
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a fazer críticas ao ex-presidente Lula (PT), a quem chamou de “picaretão”.
Em conversa com apoiadores nesta segunda-feira (7), Bolsonaro acenou à sua base aliada, composta por colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) e disse que o adversário vai recolher as armas liberadas pela atual gestão, se for eleito em outubro.
“Ontem, por coincidência andando de moto, na pista tinha um clube de tiro, entrei, atirei com o pessoal etc. Tinham três alvos, um vermelho, por coincidência eu botei no vermelho. São 600 mil CACs no Brasil”, iniciou Bolsonaro na conversa no cercadinho do Palácio da Alvorada. “O picaretão está dizendo que, se for presidente, vai recolher as armas”, prosseguiu, sem citar nomes.
No início de 2021, Bolsonaro editou quatro decretos que facilitam o acesso a armas de fogo. Em linhas gerais, esses atos normativos retiram do Exército a fiscalização da aquisição e do registro de alguns armamentos e de máquinas para recarga de munições e acessórios; aumentam o limite máximo para a aquisição de armas de uso permitido pela população civil; e autorizam as pessoas que têm porte a conduzir simultaneamente até duas armas.
Com informações do Metrópoles