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novembro 15, 2021


DENÚNCIA: SERVIDORES DO INEP DETALHAM INTERFERÊNCIA NO CONTEÚDO DAS PROVAS DO ENEM

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Servidores do Inep detalham interferência no conteúdo das provas do Enem — Foto: Reprodução/Fantástico
Servidores do Inep detalham interferência no conteúdo das provas do Enem — Foto: Reprodução/Fantástico

A notícia da crise no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – órgão que produz e coordena o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – veio duas semanas antes da prova. Mais de 30 funcionários entregaram seus cargos, alegando fragilidade técnica e administrativa contra a atual gestão.

Fantástico conversou com parte dos 37 servidores públicos que entregaram seus cargos esta semana. Eles detalham as tentativas de interferência no conteúdo das provas, situações de intimidação e acusam o presidente do órgão de despreparo.

“Grande erro é achar que você pode simplesmente pegar uma prova e sair riscando itens que você não gosta do conteúdo deles”, diz um servidor, que afirma que existe uma “pressão insuportável”. “O corpo técnico e pedagógico se vê obrigado a refazer a prova duas vezes”, comenta um outro funcionário. Um terceiro servidor afirma: “Isso é um assédio moral.”

A prova do Enem é elaborada todos os anos com 180 questões. Todas as perguntas são retiradas do Banco Nacional de Itens, formado por milhares de questões redigidas por professores escolhidos por edital. A equipe técnica do Inep escolhe as 180 questões com nível de dificuldade adequado a cada edição anual do exame. O processo de criação da prova acontece em um espaço chamado “ambiente seguro”.

Acesse o conteúdo completo aqui

Por Fantástico


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TERRA YANOMAMI E O RETRATO DO ABANDONO: DESNUTRIÇÃO, SURTO DE MALÁRIA E FRASCOS DE DIPIRONA

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No meio da selva amazônica, duas mães Yanomami com os filhos pequenos no colo deixam a comunidade Macuxi Yano em direção aonde viram o helicóptero seguir. Debaixo do sol forte, elas remam em uma canoa por duas horas, em busca de ajuda para as crianças, que ardem em febre.

O esforço, porém, é em vão: quando chegam na comunidade Xaruna, o helicóptero que poderia levá-los ao posto de saúde em Surucucu já tinha partido. Encontram apenas um técnico de enfermagem munido de frascos de dipironaxarope para tosse e uma balança. Era a primeira visita de um profissional de saúde no local em cerca de dois anos.

Desoladas, as duas mães não escondem a angústia. Uma delas chora. Se de helicóptero a ida até o posto levaria 25 minutos, a pé, são 15 dias de caminhada pela floresta.

Clique aqui para vê reportagem completa feita pelo Fantástico


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ENEM 2021: VERSÃO IMPRESSA CONCENTRA MAIORIA DOS CANDIDATOS

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Enem digital
Foto: Agência Brasil

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 terá duas modalidades, a impressa e a digital. Este é o segundo ano de aplicação da modalidade digital do exame. Nesta edição, as duas versões serão nas mesmas datas – 21 e 28 de novembro – e os itens das provas e o tema da redação, iguais.

A versão impressa ainda concentra a maior parte dos candidatos. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 3.109.762 estão inscritos no Enem 2021. Destes, 3.040.871 farão a prova impressa e 68.891, a digital.

O Enem digital foi aplicado pela primeira vez no início deste ano, na edição de 2020. Naquela  edição, porém, tanto as provas quanto as datas de realização foram diferentes das do Enem impresso. Em meio à pandemia, cerca de 70% dos inscritos não compareceram ao exame. A intenção é que, ano a ano, mais candidatos façam a prova no computador e que, até 2026, o Enem se torne totalmente digital.

Da mesma forma que os candidatos do Enem impresso, os inscritos para o formato digital devem ir até o local de prova, onde terão um computador disponível para fazer o exame. As máquinas terão acesso apenas à prova. Os candidatos também devem levar caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, pois a redação, no primeiro dia do exame, é feita em papel. No segundo dia de prova, os estudantes receberão folhas de rascunho para fazer, à mão, caso desejem, os cálculos das provas de matemática e ciências da natureza.

O sistema apresenta algumas facilidades: a marcação das questões é feita em tela, não é preciso, portanto, preencher o cartão de respostas ao final da prova; é possível navegar entre as questões e marcar aquelas que ainda não estão preenchidas e fazer anotações em tela. O Inep disponibilizou um tutorial no Youtube.

O coordenador de ensino médio do CEL Intercultural School, Rômulo Braga, que fez o Enem digital 2020, diz que gostou do modelo. “Eu sou muito habituado a mexer em tela, então, para mim, foi a mesma experiência, não senti dificuldade nenhuma.”

Braga destaca que o Enem digital é exatamente igual ao impresso. “Só muda do papel para a tela do computador, e fica uma questão por tela, mas há possibilidade de ir entre as questões, de rascunhar em cima. A diferença pedagógica é praticamente nenhuma. A grande questão é que vai fazer em frente ao computador.”

Já o professor de história do Colégio Mopi, Rafael Duarte, recomenda que os alunos façam a inscrição na modalidade impressa. “A prova [digital] ainda tem caráter experimental, e a gente tem preparado os alunos para a versão impressa.” A recomendação é que os estudantes anotem as questões em que tiveram mais dificuldade para depois voltarem mais facilmente a elas e também que reservem um tempo para preencher o cartão de respostas.

Por Agência Brasil


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FÁTIMA BEZERRA CHEGA DA EUROPA COM BOAS NOTÍCIAS E SEGUE PARA FESTA DO BOI

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A governadora e comitiva do RN desembarcaram no aeroporto de São Gonçalo do Amarante, neste domingo (14). Na ocasião, foi recepcionada pelo vice-governador Antenor Roberto.

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Foto: Divulgação

À noite, a governadora deu início a 59º edição da Festa do Boi, no Parque Aristófanes Fernandes. Até o dia 20 de novembro o evento será palco de exposições e implementos agrícolas, leilões, julgamento de raças, competições e um opção de lazer para os potiguares.

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Foto: Divulgação

“A retomada da Festa do Boi é um importante avanço na superação da pandemia, mas ainda com todos os cuidados de biossegurança. Seguimos fortalecendo nossas potencialidades no campo da agropecuária e umas das festas mais tradicionais do nosso estado”, escreveu a governadora em sua conta no Twitter.


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INSCRITOS NO CADÚNICO SERÃO SELECIONADOS TODO MÊS PARA AUXÍLIO BRASIL

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Moeda Nacional, Real, Dinheiro, notas de real,Cédulas do real
Foto: Marcello Casal Agência Brasil

Principal ferramenta do governo para incluir famílias de baixa renda em programas sociais, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) também será usado para garantir o acesso ao Auxílio Brasil, programa social que paga a primeira parcela no dia 17. Todos os meses, o Ministério da Cidadania selecionará novos beneficiários para o programa, desde que os dados estejam atualizados.

Apesar de ser pré-requisito para o novo programa social, a inscrição no CadÚnico não representa garantia de que a família passará a receber o Auxílio Brasil. Apenas significa que ela está incluída em uma lista de reserva do programa, que será ampliado à medida que o governo tenha recursos no Orçamento. Os escolhidos todos os meses serão comunicados oficialmente pelo Ministério da Cidadania.

As informações deverão ser atualizadas a cada dois anos, mesmo que não haja mudança de dados. Caso haja alterações na família, a atualização deve ser feita o mais depressa possível. Isso se aplica em situações como novo endereço; aumento ou diminuição de renda; mudança de escola de filhos crianças ou adolescentes; alterações nos documentos do responsável pelo domicílio; nascimentos, mortes, chegada e saída de pessoas no domicílio.

Todos os anos, o governo federal convoca as famílias com dados desatualizados a alterar os cadastros. As prefeituras, que têm autonomia para operar o cadastro, também podem fazer a convocação. A chamada ocorre por cartas, telefonemas ou mensagens em extratos bancários. Por meio do aplicativo Meu CadÚnico, o cidadão pode acessar seus dados, acompanhar a situação do cadastro e imprimir comprovantes.

A atualização deve ser feita presencialmente, em um Centro de Atendimento de Referência Social (Cras) ou em postos de atendimento do CadÚnico, mas alguns municípios oferecem meios eletrônicos para a atualização dos dados. Os endereços dos Cras em cada município estão no site do Ministério da Cidadania. Famílias que não atualizem as informações por mais de quatro anos serão excluídas do cadastro.

Podem inscrever-se no Cadastro Único famílias que ganham, por mês, até meio salário mínimo por pessoa (R$ 550), tenham renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3,3 mil), pessoas que moram sozinhas ou que vivem em situação de rua (só ou com a família). Caso a família receba mais de três salários mínimos, a inscrição só será permitida se as demais condições forem atendidas, mas apenas se o cadastro for vinculado à inclusão em programas sociais federais, estaduais ou municipais.

Como se inscrever

A inscrição no CadÚnico é realizada somente em postos do Cras ou em postos do Cadastro Único e do antigo Programa Bolsa Família na cidade onde a pessoa de baixa renda mora. Esses estabelecimentos são administrados pelas prefeituras. Geralmente, o processo é presencial, exigindo a ida do cidadão a esses locais, mas, por causa da pandemia de covid-19, alguns municípios abriram a possibilidade de cadastramento por telefone ou pela internet.

Só pode se inscrever no CadÚnico pessoas com pelo menos 16 anos. O cidadão deve ter Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou título de eleitor em seu nome e ser preferencialmente mulher. O responsável pela família deve levar pelo menos um desses documentos para cada membro da família: certidão de nascimento, certidão de casamento, CPF, carteira de identidade (RG), carteira de trabalho, título de eleitor ou registro administrativo de nascimento indígena (Rani), caso a pessoa seja indígena.

Quem não tiver documentação ou registro civil pode inscrever-se no Cadastro Único, mas só poderá ter acesso a programas sociais após apresentar os documentos necessários. No caso de quilombolas e indígenas, os responsáveis familiares estão dispensados de apresentar o CPF ou título de eleitor, caso não o tenham, mas devem levar pelo menos um dos documentos de identificação mencionados anteriormente.

Etapas seguintes

Após a apresentação dos documentos, um funcionário da prefeitura entrevistará o responsável familiar, para conferir os dados e traçar o perfil da família. A conversa pode ser registrada em formulário de papel ou pelo computador, no Sistema de Cadastro Único. Caberá ao entrevistador social entregar o formulário preenchido ou impresso, pedir a assinatura do responsável familiar e fornecer um comprovante de cadastramento.

O Sistema de Cadastro Único verificará se as pessoas da família têm um Número de Inscrição Social (NIS). Caso não o tenham, o sistema gerará um número em até 48 horas. O NIS é necessário para a participação em todos os programas sociais.

Caso o Cras ou os demais pontos de atendimento não queiram fazer o cadastramento, o cidadão pode fazer uma denúncia à Ouvidoria do Ministério da Cidadania. Basta ligar para o telefone 121.

Por Agência Brasil


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BRASIL TEM QUEDA RECORDE DE COVID EM GRANDES CIDADES DESDE INÍCIO DA PANDEMIA

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Avanço da vacina é responsável pela redução de casos da Covid-19 no Brasil – Foto: Divulgação

Quatro em cada cinco cidades com mais de 100 mil habitantes no Brasil tiveram redução de novos casos da Covid-19 em outubro, maior índice de toda a pandemia.

Os dados são do monitor de aceleração da Covid da Folha, que mede a velocidade de crescimento de novas infecções pelo coronavírus nos estados e municípios grandes, que têm dados mais estáveis e confiáveis que os menores.

Em média, outubro teve, por dia, 260 cidades no estágio de desaceleração, quando o número de novos casos está em queda. Isso representa 80% das 326 cidades com mais de 100 mil habitantes.

O pior índice foi em maio de 2020, quando a média diária de cidades com redução de casos chegou a três.

Por sua vez, outubro de 2021 teve o menor número de municípios com crescimento acelerado de casos —média de 16 por dia (5%). Nesse estágio, segundo a classificação do monitor, o ritmo de infecções cresce de forma expressiva e descontrolada. O pico foi em junho do ano passado, com 287 (88% das cidades grandes).

O monitor tem ainda outras três etapas possíveis: estável (quando o número de novos casos é constante, mas considerável), reduzido (quando não há nenhum ou muito poucos novos casos) e inicial (quando os casos começam a surgir, no início da epidemia).

Entre as 27 capitais, 21 passaram todo o mês passado no estágio de desaceleração. É o caso de São Paulo, Salvador, Manaus, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre, por exemplo.

Já Boa Vista, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Teresina e Vitória tiveram parte dos dias em situação estável ou de crescimento acelerado de casos, embora a maior parte do mês tenha sido em desaceleração ou estabilidade.

No total dos municípios com mais de 100 mil habitantes, 182 (56%) estiveram em desaceleração durante todos os dias de outubro.

Apenas uma cidade, Valparaíso de Goiás (GO), passou todo o mês com crescimento acelerado de casos. Para efeito de comparação, em abril deste ano eram 20.

Outubro também foi o mês com maior número de cidades grandes sem mortes por Covid desde maio de 2020. Foram 22 (7%) e 43 (13%), respectivamente.

Já no total das 5.570 cidades brasileiras, 3.612 (65%) não tiveram óbitos no mês passado. É o maior percentual desde maio de 2020 (72%).

Especialistas ouvidos pela Folha veem com otimismo a queda no número de casos e afirmam ser decorrente, principalmente, do avanço da vacinação e, mais especificamente, de uma vacinação recente no país.

“É o grande impacto de uma população com uma elevada cobertura vacinal e recentemente vacinada, pois a gente já sabe hoje que as vacinas perdem parcialmente a sua proteção com o passar dos meses, embora a proteção para casos graves, hospitalizações e óbitos seja mais duradoura”, explica à Folhapress Renato Kfouri, pediatra e diretor da SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações).

Apesar de ter começado a campanha de vacinação contra Covid cerca de um mês depois de países como Reino Unido e Alemanha, o Brasil conseguiu avançar e ultrapassou a marca de 70% da população com ao menos uma dose no início de outubro.

Hoje, cerca de 75% da população brasileira recebeu pelo menos uma dose dos imunizantes e 58% já tomaram as duas doses ou dose única. Nos demais países, há uma certa dificuldade em fazer com que pessoas que se opõem à vacinação adiram à campanha.

Nos EUA, onde há baixa adesão às vacinas em alguns estados, a cobertura vacinal não é homogênea, chegando a cerca de 40% da população totalmente vacinada em locais como a Virgínia Ocidental e Wyoming.

Folhapress


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VAIVÉM DE BOLSONARO SOBRE PARTIDO DEIXA ALIADOS INSEGUROS

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Foto: Divulgação

Mesmo depois da fala do presidente Jair Bolsonaro na semana passada, dizendo que estava 99% fechado para se filiar ao PL, aliados mais próximos e dirigentes da legenda e do PP mantiveram dúvidas sobre sua ida para a sigla de Valdemar da Costa Neto.

A novela partidária tornou pública uma característica conhecida e temida por auxiliares do mandatário: seu comportamento errático.

A desconfiança não é à toa. Em Dubai, neste domingo (14), Bolsonaro colocou em dúvida sua entrada no PL, disse que ainda falta afinar alguns pontos ligados aos palanques estaduais, e a filiação marcada para dia 22 acabou sendo adiada.

Aliados de Valdemar ainda dizem acreditam que o clã Bolsonaro possa migrar para a legenda, mas temem que mude de ideia. Pode pesar, entre outras coisas, o fato de que nem todos os diretórios podem apoiar a reeleição do mandatário.

Bolsonaro já esteve apalavrado com mais de um partido e mudou de ideia. Nas últimas semanas, o vaivém foi com dois aliados do centrão, que dão apoio para seu governo, PP e PL.

Três dias antes de Bolsonaro dizer que estava 99% certo para ir ao PL, Ciro Nogueira (PI), que se afastou da presidência do PP e do cargo de senador quando assumiu a Casa Civil, já telefonava para dirigentes partidários dizendo acreditar que o mandatário iria para o partido de Valdemar.

Ainda que Bolsonaro tivesse indicado assim ao seu ministro, Ciro ainda evitava cravar a tendência pelo receio de que o presidente voltasse atrás.

Entretanto, o chefe do Executivo já esteve mais próximo de fechar com o PP também. Menos de dez dias antes da reunião de quarta-feira (10) que selou sua ida para o PL, Bolsonaro havia tido um importante encontro com dirigentes do PP, que já davam como certa sua ida para o partido.

Na véspera da reunião, que contou com a presença de Ciro, do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o filho do presidente tuitou que conversava com os dois partidos.

O recado, que foi em agradecimento ao convite público de Valdemar para filiação do clã, chegou mal no PL. Isso porque o dirigente do PL havia soltado um vídeo com o convite para o presidente e apoiadores.

Uma gravação dessa em meio a negociações partidárias é incomum, ainda que Valdemar tenha adotado esse novo estilo de comunicação com vídeos. O gesto foi visto por auxiliares palacianos como uma ofensiva do PL.

Segundo pessoas próximas de Valdemar, o vídeo não foi sem propósito: Bolsonaro havia enviado uma mensagem, no dia anterior, dizendo ao dirigente que iria para o partido.

O presidente do PL, então, resolveu fazer um gesto que facilitasse o anúncio para o presidente da República.

A confusão não veio só para quem acompanha o noticiário, mas para experientes políticos do centrão, revelando como o presidente oscila em suas decisões.

Naquele momento, houve congressistas que brincaram que era capaz de o presidente preterir tanto PL quanto PP e acabar indo para a legenda de Roberto Jefferson, o PTB.

Um aliado próximo do presidente chegou a dizer que nem mesmo seus filhos sabiam o que ele iria fazer. Flávio, quando interpelado a respeito de decisões do pai, já disse que se tratam de CPFs diferentes.

Uma máxima em Brasília é que ninguém sabe o que passa na cabeça do presidente e que a palavra final é dele. É neste momento que os auxiliares mais próximos dizem: tem de confiar, ainda que não entenda ou mesmo discorde de Bolsonaro.

É comum, até mesmo em decisões do dia a dia do Planalto, Bolsonaro ter um posicionamento com auxiliares e, horas depois, ao ouvir conselhos de outro grupo do governo, mudar de ideia.

O vaivém é especialmente presente nas disputas que envolvem as equipes política e econômica. Auxiliares dizem acreditar que o comportamento do presidente decorre mais de sua personalidade impulsiva do que de uma indecisão.

No dia 19, Bolsonaro completa dois anos sem legenda, desde que deixou o PSL, partido pelo qual foi eleito.

A tendência errática na predileção partidária tem longo histórico com Bolsonaro: ele já foi de cinco partidos e, em 2018, optou pelo PSL aos 45 minutos do segundo tempo.

Desde que o presidente rompeu com a legenda pela qual foi eleito, Flávio iniciou uma via crucis atrás de uma sigla que pudesse abrigar clã e apoiadores.

O senador chegou a se filiar, no ano passado, ao Republicanos, partido também aliado do Planalto. Carlos Bolsonaro foi reeleito para Câmara Municipal do Rio de Janeiro pela legenda.

Flávio se desfiliou, abriu negociações com o PRTB, mas elas não foram adiante. Depois, com Patriota e até mesmo PTB. Está hoje no Patriota, mas de mudança para o PL, caso o casamento com o clã Bolsonaro siga adiante.

Em 2018, Bolsonaro também namorou —sua metáfora favorita— o Patriota. À época, a legenda se chamava PEN (Partido Ecológico Nacional) e mudou de nome e estatuto para abrigar o clã, o que não ocorreu.

O VAIVÉM PARTIDÁRIO DE BOLSONARO
PDC (1989 – 1993)*
PPR (1993 – 1995)*
PPB (1995 – 2003)*
PTB (2003 – 2005)
PFL, atual DEM (2005)
PP, antigo PPB (2005 – 2016)
PSC (2016 – 2018)
PSL (2018 – 2019)


Por Marianna Holanda, Julia Chaib e Ricardo Della Colletta/Folhapress


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POTIGUAR USA HASTES DE COBRE PARA LOCALIZAR ÁGUA NO SUBSOLO

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Rubem Diniz, de 72 anos, procura locais ideais para perfuração de poços usando a radiestesia. — Foto: Flávio Soares/Inter TV Costa Branca
Foto: Flávio Soares/Inter TV Costa Branca

Rubem Diniz, de 72 anos, aposentado que mora em Caicó, no Seridó potiguar, trabalha há quase 30 anos com radiestesia – uma técnica não comprovada cientificamente, mas usada ao longo dos séculos na região.

Tratado como uma ciência por produtores rurais, o método consiste em utilizar varas e pêndulos para indicar locais ideias para a perfuração de poços.

O trabalho requer sensibilidade. Como num ritual em busca da água, seu Rubem anda pela propriedade com duas hastes de cobre na mão até identificar o ponto certo do poço.

De acordo com ele, é possível identificar onde existe uma fenda no subsolo, o que significa a presença de água. Segundo ele, usando as mesmas ferramentas, dá para saber até a profundidade em que é possível encontrar o líquido.

“Essa medição se faz onde existe uma linha de campo magnético. Aqui entram os elétrons e eles se atraem. Na hora que eu uso os instrumentos, um encontra o outro, e há essa atração. Agora só existe isso se existir água. Se não existir água, não funciona”, diz ao g1 RN.

A técnica é bastante utilizada no interior do Nordeste. Mais que uma profissão, encontrar água no sertão se transformou numa satisfação pessoal para seu Rubem.

“Eu me sinto bem mesmo com esse trabalho. E me sinto melhor em ajudar as pessoas que estão com falta d’água. A gente não sabe a alegria de um povo quando encontra água. É uma coisa emocionante. Eu já fui em canto que o povo não tinha nada, não tinha água. Até os animais saiam na carreira quando sentiam o cheiro da água. Uma coisa de arrepiar mesmo”, conta.

O trabalho chamado de locação de poços feito por seu Rubem custa, em média, R$ 300. Ele começou em 1993 e segue ao longo desses anos, se intensificando na última década por causa da seca prolongada na região. Ele já chegou a ser convidado também para fazer a locação de poços em outros estados, como Paraíba e Ceará.

Por g1 RN


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