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“A CHAPA INVENCÍVEL SERIA ALLYSON, DR TADEU VICE, FÁTIMA E ZENAIDE”

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O deputado estadual Vivaldo Costa (PV), decano da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, defendeu uma composição política improvável e já descartada por lideranças da esquerda e pelo próprio prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil). Em entrevista ao Diário do RN, o parlamentar defende que, em sua avaliação, a união entre o prefeito e o campo progressista seria “a chapa invencível” para as eleições de 2026.

“Eu defendo muito uma chapa, a chapa ideal para a gente fazer barba, cabelo e bigode, como diz o matuto, seria uma chapa com o prefeito de Mossoró, pré-candidato ao governo do Estado, Allyson Bezerra, eleito para o governo do Estado, e na mesma chapa seria eleita Fátima Bezerra para o Senado e a segunda vaga seria eleita a senadora Zenaide”, disse Vivaldo.

O parlamentar, que integra a federação PV, PT e PCdoB, avalia que uma aliança entre Allyson, o prefeito de Caicó, Dr. Tadeu, e a governadora Fátima Bezerra teria força política e eleitoral para dominar o pleito. Para o deputado, o ideal seria que o presidente Lula e a governadora Fátima Bezerra abraçassem o projeto como uma estratégia de fortalecimento da base governista em todos os níveis.

“Eu acho que para Lula interessa um candidato forte. Para ele é importante ter maioria no Senado, ter tudo. Um candidato forte para o governo que com apoio de Lula, com apoio de Fátima, se elegeria governador, Tadeu se elegeria vice-governador, era uma chapa forte, uniria o Oeste, o Seridó, era uma chapa fortíssima, e com o apoio de Lula, de Fátima, de Zenaide, seria uma chapa completa”, avaliou.

Questionado sobre a resistência de setores do PT e da base governista a uma aliança com Allyson Bezerra, da centro-direita, o deputado fez menção ao que chamou de ensinamentos pragmáticos “dinaristas”, referindo-se ao ex-governador Dinarte Mariz:
“Esses pruridos só existem quando dá prejuízo político. Quando dá vantagem política, quando ajuda a ganhar eleição, passa por cima de todos esses pruridos e se vota no candidato certo. Eu acho que seria uma chapa invencível”, reafirmou.

Vivaldo Costa também comentou o avanço das forças de direita. Segundo ele, a radicalização entre esquerda e direita tem favorecido os eleitores bolsonaristas em todo o Brasil e no Rio Grande do Norte.

“Há uma tentativa muito grande de fazer a polarização entre direita e esquerda. Isso interessa principalmente aos eleitores de Bolsonaro. Porque na hora que o povo está com raiva do bloco do governo, vota em qualquer um. Vota até em Rogério Marinho para governador do Estado, vota em Álvaro Dias. Não precisa ser o melhor, o que tem a melhor proposta, não. O mais radical, o que bater mais no governo Lula terá a preferência do eleitor de Bolsonaro”, avaliou.

O deputado também comentou o desempenho do pré-candidato do seu grupo, Cadu Xavier, lançado pelo PT. “Cadu até agora não decolou… Mas ele já disse que vai crescer muito nas pesquisas porque ele é o candidato de Lula. E é uma verdade: Lula ainda continua sendo um grande eleitor no Brasil. Cadu está muito animado”, afirmou.

Apesar da defesa firme da aliança improvável, Vivaldo Costa afirmou que seguirá a orientação da federação à qual pertence. “Eu sou filiado ao PV. Eu sou disciplinado. Meu partido, quem o meu partido apoiar, eu acompanho. Eu sou liderado da governadora Fátima Bezerra, sou liderado do presidente Lula e voto dentro do meu sistema”, declarou.

O deputado lembrou, no entanto, que há movimentações internas e acredita que o vice-governador Walter Alves (MDB) ainda pode surgir como candidato. “Há muitas pessoas experts em política que acreditam que o candidato será Walter Alves ao governo do Estado. E o próprio Garibaldi, que é um político muito experiente, já insinuou que Walter Alves está recebendo muitos apelos para se tornar candidato ao governo do Estado”, completou.


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PT QUER AMPLIAÇÃO DA ESQUERDA NO CONGRESSO CONTRA BOICOTE A LULA

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Os deputados federais Fernando Mineiro e Natália Bonavides, ambos do PT, avaliaram que o grande desafio político de 2026 será ampliar a bancada de esquerda no Congresso Nacional, de modo a garantir sustentação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao projeto político que o partido defende. Em entrevistas ao Diário do RN, os parlamentares potiguares ressaltaram a contradição entre o apoio popular ao presidente e a eleição de congressistas que atuam contra as propostas do governo.

“Estamos vivendo um momento muito importante, a gente precisa reforçar um rumo para o nosso país. O presidente Lula está reconstruindo o Brasil, hoje estamos colhendo esses frutos, e não tem sentido a sociedade brasileira apoiar e eleger o presidente Lula, mas ao mesmo tempo colocar lá no Congresso Nacional parlamentares que são contrários ao projeto do presidente Lula e que lutam para derrotá-lo”, afirmou Mineiro.

Segundo ele, é preciso corrigir essa distorção nas eleições do próximo ano.

“A minha questão central é: precisamos aumentar a bancada que realmente defenda os interesses do povo brasileiro. Porque é contraditório. Apoiamos, defendemos o Lula, elege o Lula.

Mas elege parlamentares que são contra e boicotam o trabalho do presidente Lula lá. Precisamos mudar isso em 2026”, aponta o deputado.

Mineiro, que confirmou que disputará a reeleição para a Câmara Federal, também declarou que pretende votar para o Senado em um nome que esteja alinhado ao projeto nacional do presidente Lula.

PT no RN
A deputada Natália Bonavides também confirmou que será candidata à reeleição e se disse confiante no fortalecimento do PT no Rio Grande do Norte. Segundo ela, o partido está montando uma chapa competitiva para as eleições de 2026, com nomes que representam a continuidade do projeto iniciado pela governadora Fátima Bezerra.

“Eu estou muito animada para as eleições do ano que vem. O PT está formando chapas muito interessantes e eu estou muito animada com como vai ser uma campanha em que Lula candidato a presidente, Fátima candidata a Senado e Cadu candidato ao governo”, afirmou.

A parlamentar elogiou o desempenho do pré-candidato Cadu Xavier, apontando-o como o nome “mais preparado” para suceder Fátima Bezerra no Governo do Estado.

“Ele, sem dúvidas, é a pessoa mais preparada desse Estado para assumir, após a gestão da governadora Fátima, o governo. A gente tem uma oportunidade de ouro no nosso Estado, que é vendo o quanto o Estado foi reconstruído com a governadora Fátima e agora segue sendo fortalecido”, afirmou a deputada.

Natália também defendeu a ampliação da bancada progressista na Câmara.

“Eu acho que a chapa de federal que o PT está formando está ficando muito forte. Nós vamos conseguir ampliar a bancada, e isso é muito importante porque o nosso Estado tem tido um histórico de bancada que majoritariamente vota contra o povo trabalhador”, avaliou Natália.

Sobre a disputa ao Senado, ela afirmou que o partido já definiu o nome da governadora Fátima Bezerra para a primeira vaga e que o segundo continua em diálogo com partidos aliados do campo democrático.

“Ainda não há definição. O partido já lançou o nome da governadora Fátima Bezerra para a primeira vaga do Senado e estamos dialogando com vários partidos aliados, partidos do campo democrático, partidos que não apoiam esses processos golpistas que a direita tem feito o Brasil passar. Acho que esse segundo nome tem que ter esse perfil: alguém que seja democrático e que consiga apoiar lá no Senado as políticas do presidente Lula, que vai ser reeleito também”, completou a parlamentar do PT.


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TOMBA: “OU ALLYSON SOLTA A MÃO DE ZENAIDE, OU FICA SEM A MÃO DOS OUTROS”

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O deputado estadual Tomba Faria (PL) enviou um recado direto ao prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), durante entrevista à 98 FM de Natal, nesta quarta-feira (12). Ao comentar a composição da direita potiguar para as eleições de 2026, o parlamentar afirmou que Allyson “vai ter que escolher” entre Zenaide Maia (PSD) e os demais aliados conservadores.

Enquanto defendia a união da oposição, ele foi questionado sobre a parceria do prefeito de Mossoró com a senadora Zenaide Maia, de quem o mossoroense afirmou “não soltar a mão”. “Aí ele vai ter que escolher: ou solta a mão dela, ou fica sem a mão dos outros”, disparou Tomba.

A fala demonstra o isolamento do grupo bolsonarista ao prefeito mossoroense, caso ele insista na aliança com a senadora, que integra a base de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Durante a entrevista, o deputado defendeu a união das forças da direita no Rio Grande do Norte para vitória em primeiro turno. “Acho que a direita deve fazer um esforço enorme para unir todo mundo. Defendo a união da direita. Se a direita se unir, nem segundo turno tem”, afirmou.

Tomba destacou que a formação de uma chapa única, reunindo lideranças como Rogério Marinho (PL), Styvenson Valentim (PSDB), Álvaro Dias (Republicanos) e Allyson Bezerra (UB), é essencial para o fortalecimento do grupo.

“Para fazer a chapa completa, precisaria também do prefeito de Mossoró, que está fazendo uma boa administração, e vamos ver qual seria a parte dele, onde ele entraria. Qual o espaço que ele teria. Mas na hora que une, você sai fortalecido”, disse o parlamentar.

O deputado alertou que a existência de múltiplas candidaturas no campo conservador pode desorganizar o projeto eleitoral, mas enfraquece Allyson: “Ou então [se não unir] vai para a disputa com três candidatos. Todo mundo quer ser, ninguém abre mão, mas lembrando que Rogério Marinho já abriu mão várias vezes. Com três candidaturas, zera o jogo. O prefeito sai da prefeitura, aí já muda as coisas”, analisou.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de o senador Rogério Marinho (PL) disputar o governo do Estado ou se engajar em um projeto nacional, Tomba reafirmou o apoio ao correligionário, a quem considera o melhor preparado para liderar a direita potiguar.

“Tenho conversado com Rogério Marinho. Ele sempre me disse que é candidato a governador. É um grande nome, capaz. Mostrou isso na CPMI do INSS”, afirmou.

O deputado também elogiou o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, e o senador Styvenson Valentim, mas reforçou que Rogério é o nome mais forte do grupo.

“Álvaro Dias também é um bom nome, mas eu vejo Rogério mais preparado. A direita está chegando e eu acho que é a vez. Rogério Marinho e Styvenson Valentim. Álvaro Dias seria um grande nome também. Há ainda Allyson Bezerra, prefeito de Mossoró, todos são bons candidatos. Mas vejo Rogério como o melhor”, declarou.

Tomba também falou sobre a nominata do PL para as eleições de 2026 e adiantou que o partido deve eleger entre sete e oito deputados estaduais. “A nominata do PL deve eleger entre sete e oito candidatos. Temos nomes como Gustavo Carvalho, Terezinha, Júlio César, Coronel Azevedo. Se fala em Adjuto Dias, Luís Eduardo e Jorge do Rosário, de Mossoró. Esperamos que seja forte a nominata”, afirmou.


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ABRAÃO LINCOLN E GABRIEL NEGREIROS: NOVA QUEBRA DE SIGILOS PODE ABALAR O RN

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura o chamado “Rombo dos Aposentados” vota nesta quinta-feira (13) dois requerimentos de quebra de sigilo que podem desencadear novas revelações sobre o esquema de desvio de recursos do INSS e abalar o cenário político do Rio Grande do Norte.

Os pedidos têm como alvo Paulo Gabriel Negreiros de Almeida, tesoureiro da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), apontado como homem de confiança do presidente da entidade, Abraão Lincoln, e suspeito de operar financeiramente o esquema de descontos indevidos sobre benefícios de aposentados e pensionistas.

O Requerimento nº 2.537/2025, apresentado pelo senador Styvenson Valentim (PSDB-RN), solicita a quebra dos sigilos telefônico e telemático de Paulo Gabriel Negreiros, com acesso a dados de comunicações, registros e conteúdos em plataformas como WhatsApp, Facebook, Instagram, Google e Apple iCloud. O objetivo é rastrear contatos, interações e eventuais comunicações relacionadas à movimentação de valores e à atuação da CBPA no período de 1º de janeiro de 2020 a 10 de novembro de 2025.

Já o Requerimento nº 2.493/2025, de autoria do deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), complementa as investigações ao pedir a quebra dos sigilos fiscal e bancário do mesmo investigado. A medida busca detalhar as movimentações financeiras, contas, declarações de imposto de renda e registros de operações ligadas aos repasses da CBPA e convênios firmados com o INSS.

De acordo com informações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), a confederação foi criada em 2020, mas permaneceu praticamente inativa por dois anos. Em 2023, entretanto, registrou um crescimento súbito de filiados e receitas, sem estrutura física ou administrativa compatível com o volume de recursos movimentados.

Nesse período, Paulo Gabriel Negreiros teria atuado diretamente na gestão das contas bancárias da CBPA, sendo apontado como responsável por intermediar operações financeiras suspeitas.

Investigadores afirmam que parte dos recursos desviados pode ter sido destinada a políticos e aliados ligados à cúpula da confederação, o que aumenta o potencial impacto das quebras de sigilo sobre o Rio Grande do Norte.

“Trata-se de um passo decisivo para desvendar a trilha do dinheiro e identificar quem se beneficiou com o rombo nos recursos dos aposentados”, afirmou Styvenson Valentim na justificativa do requerimento.

A votação dos dois pedidos foi incluída na pauta da sessão desta quinta-feira (13) da CPMI, que será realizada em Brasília, com transmissão pelos canais institucionais do Congresso Nacional.

A expectativa é de que, se aprovadas, as medidas possam abrir um novo capítulo nas investigações e expor o caminho do dinheiro desviado, trazendo à tona ligações políticas e empresariais até então desconhecidas.

Prisão de Abraão Lincoln
O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, foi detido em flagrante na madrugada do último 4 de novembro, por ordem da CPMI do INSS, mas foi liberado horas depois após pagar fiança.

A ordem de prisão foi determinada pelo presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), sob a acusação de falso testemunho durante a sessão que discutia supostas fraudes cometidas por entidades que descontam mensalidades diretamente de benefícios previdenciários.

Abraão Lincoln, que obteve habeas corpus preventivo do ministro Alexandre de Moraes (STF) para permanecer em silêncio sobre fatos que pudessem incriminá-lo, foi confrontado com uma série de questionamentos sobre sua trajetória política e jurídica. Gaspar fez um apanhado da vida do presidente da CBPA.

Entre as contradições apontadas, o relator destacou que Abraão Lincoln omitiu sua relação pessoal com o tesoureiro da CBPA, Gabriel Negreiros, afirmando inicialmente que o vínculo era apenas “institucional”.

No mês de maio, reportagem do Diário do RN, trouxe informações sobre a ligação entre Lincoln e Negreiros, apontado como braço direito do presidente da Confederação. Os dois são investigados pela Polícia Federal sobre as fraudes no INSS.

As perguntas diretas e incisivas deixaram o potiguar visivelmente acuado. Alfredo Gaspar também destacou o principal ponto da investigação atual: o número alarmante de mortos incluídos nas listas de descontos associativos vinculados à CBPA. “Há cerca de 40 mil mortos incluídos como filiados ativos”, frisou o relator, observando que esse número é recordista entre as entidades investigadas.


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“MOSSORÓ ESTÁ VIVENDO UM DOS PIORES MOMENTOS NA SAÚDE”, AFIRMA VEREADORA

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Longe das prioridades do prefeito Allyson Bezerra, a saúde pública agoniza em Mossoró. A população tem dificuldades de acesso a quase todo tipo de serviço, inclusive cirurgias, que conta com uma fila de espera com mais de duas mil pessoas. Os problemas são abafados na Câmara de Mossoró, cuja bancada governista é dominante com 15 dos 21 vereadores, mas a vereadora Plúvia Oliveira alerta para o descaso. “Mossoró está vivendo um dos piores momentos na saúde.

“Propaganda não resolve a vida de 3.000 pessoas que estão em filas de cirurgias eletivas.”, critica, se referindo aos gastos da gestão Allyson com publicidade e à própria postura do prefeito nas redes sociais que tentam construir uma cidade perfeita.

Plúvia apresentou um requerimento na Câmara Municipal solicitando informações sobre as cirurgias eletivas de Mossoró à Secretaria Municipal de Saúde. Dados que a gestão tem se negado a fornecer até mesmo ao Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), que espera por respostas há mais de três meses. “Precisamos dessas informações para questionar e buscar soluções reais para o povo, por uma Mossoró realista.”, argumenta Plúvia.

A falta de prioridade e descaso do prefeito Allyson podem ser evidenciados no caso da longa fila de espera por cirurgias. Com pacientes esperando já há mais de um ano, a Secretaria Municipal de Saúde apresentou uma proposta ao Conselho Municipal de Saúde em que pede mais seis meses para atender os procedimentos.

Enquanto isso, Allyson esbanja gastos milionários ao longo do ano com eventos. O pré-candidato ao Governo do RN vai gastar, por exemploi, quase R$ 2 milhões com a decoração natalina da cidade. A Prefeitura de Mossoró contratou, mais uma vez, a empresa Castro Rocha LTDA pelo valor de R$ 1.755.000,00 para produção, montagens e desmontagem das estruturas natalina de Mossoró.

O Conselheiro Municipal de Saúde de Mossoró, Luiz Avelino da Silva, tem buscado uma solução para a realização das cirurgias e critica fortemente a postura da gestão Allyson. “Com certeza, a saúde não é prioridade, está em terceiro plano. Eles dizem que não tem quinhentos reais para pagar uma anestesia, mas tem mais de um milhão para contratar um cantor.”, compara.

O Diário do RN entrou em contato com a Secretaria Cível da Comarca de Mossoró para saber se a Secretaria Municipal de Saúde havia respondido ao último despacho do promotor Hermínio Souza Perez Júnior, da 19ª Promotoria de Justiça de Mossoró, do dia 10 de outubro, mas não teve resposta ate o fechamento desta edição. O promotor tenta reunir informações sobre a não realização de cirurgias desde o último dia 25 de julho.


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MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE CASSAÇÃO DE PREFEITA E VICE-PREFEITO DE PENDÊNCIAS

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu à Justiça a cassação dos diplomas da prefeita de Pendências, Lays Helena Cabral de Queiroz (Republicanos), e do vice-prefeito Gilberto de Oliveira Fonseca, eleitos em 2024. O parecer, assinado pelo promotor Edgard Jurema de Medeiros, aponta fortes indícios de compra de votos e abuso de poder econômico e político durante a campanha.

De acordo com o MPE, as investigações revelaram dois núcleos de irregularidades. O primeiro trata de um episódio de compra direta de votos no dia da eleição, quando a fiscal de campanha Raquel Ferreira da Silva teria oferecido R$ 250 a duas eleitoras, identificadas como Joyce e Juliana Santos, em troca de votos “casadinhos” para a chapa 15 e um candidato a vereador aliado.

O pagamento, segundo o Ministério Público, foi comprovado por transferências via PIX, áudios, atas notariais e laudos periciais.

Em juízo, as testemunhas confirmaram o recebimento do dinheiro. A defesa tentou justificar a transação como um empréstimo pessoal, mas, segundo o promotor, as gravações e as circunstâncias do caso desmontam essa versão. “A materialidade e autoria da captação ilícita de sufrágio estão evidenciadas, não havendo dúvidas de que o valor teve natureza eleitoral”, escreveu o representante do MPE.

O segundo núcleo de irregularidades envolve o ex-prefeito Flaudivan Martins Cabral, a secretária municipal Ludmylla Rodrigues Martins e o coordenador de campanha Igor de Souza Luz. Eles são acusados de comprar apoio político da eleitora Joseane Rodriguez, que passava por tratamento oncológico. Segundo o Ministério Público, o grupo teria enviado R$ 1.000 via PIX, além de prometer ajuda médica e assistencial em troca de apoio.

Joseane confirmou o recebimento e relatou que, após se recusar a continuar na campanha, sofreu pressão e perseguição política. O MPE aponta que esse episódio caracteriza abuso de poder político e econômico, uma vez que os agentes públicos teriam utilizado estrutura e influência da Prefeitura para cooptar apoio durante o período eleitoral.

Diante das provas reunidas, o Ministério Público Eleitoral requer à Justiça:
A cassação dos diplomas de Lays Helena e Gilberto Fonseca;
A declaração de inelegibilidade por oito anos de todos os envolvidos;
A aplicação de multa conforme previsto na legislação eleitoral;
E a realização de novas eleições suplementares no município.

O processo tramita na Zona Eleitoral de Pendências e ainda aguarda decisão judicial. Caso a Justiça acate o parecer do MPE, a prefeita e o vice poderão perder o mandato e ficar impedidos de disputar cargos públicos até 2032.


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CORONEL AZEVEDO DIZ QUE “ALLYSON ESTÁ DENTRO DA DIVISÃO DA ESQUERDA”

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O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) reforçou o nome do senador Rogério Marinho (PL) como principal liderança da oposição no Estado e apontou que o ex-ministro é “o futuro governador do RN”. Em entrevista ao Diário do RN, o parlamentar afirmou que a direita, formada por Marinho e por Álvaro, caminha para a unidade em torno de Rogério o grupo e rebateu a tese de que estaria dividido.

Segundo Azevedo, a fragmentação, na verdade, ocorre no outro campo político. “Não é a direita que está dividida. É a esquerda. O prefeito Allyson Bezerra está dentro dessa divisão da esquerda, e não o contrário”, declarou o deputado, em referência ao prefeito de Mossoró, que tem sido apontado como um dos nomes mais competitivos na disputa pelo Governo do Estado. Para o parlamentar, a relação o prefeito de Mossoró se dá a partir da parceria com Zenaide Maia, vice-líder do governo Lula no Senado e candidata à reeleição com apoio, já declarado, de Allyson.

A fala do Coronel contrasta com a leitura feita pelo deputado federal Benes Leocádio (União Brasil), que, em entrevista ao Diário do RN nesta terça-feira (11), afirmou que o prefeito mossoroense pode vencer a eleição de 2026 ainda no primeiro turno, com o apoio conjunto de Rogério Marinho e Álvaro Dias, hipótese que, segundo ele, seria possível diante do desgaste do PT e da governadora Fátima Bezerra.

Coronel Azevedo, contudo, adota uma visão distinta. Para ele, Rogério Marinho é o nome natural da direita, fruto da consolidação do bolsonarismo no Estado e do protagonismo que o senador vem exercendo nacionalmente dentro do PL. “Rogério é o nosso líder. Ele representa o projeto de Bolsonaro no Rio Grande do Norte e tem o reconhecimento da base conservadora. A direita está unida em torno desse propósito”, ressaltou.

O parlamentar também fez críticas ao que chamou de “indefinição do centro”, grupo político que, segundo ele, evita assumir posição clara entre os pólos ideológicos e termina por enfraquecer o debate político. “Esses que ficam no meio do caminho, sem querer se posicionar, acabam servindo à esquerda. O centro, quando não toma lado, termina fortalecendo o lado errado. Política se faz com definição, com coragem de dizer de que lado se está”, afirmou Azevedo.

Para o deputado, a tentativa de alguns líderes de manter uma postura “neutra” ou de transitar entre campos opostos tem mais relação com projetos pessoais de poder do que com uma convicção programática. Ele reforçou que, em 2026, o eleitor potiguar saberá identificar quem representa cada campo ideológico. “O povo quer clareza. Não dá para ficar com um pé em cada canoa”, declarou.

Apesar disso, afirmou que se Allyson quiser “largar a senadora Zenaide” poderá fortalecer o projeto da direita e a pré-candidatura do grupo.

“Se Allyson quiser apoiar o projeto da direita, quiser apoiar Rogério Marinho, ele pode ir, largando a senadora Zenaide Maia. Não dá para querer o apoio da direita estando com quem representa o governo Lula”, concluiu.

Nelter diz que “Rogério quer Allyson e Allyson quer Rogério” e defende união da oposição

Para Nelter, Allyson e Rogério disputam protagonismo no mesmo grupo – Foto: Reprodução

O deputado estadual Nelter Queiroz (PSDB) resumiu em uma frase o que considera ser o momento político no campo oposicionista do Rio Grande do Norte: “Rogério Marinho quer Allyson e Allyson quer Rogério”. Para o parlamentar, o que há hoje não é uma disputa entre dois projetos distintos, mas uma tentativa de ambos os líderes de consolidarem alianças em torno de um mesmo objetivo: vencer o grupo da governadora Fátima Bezerra (PT) nas eleições de 2026.

“Política se faz conversando, dialogando, atraindo, somando e não dividindo. Eu acho que todos querem. Rogério Marinho, por exemplo, quer Allyson para apoiar o candidato dele ou a ele próprio. O Allyson quer que o Rogério o apoie. É um querendo o outro. Não é questão de direção diferente. Eu acho que a discussão não é essa. A minha opinião é cada um querendo atrair mais”, afirmou Nelter, em entrevista ao Diário do RN.

A fala do deputado vai na contramão das análises que apontam divisões dentro da oposição, especialmente entre o grupo do senador Rogério Marinho (PL) e o do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil). Para Nelter, a relação entre os dois é marcada mais por uma disputa natural de protagonismo do que por um racha político.

O parlamentar reforçou que seu desejo é ver a oposição unida em torno de uma chapa competitiva, que possa enfrentar a base governista com chances reais de vitória, através da candidatura de Allyson Bezerra.

“Eu particularmente vejo o nome que o povo quer votar é o prefeito de Mossoró para governador, Allyson. É o nome que o povo quer votar. Mas tudo depende das articulações”, declarou.

Apesar de reconhecer o protagonismo de Allyson, Nelter também faz questão de valorizar o papel de Rogério Marinho e de outros líderes que, segundo ele, têm peso regional e eleitoral. O deputado acredita que o diálogo entre esses atores será determinante para o desfecho do processo.

Com o período de troca partidária previsto até o fim de março do próximo ano, Nelter Queiroz afirmou que ainda não definiu sua saída do PSDB e o destino. “Eu estou aguardando, como alguns deputados colegas nossos também estão aguardando. Eu tenho que ouvir os prefeitos, as pessoas que me ajudam, eu tenho que ver essa questão de gratidão, que meu voto sempre é na questão da gratidão. Eu estou aí mantendo contato com vários partidos que estão me procurando e vou aguardar o momento certo”, explicou.


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FÁTIMA NA COP-30: “O RN FIRMA AQUI O COMPROMISSO COM O PLANETA!”

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A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), participou nesta terça-feira (11) da COP-30, em Belém (PA), como parte do Consórcio Nordeste. No painel “Recaatingar: Clima, Economia e Tecnologias do Semiárido”, Fátima ressaltou o potencial da Caatinga e a importância do recaatingamento como instrumento de sustentabilidade e justiça territorial.

“Muita coisa extraordinária que os estudiosos apontam, que é a sua riqueza, a sua sociobiodiversidade, a riqueza para fármacos, para a gastronomia. Do bioma da caatinga também um sustento saudável para milhares e milhares de famílias, daí porque nós temos insistido na política do financiamento”, afirmou.

O evento reuniu governadores e representantes dos estados nordestinos para debater a recuperação de áreas degradadas no semiárido, com foco na valorização da bioeconomia e das tecnologias sociais. A metodologia do recaatingamento foi apresentada como um projeto civilizatório que alia conservação da biodiversidade, geração de renda e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Fátima destacou o papel do Nordeste como protagonista da transição ecológica brasileira e reafirmou o compromisso do Estado com a agenda ambiental global.

“É uma grande alegria poder representar o nosso Estado neste evento que é um marco histórico para o Brasil e para o mundo. A crise climática só pode ser mitigada com diálogo e participação de todos e todas. O RN firma aqui o seu compromisso com o planeta!”, declarou a governadora, em publicação nas redes sociais.

Ela ressaltou que o Rio Grande do Norte é pioneiro no combate à desertificação, sendo o primeiro estado brasileiro a regulamentar o Fundo Estadual de Combate à Desertificação. O instrumento garante recursos e governança para ações de recuperação ambiental, estudos, capacitação técnica e fortalecimento das cadeias de valor sustentáveis.

“Sabemos que o desafio é grande. Envolve articular programas estaduais e federais, atrair investimentos públicos e privados e consolidar uma política regional de sustentabilidade. Mas o Nordeste tem mostrado que sabe se unir para construir soluções”, afirmou.

Entre as propostas debatidas no painel, a governadora reforçou o Fundo da Caatinga, iniciativa do Consórcio Nordeste inspirada no modelo do Fundo Amazônia, voltado ao financiamento de projetos de combate à desertificação e valorização da sociobiodiversidade. “O Consórcio Nordeste é um exemplo disso, uma aliança estratégica que colocou em pauta o Fundo da Caatinga, inspirado no modelo do Fundo Amazônia, para financiar ações de combate à desertificação e valorização da sociobiodiversidade”, explicou.

Além do painel sobre o recaatingamento, Fátima Bezerra também representou o Consórcio Nordeste no lançamento do Plano para Acelerar a Governança Multinível (PAS), uma das agendas centrais da COP-30. “Tive a honra de representar o Consórcio Nordeste no lançamento do Plano para Acelerar a Governança Multinível, neste momento tão emblemático da COP30”, registrou a governadora em seu perfil no X.

O PAS, coordenado pelos Ministérios do Meio Ambiente e das Cidades, busca integrar as ações de governos federais, estaduais e municipais na execução do Acordo de Paris, fortalecendo capacidades locais e destravando o acesso a financiamentos climáticos. O plano pretende, até 2028, incluir a governança multinível em 100 contribuições nacionais determinadas (NDCs) e capacitar 6 mil gestores públicos em ação climática.

Fátima destacou a relevância do debate e celebrou a retomada do protagonismo do Brasil no cenário ambiental global. “É uma alegria muito grande ver o Brasil, sob orientação do presidente Lula, voltar a esse protagonismo de liderança da agenda climática global. Certamente este momento, em que temos a COP30 aqui em Belém, no coração da nossa Amazônia, ficará marcado em nossos corações. É muito emblemático para nós, que temos consciência da importância da defesa do meio ambiente”, disse.

O Rio Grande do Norte vem se destacando nessa agenda ao aderir ao projeto AdaptaCidades, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), que apoia a elaboração de planos locais de adaptação. O estado mobilizou 119 municípios, número muito superior aos 10 inicialmente previstos pelo governo federal.

Além disso, o RN é signatário do Memorando de Entendimento Under2, compromisso global assumido por mais de 200 governos subnacionais para alcançar a neutralidade de emissões líquidas de CO₂ até 2050, em linha com a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C, de acordo com a assessoria de comunicação do governo.


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AUSÊNCIAS DE FÁTIMA, PAULINHO E ALLYSON MARCAM REUNIÃO DA BANCADA

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A reunião da bancada federal do Rio Grande do Norte, realizada nesta segunda-feira (10) em Natal, foi marcada tanto pela ampla participação de entidades públicas e filantrópicas quanto pela ausência de figuras políticas centrais, como a governadora Fátima Bezerra (PT) e os prefeitos das duas maiores cidades do Estado, Paulinho Freire (Natal) e Allyson Bezerra (Mossoró).

Também não compareceram os senadores Styvenson Valentim (PSDB) e Rogério Marinho (PL), que permaneceu em Brasília para acompanhar a CPMI do INSS.

O encontro, conduzido pelo coordenador da bancada, deputado federal Robinson Faria (PP), teve como objetivo discutir a destinação de R$ 959,8 milhões em emendas coletivas e individuais ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) da União para 2026. A governadora foi representada pela secretária estadual de Planejamento, Virgínia Ferreira, enquanto o prefeito de Natal enviou a vice-prefeita Joanna Guerra para representá-lo.

Robinson Faria destacou ao Diário do RN que o principal desafio da bancada tem sido lidar com os cortes e contingenciamentos orçamentários aplicados pelo governo federal. Segundo ele, o bloqueio de quase 50% das emendas de bancada no último ano prejudicou obras e convênios importantes com os municípios.

“Uma parte foi contingenciada e outra parte foi corte definitivo. Isso prejudicou muitos pleitos de entidades e municípios que já estavam encaminhados. Tivemos que reduzir essas parcerias, que são fundamentais para a governança local”, afirmou.

O coordenador acrescentou que a reunião teve uma das maiores participações já registradas e ressaltou o caráter suprapartidário do encontro: “Foi uma reunião muito produtiva. Nunca vi tantas entidades aqui. E o mais importante: essa é uma reunião que não é de partido político nem de ideologia, é pelo Rio Grande do Norte”.

Prioridades e críticas
Entre os deputados de centro e da ala conservadora, as falas revelaram divergências de tom político e de avaliação sobre o papel das emendas e o comportamento do governo federal.

O deputado Benes Leocádio (União Brasil) reforçou a importância do orçamento impositivo e destacou que metade dos recursos da bancada deve obrigatoriamente ser aplicada em investimentos na área da saúde. Ele citou como prioridades o Hospital de Natal, a Estrada da Produção (São Tomé – Cerro Corá) e parte da BR-104, que liga Macau à divisa com a Paraíba.

“O Estado recebe anualmente uma monta de recursos que nem o governo estadual nem as prefeituras alcançam, graças ao orçamento impositivo. São investimentos que mudam a realidade das regiões”, disse.

A deputada Carla Dickson (UB) criticou o governo federal pelo contingenciamento das emendas e afirmou que o atraso nos repasses compromete áreas essenciais. “O maior desafio é o governo atual pagar o que está contingenciado. Se não consegue pagar num ano não eleitoral, imagine em ano de eleição. É vergonhoso o RN ainda decretar calamidade por seca e depender de carro-pipa depois de tantos anos de governos de esquerda”, disparou.

Na mesma linha, o deputado General Girão (PL) apontou desorganização na execução orçamentária e disse que os bloqueios sucessivos estão atrasando obras importantes.

“Já tivemos corte, depois bloqueio, e agora outro bloqueio. Alguma coisa está errada nessa máquina administrativa. É claro que obras são prejudicadas. Por exemplo, a estrada que sobe a Serra de Santana acabou ficando para trás. E a gente sabe que também faltou aqui, e deve estar faltando dinheiro para tocar a reta Tabajara. E me preocupa quando a gente, no meio dessa confusão toda, a gente tem mais uma política de anunciar a duplicação da BR-304”, afirmou.

Defesa da estrutura e equilíbrio orçamentário

Parlamentares divergem sobre cortes e uso dos recursos. Bancada tem até dezembro para chegar a um consenso sobre destino das emendas – Foto: Reprodução

Do outro lado, os parlamentares da base governista defenderam equilíbrio fiscal e responsabilidade no uso das emendas. O deputado Fernando Mineiro (PT) afirmou que os recursos devem ter foco em infraestrutura e serviços públicos essenciais. “Não podemos ter emendas picotadas. Devem fortalecer as cidades, a saúde, a educação e a agricultura familiar. É preciso concentrar esforços em projetos que melhorem a vida da população”, disse.

A deputada Natália Bonavides (PT) foi mais crítica à atual estrutura de distribuição de emendas e apontou desequilíbrio na relação entre o Legislativo e o Executivo.

“As mudanças feitas nos governos Temer e Bolsonaro deram ao Congresso um volume de recursos incompatível com o que a Constituição prevê. Hoje o governo federal tem discricionariedade sobre apenas 3% do orçamento, o que engessa políticas públicas e compromete a gestão nacional”, avaliou.

A senadora Zenaide Maia (PSD) também defendeu a priorização de áreas essenciais como saúde, educação e segurança, e chamou atenção para os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Quase metade do orçamento do país é comprometido com juros e serviços da dívida. Precisamos repensar esse modelo e garantir o financiamento de políticas públicas que salvam vidas.

Educação, saúde e segurança não podem ser tratadas como gastos”, afirmou.

Ao final da reunião, Robinson Faria reiterou que a bancada deve chegar a um consenso até dezembro sobre o destino das emendas. Cada um dos oito deputados federais do Estado vai dispor de R$ 40.252.007,31, totalizando R$ 322 milhões e cada um dos três senadores, o valor de R$ 74 milhões, no total de R$ 222 milhões. Portanto, as emendas individuais somam R$ 544 milhões. Já o valor da emenda de bancada (coletiva) previsto é de R$ 415,75 milhões.

“As divergências existem, mas o objetivo é único: garantir que esses recursos cheguem à população e fortaleçam o desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, concluiu.


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BENES DEFENDE CONSENSO NA DIREITA: “É UM PLEITO PARA PRIMEIRO TURNO”

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O deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) declarou que o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, é hoje o único nome com consenso definido dentro de um bloco, a Federação União Progressista, que reúne o União Brasil e o Progressistas, para a disputa ao Governo do Estado em 2026. Segundo Benes, a federação já está “torcendo, trabalhando e esperando” que o gestor mossoroense confirme sua candidatura, por entender que ela nasce “do anseio popular” e não de um arranjo de lideranças políticas.

“Hoje a União Progressista é o único bloco já definido, torcendo, trabalhando e esperando que realmente ele concretize sua candidatura para se somar a essa vontade popular que a gente tem percebido no dia a dia”, afirmou o parlamentar.

Benes destacou que Allyson desponta com ampla vantagem nas pesquisas divulgadas até o momento, reflexo de uma aprovação popular que, segundo ele, extrapola os limites de Mossoró. O deputado avalia que o desempenho de Allyson como gestor municipal e sua recondução à Prefeitura, com votação expressiva, são indicativos da força de seu nome em nível estadual.

“O nome do prefeito de Mossoró, nosso colega de União Brasil, tem despontado hoje em todas as pesquisas, com uma expressão popular muito significativa. É uma candidatura que nasce do anseio popular, da opinião pública, sem o direcionamento das lideranças, que até o momento, têm sido muito tímidas em relação à candidatura dele”, observou.

Benes Leocádio também defendeu a necessidade de unidade entre os grupos da direita e centro-direita para fortalecer o projeto de oposição ao governo estadual. Segundo ele, o momento é de convergência, e a consolidação do apoio a Allyson poderia garantir a vitória ainda no primeiro turno.

“O sistema governista já é combatido por toda a opinião pública. Um governo que tem desaprovação nas alturas faz com que qualquer nome, qualquer postulante, já saia forte nesse enfrentamento. Ademais, é torcer para que o grupo do espectro político de centro-direita possa se juntar, se reunir e levar uma candidatura única. Tenho a impressão e expectativa de que é um pleito para decisão em primeiro turno, se Deus quiser”, afirmou.

O parlamentar ponderou, contudo, que caso a unidade não se concretize, o campo oposicionista deve respeitar a disputa democrática e deixar que o eleitorado potiguar defina os rumos no segundo turno.

Ao comentar o cenário para o Senado em 2026, Benes citou nomes que considera competitivos e com reconhecimento popular. Ele destacou o desempenho do senador Styvenson Valentim, com quem mantém boa relação política, e também o nome da senadora Zenaide Maia, que, segundo as pesquisas, surge como forte candidata à reeleição.

“O senador Styvenson Valentim faz um excelente trabalho, tem uma parceria muito forte com os gestores municipais e também uma avaliação positiva junto à opinião pública. A senadora Zenaide, pelo que sinalizam os números, também é uma forte candidata à sua recondução e poderá contar, se Deus quiser, com a simpatia e o entendimento do bloco que tem a pré-candidatura do prefeito Allyson Bezerra ao Governo”, finalizou o deputado.


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CARLA CONFIRMA FILIAÇÃO AO PL E DIZ QUE DECISÃO INDEPENDE DE NINA

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A deputada federal Carla Dickson (UB) confirmou que será pré-candidata à reeleição pelo Partido Liberal (PL), reforçando seu alinhamento ideológico com a legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho, que preside a sigla no Rio Grande do Norte. A parlamentar afirmou que sua escolha se baseia em princípios e na coerência com o discurso político que defende, e não na composição da nominata, mesmo com a possível presença de nomes como Nina Souza (UB), atual secretária municipal de Assistência Social de Natal.

“Sou pré-candidata a deputada federal e vou concorrer pelo PL. A minha decisão em relação ao PL independe de quem for fazer a nominata. Eu não estou presa em quem for compor a nominata.

Eu estou presa ao discurso, à ideologia, ao que eu acredito, aos meus princípios”, declarou Carla.

Anteriormente, a deputada destacou que, ao avaliar uma mudança partidária, considerou tanto a afinidade ideológica quanto os cálculos de proporcionalidade eleitoral. No início das discussões, Carla havia dito que a permanência na federação União Progressista seria inviável em uma nominata que reunisse lideranças como Benes Leocádio, João Maia, Robinson Faria e Nina Souza.

Agora, com a definição de que seu projeto político será pelo PL, a parlamentar afirma que está convicta da escolha.

“A decisão foi amadurecida. O PL é o partido com o qual eu mais me identifico. Tenho uma trajetória pautada por princípios cristãos, pela defesa da família e por uma atuação coerente com o que o partido representa hoje”, pontuou.

Carla Dickson reafirmou apoio ao senador Rogério Marinho, nome do PL que deve liderar a chapa majoritária de oposição ao governo estadual em 2026. Em relação à disputa para o Senado, a deputada disse que ainda está em diálogo com possíveis candidatos, incluindo o presidente da Federação dos Municípios do RN (Femurn), Babá Pereira, e os senadores Styvenson Valentim e Coronel Hélio Oliveira.

“A majoritária hoje é o senador Rogério Marinho, que faz parte do meu partido. Para o Senado, eu ainda estou conversando. Eu conversei com o Babá Pereira, mas não sei se ele vai manter a candidatura. Eu sou mulher de palavra e disse a ele que, se for candidato, um dos meus votos será dele. O outro voto ainda estou conversando com o Styvenson e o Coronel Hélio”, explicou.

A deputada também confirmou que seu grupo político no Rio Grande do Norte é composto por ela própria e pela deputada estadual Camila Araújo, ambas alinhadas ao campo conservador.

“Na majoritária, estamos com Rogério Marinho. Na proporcional, seguimos com Camila Araújo e nosso grupo, sempre com o mesmo propósito: representar o eleitor conservador potiguar”, afirmou.

Questionada sobre a eleição presidencial de 2026, Carla foi direta: “Para presidente da República, quem for concorrer contra Lula”, resumiu.


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MINEIRO E SARGENTO GONÇALVES BRIGAM EM REUNIÃO DA BANCADA: “MENTIROSO!”

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Uma reunião da bancada federal do Rio Grande do Norte, realizada em Brasília para tratar de demandas do Consórcio Intermunicipal de Saneamento (Conisa), terminou em embate entre os deputados Fernando Mineiro (PT) e Sargento Gonçalves (PL). A discussão e troca de acusações ocorreu após divergências sobre o corte de recursos da emenda de bancada destinada à Estrada da Produção, que ligará São Tomé a Cerro Corá, no interior do Estado.

Durante o encontro, o debate esquentou quando Mineiro relacionou o corte orçamentário à rejeição, pela maioria da Câmara, de propostas para taxar grandes fortunas, bancos e casas de apostas online, as bets.

“O que temos aqui é um problema de orçamento, porque a maioria não está querendo votar a taxação das grandes fortunas, das bets. É esse o debate central. Nós temos um problema orçamentário no Brasil. Recentemente foi rejeitada a questão das bets, que daria 20 bilhões, por isso a conta não fecha”, disse Mineiro.

Gonçalves rebateu: “Tá faltando com a verdade, viu, Mineiro. Está faltando com a verdade. O governo arrecada três trilhões de reais e vem dizer que a culpa é de quem corta emenda de bancada”. Os dois seguiram com o debate:
Mineiro: “Se quiser debater, eu debato”; Gonçalves: “Sem mentira, aqui não vou aceitar”; Mineiro: “Nem eu, sem fake news, sem fake news”; Gonçalves: “Uma hora esperando para chegar aqui e você mentindo”; Mineiro: “Cheguei para desfazer a sua mentira. Quem faz política em cima de mentira é você. Conhecido no Estado e no Brasil”; Gonçalves: “Vocês que são conhecidos”; Mineiro: “Fique na sua, que você é mentiroso”.

O bate-boca foi registrado em vídeo publicado nas redes sociais. O momento de tensão desviou o foco da reunião, que tinha como objetivo discutir apoio parlamentar às demandas do Conisa, formado por sete municípios da Serra de Santana.

Após o episódio, Mineiro enviou um vídeo ao Diário do RN explicando o contexto da discussão.

Segundo ele, o confronto com o deputado bolsonarista foi “um episódio paralelo” e ocorreu porque Gonçalves teria tentado atribuir ao presidente Lula a responsabilidade pelo corte das emendas. De acordo com Mineiro, o contingenciamento partiu do governo federal, mas a decisão sobre onde aplicar o corte coube à própria bancada do Rio Grande do Norte e foi tomada, segundo ele, “sem reunião formal”, apenas por meio de conversas em um grupo de WhatsApp.

“O corte foi do governo federal, mas a decisão sobre onde cortar foi da bancada, sem ter reunião.

Foi uma decisão via grupo de WhatsApp. Eu fui contra cortar todo o recurso da estrada São Tomé–Cerro Corá e defendi preservar os recursos da saúde, fazendo cortes proporcionais em outras áreas. Mas a maioria decidiu diferente”, relatou o petista.

Mineiro afirmou ainda que o corte atingiu cerca de R$ 15 milhões da obra, restando pouco mais de R$ 7,8 milhões para a execução da estrada, considerada estratégica para integrar as regiões do Potengi e do Seridó. “Eu fico danado quando a política se mistura com fake news e manipulações.

A verdade é essa: houve um corte do governo federal, e a bancada decidiu que esse corte seria sobre a estrada”, afirmou.

“Não podemos admitir que a população seja prejudicada por decisões de A, B ou C. Vou insistir para que a bancada volte a destinar recursos para essa obra essencial ao desenvolvimento do interior potiguar. Então é isso, combater fake news e dizer a verdade sobre os fatos”, concluiu.

Gonçalves acusa Mineiro de distorcer fatos: “mau-caratismo”

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL) reagiu, em vídeo publicado pela 98 FM, às declarações do também deputado Fernando Mineiro (PT) sobre o episódio ocorrido durante reunião da bancada federal do Rio Grande do Norte com prefeitos da região da Serra de Santana.

Sargento Gonçalves criticou a postura de Mineiro e disse que o petista distorceu os fatos.

“O deputado Mineiro, como de fato são os políticos do PT, são mau caráter, sabe? De fato, era uma reunião privada, com sete prefeitos representantes de cidades da Serra de Santana e parte da bancada. Não era nada público. E, infelizmente, ele divulgou o vídeo, querendo lacrar nas redes sociais”, afirmou.

O parlamentar do PL argumenta que o assunto principal da reunião era o apoio à região, mas a discussão sobre a estrada foi introduzida de forma paralela. Ele confirma que houve debate sobre o corte de R$ 12 milhões nas emendas da bancada, mas nega que tenha mentido sobre a origem do problema. “Ele interveio colocando culpa na bancada, dizendo que o corte era culpa da bancada. Mas a verdade é que o corte é consequência de contingenciamento federal”, disse.

Sargento Gonçalves afirmou que sua fala teve como objetivo defender o trabalho coletivo dos parlamentares do Rio Grande do Norte. “Eu saí em defesa da bancada, porque sei o quanto nós temos trabalhado para honrar os compromissos com o Estado. São três ou quatro obras em execução, entre elas a Estrada da Produção. É injusto querer jogar responsabilidade política onde não existe”, completou.


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JOSÉ AGRIPINO MINIMIZA CRISE E NEGA RACHA NO UNIÃO BRASIL DO RN

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O presidente estadual do União Brasil, José Agripino Maia, negou que exista qualquer tipo de racha interno na legenda no Rio Grande do Norte. A declaração busca conter o desgaste político provocado pela denúncia do vereador Wiginis do Gás (UB), de Mossoró, que relatou ter sido pressionado por aliados do prefeito Allyson Bezerra (UB) a abandonar apoios dentro do próprio partido.

Agripino classificou o episódio como um caso “local” e já superado. “Não há confusão nenhuma. Foi um episódio local, que já foi explicado. Dentro do União Brasil não tem problema nenhum”, afirmou o dirigente, que procurou despolitizar o episódio.

Ele afirmou que Allyson não tem qualquer restrição ao nome da primeira dama de Natal a deputada federal, Nina Souza: “Pergunte para ele [Allyson] e fale com ele, vê se ele não tem os vereadores já escolhidos da preferência dele para apoiar deputado A, deputado B, deputado C, dentre os quais, Nina. Ele vai lhe dizer”, garantiu.

A tentativa de conter o debate, no entanto, ocorre em meio a sinais claros de disputa interna. O vereador Wiginis denunciou que pessoas ligadas a ele foram exoneradas da Prefeitura de Mossoró após declarar apoio à secretária de Assistência Social de Natal, Nina Souza (UB), pré-candidata a deputada federal e esposa do prefeito da capital, Paulinho Freire (UB), e ao deputado estadual Ivanilson Oliveira (UB).

Segundo o parlamentar, interlocutores diretos de Allyson Bezerra o procuraram para que desistisse do apoio a Ivanilson, alegando que o deputado estaria “em outro grupo político”. No lugar, teriam sido sugeridos nomes ligados ao grupo do prefeito, como o da esposa dele, Cíntia Pinheiro, e o do deputado Neilton Diógenes. A negativa de Wiginis teria motivado, segundo ele, as exonerações de aliados na gestão municipal.

O episódio expõe a disputa por espaço entre dois polos do União Brasil no Estado: o grupo do prefeito Allyson Bezerra e o do prefeito de Natal, Paulinho Freire, ligado a Rogério Marinho (PL) e Álvaro Dias (Republicanos). Ambos são nomes estratégicos para o partido nas articulações que antecedem as eleições de 2026.

Mesmo diante desse cenário, Agripino reafirmou que a legenda segue coesa. “Está tudo certo, tudo resolvido”, garantiu o presidente estadual, afirmando ter chegado recentemente de Brasília, onde participou de reuniões sobre o assunto. Ele também negou rumores sobre uma possível filiação do senador Styvenson Valentim ao União Brasil. “Não existe nada disso, nem conversa sobre isso”, pontuou.

Allyson nega retaliação e vereador reage: “quem falta com a verdade é ele”

Nesta quinta-feira (06), Allyson participou de evento do União Brasil Mulher e posou para foto ao lado de Nina – Foto: Reprodução

Sobre o assunto, o prefeito Allyson Bezerra resolveu se pronunciar em fala à Difusora de Mossoró, afirmando que lamenta o desencontro, mas negou qualquer retaliação contra o vereador Wiginis do Gás. “Ele resolveu seguir outro caminho, outro grupo político… outro grupo partidário do ponto de vista de grupo político, a gente lamenta”, e que a gestão nunca condicionou apoios, acusações que o prefeito classificou como “falta com a verdade” e “factoides políticos”.

O “outro grupo partidário” que o prefeito e pré-candidato ao Governo se refere são nomes do próprio partido União Brasil. Wiginis teria tido indicados exonerados de cargos da prefeitura após anunciar o apoio à Nina e oficializar o apoio a Ivanilson. A discordância, portanto, se dá entre alas e articulações internas da legenda, não entre partidos distintos. Mesmo assim, Allyson entra em contradição e reafirma o apoio do grupo à pré-candidatura de Nina Souza em Mossoró.

Allyson disse ainda que pedidos pessoais do vereador para permanecer na base não teriam sido atendidos.

Wiginis reagiu ao Diário do RN: “Infelizmente, quem está faltando com a verdade é ele, porque em momento algum eu fiz pedido nenhum… infelizmente, quem está faltando com a verdade é ele.

Terça-feira, se entrar nesse assunto na Câmara, eu vou falar novamente, detalhe por detalhe”, anuncia o vereador.


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PERILLO QUER EZEQUIEL NO PSDB: “SE DEPENDER DE MIM, ELE FICA”

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O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, esteve em Natal nesta quinta-feira (6) para receber o título de cidadão norte-rio-grandense concedido pela Assembleia Legislativa. Perillo conversou com o Diário do RN sobre o PSDB RN e a possibilidade de saída do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, da legenda.

Questionado pelo Diário do RN sobre o futuro do correligionário, Marconi Perillo evitou entrar em detalhes sobre as conversas, mas foi direto: “Não temos falado sobre isso não. Eu até vou conversar com ele, mas, se depender de mim, ele fica”, afirmou o dirigente tucano. A fala é uma sinalização de que o PSDB pretende reter Ezequiel.

Nos bastidores, Ezequiel tem sido apontado como potencial novo nome do MDB potiguar, em articulação com o aliado Walter Alves, vice-governador e presidente estadual do MDB. A possibilidade de mudança ganhou força após a filiação do senador Styvenson Valentim ao PSDB, movimento que poderia reconfigurar as dinâmicas internas da sigla no Estado.

Apesar disso, interlocutores próximos garantem que Ezequiel e Styvenson já tiveram uma conversa reservada. O senador teria, inclusive, pedido o apoio do presidente da Assembleia à sua pré-candidatura à reeleição, gesto interpretado como tentativa de reduzir tensões dentro do partido.

Balanço da presidência
Perillo destacou a trajetória política do presidente da Casa e aproveitou para reafirmar o papel histórico do PSDB na redemocratização e modernização do país. O dirigente também se mostrou otimista quanto ao futuro da legenda, que tem buscado novas lideranças e filiações estratégicas em vários estados.

“Estou muito animado. Estou concluindo meu mandato como presidente do PSDB Nacional e vou deixar a presidência para me dedicar à pré-candidatura a governador de Goiás, mas acredito que o partido vive um novo momento. Contamos com lideranças como Ezequiel aqui no comando, a chegada do senador Styvenson, e novas filiações como a de Ciro Gomes, no Rio de Janeiro, e outras em São Paulo e por todo o país”, afirmou.

Perillo defendeu que o PSDB “não pode morrer” e que o partido tem o dever de se renovar sem perder sua identidade.

“O PSDB ajudou muito o Brasil com o Plano Real, a telefonia, os medicamentos genéricos e tantos benefícios que mudaram a vida do povo. Esse partido tem história, tem ideias e precisa continuar como protagonista, agora com novas gerações que tragam vitalidade e compromisso com o país”, disse.

A homenagem ao ex-governador de Goiás reuniu parlamentares, prefeitos e lideranças políticas de diferentes espectros, evidenciando a boa interlocução de Perillo com setores diversos da política potiguar.


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EX-PREFEITO DE GUAMARÉ TEVE APOIO DE ABRAÃO E RECEBEU DINHEIRO DO PARTIDO

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O ex-prefeito de Guamaré, Adriano Diógenes, contou com o apoio declarado de Abraão Lincoln, presidente da Confederação Brasileira de Pesca e Aquicultura (CBPA), nas últimas eleições municipais. Registros e publicações em redes sociais mostram manifestações públicas de apoio político e articulação eleitoral entre os dois.

Abraão Lincoln foi preso por falso testemunho e é alvo de investigações que apuram fraudes e desvios em benefícios previdenciários de aposentados do INSS. O caso ganhou destaque nacional e reacendeu o debate sobre as alianças políticas e os bastidores do poder local.

Além do apoio político, Adriano Diógenes recebeu R$ 50 mil do diretório nacional do Republicanos, partido ao qual Abraão Lincoln é ligado e onde mantém livre acesso e influência nas decisões internas.

Extrato de pagamento do Republicanos, no valor de R$ 50 mil, para a campanha de Adriano Diógenes, que foi candidato a prefeito de Guamaré em 2024 – Foto: Reprodução

De acordo com o registro de contas eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a transferência foi realizada no dia 9 de setembro de 2024, diretamente para a campanha do ex-prefeito.

O ex-gestor de Guamaré também responde a diversas ações por improbidade administrativa, relacionadas a supostas irregularidades cometidas durante sua gestão à frente da prefeitura. Os processos tramitam na Justiça potiguar.

O vínculo entre Lincoln e Adriano Diógenes, evidenciado em postagens, eventos e movimentações de campanha, levanta questionamentos sobre a natureza dos apoios recebidos e os interesses que movem parte da política municipal.

Durante o período eleitoral, Leandro Félix, ex-vereador e integrante da nominata de Adriano Diógenes, chegou a publicar nas redes sociais uma frase que marcou o tom da campanha: “Não existe nada mais forte do que a vontade de um povo unido no mesmo propósito”

A mensagem, à época, simbolizava o discurso de união e força política do grupo lide


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DESUNIÃO BRASIL: ALLYSON PERSEGUE QUEM APOIA A CANDIDATURA DE NINA

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O vereador Wiginis do Gás (UB) denunciou publicamente que aliados seus vêm sendo exonerados da Prefeitura por ordem do prefeito Allyson Bezerra (UB), depois que ele declarou apoio à secretária de Assistência Social de Natal, Nina Souza (UB), pré-candidata a deputada federal e esposa do prefeito de Natal, Paulinho Freire. O apoio foi oficializado junto ao apoio ao deputado estadual Ivanilson Oliveira (UB), já definido anteriormente pelo vereador.

Em entrevista ao Diário do RN, o parlamentar municipal relatou que foi pressionado a romper com Ivanilson por interlocutores diretos de Allyson. “Há quase dois meses, o Felipe [articulador político do prefeito], me chamou lá no Palácio com o secretário de Comunicação, Wilson Fernandes. Eles me pediram pra deixar Ivanilson Oliveira porque ele estaria em outro grupo, que seria oposição, sendo que nós somos do mesmo partido, o União Brasil”, contou.

Segundo Wiginis, os emissários do prefeito chegaram a apresentar uma lista de opções, entre elas, a pré-candidata a estadual Cíntia Pinheiro, esposa de Allyson, e o deputado estadual Neilton Diógenes, mas vetaram expressamente o nome de Ivanilson, classificado como “do grupo opositor”, o mesmo em que Allyson situa o prefeito Paulinho Freire, do mesmo partido. A declaração expõe o racha interno no União Brasil, que tem duas das principais lideranças do Estado, Allyson e Paulinho, em rota de colisão dentro da mesma legenda.

“Eu disse que não porque eu sou muito grato a Ivanilson porque o deputado me apoiou agora em 2024. Ele relatou o nome de Cíntia e o de Neilton, e disse que teria outros nomes também pra eu escolher, só não poderia ser Ivanilson. Então, eu disse que nenhum desses outros me ajudou, quem me ajudou foi Ivanilson, então, por grande gratidão eu iria retribuir da mesma forma que ele me ajudou, botando minhas bases pra que possa dar o voto”, relatou o parlamentar municipal.

Wiginis também narrou que, após sua decisão e a publicação do apoio à Nina Souza a deputada federal nas redes sociais, a Prefeitura passou a exonerar pessoas ligadas a ele. “Nem o prefeito, nem ninguém me chamou pra conversar. Desde ontem começaram as exonerações. Até agora, que me relataram, foram sete. Isso depois que anunciei meus apoios”, disse o vereador que, na última sexta-feira, anunciou o apoio à vereadora natalense licenciada.

Segundo o parlamentar, não houve sequer tentativa de diálogo por parte de Allyson Bezerra, apesar de ele ter pedido uma reunião desde o início de outubro. “O prefeito não me recebeu. Falei com a secretária dele desde o dia 9 de outubro, pedindo pra sentar com ele, e nada. Depois ele viajou pra China e, quando voltou, também não falou comigo. Foi quando tomei minha decisão.”
Wiginis classificou como autoritária a forma de condução política do prefeito. “Ele acha que política se faz desse jeito. Eu já acho que política se faz respeitando o colega, os vereadores, os deputados. Não é impondo as coisas”, afirmou.

A postura de Allyson contrasta com a adotada em Natal, onde o ex-prefeito Álvaro Dias, presidente do Republicanos, liberou aliados de sua base para apoiar Nina Souza sem qualquer tipo de imposição. Em Mossoró, o caso expõe o controle político rígido exercido pelo grupo governista e a pressão para que todos os vereadores apoiem Cíntia Pinheiro, esposa do prefeito, nas eleições de 2026, como parte da estratégia de fortalecimento do projeto estadual de Allyson.

Ivanilson Oliveira: “É muita infantilidade de uma pessoa que quer ser candidato”
Na Assembleia Legislativa, o deputado Ivanilson Oliveira reagiu à perseguição sofrida pelo aliado e chamou o prefeito de “infantil”. Em rápida fala em plenário durante a sessão ordinária desta quarta-feira (05), o deputado, também do União Brasil, saiu em defesa do vereador mossoroense.

Ivanilson solidarizou-se com o parlamentar e acusou o prefeito Allyson Bezerra de agir com autoritarismo e imaturidade política.

“Acho isso muita infantilidade de uma pessoa que quer ser pré-candidata a governador do Estado, com essas iniciativas de perseguição”, disse o deputado, ao afirmar que Allyson estaria retaliando quem não aceita apoiar sua esposa, Cíntia Pinheiro, nas eleições de 2026.

“Quero aqui deixar meu apoio ao nosso vereador Wiginis do Gás, de Mossoró, que, ao não se curvar ao prefeito Allyson Bezerra, de apoiar sua esposa Cíntia, e declarar apoio ao deputado Ivanilson e a pré-candidata Nina a deputada federal, está sendo perseguido, sendo colocado para fora os seus aliados que tinham cargos na prefeitura”, denunciou o deputado.


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“DESTACAMOS LIDERANÇA DO ESTADO EM OBRAS DE INFRAESTRUTURA HÍDRICA”

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A governadora Fátima Bezerra representou o Rio Grande do Norte no Fórum de Líderes Locais da COP-30, evento preparatório para a conferência mundial do clima, realizado nesta terça-feira (4) no Rio de Janeiro. Em sua participação, a chefe do Executivo potiguar destacou o papel de liderança do Estado na pauta ambiental, com ênfase em infraestrutura hídrica, combate à desertificação e preservação da Caatinga, reafirmando o compromisso do governo com o desenvolvimento sustentável e a justiça social.

Fátima participou da sessão plenária de abertura do fórum, promovido pela presidência da COP-30 em parceria com a Bloomberg Philanthropies, que reuniu governadores, prefeitos e lideranças de mais de 20 países, em um debate sobre o papel de estados e cidades na mitigação dos efeitos da crise climática.

“Participei de debates dentro do contexto das mudanças climáticas, especialmente sobre o tema da resiliência, e mostrei como estamos tratando essa pauta no Rio Grande do Norte. Destacamos, sobretudo, as ações em curso na área de infraestrutura hídrica para trazer segurança hídrica para o nosso Estado”, afirmou a governadora na rede X, citando obras como o Ramal do Apodi, o sistema de adutoras integradas e a Barragem de Oiticica, que garante abastecimento a mais de 500 mil pessoas no Seridó.

Em seu discurso no evento, Fátima defendeu que a adaptação climática é uma “condição essencial para o desenvolvimento social e econômico” do semiárido. “O futuro da humanidade está sendo discutido neste evento. E o que nos move é a clareza de que não basta reduzir as emissões de gases de efeito estufa; é preciso também reduzir as desigualdades sociais”, destacou.

A governadora apresentou ainda o pioneirismo do estado na criação do Fundo Estadual de Combate à Desertificação e no fortalecimento da governança ambiental, destacando que o RN é o único estado do país que já instituiu e mantém em funcionamento um fundo específico para a adaptação climática.

Fátima também reforçou o compromisso do governo com a preservação da Caatinga, bioma que cobre cerca de 95% do território potiguar. Ela lembrou a ampliação de áreas de proteção ambiental desde 2019, como o Monumento Natural Caverna de Martins e o Refúgio de Vida Silvestre Serra das Araras, no Seridó. “Quando chegamos ao governo, havia dez unidades de conservação. Agora, estamos entregando mais sete. Nosso foco é preservar o que temos de mais valioso: a vida e os ecossistemas que nos sustentam”, afirmou.

Compromissos internacionais
O Rio Grande do Norte também formalizou, durante o evento, a adesão à coalizão internacional Under2, que reúne governos subnacionais comprometidos com metas globais de descarbonização e cooperação técnica. O diretor técnico do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Thales Dantas, que acompanhou a governadora na agenda, destacou ao Diário do RN que a adesão reforça o papel do Estado na governança climática internacional.

“Essa é uma das principais redes do mundo voltadas à ação climática local. A participação do Rio Grande do Norte mostra o compromisso do governo com uma agenda concreta, que vai desde a energia renovável até a proteção dos biomas e dos oceanos”, explicou Thales.

O diretor anunciou ainda que, em dezembro, será instituído por decreto o Fórum Estadual de Mudanças do Clima, reunindo governo, sociedade civil, universidades, povos e comunidades tradicionais e o setor empresarial. O espaço será coordenado pelo Idema, responsável pela implementação da Política Estadual de Mudanças Climáticas.

Dantas também destacou a assinatura, pelo governo estadual, da Carta Compromisso da Solução Climática para os Oceanos, que reforça a atuação do RN na preservação dos recifes de corais, no enfrentamento ao peixe-leão e em ações de cuidado com os dois litorais potiguares, Norte e Oriental, por meio do Fundo Estadual de Meio Ambiente.

“Foi uma agenda intensa e histórica. O Rio Grande do Norte se apresenta como referência em sustentabilidade, energia limpa e justiça socioambiental, dialogando com o mundo sobre o futuro do planeta”, concluiu o diretor do Idema.


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POLÍTICOS SILENCIAM APÓS DEPOIMENTO E PRISÃO DE ABRAÃO LINCOLN NA CPMI

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O silêncio tomou conta das articulações políticas no Rio Grande do Norte após o depoimento e a prisão em flagrante do potiguar Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), durante a CPMI do INSS, nesta segunda-feira (3). O ex-candidato a deputado federal, liberado horas depois mediante pagamento de fiança, foi acusado pelo relator da comissão, Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), de mentir sob juramento durante questionamentos a respeito dos roubos aos aposentados através da Confederação. Segundo apontou o relator da CPMI, Abraão comanda um esquema que teria usado recursos desviados do INSS para financiar campanhas eleitorais em municípios potiguares, citando, inclusive, Porto do Mangue.

Até então, Abraão Lincoln vinha sendo cortejado por lideranças de diferentes partidos interessados em sua força e possibilidade de estrutura eleitoral, além do trânsito político pelo interior do Estado. No início do ano e ao longo de 2025 ele participava de conversas com o ex-deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade), o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PSD), a ex-prefeita Micarla de Sousa e o ex-deputado federal Rafael Motta, na busca de articular uma nominata competitiva para as eleições proporcionais de 2026.

No entanto, desde o depoimento e a prisão de Abraão Lincoln, os mesmos políticos que vinham mantendo diálogo e afinando entendimentos com ele agora optaram pelo silêncio. Nenhum dos nomes citados se pronunciou publicamente sobre o caso ou sobre a continuidade das conversas políticas, sinalizando um distanciamento cauteloso diante da repercussão nacional.

Apesar disso, a influência de Abraão Lincoln nas articulações eleitorais pode permanecer.

Conhecido pela ampla rede de contatos em prefeituras e pela capacidade de mobilizar lideranças ligadas ao setor pesqueiro, ele segue sendo um nome estratégico para compor nominatas e oferecer estrutura política, e financeira, a grupos em formação.

As investigações e o episódio da CPMI não impedem a atuação política e a candidatura de Lincoln, conforme informou ao Diário do RN o advogado e especialista em Direito Eleitoral Victor Hugo Soares. “Para que haja impedimento eleitoral, seria necessário que ele já tivesse uma condenação criminal com trânsito em julgado, o que não é o caso”, explicou.

O episódio, contudo, escancara uma contradição recorrente na política potiguar: figuras investigadas continuam exercendo peso decisivo nas composições eleitorais, mesmo após situações de desgaste público. Assim, enquanto o silêncio se impõe entre aliados, Abraão Lincoln pode se manter com influência intacta e seu nome ainda presente nas conversas de bastidor, como parceiro estratégico.

Abraão pode ser indiciado por falso testemunho
O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), o potiguar Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, poderá ser indiciado por falso testemunho após ser preso em flagrante durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que apura fraudes em benefícios previdenciários, e liberado mediante pagamento de fiança. O caso gira em torno de supostos roubos cometidos por entidades que descontam mensalidades diretamente dos benefícios de aposentados e pensionistas.

A prisão foi determinada na madrugada desta terça-feira (4) pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), a pedido do relator deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL). O parlamentar acusou Lincoln de ter mentido reiteradas vezes ao colegiado, caracterizando o “crime impróprio de falso testemunho”, conforme a Lei nº 1.579/52, que regula as Comissões Parlamentares de Inquérito.

Entre as contradições apontadas, o relator destacou que Abraão Lincoln omitiu sua relação pessoal com o tesoureiro da CBPA, Gabriel Negreiros, afirmando inicialmente que o vínculo era apenas “institucional”.

No mês de maio, reportagem do Diário do RN, trouxe informações sobre a ligação entre Lincoln e Negreiros, apontado como braço direito do presidente da Confederação. Os dois são investigados pela Polícia Federal sobre as fraudes no INSS.

Apesar da prisão em flagrante, Lincoln foi liberado horas depois mediante pagamento de fiança arbitrada pela Polícia do Senado. O especialista em Direito Eleitoral e Processual Penal Victor Hugo Soares avaliou a medida como equivocada. Segundo ele, a prisão desrespeitou o habeas corpus preventivo concedido pelo ministro Alexandre de Moraes, que assegurava ao depoente o direito de permanecer em silêncio e não ser preso por suas declarações.

O jurista esclarece que, a partir de agora, o inquérito policial sobre o possível crime de falso testemunho ficará sob responsabilidade da Polícia Federal, já que se trata de matéria de competência federal. Após a conclusão, o Ministério Público Federal decidirá se oferece ou não denúncia criminal.

“A Polícia do Senado lavrou o flagrante, mas quem conduz o inquérito é a PF. Se o crime for comprovado, Abraão Lincoln pode ser indiciado, e o Ministério Público decidirá se entra com ação penal”, afirmou o especialista.

Paralelamente, o relatório final da CPMI, sem prazo exato, deverá encaminhar as conclusões ao Ministério Público e à Justiça Federal, recomendando responsabilização civil e criminal dos envolvidos nas supostas fraudes na Previdência.

Apesar da repercussão do caso e do histórico de processos anteriores, Abraão Lincoln não está inelegível neste momento. “Para que haja impedimento eleitoral, seria necessário que ele já tivesse uma condenação criminal com trânsito em julgado, o que não é o caso”, esclareceu Soares.


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CORONEL AZEVEDO RECONHECE AVANÇOS DA SEGURANÇA SOB GOVERNO FÁTIMA

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Apesar das críticas constantes e ferrenhas ao PT e à governadora Fátima Bezerra, o deputado estadual Coronel Azevedo (PL) admitiu que a atual gestão promoveu avanços na segurança pública e valorizou a Polícia Militar. A declaração do parlamentar oposicionista ocorreu durante entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM, nesta terça-feira (04).

Azevedo reconheceu o trabalho da equipe técnica do governo na área, citando os coronéis Araújo e Alarico, e afirmou que o Rio Grande do Norte hoje tem um “nível diferenciado” em comparação aos demais Estados do Nordeste. “A equipe que foi escolhida pelo governo não é a equipe política, o coronel Araújo, o coronel Alarico. E assim têm sido feitas muitas operações. O Rio Grande do Norte tem um nível diferenciado comparado com os demais estados do Nordeste. Houve avanços na segurança pública, houve”, declarou.

Questionado sobre a valorização da polícia no governo Fátima e que teria sido o governo que mais efetuou promoções na Polícia Militar, Azevedo afirmou que “isso é verdade”. Mas ponderou, no entanto, que as promoções são resultado da legislação e não de decisão política: “O governo não promove. O que promove é a lei”.

O deputado ressaltou que, depois de mais de 50 anos sem representação direta de operadores da segurança na Assembleia Legislativa, ele próprio assumiu essa bandeira, após, inclusive, exercer comando na Polícia, destacando que sua principal pauta é a recomposição do efetivo e a valorização dos policiais. “Sem segurança, repito, nada funciona”, disse, complementando que “na época de governos anteriores, as promoções ocorreram, mas não se implantava, porque a Polícia Militar era sempre olhada como o patinho feio da segurança pública”.

deputado defende retirada de homenagem da PM concedida à Natália Bonavides
O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) defendeu, a revogação da medalha Luís Gonzaga, concedida pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte à deputada federal Natália Bonavides (PT) em 2023. A honraria, criada em 1977, homenageia o soldado Luiz Gonzaga, morto durante a Intentona Comunista de 1935, e é entregue a personalidades civis e militares por serviços prestados à corporação.

Azevedo afirmou que a deputada “desonrou” a medalha ao participar de um ato, realizado em Natal, em frente ao shopping Midway Mall, em protesto contra a megaoperação policial no Rio de Janeiro, nas comunidades da Penha e do Alemão, e em defesa da desmilitarização das polícias, conforme denúncias da oposição expostas em vídeos nas redes sociais. A manifestação aconteceu na última sexta-feira (31), e teve a participação, além da parlamentar federal, dos vereadores natalenses Brisa Bracchi (PT) e Daniel Valença (PT).

“Dizer que o soldado Luiz Gonzaga, ele morreu, ele foi assassinado na intentona comunista, ele morreu combatendo o comunismo. Como é que uma deputada que está todos os dias aí tratando desses temas ideológicos, defendendo o socialismo, que hoje é a nova roupagem, a nova fantasia do comunismo, pode receber? Já é uma incoerência conceder a medalha”, declarou o deputado.

O parlamentar citou o decreto que institui a comenda, lembrando que o artigo quarto prevê a cassação do título caso o agraciado desonre a honraria. “Tem que ser cumprida a lei. Se a governadora não cumprir, que os próximos possam cumprir a legislação e tornar sem efeito o ato de concessão da medalha Luís Gonzaga, que morreu vítima do comunismo, enfrentando os comunistas, foi assassinado, caçar essa homenagem dada a Natália Bonavides”, afirmou.

Segundo o deputado, o processo de concessão da medalha parte da própria Polícia Militar, com as indicações submetidas à governadora do Estado, que assina o diploma da honraria. “O decreto de 77 prevê isso: se o agraciado com a medalha desonrar a medalha, pode ser caçada a concessão”, acrescentou.

Durante a entrevista, o parlamentar bolsonarista também criticou o Partido dos Trabalhadores, afirmando que desde 2015 a sigla defende a desmilitarização da polícia. “No Congresso anual do PT de 2015, realizado em Salvador, foi elaborada a Carta de Salvador, e lá ficou descrito e publicado que um dos objetivos do Partido dos Trabalhadores era o fim ou a desmilitarização da Polícia Militar”, disse. “Se pede o fim da Polícia Militar, para onde vão os homens e as mulheres que arriscam as suas vidas para salvar desconhecidos todos os dias?”, questionou.

Natália Bonavides rebate críticas
Por meio de nota, a deputada Natália Bonavides rebateu as declarações e explicou que o ato em Natal foi um protesto contra a chacina no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos nas comunidades da Penha e do Alemão.

“O que se está dizendo nessas manifestações é que uma coisa é combater o crime organizado, outra é uma operação com 121 mortos, sem contar os feridos, incluindo policiais. Isso não acaba com o crime organizado e só amplia o horror vivido pela comunidade”, afirmou a parlamentar.

Ela destacou que o Governo Federal vem promovendo ações efetivas contra o crime, como a desarticulação de esquemas de lavagem de dinheiro do tráfico, e ressaltou que o governo do Estado tem feito investimentos inéditos na segurança pública.

Natália também lembrou que destinou diversas emendas parlamentares ao longo de seus dois mandatos para a área de segurança, incluindo recursos para compra de equipamentos, viaturas e coletes, além de melhorias em estruturas da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal de Natal. “Qualquer um que acompanhe nosso mandato sabe do nosso compromisso com a segurança pública, com a defesa de condições de trabalho dignas”, afirmou.


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“ALLYSON TRATA MAL E COM DESPREZO OS SERVIDORES PÚBLICOS” DIZ VEREADORA

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Durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Mossoró nesta terça-feira (04), a vereadora Marleide Cunha (PT) cobrou a convocação de aprovados nos concursos públicos da Saúde e da Assistência Social. Segundo ela, em alguns casos, nem os primeiros colocados do concurso da saúde foram convocados, citando as vagas para assistente social, biomédico, biologia, enfermeiro do trabalho, farmacêutico bioquímico, enfermeiro intensivista e agentes de combate às endemias.

Marleide afirmou que o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), prefere ocupar os cargos com contratos temporários e terceirizados, usando-os como moeda de troca por apoio político. “Não é brincadeira no município de Mossoró ter aproximadamente duas mil pessoas em trabalho terceirizado, precarizado, em que a empresa ganha um valor bem mais alto do que paga ao trabalhador. Além dos terceirizados, nós temos 1.000 cargos comissionados na Prefeitura de Mossoró, pessoas que são apadrinhadas, que são colocadas por interesse político do prefeito, pra conseguir dividendos eleitorais, pra conseguir votos. ”, declarou.

A vereadora argumentou que se o município tem a necessidade, o prefeito tem a obrigação de convocar os aprovados no concurso público “e não deixar todo mundo nessa angústia e vendo contratos temporários sendo renovados, vendo um processo de terceirização escancarado nesse município”. “O prefeito (Allyson) é servidor público e, por isso, a gente se questiona como alguém que é servidor público, trata tão mal, com tanto desprezo os servidores públicos, retirando direitos. ”, criticou.

Marleide relatou que os candidatos aprovados vivem uma angustia diária, um processo de ansiedade porque querem e têm o direito de começar a trabalhar. “A constituição ainda diz que a ocupação de cargos públicos é via concurso público, mas estão se esquecendo disso em Mossoró.

”, concluiu.

O Diário do RN entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró para solicitar um posicionamento sobre a convocação dos aprovados, mas não teve resposta até o fechamento desta edição.


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