
A família do congolês Moïse Kabagambe, morto após ser agredido na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, não quer assumir os quiosques Biruta e Tropicália e vai desistir da concessão, afirmou o procurador da comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego.
“Eles desistiram de assumir, não querem mais, por medo”, disse o advogado.
A ideia é marcar uma conversa com a prefeitura e Orla Rio na segunda-feira (15). Segundo Mondego, outras alternativas poderão ser discutidas para um local de homenagem a Moïse, ou até assumir outros quiosques em locais diferentes.
“Eles querem marcar com a prefeitura para conversar. Eles aceitam outro quiosque, podem aceitar outra alternativa. Mas não aceitam ficar ali porque não vão se sentir seguros nunca. Porque já disseram que não vão sair de lá”, disse ele.
O acordo para a concessão havia sido firmado e entregues à família de Moïse pelo prefeito Eduardo Paes e o secretário de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, na segunda-feira (7).
Com informações do G1