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INVESTIGADO E TESTEMUNHAS CALAM NA CPI DA COVID-19 E PEDEM SESSÃO SECRETA PODENDO COMPROMETER FIGURÕES DA REPÚBLICA

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Por: Bosco Afonso

O proprietário da BioGeoenergy, o investigado Paulo de Tarso Carlos tinha depoimento marcado para esta quarta-feira na CPI da Covid, na Assembleia Legislativa do Rio grande do Norte (ALRN), assim como o gerente Administrativo do Consorcio Nordeste, Valderir Claudio de Souza, e o gerente de Finanças do Consórcio, Jesiel Soares da Silva, testemunhas no caso. Os dois, Valderir e Jesiel, obtiveram decisões judiciais e permaneceram em silêncio na sessão, o que causou estranheza ao presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, deputado Kelps Lima. No caso do investigado Paulo de Tarso Carlos, este solicitou uma sessão secreta para repassar informações altamente sigilosas.

Parte dessas informações, ao que se sabe, é que poderão sair do foco da gestão Fátima Bezerra, objetivo maior da CPI da Covid, e comprometer figurões da República, uma vez que a Bioenergy é investigada por relação com a Hempcare em possível acordo para fabricação de respiradores de baixo custo.

Essa questão de fabricar respiradores de baixo custo aqui no Brasil – e que seriam entregues como se fossem fabricados na China – poderá envolver figuras do alto patamar da gestão Bolsonaro. Ainda se tem muitos caminhos a serem percorridos para se chegar à verdadeira história (ou estória?) desses respiradores comprados pelo Consórcio Nordeste por quase 50 milhões de reais.

Na verdade, a compra dos respiradores adquiridos pelo Consórcio Nordeste foi uma verdadeira cilada, onde experientes gestores foram trapaceados por um grupo de vivaldinos – que se revelaram aos montes principalmente no auge da pandemia da Covid-10 – que pretendiam abrir uma fabriqueta de fundo de quintal aqui no Brasil, com respaldo de alguns figurões, e confiantes que esses respiradores teriam um custo baixíssimo, criaram a fantasia – e venderam para o Consorcio Nordeste – de que viriam da China.

Como não conseguiram viabilizar o funcionamento da fabriqueta, nenhum respirador Made in China chegou a ser fabricado e os equipamentos verdadeiramente importados chegariam ao Brasil pelo triplo do preço, os vivaldinos optaram mesmo por dar um calote no Consórcio Nordeste, acarretando prejuízo de cerca de 5 milhões de reais aos pobres contribuintes do Rio Grande do Norte.

Para a constituição da fabriqueta que iria fabricar os respiradores de baixo custo estaria envolvido um figurão com amplo acesso a um dos Ministros de Bolsonaro.

                                      

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