A votação da lista tríplice do Tribunal Superior do Trabalho (TST), nesta quarta-feira (21), é mais um marco na gestão do presidente da Corte, ministro potiguar Emmanoel Pereira: essa é a 2º vez na história do Tribunal que a lista é composta apenas por mulheres. De 25 candidatos, sendo 19 homens e 6 mulheres, foram escolhidas 3 desembargadoras. O presidente do TST conseguiu colocar a desembargadora do TRT-RN, Joseane Dantas como a 1ª da lista para escolha da vaga de ministra de carreira, pelo presidente Jair Bolsonaro. Joseane Dantas já presidiu o TRT-21 e hoje comanda a Escola Judicial do Tribunal. Além da desembargadora potiguar, foram escolhidas outras duas mulheres: as desembargadoras Paula Pellegrina Lockmann, do TRT da 15ª Região (Campinas), e Liana Chaib, do TRT da 22ª Região (PI). A vaga a ser decidida, destinada para membros da carreira da magistratura, foi aberta após a aposentadoria do Ministro Renato de Lacerda Paiva.
A partir de agora, o documento é encaminhado à Presidência da República para a indicação de um dos nomes. Depois, a escolhida será sabatinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, e, após a aprovação pela CCJ, o nome será submetido ao plenário da casa legislativa antes da nomeação.
IGUALDADE E INCLUSÃO NO TST
Atualmente, o TST tem o maior número de mulheres, entre os Tribunais Superiores, em sua composição. De um total de 27 cargos, 6 são ocupados por elas, uma representatividade de 22%. Para o presidente do TST, Ministro Emmanoel Pereira, a formação de uma lista com três desembargadoras mostra a importância que a atual gestão do TST dá para as questões de gênero, de igualdade e de inclusão. “São gestos e ações que simbolizam a importância da mulher no âmbito do Judiciário brasileiro. O TST se uniu em nome dessa busca por igualdade”, conclui o presidente.