
Secretária municipal de Trabalho e Assistência Social de Natal e esposa do prefeito Paulinho Freire (União Brasil), Nina Souza (União Brasil), mantém todas as possibilidades eleitorais em aberto para 2026. O nome dela já foi cogitado para diferentes cargos: deputada estadual, federal, possível vice-governadora e, mais recentemente, como possível suplente do senador Styvenson Valentim (PSDB). Apesar da indefinição, Nina não descarta nenhuma dessas alternativas e afirma estar “tranquila” diante do cenário.
“Não sei, nós estamos analisando. Neste momento o meu trabalho é todo focado na assistência [na Sethas], ainda não parei para fazer análise política não. Ainda está muito nebuloso qual o melhor caminho para mim, mas eu estou bem tranquila. Se for para ser candidata a alguma coisa eu vou. Se não for, não tem problema, estou tranquila em relação a isso”, disse ao Diário do RN.
Nina, que é vereadora licenciada, possui trânsito político consolidado e vem sendo citada como uma opção de perfil técnico e leal da direita para composições majoritárias.
Atualmente, o União Brasil passa por adaptação com o estabelecimento da federação com o Progressistas, o União Progressista. Para Nina, a aliança é bem-vinda e reforça laços que, segundo ela, já existem. “Eu acho bacana demais, sem nenhum problema. Os políticos hoje do PP já são da base aliada, já estiveram em 2024 juntos conosco. João Maia apoiou Paulinho, Eriko Jácome, que é o presidente do PP Natal, apoiou Paulinho e quatro vereadores do PP. São do mesmo viés ideológico da gente”, afirmou.
Sobre a disputa de 2026, que deve começar internamente no grupo da direita – que promete permanecer unida – Nina se distancia e afirma que é “só militante”. O grupo tem Allyson Bezerra (UB), do mesmo partido de Nina e Paulinho, nome mais viável eleitoralmente conforme pesquisas. Por outro lado, Rogério Marinho (PL), presidente do PL no RN e secretário nacional do partido, líder da oposição no Senado, também pré-candidato, é aliado de Paulinho, com quem fechou acordo para eleição geral desde 2024.
“Isso não tenho juízo de valor não, porque eles vão discutir, enquanto cúpula do partido. Eu sou militante”, garante Nina.