O festival existe desde 2015 e objetiva valorizar o cinema de arquivo – aquele feito a partir de documentos arquivados. “A Província Moderna” tem temática histórica e promove uma viagem aos primeiros 30 anos de Natal no começo do século passado. Através de imagens coletadas entre 1900 e 1930, são exibidos aspectos da história política e da vida cotidiana da capital potiguar nos primórdios do século XX.
A partir de uma narrativa não linear, são apresentados traços da história política, da sociedade, da mentalidade, das sensibilidades e da vida cotidiana da cidade. A cidade-capital, cidade-porto, aparece como um espaço articulado com outros espaços, combinando-se nele o rotineiro e o excepcional, os sonhos e as tragédias. A obra tem pouco mais de 20 minutos.
A produção do filme é do grupo de pesquisa ‘Os Espaços na Modernidade’, vinculado ao departamento de História da UFRN, da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade, e do IFRN. O filme foi elaborado a partir do texto do professor Raimundo Arrais e das pesquisas realizadas pelo grupo de pesquisa, tem roteiro do professor Artemilson Lima, narração de Clotilde Tavares, e edição de Rodolfo Maia.
De acordo com Raimundo Arrais, um dos diretores da produção, o documentário levou quase um ano para ser finalizado e foi feito por meio de trabalho colaborativo. Ainda segundo o professor, toda a gravação, edição e montagem do filme foi realizada no IFRN. A obra foi concluída em 2019. Para votar, basta clicar no número de estrelas (de 1 a 10). Quanto mais estrelas a obra recebe, mais bem avaliada ela será, sendo as obras com melhor classificação as vencedoras da categoria júri popular.
Serviço:
Documentário “A Província Moderna” (RN), participante do Festival Internacional de Cinema de Arquivo 2021.
O filme pode ser visto e votado até o dia 18/11 no link: https://tv.originou.com/titles/6762/a-provincia-moderna
Por Tribuna do Norte