Solidária e humanamente, o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, Lula (PT), se manifestou sobre as 500 mil vidas perdidas no país pelas complicações decorrentes da Covid-19. Ele escreveu, por meio de seu perfil nas redes sociais: “500 mil mortos por uma doença que já tem vacina, em um país que já foi referência mundial em vacinação. Isso tem nome e é genocídio. Minha solidariedade ao povo brasileiro“.
Sob governo Lula, Brasil foi o país que mais vacinou contra H1N1 pelo sistema público
Vacinação contra H1N1 em São Paulo, em 2010 – Agência Brasil
Em 2010, o país foi o que mais vacinou cidadãos contra H1N1 pelo sistema público no mundo. A gripe A foi considerada uma pandemia global até agosto daquele ano, e matou 2,1 mil brasileiros. A imunização contra o vírus H1N1 começou em março de 2010 e pretendia conter uma “segunda onda” de casos da doença no outono e no inverno.
O Ministério da Saúde definiu então cinco grupos prioritários para a vacinação: indígena, gestantes, portadores de doenças crônicas, crianças entre seis meses e dois anos de idade e jovens com idade entre 20 e 39 anos. Diferentemente da covid-19, os idosos não eram considerados grupo de risco.
Segundo o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), o legado da campanha de vacinação implementada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em meio à pandemia do vírus H1N1, entre 2009 e 2010, deveria ser usado como exemplo pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) contra a covid-19.
Em 2008, Lula (PT) e o então governador de São Paulo, José Serra (PSDB), se uniram para divulgar campanha de vacinação em massa contra gripe. Hoje, Bolsonaro (sem partido) e João Doria (PSDB) colocam disputa política acima da preocupação sanitária / Foto: Ricardo Stuckert
Confira a publicação em que o presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, como se não vivesse no Brasil e desconhecesse a adesão dos atos contrários ao seu governo, zomba de ato realizado em interior paranaense, na cidade de Paranaguá (com pouco mais de 150 mil habitantes), ao escrever legenda oposta ao sinalizado no vídeo:
“Manifestação contra Bolsonaro fecha rua e paralisa o centro de Paranaguá/PR.”
– Manifestação contra Bolsonaro fecha rua e paralisa o centro de Paranaguá/PR. pic.twitter.com/h2FTeGYOFN
O apoiador bolsonarista alfineta ao dizer: “a passeata foi com seis pessoas, voltou com quatro. Vão para casa, rapaziada. Tá chovendo”.
#Manifestações
Neste sábado (19), mais de 750 mil pessoas saíram às ruas em cidades por todo o país, e também no exterior, em mais uma grande manifestação contra Bolsonaro organizada pelas frentes: Brasil Popular e Povo sem Medo, centrais sindicais e partidos políticos. Ao todo, foram 427 atos nas 27 unidades da federação em mais de 400 municípios daqui e outros 17 de fora, em um grito contra a gestão do presidente da República.
No mesmo dia, o país alcançou a sombria marca de 500 mil mortes pela covid-19, doença cuja vacina foi oferecida e recusada por Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Teve cartaz culpando Bolsonaro pela morte de parentes.
A deputada Magda Mofatto, do Partido Liberal (PL) de Goiás, publicou em seu perfil nas redes sociais um vídeo em que ela aparece armada com um fuzil dentro de um helicóptero. Na gravação, ela declara que sairá em busca do serial killer Lázaro Barbosa.
A parlamentar escreveu: “Te cuida, Lázaro. Se o @ronaldocaiado não deu conta de te pegar, eu estou indo aí te pegar. Comandante 🚁 rumo para Cocalzinho ☝🏻🚁🔫👊🏻💣”
Desde o dia em que assassinou brutalmente uma família no Distrito Federal, em 9 de junho, Lázaro é alvo de uma megaoperação de buscas, que conta com mais de 200 de agentes de forças de segurança.
Neste sábado (19), entre depoimentos acerca da morte de 500 mil brasileiros pela Covid-19, destoou o tom irônico adotado pelo ministro das Comunicações de Bolsonaro, o potiguar Fábio Faria. Na publicação, o filho de Robinson debochou da onda de protestos e manifestações de solidariedade nas redes sociais, pouco antes de a expressão “meio milhão” liderar os assuntos mais comentados no Twitter.
“Em breve vcs verão políticos, artistas e jornalistas ‘lamentando’ o número de 500 mil mortos. Nunca os verão comemorar os 86 milhões de doses aplicadas ou os 18 milhões de curados, porque o tom é sempre o do ‘quanto pior, melhor’. Infelizmente, eles torcem pelo vírus”, escreveu.
O total de mortos por Covid no Brasil chegou a 500.868, segundo as secretarias estaduais de Saúde
O consórcio de veículos de imprensa que acompanha os dados da Covid junto às secretarias estaduais de Saúde registrou 2.247 mortes em razão da doença no Brasil nas últimas 24 horas.
O número deste sábado é menor que o do Conass, que contabilizou 2.301 óbitos no período. A média móvel de mortes (números dos últimos sete dias, divididos por sete) está agora em 2.073 óbitos diários.
O total de mortos por Covid no Brasil chegou a 500.868, segundo o “pool” de veículos. O país registrou hoje 78.869 casos da doença, aumentando para 17.881.045 o total de infectados.
Em todos os meses do ano passado, o percentual de mortes por Covid fora do grupo de idosos sempre ficou abaixo dos 30%
Segundo levantamento do Estadão, 54,4% das vítimas que morreram em junho por causa da Covid-19 tinham menos de 60 anos. Em maio, esse índice era de 44,6%. Em todos os meses do ano passado, esse percentual sempre ficou abaixo dos 30%.
Ou seja, pela primeira vez desde o início da pandemia, a maioria dos novos óbitos pela doença registrados no país não ocorreu no grupo dos idosos.
O começo da vacinação dos idosos pode explicar em parte o fenômeno. Especialistas ouvidos pelo jornal, porém, também alertam para a disseminação das novas variantes e o desrespeito a medidas de proteção, como distanciamento social.
Aparentemente, o ministro das comunicações não gosta do RN, pois desvalorizar modalidade amplamente aceita no Estado, é satirizar fonte de renda de muitos trabalhadores e de vida para muitos esportistas.
Fábio Faria, após ter seu Twitter respondido pelo deputado federal Rafael Motta (PSB), rebateu a crítica dizendo: “Não vista a carapuça, trabalhe pq kitesurfe não salva vidas”, insinuando improdutividade política de Rafael.
Ainda na noite deste sábado (19), o deputado federal Rafael Motta (PSB) rebateu o ministro potiguar com a argumentação:
“Se fosse 1 vida, haveria lamento do msm jeito. As falas são sobre o custo humano da irresponsabilidade. Lembre-se de q mais de 6,5 mil dos mortos são do RN, talvez até eleitores seus. O Brasil não torce pelo pior, pois já estamos vivendo esse momento. Queremos apenas sobreviver.”
Se fosse 1 vida, haveria lamento do msm jeito. As falas são sobre o custo humano da irresponsabilidade. Lembre-se de q mais de 6,5 mil dos mortos são do RN, talvez até eleitores seus. O Brasil não torce pelo pior, pois já estamos vivendo esse momento. Queremos apenas sobreviver. https://t.co/yoiZt9OeHe
Fábio tenta amenizar os números trágicos apontando serviço por parte do Governo:
“São 660 milhões de vacinas adquiridas e mais de 700 bilhões investidos p combater a pandemia e preservar empregos. Os estados tem autonomia para abrir e fechar o comércio e mts tem mais mortes por milhão do q o Brasil”, alegou Fábio, aproveitando para alfinetar o deputado federal: “não vista a carapuça, trabalhe pq kitesurfe não salva vidas”, concluiu.
São 660 milhões de vacinas adquiridas e mais de 700 bilhões investidos p combater a pandemia e preservar empregos. Os estados tem autonomia para abrir e fechar o comércio e mts tem mais mortes por milhão do q o Brasil. Não vista a carapuça, trabalhe pq kitesurfe não salva vidas.
Rafael Motta volta ao debate é diz que “O que mata mesmo é negar a pandemia, defender remédios que não servem e não comprar vacinas”. Além disso, enalteceu a modalidade esportiva: “O kitesurf é um esporte, praticado por pessoas que trabalham. É muito comum aqui no RN”, aproveitando para satirizar o distanciamento constante do ministro, mesmo quando era deputado pela bancada do RN, para com as demandas norte-rio-grandense, “Não sei se vai encontrar tão facilmente em SP. Apareça mais por aqui! E traga vacinas quando vier!”, completou o pessebista.
Na noite deste sábado (19), a governadora do Rio Grande do Norte (RN) Fátima Bezerra (PT) manifestou seus sentimentos sobre a imensurável perda dos mais de 500 mil brasileiros mortos pela Covid-19. Ela escreveu:
“500 mil mortes pela COVID no Brasil. Isso não é só um número assustador, são VIDAS! Histórias que foram interrompidas deixando famílias devastadas… Uma das marcas mais tristes da história do nosso país. Toda minha solidariedade a todos que compartilham desta dor imensurável”, sinalizou.
500 mil mortes pela COVID no Brasil. Isso não é só um número assustador, são VIDAS! Histórias que foram interrompidas deixando famílias devastadas… Uma das marcas mais tristes da história do nosso país. Toda minha solidariedade a todos que compartilham desta dor imensurável.
Além disso, ela pontou: “Que a esperança nunca nos abandone e sigamos na luta sempre pautados pela ciência e em respeito à vida, nosso bem mais sagrado”.
Que a esperança nunca nos abandone e sigamos na luta sempre pautados pela ciência e em respeito à vida, nosso bem mais sagrado.
Neste sábado (19), o presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre o caso de Lázaro, conhecido como “serial killer do DF”, 32 anos, que pode estar escondido em uma gruta. De acordo com informações divulgadas pelo G1 Goiás, um morador contou à polícia que viu o criminoso na manhã de hoje (19), em uma gruta localizada na região de Águas Lindas de Goiás, no entorno do Distrito Federal.
Por meio das redes sociais, Jair Bolsonaro:
“Lázaro, no mínimo preso, é questão de tempo. – Boa sorte para os policiais que estão em sua captura”.
“Sabemos que este bandido tem uma certa prática de andar na mata sem deixar vestígios, mas sabemos também que nossos policiais, além da coragem, são tenazes e não descansarão até cumprirem essa missão. Boa sorte a todos vocês e tenho certeza que brevemente, o Lázaro estará, no mínimo, atrás das grades”, declarou Bolsonaro.
Chico Buarque participa de protesto contra Bolsonaro – no instagram @movimentosemmterra
Neste sábado (19), Chico Buarque resolveu comemorar os 77 anos completados indo às ruas protestar contra Jair Bolsonaro (sem partido). No dia em que o Brasil alcança a triste marca de 500 mil mortos pelo coronavírus, o artista se uniu a milhares de manifestantes que pedem, além de o impeachment do presidente do Brasil, mais vacinas contra a Covid-19 e também auxílio emergencial.
Na tarde deste sábado (19), natalenses inconformados com a gestão do Governo Federal foram às ruas clamar por mais vacinas e políticas públicas que garantam a dignidade durante a pandemia.
A petista deputada federal pelo RN, Natália Bonavides, sinaliza: “Estamos ocupando agora as ruas de Natal em defesa das vidas, da vacina no braço, da comida no prato, e pelo fim do governo genocida de Bolsonaro! A luta e mobilização do povo vai derrotar este governo”.
Para a deputada estadual Isolda Dantas (PT), é um ato lindo em Natal, cheio de esperança e luta para interromper esse genocídio. “Estamos na rua pelas 500 mil vitimas, estamos na rua para cobrar por mais vacina, por emprego. Nosso povo não pode ficar a mercê de um genocida”, argumenta.
Ainda segundo Natália Bonavides, para parar o vírus é preciso parar o governo Bolsonaro. “Em Natal o povo também ocupa as ruas em defesa das vidas, pelo #forabolsonaro”, aponta.
Estamos num ato lindo em Natal cheia de esperança e luta para interromper esse genocídio. Estamos na rua pelas 500 mil vitimas, estamos na rua para cobrar por mais vacina, por emprego. Nosso povo não pode ficar a mercê de um genocida. #19JForaBolsonaropic.twitter.com/BLFZxq86jP
Crédito: Bruno Vital/Novo NotíciasCrédito: Bruno Vital/Novo NotíciasCrédito: Bruno Vital/Novo NotíciasCrédito: Bruno Vital/Novo NotíciasCrédito: Bruno Vital/Novo NotíciasCrédito: Bruno Vital/Novo Notícias
Neste sábado (19), uma parede localizada na Zona Norte de Natal ganhou destaque até na mídia nacional militante, sendo pauta no @midianinja, que escreveu: “FORA GENOCIDA bem grande nas ruas de Natal, RN, pra ninguém esquecer!”.
Pedro Gorki, suplente de vereador pelo Partido Comunista Do Brasil (PDdB) em Natal, com 1.250 votos nas eleições de 2020, escreveu que: “Em Natal, as paredes também gritam“.
No pior dos tons, o potiguar Ministro das Comunicações, desliza mais uma vez.
Logo no momento em que o país ultrapassa mais de meio milhão de vidas perdidas para o vírus que já temos vacinas, Fábio Faria erra feio ao insinuar e reduzir a dor de um país inteiro ao egoísmo esdrúxulo de que algum brasileiro, fora o presidente e seus aliados, torce pela disseminação do coronavírus.
Por meio de suas redes sociais, o ministro do governo sem alma escreveu: “Em breve vcs verão políticos, artistas e jornalistas ‘lamentando’ o número de 500 mil mortos”.
E eu me pergunto: quem não lamenta?
Para completar, ele tenta amenizar a ineficiência do governo Bolsonaro citando números, nos quais o país não cumpriu nem mesmo a obrigação básica, garantir direito à vida, se tivesse desgarrado do negacionismo, e focado na responsabilidade que é da União, adquirir vacinas:
“Nunca os verão comemorar os 86 milhões de doses aplicadas ou os 18 milhões de curados, porque o tom é sempre o do ‘quanto pior, melhor’. Infelizmente, eles torcem pelo vírus.”, declarou o Fábio Faria.
Parafraseando Chico, não será por menos que muitos pedirão para afastar o cálice de sangue.
O “cale-se” ordenado pelos governos autoritários não funciona quando as populações tomam consciência e reconhecem seus potenciais reivindicatórios.
Milhares de brasileiros estão nas ruas hoje em manifestações contra o descaso com o povo.
Quem tem alma, deixando atravessar o peito pelas mais de 500 mil vidas perdidas, entenderá que não será por menos que os artistas dirão que o café e a poesia desceram mais amargos neste fatídico sábado, 19 de junho de 2021.
Entenderá que não será por menos que os políticos e brasileiros conscientes de seus direitos e deveres cobram responsáveis pela ausência de políticas públicas suficientes para, ao menos, não ridicularizar o que se perdeu em nosso Brasil, que hoje, lancinante, ressoa que há sim o que lamentar, ministro.
Protesto do dia 29 de maio – Foto: Reprodução/Twitter/@lauracleite
“Neste dia 19 de junho voltamos às ruas para defender as vacinas, o emprego, a comida no prato do povo e o fim do governo assassino”, ressalta a deputada federal pela bancada potiguar petista, Natália Bonavides. Ainda segundo ela, o dia 29 de maio marcou uma importante virada em favor da luta social no Brasil: “milhares de trabalhadores e trabalhadoras ocuparam as ruas pelo fim do governo assassino de Bolsonaro”.
Ela destaca também que o país segue enfrentando um governo que é o principal responsável pela morte de 500 mil brasileiros e brasileiras e que tem se aliado ao vírus para matar, desempregar, vender o patrimônio do povo e deixar mais de 20 milhões de pessoas passando fome.
“É um governo perigoso, tão perigoso quanto o próprio vírus. Por isso, vamos voltar às ruas, tomando todos os cuidados, usando máscara, com muito álcool em gel, respeitando o distanciamento e organizando a luta, pois é assim que vamos derrotar os genocidas e começar a construir um país que possa ser feliz de novo”, argumenta a deputada federal.
Neste sábado (19), o Brasil atingiu a marca de 500 mil mortes por covid-19. Somente nas últimas horas, desde às 20h de ontem, até o momento, 1.401 mortes foram registradas, o que conduziu ao total de óbitos: 500.022 desde o começo da pandemia. Os dados foram coletados pelo consórcio de veículos de imprensa, junto às secretarias estaduais de Saúde.
O país ultrapassou os 500 mil mortos somente 50 dias depois de chegar à marca de 400 mil e cerca de 15 meses após a confirmação da primeira morte pela doença. O Brasil demorou 144 dias para chegar aos 100 mil mortos, depois 152 até as 200 mil vítimas, em 7 de janeiro deste ano.
Após isso, o intervalo foi diminuindo. Foram 76 até as 300 mil mortes e apenas 36 para contabilizar mais 100 mil e atingir os 400 mil óbitos. O pico de mortes por covid-19 em um único dia no Brasil é 4.249, registrado em 8 de abril. Média móvel e novos casos Considerando os números dos últimos sete dias, a média móvel de mortes hoje foi de 1.952.
Este dado está acima de 1.000 há 150 dias. Durante a chamada primeira onda, o maior tempo que a média móvel ficou acima de mil foi 31 dias. Desde a noite de ontem, foram registrados no Brasil 20.483 novos casos de coronavírus. Com isso, o total de diagnósticos da doença desde o início da pandemia é de 17.822.659.
A cidade de Guamaré tem apenas 15 mil habitantes e uma receita milionária. Para que tenhamos uma pequena noção do que esse dinheiro representa, a cidade tem um PIB Per Capita maior que o do Brasil, de todos os Estados e até da China, um dos países mais ricos do planeta.
A receita orçamentária da Prefeitura é superior a 200 milhões de reais por ano, o que resulta em cerca de 2 bilhões de reais em uma década. Dinheiro suficiente para transformar qualquer município de forma integral, em todos os aspectos.
Mesmo com toda essa riqueza, Guamaré envergonha nos índices que medem a qualidade de vida de sua população e também o nível de qualidade da Educação no município.
A maior parte da riqueza de Guamaré vem da extração e refino do petróleo. A cidade abriga a refinaria Clara Camarão. Mas também é rica em parques de energia eólica.
O PIB Per Capita é a riqueza do lugar, dividida pela população. Quanto maior o PIB, maior é a riqueza de sua população e melhor é sua qualidade de vida e seus serviços prestados. É para ser assim.
Mas não é isso que ocorre em Guamaré, a princesinha rica de um povo pobre.
PIB PER CAPITA
De acordo com o IBGE, o PIB Per Capita de Guamaré em 2018, era de 90 mil reais, mas já foi de 125 mil reais em 2016.
O PIB Per Capita do Brasil é de pouco mais de 30 mil reais.
O PIB Per Capita de São Paulo, o Estado mais rico do Brasil, é 48 mil reais, conforme tabela abaixo. Guamaré supera todos os Estados do Brasil em PIB Per Capita:
PIB DAS CAPITAIS
Guamaré também supera em riqueza individual, todas as capitais brasileiras. Ou seja: é mais rica do que todas as principais cidades do País, quando a riqueza é dividida pela população.
RIQUEZA NO MUNDO
Guamaré também consegue ser mais rica do que a China, um dos países mais ricos do mundo. O PIB Per Capita da China é de cerca de 13 mil dólares, o que equivale a 67 mil reais, com o dólar a R$ 5,19. Guamaré tem um PIB Per Capita de 90 mil reais, o que equivale a 17 mil dólares.
PIB EM 2016
Caso seja feita uma comparação com o PIB Per Capita de Guamaré em 2016, a situação fica inacreditável. Naquele ano, Guamaré tinha um PIB Per Capita de 125 mil reais; o dólar do final de 2016 era R$ 3,35. Dividindo 125 mil reais por R$ 3,35, encontramos o valor de mais de 37 mil dólares.
Dessa forma, Guamaré supera a riqueza da China, México, Rússia, Itália, Coréia do Sul, Japão, Reino Unido, França, Canadá e Alemanha. Ainda encosta nos Estados Unidos.
Se for feito o comparativo com o dólar de junho de 2019, a 3,86, dá 32 mil dólares de PIB Per Capita, o que deixa Guamaré em pé de igualdade com o Reino Unido, após superar Itália e Japão.
INDICADORES DE GUAMARÉ
Para ter uma receita milionária e um PIB Per Capita dos maiores do Brasil e até do mundo, Guamaré deveria ter os melhores indicadores de qualidade de vida. Mas não é isso que acontece.
IDH – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
O IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida da população a partir de alguns dados como Saúde e Educação do município.
Vergonhosamente, Guamaré, a cidade mais rica do RN, está na posição de número 43 entre os 167 municípios do Estado. Cidades pobres como Pendências, Encanto, São Francisco do Oeste, entre outras, estão acima de Guamaré em qualidade de vida. Seu IDH é considerado médio.
Parnamirim, que tem um PIB Per Capita de 20 mil reais, quase cinco vezes menor que Guamaré, tem o melhor IDH do Estado.
IDEB – QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
IDEB é um índice que mede a qualidade da Educação em uma cidade. Guamaré, novamente, consegue ser facilmente superada em relação à qualidade de sua educação. Está na colocação número 92 entre as 167 cidades em relação ao IDEB. A cidade não melhorou e nem cumpriu meta de avanço.
ESCOLARIZAÇÃO
Guamaré está na posição de número 126 entre os 167 municípios do RN quando o assunto é taxa de escolarização
SAÚDEEM GUAMARÉ
A saúde de uma população pode ser avaliada de várias maneiras. Qual a estrutura, como está a prestação do serviço, entre outros. Mas há índices que medem realmente como está a saúde de um município.
Um dos pontos é a mortalidade infantil. De acordo com o IBGE, em Guamaré, há mais de 18 óbitos por 1 mil nascidos vivos. Isso deixa a cidade no número 52 no Estado.
Para saber se esse número está dentro dos parâmetros, basta fazer comparação com os mesmos dados de uma cidade como Parnamirim, que tem quase 300 mil habitantes, o que provocaria uma dificuldade maior no atendimento à população.
Mas, enquanto Guamaré, com 15 mil habitantes, tem 18 mortes por mil, Parnamirim tem apenas 11 óbitos por mil nascidos.
SAÚDE EM PARNAMIRIM
MÉDIA SALARIAL EM GUAMARÉ
Quando se trata de dinheiro, Guamaré é um município campeão. De acordo com o IBGE, a cidade tem uma média altíssima de salário dos trabalhadores formais. São 5,4 salários por mês, em média, o que daria quase 6 mil reais por mês por cada trabalhador.
Para se ter uma ideia do que isso representa, essa média salarial eleva Guamaré à primeira colocada no RN e a 7ª cidade do País, entre os mais de 5 mil municípios brasileiros.
Isso ocorre por conta dos salários de trabalhadores da Petrobras e das empresas terceirizadas que orbitam em seu entorno. Apenas 20% da população está ocupada.
GUAMARÉ. CIDADE RICA, POVO POBRE
Essa é a cidade de Guamaré, que fica a menos de 200 km de Natal. Uma cidade rica, milionária, de um povo pobre, que não dispõe de serviços básicos como uma moradia digna ou mesmo emprego para garantir seu sustento.
A cidade tem mais de 2 mil pessoas recebendo o Bolsa Família, além de cerca de 2 mil e 500 pessoas recebendo o Cartão Cidadão, uma espécie de Bolsa Família própria da Prefeitura de Guamaré.
É uma explícita demonstração de que a riqueza do município não serviu para que a população da cidade fosse beneficiada.
Guamaré não é destaque em nenhum tipo de serviço público. Quando aparece na mídia estadual é por conta dos escândalos de corrupção, que já levaram familiares de gestores à cadeia.
Essa é a triste realidade de uma cidade rica com um povo pobre e sem perspectiva.
Neste sábado (19), manifestações contra o governo de Jair Bolsonaro aconteceram em diversas capitais pelo Brasil. Os manifestantes pedem mais vacinas contra o coronavírus, a volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600, mudanças na política ambiental e o impeachment do presidente.
Pelo menos 15 capitais terão atos ao longo do dia. Os protestos já foram registrados em Aracaju (SE), Belém (PA), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ). Em Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e São Paulo (SP), o protesto deve ocorrer no período da tarde. Cidades do interior também têm previsão de manifestação.
Abaixo, alguns destaques das manifestações deste sábado.
Distrito Federal
Em Brasília, dois movimentos foram organizados entre 8h e 9h. Na Esplanada dos Ministérios, ocorreu uma passeata. Os manifestantes fizeram um percurso com faixas e bandeiras. Uma carreata também ocorreu tendo como destino final a Esplanada dos Ministérios. Segundo os organizadores, até 30 mil pessoas participaram. A PM do Distrito Federal disse em nota que o ato ocorreu de forma pacífica e que não tem estimativa de público. O único registro foi o de carros estacionados fora do local permitido.
Goiás
Em Goiânia, a concentração ocorreu na sede do governo estadual. Os organizadores não têm estimativa de quantas pessoas compareceram ao ato. O protesto também destacou o número de mortes por coronavírus no Brasil, que se aproxima de 500 mil.
Minas Gerais
Em Belo Horizonte, a manifestação ocorre nesta tarde com concentração na Praça da Liberdade. A Polícia Militar disse que não tem nenhum planejamento especial e que não divulgará estimativa de público.
Pará
Em Belém, os manifestantes pediram a ampliação da vacinação e criticaram a postura do governo no combate à pandemia.
Pernambuco
Em Pernambuco, os manifestantes utilizaram máscaras. Segundo os organizadores, 10 mil pessoas se reuniram. Em maio, em protesto similar ocorrido no Recife, policiais atiraram balas de borracha e spray de pimenta contra manifestantes. Duas pessoas que não participavam do ato perderam parte da visão.
Os manifestantes também cobraram uma reposta da secretaria de segurança do estado pernambucano sobre o ocorrido em maio. O ato começou 9h30 e acabou por volta de 12h15.
Rio de Janeiro
No Rio, uma passeata aconteceu onde fica o Monumento a Zumbi dos Palmeiras, na Avenida Presidente Vargas. A pista foi interditada para a marcha, que teve início às 11h15. Guardas municipais e policiais militares acompanharam o protesto e orientaram o trânsito na região. Os organizadores distribuíram máscaras para os participantes do ato. A dispersão está marcada para a tarde, sem horário definido.
São Paulo
A manifestação em São Paulo está marcada para esta tarde. O ponto de encontro divulgado pelos organizadores é o MASP, na Avenida Paulista. Também está previsto uma ‘bicicletada’ na Praça do Ciclista.
PM sem estimativa de público
Em notas divulgadas pela Polícia nos estados onde ocorrem as manifestações, nenhum incidente grave foi registrado até o momento. Sobre o público presente, a Polícia não tem estimativas.
Mais uma vez, a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi palco para manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido); o ato começou ainda na manhã deste sábado (19). O público se concentrou na Biblioteca Nacional por volta das 9h.
A ação foi organizada por movimentos sociais, partidos políticos e sindicatos, e pede o impeachment do presidente. Além disso, os manifestantes exigem o aumento do valor do auxílio emergencial, vacinas contra a Covid-19 e mais investimento em educação.
De acordo com a página Povo na Rua Fora Bolsonaro, que reúne informações sobre manifestações, Brasília é uma das 400 cidades no Brasil e no mundo com atos previstos contra o chefe do Executivo federal neste sábado.
