Trabalhadores da área da vigilância no Rio Grande do Norte vêm experimentando momentos difíceis no que diz respeito à sua representação sindical.
O SINDSEGUR, que se apresenta como única entidade representante da categoria, está funcionando em situação precária, na medida em que mantém suas atividades por meio de liminar proferida pela 4ª Vara da Justiça Federal (Processo 0802823-20.2021.4.05.8400).
Já o SINDVIGILANTES, sindicato mais antigo e tradicional, elegeu recentemente membros para sua direção através de junta governativa, e aponta para bandeiras de renovação e transparência.
O problema é que desde o ano de 2019, vigilantes filiados ao SINDSEGUR afirmam enfrentar sérias dificuldades para obtenção de comprovantes simples dos gastos alegados nas prestações de contas do Sindicato, o que vem causando extremo desconforto e indignação pela categoria.
Um Sindicato que não expõe sua prestação de contas, certamente deve ter algo a esconder de sua categoria.
Recentemente, ainda no mês de agosto, um grupo de vigilantes tentou, via ofício, ter acesso à prestação de contas do Sindicato.
Estranhamente, a direção do Sindicato informou que não daria acesso à documentação solicitada, pois a mesma continha “informações sensíveis” aos associados e não poderia haver divulgação do material.
Assinam o documento negando o acesso às informações, a diretora geral do SINDSEGUR, Dalcilene Cabral de Souza e o Diretor de Finanças, Allan Cardeck Soares Andrade.
A informação é de que o Sindicato já recebeu quase 1 milhão de reais e ninguém tem acesso ao que foi feito com esse dinheiro.
O blog Tulio Lemos está à disposição dos dois Sindicatos citados, querendo esclarecer os pontos que julgam necessários.