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VIVA O SUS, QUE IGUALOU O POBRE E O RICO; NEM QUE TENHA SIDO NO MEDO DA MORTE

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A Pandemia do Coronavírus, que já matou mais de 400 mil brasileiros e ameaça aumentar essa conta nefasta, trouxe também o respeito ao serviço público de saúde.

Apesar de todas as dificuldades, roubalheiras, falcatruas, incompetência e até maus profissionais, o SUS não só sobreviveu a tudo isso. O SUS reviveu para mostrar que o sistema de saúde predominante, principal, prioritário, precisa ser público e abrangente ao maior número de pessoas. O Estado precisa ser maior que o dinheiro.

Durante a Pandemia, o medo da morte foi socializado da pior maneira; ricos e pobres morreram pela falta de UTI; ricos e pobres morreram por falta de respiradores ou de medicamentos. O ar que faltou ao pobre, também não chegou para o rico. Ambos morreram e viraram estatística.

Com dinheiro no bolso ou no banco, com cartão de crédito ilimitado e plano de saúde top. Alguns tinham e ainda têm isso. Porém, nada disso foi e nem é suficiente para garantir a vida.

Todos, pobres e ricos, terminaram precisando do que muitos abominam: O serviço público de saúde. Já imaginou um milionário na fila de espera por um leito de UTI em um hospital público? Pois isso aconteceu. Hospitais públicos salvaram milhares de pessoas que não valorizam o SUS e nem respeitam os profissionais da saúde.

Como tudo no Brasil de hoje é partidarizado, quem recebia a vacina e exaltava o SUS, era petista, lulista e de esquerda; quem escolhia o tipo de vacina, xingava a vacina e só se vacinava na marra, era bolsonarista, de direita.

Independente dos rótulos e da política, o Sistema Único de Saúde é forte, gigante, não discrimina e salva a todos. O SUS sempre foi bom. Ele só precisa de mais apoio do poder público e mais respeito da sociedade e das autoridades.

O SUS é poderoso. Hoje, você pode ser o humano mais rico do Brasil, mas só toma a vacina quando chega a sua vez; igual ao miserável que não tem o que comer ou onde dormir. Ambos têm que esperar a vez.

Apesar do momento trágico, sinistro, triste, doloroso, é mágico ver que em algum momento da vida, nem que seja perto da morte, o rico e o pobre se igualam mesmo sem querer. Se igualam pela força do SUS. A força do sistema público de saúde.

Esperamos que essa Pandemia, que trouxe tanta tristeza e coisa ruim, possa ter alimentado com amor e respeito, um sistema que, respeitado, pode salvar a todos.


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