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“BOLSONARISMO INCENTIVA COMPORTAMENTOS RACISTAS, HOMOFÓBICOS E DISCURSOS DE ÓDIO QUE AMPLIAM E LEGITIMAM AS VIOLÊNCIAS”

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Direitos LGBT+: Natália Bonavides apresenta projeto para promover emprego e  renda para a população trans e travesti ⋆ PT na Câmara
Deputada Natália Bonavides. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Nesta sexta-feira (03), a deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) se posicionou acerca da declaração emitida pela deputada estadual Dra. Silvana (PL-CE), que causou polêmica, nesta quinta-feira (2), em meio às discussões em torno de um projeto do governo do Ceará que institui premiações de incentivo nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras). 

Segundo a parlamentar, pelo Ceará, estão tentando criar uma “militância ideológica”. Ela ainda comparou homossexualidade a roubo, embriaguez e prostituição: “Pecados“. A informação é do Diário do Nordeste.

Procurada pelo Blog Tulio Lemos, Natália Bonavides afirmou que o bolsonarismo incentiva esses comportamentos racistas, homofóbicos e discursos de ódio que ampliam e legitimam as violências.

“É inaceitável que tenhamos ataques contra a população lgbt+ ou qualquer outro grupo por sua identidade de gênero, orientação sexual, cor ou classe”, sinaliza Natália Bonavides.

As críticas foram feitas em relação ao uso da rede assistencial do estado para combater a discriminação. “Para mim, prostituição, bebedices, embriaguez, mentira, roubo e homossexualismo (sic), lesbianismo… é pecado”, afirmou Silvana.

Após as falas, outros parlamentares, como Augusta Brito (PCdoB) e Renato Roseno (PSol), defenderam que os equipamentos devem ser espaços de igualdade e livres de preconceito.

Reprodução

Augusta Brito apresentou complemento ao texto original da emenda, colocando como um dos objetivos dos Cras “estimular o fortalecimento da cultura do diálogo no combate a todas as formas de violência, de preconceito e discriminação”. A sugestão, contudo, incomodou a deputada evangélica.

“Eu aceitava até a palavra violência. Qualquer tipo de violência, nós somos contra. Sou contrária à violência contra o homossexual, contra a lésbica, contra o negro, contra o branco, contra o rico, contra o pobre, contra qualquer pessoa, assim como me foi ensinado pelo texto sagrado que é minha regra de fé”, disse.

Apesar das falas, a deputada afirmou não ser movida por preconceito, mas sim por um “conceito” estabelecido por sua religião.


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