Hotel Barreira Roxa, uma das unidades onde serão ministrados cursos de especialização em gastronomia
Referência regional em escola de gastronomia, o Senac/RN, pensando em qualificar interessados nas festividades de final de ano, está oferecendo neste mês de novembro e em dezembro uma série de capacitações nesse segmento.
De curta duração, as capacitações são também uma ótima oportunidade para os amantes da boa gastronomia se especializarem no preparo de ceias e buffets para as típicas confraternizações no Natal e no final do ano.
Com uma metodologia que privilegia a prática, o Senac oferece aos alunos a melhor infraestrutura, com cozinhas pedagógicas, laboratórios, equipamentos e utensílios que atendem as atuais necessidades do setor. Os alunos contam com um ambiente de aprendizado que favorece a experiência do aluno, simula o ambiente real do mercado e o diferencia competitivamente nessa área”, destaca o diretor regional do Senac, Raniery Pimenta.
Os cursos contam com turmas abertas nas unidades do Senac Mossoró e Barreira Roxa/Natal e as matrículas podem ser feitas presencialmente em qualquer unidade do Senac ou através do site www.rn.senac.br
Os veículos de comunicação da mídia corporativa, que defendem os interesses do grande capital, omitiram de seus leitores o estrondoso sucesso da viagem internacional do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ontem discursou no Parlamento Europeu e foi aplaudido de pé, abrindo a possibilidade de que o Brasil volte a ser respeitado e admirado no mundo, após os desastres do golpe de 2016 e da atual experiência neofascista. Folha, Globo e Estado de S. Paulo apenas registraram os elogios que Lula fez ao ex-governador Geraldo Alckmin durante sua entrevista coletiva.
No discurso, Lula afirmou que o Brasil voltará a ser uma força positiva no mundo. “O Brasil é o país que num passado muito recente encantou o mundo com as suas políticas inovadoras, que retiraram da extrema pobreza 36 milhões de pessoas – o equivalente à soma das populações inteiras de Portugal, Suécia, Dinamarca e Irlanda. O Brasil é o país que assumiu voluntariamente diante do mundo o compromisso de reduzir em 75 por cento o desmatamento na Amazônia, como forma de conter a emissão de gases poluentes. E cumprimos antecipadamente nossa promessa – entre 2004 e 2012, nós, de fato, reduzimos em 80 por cento o desmatamento da Amazônia, contribuindo para minimizar o avanço das mudanças climáticas”, lembrou Lula, em seu discurso histórico, elogiado pela imprensa internacional e omitido pela mídia corporativa brasileira.
Lula sendo aplaudido de pé pelo parlamento europeu: a censura esconde do povo brasileiro. pic.twitter.com/2s9lTmsVG1
Todos nós sabemos que, desde quando no curso ginasial (hoje integra o primeiro grau), matemática é uma ciência exata. Já o direito, é interpretativo. E aí vem o caso de Ivênio Hermes, misturando direito com matemática.
Direito, porque o ato do ex-coordenador do Observatório de Violência do Rio Grande do Norte foi um ato tresloucado e que poderia ter trazido consequências imensuráveis para um monte de gente. De agressão, ferimento ou morte. De matemática, porque a justiça determinou um valor para a fiança do crime que daria direito à sua soltura da prisão decretada.
A partir daí vieram os questionamentos.
Evidente que a atitude de Ivênio, um especialista em segurança, foi impensada, extemporânea e inconsequente. Nada justifica a sua ação e isso demonstra o quanto a nossa população não está preparada para ter o domínio de uma arma em casa.
Felizmente, nenhuma vítima do ato impensado. A não ser o próprio autor e a sua família.
Ivênio Hermes, mesmo na função que exercia da gestão estadual foi, como deveria, detido, autuado e levou nas costas uma pena judicial que vai carregar pela vida inteira.
No ímpeto de uma ação doméstica que parecia de fácil solução, ameaçou a vida de crianças e adultos e destruiu a sua própria vida e a vida de sua família. Ivênio Hermes deve ter filhos, uma família constituída, que hoje está desmoronado por conta de sua impetuosidade. Seria o cargo que ocupava que lhe deu ‘direito’ a agir daquela forma?
Enfim, Ivênio teve uma sentença judicial a cumprir. Para ser solto, teria que pagar uma fiança de 40 salários-mínimos, correspondentes a R$ 44 mil A sentença foi deferida por conta do crime cometido, mas a alegação vinda do Ministério Público e de sua defesa deveria ser por conta da situação financeira do acusado que, naquele momento, perdera o seu cargo comissionado no governo estadual e, assim, não poderia arcar com o valor.
Aí é que entra a matemática, o direito e o ato cometido por Ivênio. A multa foi aplicada pelo tipo de crime cometido por Ivênio, pelo cargo que ele exercia ou pelo seu salário? A fiança, que deveria ser de R$ 44 mil entrou em promoção e terminou fixada em R$ 11 mil.
A pergunta faz sentido, porque a alegação de que a multa não poderia ser paga porque o acusado havia perdido o cargo comissionado na gestão estadual.
O que vai valer, no caso da multa impetrada contra Ivênio Hermes, o direito que se rege por leis interpretativas ou a matemática que é uma ciência exata?
A verdade é que esse é mais um episódio do nosso cotidiano. Uma pessoa despreparada para usar arma, ameaça vizinhos, causa tumulto, destrói a sua vida com um ato impetuoso e compromete a própria família.
Não há mortos e nem feridos, mas há pessoas assombradas com a violência e uma família destruída por conta do ímpeto de seu chefe que impensadamente agiu pelo seu instinto revolto, hoje, certamente arrependido.
Cabe a Ivênio ter a hombridade, tentar reunir as pessoas a quem ameaçou e pedir perdão pelo seu ato impensado. Isso poderá lhe dar paz interior, amenizar o temor de seus vizinhos e a paz volta a reinar.
O programa social Auxílio Brasil começa a ser pago nesta quarta-feira (17), com aumento de 17,8% no valor médio (para R$ 217,18) em relação ao antecessor Bolsa Família.
Agora, para chegar ao mínimo anunciado de R$ 400, o governo pretende concentrar forças para aprovar a PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios e fala que a prorrogação do auxílio emergencial não está no radar.
O tempo para se conseguir a aprovação da PEC, no entanto, joga contra a estratégia e mantém a incerteza sobre os valores a serem pagos.
O líder do governo no Senado e relator do texto dos precatórios, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), citou nos últimos dias 2 de dezembro como data-limite para a aprovação do texto.
O prazo já é mais elástico que o citado pela equipe econômica em conversas sobre o tema. Antes, o time sinalizava que a PEC teria de ser aprovada até meados de novembro; depois, até o fim deste mês.
As mudanças precisam ser colocadas em prática ainda neste ano para não desrespeitarem a lei eleitoral —que impede o aumento do benefício em 2022.
Governo e Congresso deixaram de cortar custos e a proposta de Orçamento de 2022 está no limite do teto, que impede o crescimento real dos gastos federais.
A PEC dos Precatórios dribla o teto ao postergar o pagamento de sentenças judiciais programadas para o ano e ainda muda a regra de correção anual do limite de gastos, liberando ao governo espaço de mais R$ 91,6 bilhões em 2022 sem a necessidade de revisar outras despesas —o que eleva o déficit nas contas públicas e o endividamento do país.
O Brasil está no vermelho desde 2014, sua dívida passa de R$ 5,4 trilhões e os custos com juros são pagos pela sociedade como um todo.
Diante das incertezas sobre a aprovação da PEC, a prorrogação do auxílio emergencial começou a ser cogitada por governo e aliados como uma forma de ampliar o pagamento aos mais vulneráveis.
Mas a medida não é um consenso entre os próprios membros do Executivo mesmo após a sinalização favorável do TCU (Tribunal de Contas da União).
Entre membros da equipe econômica, uma eventual prorrogação do auxílio emergencial tem sido vista como incompatível com as exigências de imprevisibilidade e urgência estabelecidas pela Constituição para os créditos extraordinários (fora do teto de gastos), já que a pandemia está arrefecendo.
Além disso, o Orçamento de 2022 ainda está em aberto —o que, na teoria, fornece condições para que os pagamentos previstos sejam feitos seguindo as regras tradicionais (com corte de despesas em outras áreas).
A PEC que adia pagamentos de precatórios da União (valores devidos pelo Estado e cobrados pela Justiça) foi aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada e agora será analisada pelo Senado.
Apesar de ter passado na Câmara com relativa celeridade, a proposta já começa a enfrentar obstáculos na Casa legislativa vizinha.
Senadores ainda resistem a uma tramitação acelerada da PEC dos Precatórios e podem colocar em risco até mesmo as previsões mais pessimistas do governo, inclusive promovendo alterações no texto.
A liderança do governo diz acreditar que a PEC possa ser aprovada no Senado durante o esforço concentrado destinado inicialmente para a sabatina e votação de indicações para cargos. Os trabalhos estão marcados para os dias 30 de novembro e 1º e 2 de dezembro.
Esse período ofereceria uma janela com alto quórum, uma vez que o esforço concentrado traz os congressistas a Brasília —pois a votação de indicações de autoridades são obrigatoriamente presenciais.
Propostas de emenda à Constituição precisam ser aprovadas em dois turnos com 49 votos dos senadores.
O cronograma já representa uma derrota para o Ministério da Cidadania, que calculava que a proposta deveria ter sua tramitação concluída até o dia 20 de novembro, para que o benefício pudesse ser pago em dezembro.
No entanto, os senadores cobraram do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que a proposta passasse inicialmente pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
O presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou na semana passada que a PEC deve entrar na pauta da sessão do dia 24.
Mesmo assim, ainda há congressistas e líderes que defendem a ida da PEC dos Precatórios para outras comissões.
À Folha o líder do PSDB, Izalci Lucas (DF), defendeu que a proposta seja analisada pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos).
Alguns senadores ainda querem mudanças no texto aprovado pela Câmara, o que implicaria no retorno da PEC para aquela Casa legislativa. O principal ponto de divergência é o tamanho do espaço no Orçamento criado pela aprovação da proposta.
Três senadores —Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e José Aníbal (PSDB-SP)— chegaram a propor individualmente suas próprias propostas de PEC para viabilizar um novo programa social.
Eles dizem acreditar que é possível pagar o Auxílio Brasil e as dívidas com precatórios sem furar o teto dos gastos e consideram excessivo o espaço aberto no Orçamento.
Bezerra vem dizendo que vai usar esta semana para dialogar com os senadores e tentar convencê-los de que o espaço que será aberto no Orçamento é “justo, adequado e necessário”.
Como a Folha mostrou, o governo continua trabalhando com outros planos para caso a PEC trave no Senado.
Essas cartas na manga, inclusive, serão usadas nas negociações com os senadores. O argumento é que a edição de uma MP (medida provisória) seria ainda mais danosa para o Brasil, considerando que haveria uma forte reação do mercado.
Divisão mais sensível da Polícia Federal, o Serviço de Inquéritos que investiga autoridades com foro privilegiado, o SINQ, trocou seis de seus oito delegados nos últimos quatro meses, depois de uma sequência de disputas internas em torno do destino dos inquéritos. Na origem da debandada, uma crise a respeito do orçamento secreto. A reportagem é do blog de Malu Gaspar, do jornal “O Globo”.
Delegados ouvidos pela equipe da coluna relataram que os primeiros alertas de irregularidades na aplicação do dinheiro das emendas de relator começaram a chegar para o setor no final de maio. Na ocasião, funcionários da Corregedoria-Geral da União (CGU) procuraram os colegas da PF para marcar uma reunião.
Governador Eduardo Leite, candidato às Prévias do PSDB – Foto: Divulgação
As candidaturas do governador João Doria (SP) e do ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio nas prévias presidenciais do PSDB disseram que foram procuradas por representantes do governador Eduardo Leite (RS) para adiar o processo, marcado para o próximo domingo (21).
Os três disputam a indicação. Em nota conjunta, as campanhas de Doria e Virgílio consideram a proposta “imoral e inaceitável”. “Adiar as prévias é cauísmo eleitoral”, afirmou o texto.
A Folha procurou Leite e sua campanha para comentar o caso, mas ainda não recebeu resposta. O motivo alegado pelos representantes do governador gaúcho, segundo os dois concorrentes, são as dúvidas em relação ao aplicativo de votação.
“A experiência adotada pelo PSDB oferece inúmeras alternativas confiáveis para a realização das eleições no prazo acordado”, afirma a nota. “Eleições não se adiam, se realizam.”
O aplicativo tem sido um ponto de discórdia no processo das prévias, e aliados do tucano paulista acreditam que ele é um cavalo de Tróia destinado justamente a melar o processo —algo que interessaria, na visão deles, o grupo que apoia Leite comandado pelo deputado Aécio Neves (MG).
Aécio já disse que o PSDB não deveria se preocupar tanto em ter candidato a presidente, e sim em formar aliança e garantir uma boa bancada no Congresso. Seus adversários veem nisso uma tentativa de rebaixar o perfil da sigla e de controlá-la.
O aplicativo tem problemas de confiabilidade, segundo um relatório da empresa de criptografia Kryptus que circula na cúpula tucana. Por outro lado, o presidente do partido, Bruno Araújo, diz que o processo é seguro e está em constante aperfeiçoamento.
A celeuma começou com a inconstância das regras. O grupo de Doria defendia o aluguel de urnas eletrônicas do Tribunal Superior Eleitoral, o que foi considerado muito caro pelo partido. Foi organizada uma estrutura para receber eleitores em Brasília, com passagem e hospedagem pagas, e só depois o aplicativo surgiu.
Ele foi desenvolvido por uma universidade gaúcha, o que aumentou as desconfianças dado que é o estado de Leite. Araújo nega qualquer problema e ressalta que a Kryptus e a Universidade de São Paulo participaram da avaliação do produto.
Nesta segunda acabou o prazo para o credenciamento para as prévias. Cerca de 30 mil tucanos, em quatro grupos com pesos diferentes, devem participar das prévias. O partido tem mais de 1 milhão de filiados.
Com a confusão acerca do adiamento proposto, há o risco de uma judicialização antecipada do processo, que é tudo o que Doria e Virgílio não querem. O time do paulista acredita que ele terá uma vantagem de 60% a 40% sobre Leite, figura não diferente da vendida pelos aliados do gaúcho.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (Catedral Antiga), na Cidade Alta — Foto: Alex Regis/PMN/Secom
A história da Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação, na Cidade Alta, em Natal, será contada em documentário que tem pré-estreia marcada para quarta-feira (17). “A Matriz de Natal” vai destacar registros e recordações através de relatos e resgate histórico sobre a construção da paróquia, sua importância para o desenvolvimento do município de Natal, as reformas, restauros e tesouros da primeira igreja erguida no Rio Grande do Norte, em 1601.
A sessão de pré-estreia reúne convidados do clero, jornalistas, equipe técnica e influencers, em sala de cinema, na quarta-feira. O documentário, que tem 30 minutos de duração e foi produzido pelo Orne Estúdio Criativo, estará disponível para o público em geral a partir do dia 20, nas redes sociais da Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação e da Arquidiocese de Natal.
Como parte da programação da festa de Nossa Senhora da Apresentação, o foyer esquerdo da Igreja Matriz (antiga Catedral) recebe até o dia 21 uma exposição alusiva ao documentário, apresentando os bastidores da produção e também a linha do tempo da construção da Igreja de Nossa Senhora da Apresentação. Uma das atrações é a pedra fundamental original da construção do templo, devolvida pela Funcarte. A visitação é gratuita, e pode ser feita das 15h às 18h.