Nas últimas semanas, o debate sobre a existência de uma “indústria da multa” em Natal ganhou força com a divulgação de relatos em veículos de imprensa e também nas redes sociais. No último fim de semana, as jornalistas Lídia Pace e Cláudia Angélica usaram seus perfis nas redes sociais para comentar sobre as multas que receberam.
No caso de Lídia Pace, ela relatou que a mãe recebeu uma multa de um veículo que não era o dela. Em outra situação, a própria Lídia teria sido multada em um local onde não poderia estar na hora notificada: “Não teve foto, diz que foi um ‘amarelinho’ que fez. Só que às 7h27 da manhã, e o meu despertador só toca todos os dias às 7h30. Ou seja, eu estaria dormindo ainda. Seria na Nascimento de Castro, um local que eu não costumo passar”. A situação a faz questionar sobre os recentes casos e relatos que surgem sobre as multas indevidas aplicadas pela STTU.
Já a jornalista Cláudia Angélica compartilhou sua indignação ao receber uma multa em um cenário irreal, onde ela estaria dirigindo um veículo com o celular acoplado em um capacete; ela tem medo de motocicletas, não possui habilitação da categoria, não gosta de motocicleta e sequer possui o transporte citado “Dessa vez a imaginação da STTU foi longe demais”.
O auto de infração foi feito na quinta-feira (14), às 22h13, na avenida Prudente de Morais, em Lagoa Nova e o documento da multa chegou em sua residência na sexta-feira (15), situação em que Cláudia Angélica ironizou “Quanta eficiência, a gente fica impressionado, se tudo no serviço público funcionasse com essa eficiência, a gente estava no céu”.
Nas redes sociais onde os casos foram divulgados, diversos seguidores relataram inúmeros casos do que ganhou repercussão como sendo a “indústria da multa”, em Natal, relatando situações semelhantes às das jornalistas. Procurados pela equipe do Diário do RN para comentar sobre as situações que beiram o absurdo, a Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU), até o fechamento desta matéria, não respondeu aos questionamentos da equipe.