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“PRECISA MENTE”, SENADOR DO RN QUESTIONA DONO DE EMPRESAS INVESTIGADAS NA CPI DA COVID E RECEBE SILÊNCIO COMO RESPOSTA

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Reprodução.

Sócio-proprietário da Precisa Medicamentos e da Global, Francisco Maximiano, prestou depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 do senado nesta quinta-feira (19).

A empresa de Maximiano negociou com o Ministério da Saúde a venda de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin pelo valor de R$ 1,6 bilhão.

O depoimento do empresário chamou a atenção pois ele decidiu ficar em silêncio durante a maioria dos questionamentos.

O senador Jean Paul (PT/RN) foi uma das vítimas do direito ao silêncio. Durante a reunião desta quinta, ao fazer questionamentos ao dono da Precisa, recebeu apenas o silêncio. 

“Conhece um serviço chamado quick card?”, perguntou o Senador. “Não me recordo senhor senador”, responde Maximiano.

Jean, então, explica que ele é um cartão que pode ser recarregado com o valor que quiser, com a moeda que desejar e que qualquer pessoa pode usar. E continua: “Eu estou te perguntando isso porque as suas empresas transferiram 6 milhões de reais em 2020 para esse serviço chamado quick card. O senhor tem conhecimento disso? O empresário, então, responde que vai “exercer o direito ao silêncio”.

O senador continua sua fala e expõe que, em investigações, o serviço poderia ser usado em um esquema de propina não identificado. Jean pergunta, então, sobre o destino e finalidade dada ao dinheiro: “Quem recebeu os cartões da quick card emitido em nome das empresas? A resposta, mais uma vez, foi o silêncio. O senador responde “Precisa Mente”, um trocadilho com o nome da empresa do depoente.

Nas redes sociais, o senador Jean Paul divulgou o vídeo com o momento em que questiona o sócio-proprietário da Precisa Medicamentos. Confira:   


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