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ROGÉRIO MARINHO SOFRE COM FOGO AMIGO EM BRASÍLIA

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Adriano Machado/Reuters

Por: Bosco Afonso

Embora tenha que sofrer com a sanha dos petistas que não perdoam o seu desempenho na admissibilidade do impeachment da presidente Dilma e também quando da Reforma Previdenciária, o ministro Rogério Marinho, que conquistou a confiança do presidente Bolsonaro desde que lhe demonstrou competência e afinidade com a linha de sua atuação, vem sofrendo com o chamado “fogo amigo”, pelos caminhos da Esplanada do Ministério, em Brasília.

Desde que decidiu enfrentar a tecnicidade do ministro Paulo Guedes junto ao presidente Bolsonaro num verdadeiro desafio ao seu colega por conta de mais orçamento para o seu Ministério do Desenvolvimento Regional, o conterrâneo potiguar Rogério Marinho passou a sofrer pressões interna e externamente quando parte da imprensa nacional tomou partido pelo Ministro da Economia, apesar de este só vir perdendo espaços na gestão federal.

No desempenho de suas funções junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional, o neto de Djalma Marinho tem mostrado desempenho tão importante quanto foi o seu trabalho durante a Reforma da Previdência, que apesar de impopular, se fazia tão necessária ao ponto que os Governos Estaduais, mesmo a contragosto também seguiram o mesmo caminho trilhado pela Previdência Nacional com o objetivo de salvar suas finanças.

Reforma da Previdência e ações do Ministério do Desenvolvimento Regional à parte, o filho de Valério Marinho, que seguindo uma tradicional tendência familiar na carreira política, começou como Vereador em Natal, ousou e se elegeu deputado federal, quer agora representar o seu Rio Grande do Norte no Senado Federal, mas tem encontrado caminhos tortuosos para alcançar esse objetivo.

Um de seus mais íntimos inimigos para essa pretensão é o colega e conterrâneo ministro Fábio Faria (Comunicações), que também quer a mesma cadeira. E Fábio não tem medido esforços para “queimar” Rogério. Para fazer crescer as labaredas desse chamado “fogo amigo”, que tem aumentado a temperatura nos últimos dias, Fábio Faria tem contado com a cumplicidade do ministro Paulo Guedes (ainda ressentido com Rogério). E as notícias que chegam de Brasília, através de pessoas que têm acesso, dão conta de que ambos usam seus prestígios junto à grande imprensa para abrir espaços em notícias desfavoráveis, e muitas vezes requentadas, contra o ministro do Desenvolvimento Regional. Aos ministros Fábio Faria e Paulo Guedes, os esclarecimentos.

Nesta segunda-feira (20), o jornal Estadão trouxe uma matéria requentadíssima dando conta de que Rogério Marinho havia destinado recursos de seu Ministério para uma obra em terreno de sua propriedade no interior do RN. Essa matéria já tinha circulado há cerca de cinco meses e sido devidamente esclarecida. Não demorou muito, e apesar dos novos esclarecimentos para a requentada matéria, as redes sociais foram invadidas com uma nova “notícia”, agora publicada na revista Veja, só que do mês de abril de 2020, só identificada pela busca apurada.

E toda essa campanha se prolifera até mesmo pelo comportamento adotado pelo ministro Rogério Marinho que se isola, não atende aos apelos da imprensa tupiniquim para entrevistas e só fala sobre o que lhe interessa. O www.blogtuliolemos.com.br, que tem aberto espaço para todas as matizes políticas, é vítima desse isolamento do conterrâneo Rogério Marinho, pois há cerca de 20 dias, a sua editoria vem tentando entrevista com o ministro conterrâneo sem que a sua assessoria tenha sinalizado com retorno, apesar da insistência. Enquanto isso, o “fogo amigo” vai aumentando a sua temperatura em Brasília fazendo “queimar” a imagem de bom gestor do ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, com efeitos negativos à sua pretensão de ser candidato ao Senado Federal pelo Rio Grande do Norte.


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