Lúcio Alcântara diz que, em 2010, Ciro o acusou de estar fugindo da Justiça, porque ‘não teria como se defender’
Segundo a Veja, Ciro Gomes foi condenado nesta semana a pagar uma indenização de R$ 20 mil ao ex-governador do Ceará Lúcio Alcântara por danos morais.
Alcântara declara que, em 2010, quando estava sendo processado por Ciro, o pedetista afirmou, em entrevista, que ele:
“estaria se escondendo da Justiça porque não teria como se defender, teria comparecido a uma audiência perante a Justiça somente por que foi ameaçado de comparecer debaixo de vara, para aprender e ‘largar de ser sem vergonha’”.
Além disso, recentemente, Ciro perdeu um apartamento em um processo movido por Fernando Collor. O imóvel foi arrematado por Eunício Oliveira.
A Lei Djalma Maranhão que é o principal motor da política cultural de Natal, recebeu o sinal verde para a utilização de recursos, mas sofreu alguns ajustes nas exigências, embora o prefeito Álvaro Dias tenha mantido o teto já definido em R$ 11.030.020,00 (onze milhões, trinta mil e vinte reais), sendo que os recursos fazem parte da previsão orçamentária de arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre Serviços (ISS), para o exercício de 2021.
Através da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT-FUNCARTE) publica no Diário Oficial do Município o regulamento, com ajustes, do Programa Djalma Maranhão de Incentivos Fiscais e Projetos Culturais para 2021, onde constam alterações para dinamizar a cadeia produtiva e a ocupação de espaços na cidade, sendo que a publicação pode ser baixada no www.secultnatal.com.br e www.natal.rn.gov.br.
O secretário Dácio Galvão, da Secult-Funcarte, destaca a importância da lei que cria os incentivos e afirma que “A vida cultural da cidade tem na Lei Djalma Maranhão uma importante ferramenta para movimentar as programações semanais continuadas que agora terão destaque também em equipamentos municipais e na Ribeira com as mudanças implementadas”.
Para participar dos incentivos da Lei Djalma Maranhão é necessário estar cadastrado no Cadastro Municipal de Entidades Culturais (CMEC).
Quando Platão morreu, provavelmente aos 80 anos, em 347 a.C. e seu sobrinho, Espeusipo, assumiu a direção de sua escola de filosofia em Atenas (a famosa, Academia); o velho discípulo de Sócrates ainda não era a sumidade filosófica que se tornaria mil anos depois.
Sua academia original, no mundo grego antigo, não acompanhou o movimento de expansão da língua grega para o oriente, quando Alexandre , o grande, conquistou a Pérsia, o Egito e foi bater com seus exércitos às margens do Ganges.
Naquela época, chamada de “helenística” pelos manuais de história que você, amigo velho, deve ter lido no ensino médio, a filosofia grega se tornou um poderoso elemento de dominação cultural em toda Ásia ocidental e norte da África. O grego foi transformado em uma espécie de “inglês” da antiguidade tardia, ajudando a espalhar o pensamento das escolas epicuristas, estoicas e cínicas por toda zona do mediterrâneo. A própria escola original de Platão (a primeira Academia), confinada ao horizonte de uma Atenas decadente, fechou as portas no século I a.C. lançando as ideias de seu mestre fundador em um ostracismo milenar.
Talvez esse ostracismo tivesse durado bem mais caso os adeptos de uma exótica seita judaica não tivessem abraçado, com fé fervorosa, o pensamento de Platão.
Foi através de autores neoplatônicos como Macróbio, Proclo e Plotino, que o pensamento de Platão foi descoberto pelos cristãos, bem na época da chamada segunda Academia que foi fechada em 529 d.C. quando Justiniano proibiu todas as escolas de filosofia não cristãs nos territórios do Império Bizantino.
Foram justamente os primeiros padres da Igreja cristã que acolheram a obra platônica com muito mais entusiasmo do que todos os pensadores gregos antigos haviam acolhido. Essa recepção cristã de Platão acabou produzindo um fenômeno cultural fundamental para a história do ocidente que foi a “platonização” do cristianismo.
Acredito que seja esse fenômeno, ocorrido ainda no primeiro milênio da era cristã, que melhor explica o porquê de quatro em cada cinco análises de cientistas políticos, jornalistas de política internacional, juristas, historiadores e até especialistas em geopolítica, estejam hoje marcadas com o carimbo daquele incontornável “platonismo para as massas” do cristianismo estrutural que descansa nos fundamentos da tal “cultura ocidental”.
É inevitável que se derrape, aqui e acolá, quando alguém faz uma leitura da situação de Cuba, por exemplo, naquele desvio platônico de usar “modelos ideais” para emitir um juízo de valor sobre a política real.
Ao analisar protestos que se espalham pelo mundo, nossos analistas sempre recorrem as doutrinas políticas que condicionam seu olhar. Liberais, socialistas, comunistas, fascistas… sempre há um “ismo” platonizante que ofereça uma perspectiva de “como a polis deve ser” e que condiciona o enquadramento pelo qual a análise deve ser feita.
Como se fossemos juízes transcendentes a olhar o mundo de um ponto de vista divino, somos obrigados a nos posicionar, declarando nosso apoio ou rejeição a tal ou qual regime. Nossas analises acabam se perdendo em juízos de valor ao indicamos publicamente qual regime é “o melhor” ou se ele serve ou não como “modelo ideal” a ser seguido.
Esse tipo de cacoete cristão faz, por exemplo, com que passamos mais tempo discutindo a situação em Havana do que analisando o que se passa em Bogotá, que é a capital de um país que por acaso, ao contrário da ilha caribenha, faz fronteira com o Brasil.
Pelo menos uma pessoa morreu durante os protestos em Havana. Foto: EFE/ Yander Zamora
Cuba, no imaginário ideológico da nação, representa o “modelo ideal alternativo” ao “modelo ideal hegemônico da democracia liberal”. Como um modelo ideal alternativo precisa ser demonizado pelos liberais e sacralizado pelos socialistas.
Na eterna peleja platônica acerca da “cidade perfeita”, que percorre todo pensamento político do ocidente cristão, a lembrança de Havana tem uma função ideológica simétrica ao esquecimento de Bogotá.
Muito mais embaraçoso para o nosso modelo ideal, o caso colombiano causa muito mais problemas aos liberais do que o caso cubano. Afinal a Colômbia (ao contrário da Venezuela de Maduro e a Cuba dos castro) está do “nosso lado”. Faz parte da aliança militar que defende os valores da democracia ocidental. A Colômbia se alinha firmemente aos interesses geopolíticos dos EUA há muitos anos e funciona como possível cabeça de ponte privilegiada no Caribe, em caso de guerra. Além do mais o país tem uma economia de mercado com eleições e instituições democráticas afinadas com o modelo ideal norte americano.
Como explicar então as imensas manifestações populares que se arrastaram por semanas e foram objeto de uma repressão brutal por parte do governo colombiano, com centenas de mortos, um sem número de presos e várias denúncias de abuso sexual contra as forças policiais?
Estariam os colombianos insatisfeitos com o modelo democrático? Buscariam um cambio de regime? Procuram a superação do modelo econômico capitalista? Como é possível que em um país alinhado com a nação que melhor traduziu o modelo ideal de democracia liberal, haja essa insatisfação e essa repressão política brutal? Para o bem do modelo ideal é melhor não fazer essas perguntas e deixar Bogotá de lado enquanto a gente olha pra Havana.
O fato é que a violência política é o padrão na democracia liberal colombiana há décadas. Pelo menos desde que o líder de esquerda, Jorge Eliécer Gaitán (chamado pela elite do país de “negro Gaitán” em função de sua origem socio-racial) foi assassinado em 1948, dando inicio ao período chamado de La violência, que a história recente da democracia colombiana é marcada por uma onda permanente de brutalidade política.
Após os protestos que se seguiram ao assassinato de Gaitán e geraram o Bogotazo uma revolta popular muito semelhante a que a gente viu nas últimas semanas, milícias paramilitares de extrema direita, ligadas ao aparato de repressão estatal da “democracia liberal” colombiana, protagonizaram uma onda de assassinatos seletivos de camponesas gaitanistas, com massacres brutais em diversos pontos do país. Essa prática miliciana, que recorta a história da Colômbia, continuou com a guerra dos carteis de pó e com “guerra suja” de Uribe contra as FARC. No fim das contas, esse padrão de repressão política que implica na atuação de grupos paramilitares promovendo massacres e assassinatos seletivos por agentes do Estado, se mantem até hoje (mesmo após a assinatura do tratado de paz ratificado em 2016) quando centenas de ativistas e ex militantes das FARC foram assassinados.
O caso colombiano é embaraçoso justamente pelo fato da Colômbia ser o que ela é: uma democracia alinhada com a maior democracia liberal da terra e não uma ditadura comunista que insiste em manter um modelo ideal que não se encaixa na nova ordem mundial atlanticista.
No final das contas o platonismo para as massas de nosso cristianismo estrutural não nos permite contemplar o desconcerto de Bogotá, apenas o de Havana.
Quem sabe, se nossa análise política fosse temperada com um pouquinho mais de Maquiavel, o mal estar cristão diante da violência residual que o nosso próprio modelo ideal de sociedade impõe, pudesse ser minorado, e a gente pudesse observar as questões internacionais com aquela dose de pragmatismo que só o bom e velho realismo político oferece.
*Escritor, dramaturgo, professor de filosofia e direito.
A Justiça do Amazonas bloqueou os bens do presidente da Confederação Nacional do Comércio, José Roberto Tadros, em uma ação de improbidade movida pelo Ministério Público amazonense. Em relação à decisão liminar da Justiça do Amazona, a CNC esclareceu em nota queJosé Roberto Tadros recebeu com surpresa e indignação a notícia sobre a decisão liminar.
CONFIRA NOTA NA ÍNTEGRA:
Em relação à decisão liminar da Justiça do Amazonas (Processo 0815867-14.2020.8.04.0001) que bloqueia bens do presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), seguem os seguintes esclarecimentos:
– O presidente da CNC, José Roberto Tadros, recebeu com surpresa e indignação a notícia sobre a decisão liminar proferida pela Justiça do Amazonas, referente à locação de um prédio comercial pelo Sesc Amazonas. A questão se encontrava sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU) desde 2016 e, posteriormente, o Ministério Público Estadual do Amazonas ingressou com a ação respectiva, que acarretou a decisão provisória divulgada.
– Ao longo do processo, junto ao TCU, foram emitidos dois pareceres favoráveis ao presidente da CNC, atestando que não restaram caracterizados prejuízos ao Sesc do Amazonas, no tocante à mencionada locação: pareceres da unidade técnica regional da Secex do Amazonas e da Secretaria-Geral de Controle Externo do TCU (Secex), com manifestação favorável desse parecer por parte do Ministério Público do TCU;
– Este mesmo caso já havia sido utilizado em 2018, durante as eleições para a Presidência da CNC, contra o então candidato José Roberto Tadros, pela oposição, não tendo tido respaldo pelo judiciário do Distrito Federal;
– A ação proposta pelo Ministério Público do Amazonas não se aplica a gestores de entidades privadas, como o Sesc, que integram o sistema sindical e não compõem a administração pública;
– O presidente da CNC, bem como as outras partes envolvidas na ação do MP, não foram sequer citados dessa decisão para exercer o seu direito de defesa e estão adotando as medidas cabíveis para revertê-la.
Ainda é cedo para oficializar, mas a candidatura do deputado federal Benes Leocádio vai se consolidando entre os políticos que fazem oposição à governadora Fátima Bezerra e, assim, poderá unir a oposição formada por alguns dos principais “caciques” da política potiguar.
Antes mesmo de se oficializar essa candidatura de Benes ao governo estadual já se começa a subestimar o potencial do deputado que teve mais de 125 mil votos no último pleito proporcional. Benes pode até ser batedor de esteira na próxima eleição, mas também poderá se transformar nO Marinheiro, que não será de primeira viagem.
Quem lembra a história do marinheiro, que lançado pelo mago Aluízio Alves se tornou Senador da República?
Dinarte Mariz e Aluízio Alves – Foto: Reprodução Montagem
É só retroceder ao ano de 1974, portanto, há 47 anos, para não se surpreender com resultados eleitorais aqui pelas terras de Câmara Cascudo. Ainda vivíamos momentos da “Redentora”, quando naquele ano, ainda com a indicação biônica do Governador haveria a disputa por uma das três vagas do RN no Senado Federal. A disputa foi entre a ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Da mesma forma que atualmente, a oposição teve dificuldades em encontrar um nome para enfrentar o favoritismo do célebre Djalma Marinho (avô do ministro Rogério Marinho) que obtivera performance nacional com a frase histórica de autoria do espanhol Calderón de la Barca (“Ao rei tudo, menos a honra”) ao confrontar o controle do militarismo, mesmo sendo ele da Arena, que era o partido governista.
Pois bem, a história pode retroceder, com outros personagens, mas que de qualquer forma se identificam com o passado.
Tarcísio Maia, centro da foto, apoiou Djalma Marinho – Foto: reprodução
Em 1974, a política potiguar era polarizada através das lideranças máximas de Dinarte Mariz e Aluízio Alves. Dinarte, fiel escudeiro da Revolução de 1964, contava em seu staff político com o brilhantismo do advogado Djalma Marinho. Aluízio, líder maior da oposição, já não contava com nomes representativos. Dinarte lança o nome de Djalma Marinho, para disputar a vaga ao Senado. Aluízio, estrategista, sem nomes na oposição, foi buscar no Seridó o ex-vereador e ex-deputado estadual Agenor Nunes de Maria que naquele momento levava a vida na boléia de seu caminhão, fazendo feiras nas cidades de sua região.
Agenor Maria MDB – Djalma Marinho – ARENA
Djalma Aranha Marinho, candidato de Dinarte, renomado nacionalmente, era o favorito absoluto. Agenor Nunes de Maria, seria apenas um preenchimento da chapa de Aluízio. Inimaginável uma derrota do candidato do partido governista.
A campanha eleitoral da época não contava com a televisão, nem o rádio. Era feita no gogó e gastando sola de sapato. Precisaria “tão somente” se armar um bom palanque, contar com um bom locutor/animador, juntar uma multidão, entoar boas marchinhas, criar Ala-Moças por todo o interior, ter um bom discurso, arrancar aplausos, fazer refeição na casa do chefe político, arregimentar lideranças, visitar casa por casa, enfrentar os pedidos de ajuda e esperar o dia da eleição para receber a consagração do voto. Djalma tinha uma oratória eloquente, clássica. Agenor falava a fala do povo. Djalma se amparava à liderança de Dinarte. Agenor se amparava na liderança de Aluízio, mas gastava sola de sapato. Djalma professoral. Agenor, um marinheiro tatuado com uma âncora que servira como mote para as marchinhas empolgantes de campanha. Final da apuração que contabilizava os votos para o Senado da República, deu Agenor Nunes de Maria, o marinheiro, que mais tarde cravava a sua fase célebre na qual qualificava “O Senado é um paraíso”.
Agenor Maria sendo entrevistado. Foto divulgação
Voltemos a 2021/2022. Preparativos e a eleição do próximo ano. A governadora Fátima Bezerra segue singrando os mares calmos. Mesmo fazendo um governo chamado “feijão com arroz” e com investimentos dependendo apenas do empréstimo feito por Rosalba Ciarlini junto ao Banco Mundial e com recursos financeiros liberados pelo seu arquirrival político Bolsonaro, vai pagando a folha de pessoal em dia e ainda resgatando as dívidas com salários deixados pelo seu antecessor Robinson Faria. Com isso e um pouco mais nada especial, consolidou o seu nome para a disputa do próximo ano, enquanto que o PT, o seu partido, vai sendo reanimado pela sobrevida política do seu principal e idolatrado líder Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto o lulismo segue reflorescendo na esteira da desaprovação crescente do presidente Jair Bolsonaro. Assim, no quadro de hoje, Fátima é favoritíssima.
Reprodução
Hoje, com sua força maior ligada ao presidente Bolsonaro, representada basicamente pelos ministros Fábio Faria e Rogério Marinho, ambos na esteira do chefe, ainda sem partido, a oposição sabe que há uma distância imensurável para um seu indicado alcançar o favoritismo da lulista Fátima e mesmo assim se faz de dura e ensaia aquele ditado de que “não é peru pra morrer de véspera”. Rogério e Fábio se digladiam silenciosamente para não assumir a candidatura ao governo do estado e se emparedam mutuamente almejando disputar a única vaga do Senado. Estratégias não faltam. Pois, é essa mesma oposição que começa a vislumbrar uma luz no fim do túnel e enquanto não se decide quem será o escolhido para disputar o Senado Federal, eis que surge o nome do deputado federal Benes Leocádio para ser o adversário de Fátima Bezerra.
Reprodução/Montagem
Foi só o nome de Benes desfilar entre o noticiário tupiniquim, ainda sem estar consolidado, que petistas e acólitos governamentais passaram a querer nacionalizar a eleição, trazendo para o bolsonarista contra a petista e até insinuações de que Benes seria um bom “batedor de esteira”.
Reprodução
Ora, em primeiro lugar, Benes não tem se conduzido como um bolsonarista de carteirinha como são Fábio e Rogério. Em segundo lugar, não se deve subestimar um adversário que na última eleição alcançou mais de 125 mil votos, demonstrou uma liderança municipalista ao se eleger presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) quando era prefeito de Lages e renovou seu mandato na FEMURN sem mandato de prefeito e é conhecido como agregador, um conciliador. É um interiorano nato, gastador de sola de sapato e poderá ter o respaldo da maior liderança da Capital, que é Álvaro Dias. Subestimar Benes é não lembrar do episódio político de 1974.
E lembrando que 48 depois, nessa próxima eleição, dois personagens trazem o DNA daquele episódio, que são Rogério Marinho, neto de Djalma Marinho, e Henrique Eduardo Alves, um eleitor de muito peso, filho de Aluízio Alves, só que até o momento não se conhece o posicionamento do marido de Laurita que em sua última disputa, mesmo favoritíssimo, perdeu para Robinson Faria. Cedo para qualquer avaliação mais profunda, mas não se pode subestimar Benes Leocádio que pode reviver a figura de O Marinheiro, mas que não será de primeira viagem.
O prefeito Álvaro Dias sancionou a lei da sobra da vacina contra Covid-19. A lei N º 7.170 foi publicada na edição do Diário Oficial do Município desta terça-feira (20). Pessoas a partir de 18 anos, residentes em Natal, que morem no entorno de uma das 35 UBS que vacinam contra a Covid-19 ou no entorno de um dos quatro drives, podem a partir da próxima quinta-feira (22) se dirigir a esses locais e se cadastrar para a xepa da vacina.
Caso haja sobra de vacina, a UBS fará contato telefônico pedindo o comparecimento da pessoa em até 20 minutos para receber o imunizante. As salas de vacinação das 35 UBS funcionam até às 15h. Havendo sobra de imunizante, a UBS vacinará até 15h30. Os drives funcionam até às 16h e, se houver doses disponíveis, funcionarão até às 16h30.
“A xepa é o nome popular que se dá às sobras de vacina. Agora, Natal vai destinar as sobras para os moradores do entorno das unidades, evitando a perda e, assim, aproveitando o total dos imunizantes”, afirma o prefeito Álvaro Dias.
“Amanhã iremos mandar um memorando circular para todos os pontos de vacinação da Covid-19 para nivelar as equipes. A partir de quinta-feira, a população que desejar pode fazer o cadastro. Lembro que na capital praticamente não existe perda de doses, o frasco do imunizante da Oxford, após aberto, pode ser armazenado por até 48 horas. Já os imunizantes da Pfizer e Coronavac têm apenas seis horas de uso após aberto”, esclarece o secretário municipal de Saúde, George Antunes.
A definição tomada na semana passada para a criação do Patrulhamento Maria da Penha, no município de Ceará-Mirim começou a ser consolidada nesta segunda-feira (19), oportunidade em que foi iniciado o Curso de Capacitação para os agentes que irão desenvolver a atividade.
Se amparando nos números alarmantes da violência contra a mulher é que o prefeito Júlio Cesar está tomando as medidas preventivas, a partir da criação da Secretaria Municipal da Mulher, e ontem, na ocasião da abertura do curso de capacitação, para atuar no Patrulhamento Maria da Penha, através do vice-prefeito Marcílio Dantas, enviou a mensagem:
“Precisamos cuidar das mulheres de nossa cidade e ser exemplo para outros municípios, que tenho fé em Deus, também terão o programa implantado. Aqui em Ceará-Mirim, na nossa gestão, criamos a Secretaria da Mulher que junto a Defesa Social, através de nossa Guarda Municipal será a articuladora das políticas de proteção e acolhimento”.
Além do vice-prefeito, a solenidade que marcou o início do curso de capacitação de agentes contou com as presenças da Procuradora Geral de Justiça, Elaine Cardoso, do juiz da 1ª Vara, Cleudson Vale, da promotora do MP, Érica Canuto, da Secretária Estadual da Mulher, Julia Arruda, de Secretários Municipais e de Vereadores. Cerca de 20 profissionais, entre Guardas Municipais, Enfermeiros, Psicólogos e Assistentes Social já estão participando do curso de capacitação para atuar no Patrulhamento Maria da Penha, no município de Ceará Mirim.
O deputado Federal Benes Leocádio, virtual candidato a governador pela oposição, está em permanente processo de articulação política para fortalecer o grupo que poderá lhe dar sustentação na luta contra a governadora Fátima Bezerra.
Logo após assumir publicamente que aceitou o desafio de ser o candidato a governador pela oposição, Benes intensificou as conversas e articulações com partidos e lideranças políticas.
Manso, conhecido pela simplicidade e adepto da conversa política, Benes não encontra porta fechada em nenhuma legenda. Mesmo aqueles partidos que não apoiam ou não irão apoiar sua candidatura, não se negam a ouvi-lo, em consideração ao seu comportamento agregador e conciliador.
Identificado pelas origens no MDB, legenda que militou e foi vitorioso durante muitos anos, Benes já andou agendando conversa com o presidente do MDB no Estado, seu colega deputado Walter Alves, que deverá levar o pai, ex-governador Garibaldi Filho, para o papo com Benes.
Afinal, o MDB ainda não definiu posição na política potiguar. O mais provável é que o MDB Nacional feche aliança com o PT para apoiar a candidatura de Lula à presidente. Essa aliança deverá ser reproduzida nos Estados.
No RN, já há conversas entre PT e MDB, mas ainda sem definição. Para Fátima, ter o MDB em seu palanque e a possibilidade de ter Garibaldi como seu vice, é o melhor dos cenários.
Benes sabe que o MDB está conversando com Fátima. Mas isso não o desanima. Ele admitiu que irá procurar o MDB para expor seu projeto de candidatura e pedir o apoio do partido que um dia já foi seu também.
Se o MDB de Waltinho e Garibaldi vai cair no canto macio de Leocádio, somente após as conversas saberemos.
Por enquanto, ‘ninguém é de ninguém’. Ou seja: Não há compromisso firmado de nenhuma legenda para aliança em 2022.
O MDB está em posição cômoda. É um grande partido com capilaridade em todo o Estado e está sendo cobiçado tanto pelo Governo quanto pela oposição.
Enquanto aliados da governadora Fátima Bezerra na Assembleia Legislativa tentam impedir a instalação da CPI da Covid-19 que pretende investigar os gastos do governo com recursos destinados ao combate à pandemia, o deputado federal General Girão (PSL) entregou ao deputado estadual Coronel Azevedo (PSC), nesta segunda-feira (19), documentos sobre as transferências de recursos federais destinados ao Rio Grande do Norte durante a pandemia.
Ao receber a documentação, o deputado Coronel Azevedo agradeceu ao General Girão por estar subsidiando a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, e disse que “É um material robusto com informações detalhadas e tenho certeza que será muito bem aproveitado pelos integrantes da CPI”.
Sobre o objetivo da CPI da Covid-19, o deputado do PSC disse que significa “é a Casa Legislativa na busca da verdade. Queremos buscar onde foi empregado o dinheiro público de volumosos recursos repassados pelo Governo Federal desde o início desta pandemia”.
Ocupando a 2ª Vice-Presidência da Casa, o deputado Coronel Azevedo informou que a documentação será entregue à Presidência da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (20). A CPI da Covid-19 só deverá funcionar efetivamente a partir do mês de agosto, após o recesso parlamentar.
O que estava apenas nas pretensões, passa a se transformar em realidade a partir desta terça-feira, 20, com a assinatura de uma Ordem de Serviço autorizada pela governadora Fátima Bezerra. Trata-se da ampliação do Hospital Dioclécio Marques, em Parnamirim, que atende pacientes da chamada Grande Natal.
Atualizado para atender cirurgias Buco-Maxilo-Facial, clínica cirúrgica, clínica médica e clínica pediátrica e psicologia, o Hospital Regional Dioclécio Marques de Lucena estará completando 17 anos de funcionamento no próximo mês de agosto e conta com eletrocardiógrafo, endoscópio digestivo, aparelho de radiologia fixa e móvel, laboratório bioquímico e ultra-sonografia.
A reforma autorizada pela governadora Fátima Bezerra no Hospital Dioclécio Marques, representa investimentos da ordem inicial de R$ 2.036.681,89, com recursos dos governos estadual e federal e aquela unidade hospitalar irá ganhar mais 66 leitos que se somarão aos 95 já existentes, além da ampliação do centro cirúrgico.
A ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), que foi candidata a vice-presidente em 2018, na chapa encabeçada pelo petista Fernando Haddad (PT-SP), informou nesta segunda-feira (19), por meio de suas redes sociais, ter sido vítima da mesma alteração de dados no Sistema Único de Saúde (SUS) que também atingiu a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSol-SP).
Segundo ela, seu nome social foi apagado e o nome de seu pai também foi apagado.
A alteração fez com que o cadastro de Manuela não fosse encontrado no momento em que ela foi se vacinar contra a Covid-19, o que levou os profissionais de atendimento recorrem ao registro manual da vacinação.
Manuela estranhou o fato de que lideranças políticas do campo da esquerda estejam passando por problemas semelhantes.
“Não é estranho que os problemas só ocorreram com pessoas de esquerda?”, questionou.
Ano passado, meu cadastro no Min. da Saúde foi alterado, meu nome social e do meu pai foram alterados. Deve ter sido por isso que quando fui vacinar não me acharam no sistema. Tiveram que fazer td manualmente. Não é estranho que os problemas só ocorreram com pessoas de esquerda?
Na semana passada, Gleisi cobrou um posicionamento do Ministério da Saúde sobre o ataque hacker que a deixou registrada como morta e com o apelido de “Bolsonaro” no cadastro do SUS.
Meu cadastro no SUS foi cancelado por motivo de óbito e consta no documento, como apelido, o nome do Bolsonaro. Segundo informações isso foi em 19, ataque em massa ao sistema. A fraude deve ter atingido muitas pessoas. O q o MS fez p/ corrigir isso, 2 anos depois? O q vai fazer?
Nesta segunda, Boulos informou que seus dados cadastrais no SUS foram alterados ilegalmente e que o nome de seus pais foram alterados no sistema por “ofensas e xingamentos grosseiros”. Além disso, Boulos informou que o sistema do SUS também omitia a informação que ele recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
Boulos, que foi candidato à Prefeitura de São Paulo, responsabilizou os bolsonaristas pelas alterações. Ele também disse que o Ministério da Saúde informou que a alteração de seu cadastro foi feita por pessoa credenciada do órgão.
O Ministério da Saúde acabou de confirmar que a alteração ilegal do meu cadastro no SUS com xingamentos foi feita por uma "pessoa credenciada". Precisa dizer agora quem foi e qual medida será tomada.
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) comentou nesta segunda-feira (19) a decisão do vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), que pediu acesso aos 127 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Durante conversa com a imprensa, Mourão disse: “Que veja, pô”.
A declaração foi feita na saída do gabinete da vice-Presidência, no Palácio do Planalto, e ocorre em meio a uma série de discussões sobre a aprovação de quase R$ 6 bilhões para o fundo eleitoral (leia mais abaixo). Mourão foi questionado sobre Ramos ter se declarado como oposição ao governo.
“Vamos ver até onde vai durar essa oposição, né? […] E a questão do Marcelo Ramos querer ver os pedido de impeachment… Tá bom. Que veja, pô”, disse.
Pela lei, na condição de vice-presidente da Câmara, Ramos somente poderia colocar os pedidos em tramitação caso estivesse no exercício do poder na Casa legislativa – o que poderia ocorrer, por exemplo, em caso de licença do presidente Arthur Lira (PP-PL).
Ramos, no entanto, pondera que não tomaria uma atitude tão grave, como a de dar andamento a um pedido de impeachment, estando de forma interina como presidente da Câmara.
Entenda
A sessão que sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na semana, foi presidida por Marcelo Ramos. Os congressistas ampliaram de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões o valor do fundo eleitoral para 2022.
O montante gerou crítica de parte do Congresso e da opinião pública. A proposta foi votada até mesmo por bolsonaristas, o que motivou reação nas redes sociais.
No domingo (18/7), ao deixar o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro responsabilizou o deputado pela ampliação dos recursos.
“O responsável por aprovar isso aí e o Marcelo Ramos, lá do Amazonas, o presidente. O Marcelo Ramos que fez isso tudo. Se tivesse destacado, talvez o resultado teria sido diferente. Então, cobre em primeiro lugar do Marcelo Ramos”, disse o presidente.
Após ter sido responsabilizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo aumento no fundão eleitoral, o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), deve integrar o grupo de parlamentares que pede o impeachment do presidente.
Até o momento, Ramos havia mantido uma postura de neutralidade perante os 127 pedidos já entregues na Câmara para a retirada de Bolsonaro do poder. A postura era uma tentativa de não criar um cenário de constrangimento para o atual presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL), que detém a prerrogativa constitucional de dar andamento aos pedidos, mas que já avisou ser contrário à medida.
Agora, o deputado avisou, em entrevista à Rede Tiradentes, que pretende se debruçar sobre cada petição já protocolada com o objetivo de identificar consistências, além da viabilidade política.
“O primeiro elemento para a minha análise é conhecer os pedidos e ver se eles têm fundamentação e caracterização de crime de responsabilidade. Em havendo, existem outros elementos de natureza política que precisam ser considerados”, disse o deputado, que já solicitou cópia dos pedidos.
O vice-presidente da CPI da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), respondeu as provocações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais. Ainda ontem (19), o chefe do Executivo divulgou vídeo em que o senador defende celeridade na aprovação do uso emergencial da Covaxin — alvo de investigação do colegiado do Senado.
Randolfe se defendeu dizendo ser a favor da vacina “o mais rápido possível”, independentemente da origem do imunizante. “É lógico que eu queria vacina o mais rápido possível. Salvar vidas, para gente, não é brincadeira e não é algo que se negocie com intermediários”, disse.
“Queria a Janssen, a Covaxin, a AstraZeneca, a CoronaVac, a Pfizer… Nossa diferença é grande: eu queria vacina! Vocês queriam propina!”, continuou o senador. A resposta foi publicada no Twitter do congressista.
Veja:
É LÓGICO que eu queria vacina o MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. Salvar vidas, pra gente, não é brincadeira e não é algo que se negocie c/ INTERMEDIÁRIOS. Queria a Janssen, a Covaxin, a AstraZeneca, a CoronaVac, a Pfizer… Nossa diferença é grande: eu queria VACINA! Vocês queriam PROPINA! https://t.co/eQKrKhxED1
Ainda nas redes sociais, Randolfe disse ter apresentado emendas para facilitar a importação das vacinas porque o “governo federal sempre foi contra a vacina”. “Nosso trabalho é para garantir que todos tenham acesso às vacinas. Quem paga a conta não é você, Bolsonaro. É o povo. A única conta de vocês é a propina”, completou.
Pela manhã, Bolsonaro minimizou as denúncias de corrupção em negociações de vacinas contra a Covid-19. O presidente também voltou a responsabilizar lobistas pelas acusações apresentadas.
Nesta segunda, ele insistiu, ao deixar o Palácio da Alvorada, em conversa registrada por um canal no YouTube simpático ao presidente, que “agora inventaram a corrupção por pensamento”. “Brasília é capital federal, para cá vem todo tipo de gente pra fazer lobbies. Você pode ver essa última narrativa agora: ‘Mas o Pazuello conversou com empresários’. Eu converso todo dia com empresários; se é crime, eu sou criminoso”, disse.
“Anta amazônica”
O mandatário do país voltou a atacar a cúpula da CPI da Covid, em especial o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), que chamou de “anta amazônica“.
“Agora, você tem que tomar as medidas para evitar que aconteça o problema, já estamos há dois anos e meio sem corrupção no governo, agora tem essa CPI dos 3 otários, tentam de toda maneira colar ‘Ah, mas o Pazuello conversou com empresário’. Pô, se tivesse corrupção, não ia ter vídeo, meu Deus do céu, seria no porão, ou num canto qualquer. O tempo todo tentando ‘Ah, mas ele pensou em se corromper’, respondi para a repórter: Você sabe o que eu tô pensando sobre você?”, iniciou o presidente.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (19) que não irá sancionar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões, aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada.
“O valor é astronômico, mais de R$ 6 bilhões para se fazer campanha eleitoral. […] Então, é uma cifra enorme, que no meu entender está sendo desperdiçada, caso ela seja sancionada. Posso adiantar para você que não será sancionada”, disse em entrevista à TV Brasil.
“Eu tenho que conviver em harmonia com o Legislativo. E nem tudo que eu apresento ao Legislativo é aprovado. E nem tudo que o Legislativo aprova, vindo deles, eu tenho que sancionar do lado de cá. Mas a tendência nossa é não sancionar isso daí em respeito ao trabalhador, ao contribuinte brasileiro”, prossegui.
Atualmente, os partidos têm duas fontes de recursos públicos para financiar as campanhas e as atividades cotidianas: o Fundo Eleitoral e o Fundo Partidário. O primeiro é a principal fonte para a realização das campanhas eleitorais. Já o Fundo Partidário, distribuído anualmente, visa cobrir as atividades frequentes das legendas.
De acordo com a legislação, os recursos do fundo Eleitoral são distribuídos aos diretórios nacionais dos partidos, obedecendo a seguinte regra:
2% entre todas as siglas, igualmente;
35% entre os que têm ao menos um representante na Câmara, na proporção do percentual de votos obtidos na última eleição geral para a Casa;
48% entre as siglas, na proporção do número de representantes na Câmara, consideradas as legendas dos titulares;
15% entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado, consideradas as siglas dos titulares.
Pela lei, os partidos são obrigados a reservar, no mínimo, 30% do total recebido do Fundo Eleitoral para financiamento das campanhas femininas. Na semana passada, o Senado aprovou uma PEC que inclui essa regra, hoje expressa apenas na lei eleitoral na Constituição Federal.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também estabeleceu que a distribuição do fundo deve ser proporcional ao total de candidatos negros que o partido apresenta para a disputa eleitoral.
Nesta segunda-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou pela primeira vez, que não acredita mais que a PEC do voto impresso será aprovada pela Câmara dos Deputados.
“Eu não acredito mais que passe na Câmara o voto impresso, tá? A gente faz o possível. Vamos ver como é que fica aí”, disse o presidente durante conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada. A declaração foi transmitida por um canal simpatizante ao governo.
Recentemente, Bolsonaro tem colocado o voto impresso como condição para legitimar o sistema eleitoral. O sistema atual – pelo qual o atual chefe do Executivo nacional foi eleito para consecutivos mandatos como deputado federal – e para presidente da República, em 2018 – tem urnas eletrônicas sem impressão dos votos e, segundo Bolsonaro, permite fraudes.
O presidente costuma dizer que teria vencido a eleição de 2018 no primeiro turno e já foi intimado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para apresentar provas do que alega. Na semana passada, para evitar uma derrota, a base do governo na Câmara conseguiu adiar a votação do parecer do relator da proposta, deputado Filipe Barros (PSL-SP).
O presidente da comissão, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), convocou nova reunião para 5 de agosto, ou seja, após o recesso parlamentar. Numa manobra regimental, Martins argumentou que Barros pediu mais tempo para fazer modificações no texto, a pedido de outros deputados da comissão.
O que diz a proposta
Em maio deste ano, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), determinou que uma comissão especial fosse criada para discutir a PEC do voto impresso.
O colegiado é responsável por analisar o mérito do texto. Se aprovado, segue para votação no plenário da Câmara. A PEC é de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF) e teve a constitucionalidade aprovada, em dezembro de 2019, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
Por se tratar de uma PEC, o texto precisa do aval de 308 deputados, em dois turnos de votação. Se aprovado, vai para análise dos senadores.
A proposta prevê a inclusão de um artigo na Constituição Federal para que, “na votação e apuração de eleições, plebiscitos e referendos, seja obrigatória a expedição de cédulas físicas, conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”.
Declarações a favor do voto impresso
Recentemente, Bolsonaro escalou a retórica contra o atual sistema eleitoral. Em 7 de julho, o chefe do Executivo federal afirmou que o seu lado “poderia não aceitar o resultado” das eleições do próximo ano.
“Eles vão arranjar problemas para o ano que vem. Se esse método continuar aí, sem inclusive a contagem pública, eles vão ter problema, porque algum lado pode não aceitar o resultado. Esse lado obviamente é o nosso lado, que pode não aceitar esse resultado. Nós queremos transparência. […] Havendo problemas, vamos recontar”, disse, em entrevista.
No dia seguinte, disse que as “eleições do ano que vem serão limpas ou não teremos eleições”. Há três semanas, ele afirmou que só passaria a faixa presidencial se o voto fosse impresso.
“Eu entrego a faixa presidencial para qualquer um que ganhar de mim na urna de forma limpa. Na fraude, não”, declarou durante transmissão ao vivo nas redes sociais, em 1º de julho.
Em maio, Bolsonaro subiu o tom e afirmou que, caso o voto impresso não fosse implementado no pleito do próximo ano, “seria sinal de que não vai teria eleição”.
“A única republiqueta do mundo é a nossa, que aceita essa porcaria desse voto eletrônico. Isso tem que ser mudado. E digo mais, se o Parlamento brasileiro […] aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto-final. Não vou nem falar mais nada. Porque, se não tiver voto impresso, é sinal de que não vai ter eleição. Acho que o recado está dado”, disse.
Presidente da CPI foi ao Twitter criticar postura do chefe do Poder Executivo
Após ter sido chamado de “anta amazônica” por Jair Bolsonaro, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), foi ao Twitter responder ao presidente da República.
“Presidente, toda vez que o senhor chegar no cercadinho, se solidarize com as vitimas da Covid. Se solidarize com as famílias que estão perdendo pessoas queridas, parentes, amigos, conhecidos”, disse Aziz em um vídeo postado em suas redes sociais.
“O senhor não sabe o que é uma anta amazônica. Mas quem trabalhou aqui, serviu aqui, os valorosos militares que serviram na Amazônia sabem o que que a anta amazônica significa para o meio ambiente”, prosseguiu Aziz, concluindo.
“Agora, sabe quem é o predador do macaco guariba? É a onça, presidente. É a onça que está atrás do macaco guariba, aquele que eu já expliquei o que significa. É aquele que quando foge da onça ele urina e defeca para se proteger da onça. Presidente, a onça vai pegar o macaco guariba. Tenha certeza.”
Ao sinalizar a redução de gastos da verba de gabinete, o Senador Styvenson Valetim (Podemos) sinalizou inúmeras atitudes “comuns” no meio político, argumentando que, para muitas pessoas, parece que economizar e zelar pela coisa pública não interessa e que muitos têm os políticos que merecem. O senador declarou que economizou mais de 4,3 milhões de reais.
Confira declaração na íntegra:
Alguns “políticos” em discursos e promessas de campanha diz: “vamos enxugar a máquina pública” AUSTERIDADE com economia dos gastos públicos… esse blá-blá-blá todo que ouvimos a vida toda. Quando ganha, vence a eleição e ocupa o cargo usam tudo que tem “DIREITO” e gastam irresponsavelmente. Gastam milhões de dinheiro público com COMBUSTÍVEL(em pandemia) gastam com escritórios de apoio, imprensa pra divulgar mandato político, GASTAM ATÉ COM COMIDAS e quem paga tudo é vc. EU POSSO DIZER QUE SEI ENXUGAR GASTOS, SER EFICIENTE, MESMO NÃO SENDO POLÍTICO DE CARREIRA OU “VOCAÇÃO”. EU NÃO PROMETO, NÃO ENGANO EM DISCURSO DE CAMPANHA, NÃO USUFRUO DO QUE MESMO LEGAL E POR DIREITO PODERIA GASTAR mas sinto vergonha alheia de quem faz isso. Um País com milhões de miseráveis com gasolina caríssima, desempregados aumentando etc olhamos políticos queimando dinheiro público. Você concorda com isso ? Parece que ECONOMIZAR E ZELAR PELA COISA PÚBLICA NÃO INTERESSA A VOCÊS. Muitos tem os políticos que merecem
Nesta segunda-feira, 19 de julho, é comemorado o Dia Nacional do Futebol e o ex-presidente Lula não deixou a data passar batida: postou foto em campo, fazendo questão de sinalizar que está de olho na bola.
SOBRE A DATA
O dia foi escolhido em homenagem ao primeiro clube de futebol do país, o Sport Clube Rio Grande, fundado em 19 de julho de 1900 Você sabia, torcedor, que no dia 19 de julho é comemorado o Dia Nacional do Futebol no Brasil?
Todo mundo sabe que o futebol é um dos esportes mais populares do mundo e, no nosso país, o futebol é conhecido por ter marcado gerações, principalmente pelas cinco Copas do Mundo conquistadas.
Fato é que esse esporte nasceu na Inglaterra, em 1863, e só foi introduzido como conhecemos no Brasil por Charles Miller, em 1894. Um tempo depois, foi realizada a primeira partida no país: Companhia Ferroviária São Paulo Railway contra Funcionários da Companhia de Gás, as equipes foram formadas por alguns ingleses que moravam em São Paulo.
O dia 19 de julho foi escolhido como Dia Nacional do Futebol pela CBF no ano de 1976, em homenagem ao primeiro clube de futebol do país, o Sport Clube Rio Grande, da cidade de Rio Grande (RS), fundado em 19 de julho de 1900.
(Foto: CBF/Divulgação)
O Brasil é, ainda, o país de ninguém mais, ninguém menos que o melhor jogador de todos os tempos: Edson Arantes do Nascimento, o Péle, que impressionou o mundo com suas habilidades. A grandeza do futebol brasileiro não para por aí, no entanto, já que produzimos outros grandes nomes como Garrincha, Leônidas da Silva, Nilton Santos, Didi, Carlos Alberto Torres, Ademir da Guia, Jairzinho, Zico, Rivelino, Gérson, Tostão, Sócrates, Falcão, Careca, Romário, Ronaldo e Ronaldinho, que fizeram sucesso em nosso futebol e no resto do mundo.
Arquivo CBF
Ronaldo Nazário, o “Fenômeno”, liderou por alguns anos a artilharia em Copas do Mundo. O brasileiro tinha o recorde com 15 gols marcados em Mundiais até 2014, quando foi ultrapassado pelo alemão Miroslav Klose, com 16 gols.
Os times brasileiros também são conhecidos por encantar o mundo no passado. O Santos da década de 1960 de Pelé, Pepe e Coutinho encantou a todos ao conquistar dois títulos mundiais de clubes, em 1962 e 1963.
Mesmo assim, o futebol ainda reserva surpresas – algumas delas contra o maior campeão do Mundo da história. Quem imaginaria que, em 2014, o Brasil sofreria um dos maiores vexames da história do futebol, ao sofrer o infame 7 a 1 para a Alemanha na semifinal em pleno Mineirão? E que essa era uma história que se repetia 64 anos depois já que, em 1950, a seleção brasileira perdeu para o Uruguai diante de um Maracanã lotado, na final daquela Copa do Mundo?
O futebol no Brasil movimenta a paixão de milhões de torcedores por seus clubes e pela seleção. As cinco Copas do Mundo se tornaram a mais importante conquista do país no futebol mundial.
O futebol continua e vai continuar despertando grandes emoções nesses torcedores apaixonados por esse esporte.
O senador Jean Paul (PT) comemorou, nesta segunda-feira (19), a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias no Congresso Nacional destacando que seu mandato pode incluir mais recursos para os ramais de água do Seridó e Apodi como prioridade para 2022.
Segundo ele, isso vai garantir mais segurança hídrica para os municípios e uma melhor qualidade de vida para o povo potiguar, com o desenvolvimento da agricultura e o acesso pleno à água potável.
A LDO estabelece prioridades do Governo Federal para o ano seguinte e traça metas para utilização dos recursos públicos. “A aprovação das nossas emendas vão ajudar muita gente em nosso estado”, explica Jean Paul.