
Por vários meses se especulou a possibilidade do senador Jean Paul Prates (PT-RN), abrir mão da vaga no Senado Federal para dar lugar ao ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves. Chegou até mesmo a se cogitar a saída do parlamentar do PT para que sua cadeira no Senado fosse mantida. Jean Paul não só ficou na legenda, como também abriu espaço para a candidatura de Carlos Eduardo.
Prates caracterizou sua desistência como “estratégico” e “tático” para fortalecer a governadora ao ceder seu lugar para o ex-prefeito filiado ao PDT de Ciro Gomes.
Sobre sair do PT e concorrer em outra legenda, Jean Paul afirma que continua com Lula. “Abri mão da cadeira antes que me fosse sugerido para fortalecer a aliança local”, disse. A decisão, segundo ele, já passou pela aprovação do próprio Lula.
PRATES NO SENADO
Na crise dos combustíveis, Prates ficou conhecido pelo projeto de lei 1.472/2021 e pelo PLP 11/2020. O PL que propunha a criação de um novo imposto incidente sobre o petróleo para abastecer a compensação e frear os aumentos decorrentes do PPI foi retirado da pauta pelo próprio congressista pela justificativa de que a questão deve ficar a cargo do Executivo.
Já no PLP, aprovado no Congresso, propôs, entre outros pontos, a criação de um período de transição para a monofasia, onde o preço do diesel e do biodiesel será a média dos últimos 60 meses, indo até 31 de dezembro de 2022. A proposição define que a alíquota será fixa por unidade de medida, com valor em cima do volume líquido e não em relação ao preço do produto.
O senador é titular na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), Fake News — Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), Frente Parlamentar pelo Desarmamento (FPD), Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
Com informações do Correio Braziliense