
Um estudo preliminar divulgado na semana passada indica que o intervalo ideal é de oito semanas entre as aplicações
Nesta segunda-feira (26), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou à Folha que é “muito provável” que a pasta anuncie a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer para 21 dias. Hoje, é necessário esperar três meses entre as aplicações.
Um estudo preliminar britânico divulgado na semana passada aponta que o ideal seria um intervalo de oito semanas. O prazo de 21 dias é o previsto na bula da vacina da Pfizer, mas o Ministério da Saúde decidiu, no passado, ampliá-lo para três meses para conseguir imunizar mais rápido um maior número de pessoas com a primeira dose.
“Naquele momento, não tínhamos certeza da quantidade de doses de Pfizer que receberíamos neste ano e optamos por ampliar o número de vacinados com a primeira dose. Mas agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo da logística de distribuição interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo da Pfizer para 21 dias.”
Mas, Queiroga defendeu que a decisão final caberá aos técnicos do PNI.