezequiel’. E ele [Ezequiel] tem nos dito que está no projeto Cadu”, afirmou Raimundo, se referindo à Cadu Xavier, pré-candidato lançado pelo PT.

A cúpula do PT mantém o entendimento que o nome de Xavier será viabilizado ao Governo em 2026. A pré-candidatura é defendida pelo partido publicamente, ainda que o nome de Cadu tenha baixo capital eleitoral e possa dificultar a eleição de Fátima ao Senado.

Apesar de ter colocado o assunto, o ex-senador Garibaldi afirmou não ter certeza se juridicamente seria possível o arranjo: “Eu realmente não sei se isso poderia ocorrer a essa altura. Pensei que poderia, mas não tenho tanta convicção de que Fátima, deixando o Governo e Walter, sendo convocado para assumir, não assumido, isso possibilitaria Ezequiel de assumir como presidente da Assembleia. E no cargo também, existiria a possibilidade dele [Ezequiel] ser candidato ao Governo do Estado. Mas há essa discussão. Essa discussão existe”.

Em março deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que, no caso de vacância dupla no último ano do mandato por razões não eleitorais (isto é, renúncia ou morte do governador e vice), deverá haver eleição direta ou indireta para escolha de um governador até 31 de dezembro de 2026. Seria um mandato-tampão.


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