O edital de licitação para elaboração do projeto básico da Adutora do Agreste Potiguar foi lançado pelo Governo Federal durante o quinto dia da Jornada das Águas – evento que teve início na última segunda-feira (18), partindo da nascente histórica do Rio São Francisco, no norte de Minas Gerais, e vai percorrer os nove estados do Nordeste com anúncios e entregas de obras de infraestrutura, preservação e recuperação de nascentes e cursos d’água, saneamento, irrigação, apoio ao setor produtivo e aos municípios, além de mudanças normativas que vão revolucionar a maneira como o brasileiro se relaciona com a água.
Com investimentos estimados em R$ 260,5 milhões, a Adutora é uma das principais obras hídricas do Rio Grande do Norte e vai beneficiar 13 cidades do estado, sendo 10 na região do Agreste (Boa Saúde, Lagoa D’Anta, Monte das Gameleiras, Nova Cruz, Passa e Fica, Santa Cruz, Santo Antônio, São José do Campestre, Serra de São Bento e Serrinha) e três no Litoral Sul (Canguaretama, Montanhas e Pedro Velho). Além disso, outros 25 municípios também serão beneficiados com maior oferta hídrica por conta da redistribuição da água dos Sistemas Adutores Monsenhor Expedito e Espírito Santo.
A adutora será dividida em três etapas, com 142,9 quilômetros de tubulações, 330 quilômetros de canais adutores, estações de bombeamento e tratamento e pontos de captação de água, atendendo cerca de 510 mil pessoas até 2050. O novo empreendimento vai substituir integralmente o sistema Pedro Velho/Nova Cruz, fazendo a integração entre a adutora antiga com os Sistemas Monsenhor Expedito e Espírito Santo.
Os estudos preliminares e ambientais para a construção da Adutora do Agreste Potiguar, no município de São Paulo de Potengi, já foram iniciados. O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) investiu R$ 7,6 milhões nessa etapa. A ação está sendo executada por meio de parceria entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), instituição vinculada ao MDR, e a Companhia de Águas e Esgoto do Rio Grande do Norte (Caern).
“Estamos percorremos todos os estados do Nordeste anunciando e reafirmando o nosso compromisso com as obras hídricas e as mudanças dos marcos regulatórios, que vão permitir levarmos esse líquido precioso para homens, mulheres, crianças e idosos que, há centenas de anos, esperam dessedentar sua sede. E esse compromisso é também com o futuro, são necessárias ações para garantir que a água esteja disponível para as próximas gerações”, afirmou o ministro Rogério Marinho.
“É uma alegria estarmos juntos, neste momento, abraçando o Rio Grande do Norte e permitindo que as águas que são a nossa vida, a nossa saúde, a nossa essência, e que permitem a indústria, o loteamento, o comércio, o serviço, a diminuição da mortalidade infantil, a melhoria da saúde das pessoas, a erradicação de doenças endêmicas, abracem o Rio Grande do Norte. Vou continuar ajudando o Rio Grande do Norte, vou continuar ajudando o Nordeste, vou continuar cumprindo com a minha missão porque é essa missão que interessa ao Brasil”, completou o ministro.
Para Marcelo Moreira, presidente da Codevasf, “Mesmo em um período de restrição orçamentária, de crise e de pandemia, o ministro conseguiu convencer o Governo Federal da importância de trazer uma empresa de execução para mais próximo das pessoas do estado. Apenas no primeiro ano de atuação da Codevasf no estado (a partir de 2020), o ministro conseguiu alocar mais de R$ 120 milhões em diversas ações que já estão sendo realizadas”.
Na cidade de São Tomé, o ministro Rogério Marinho também anunciou a instalação de 60 cisternas que vão famílias da região. A iniciativa faz parte da estratégia do Governo Federal para reduzir a dependência de carros-pipa e emancipar as cidades do semiárido.
Apenas no Rio Grande do Norte, a Codevasf é responsável pela instalação de 462 cisternas em sete cidades: Luís Gomes (136), Jaçanã (76), José da Penha (69), Santa Cruz (64), São Tomé (62), Monte das Gameleiras (30) e Coronel Ezequiel (25).
“A chegada dessa cisterna vai melhorar muito a minha vida porque antes a gente não tinha onde armazenar a água da chuva”, contou a agricultora Josineide da Silva, moradora da comunidade quilombola Gameleira, em São Tomé, na região agreste.
O prefeito de São Tomé e presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Anteomar Pereira da Silva, conhecido como Babá, destacou a relação de confiança que a população do município tem com o ministro Rogério Marinho. “São Tomé tem um carinho, uma cumplicidade muito grande com o ele. Essa empatia entre a cidade e sua população com a pessoa do ministro existe porque ele sempre olhou e defendeu os interesses do município”, afirmou.
Até quando impunemente invade a competência do Estado (secretaria e órgãos e empresas). Convenia apenas com aliados políticos. Rogério enterra a REPUBLICA Federativa que é o Brasil no intuito de obter um mandato de Senador.