A Justiça determinou o afastamento de dois vereadores da Câmara de Parnamirim por 180 dias, para evitar que continuem a influenciar ou praticar crimes no exercício do mandato.
Os vereadores Rhalessa de Clênio e Professor Ítalo deverão ser afastados do mandato. Eles chegaram a ser presos quando foi deflagrada a Operação Dízimo; foram afastados e conseguiram voltar. Eles também conseguiram evitar que o MP abrisse os malotes recolhidos na busca e apreensão.
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O presidente da Câmara, Wolney França, entrou na Justiça e conseguiu evitar que malotes levados da presidência e de outros gabinetes fossem abertos pelo MP.
O blog Tulio Lemos soube que os vereadores que serão afastados por decisão judicial querem que todos os malotes sejam abertos e levados ao conhecimento público.
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Mas o presidente da Câmara e outros vereadores não querem de jeito nenhum que o conteúdo dos malotes possa ser revelado.
Agora, quem não queria que o MP abrisse os malotes, ameaça liberar geral, o que poderá causar uma reviravolta grande na Câmara, novas operações e novos pedidos de afastamento.
O presidente da Câmara está numa verdadeira encruzilhada: Se viabilizar a abertura de todos os malotes, pode incendiar a Câmara com consequências imprevisíveis. Por outro lado, se não quiser abrir, poderá ver a abertura dos malotes de Rhalessa de Clênio e do professor Ítalo, que também poderá provocar altas labaredas, queimando quase todos.
E agora, o que será que o presidente da Câmara irá fazer?