O Tribunal de Justiça do Paraná emitiu nota em que esclarece o episódio envolvendo dois desembargadores da Corte e diz ter “se tratado de inadvertida ‘brincadeira’, em caráter privado.
Sobre o caso
Os desembargadores foram gravados em meio a uma conversa íntima, na qual supostamente referem-se a mulheres. O diálogo pessoal ocorreu durante a sessão da 1ª Câmara Criminal na quinta-feira (25/11).
O presidente do colegiado, desembargador Paulo Edison de Macedo Pacheco, perguntou ao desembargador aposentado Antônio Loyola Vieira se ele foi a um determinado local, sem especificar onde seria. Loyola respondeu que não pôde ir, mas tentaria estar presente no dia seguinte. Depois, Pacheco diz: “Vou levar as duas lá para você ver. Uma para você e uma para o Xisto. A loira é do Xisto”. De repente, uma pessoa não identificada alerta ao presidente que a sessão está ao vivo.
Xisto é um terceiro desembargador: Adalberto Jorge Xisto Pereira. Ele também integra a 1ª Câmara Criminal do TJPR. Apesar de ser citado pelos colegas, Xisto não apareceu durante o diálogo.
Confira a nota do Tribunal de Justiça
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Relativamente ao episódio ocorrido instantes antes da abertura da Sessão de Julgamento realizada pela Primeira Câmara Criminal deste Tribunal no dia 25 p.p., devo esclarecer ter se tratado de inadvertida “brincadeira”, em caráter privado, feita com o colega aposentado Desembargador Antônio Loyola Vieira, tornada pública porque já iniciada a transmissão pelo canal Youtube.
Tomando o fato a dimensão alcançada, desejo expressar minhas mais sinceras DESCULPAS para com todos os jurisdicionados e também para com toda a magistratura nacional, especialmente as Magistradas. E, finalmente, para com o Desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira, que teve seu nome mencionado, mas que, naquele momento, nem sequer participava da desafortunada conversa.
É o que, no mínimo, cumpria-me esclarecer publicamente.
Desembargador Paulo Edison de Macedo Pacheco