“De um ministro bolsonarista como Rogério Marinho, não podemos esperar outra avaliação. Eles estão desesperados porque o governo Fátima está colocando o RN de pé, enquanto o governo Bolsonaro, em que ele é ministro completou mil dias de volta da fome, miséria crescente, desemprego, inflação descontrolada, violação de direitos humanos, morte e negacionismo”, disparou a deputada estadual Isolda Dantas (PT), contra as declarações feitas pelo ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), que classificou o governo Fátima Bezerra (PT) como “sofrível” e “sem marcas”, em reportagem exclusiva concedida ao AGORA RN.
O deputado estadual Francisco (PT), em entrevista nesta terça-feira (28), ao Jornal AGORA RN, rebateu as críticas que Marinho fez a governadora do Estado: “Na verdade, sofrível deve ser defender um governo federal negacionista e sem empatia pelas quase 600 mil famílias enlutadas pela perda de seus entes em razão da pandemia. Governo responsável também pela inflação que massacra a população mais pobre. Basta ver o custo dos combustíveis, gás de cozinha e da cesta básica. O ministro Rogério Marinho deveria estar mais focado nas obras estruturantes para o nosso Estado”, avisou.
A vereadora de Natal Brisa Bracchi (PT), também saiu em defesa de Fátima Bezerra: “Rogério Marinho, hoje, sobrevive na vida pública graças ao cargo que Bolsonaro lhe deu, porque em 2018 recebeu um recado das urnas pelo reconhecimento de sua atuação: a não-eleição. Os 1000 de governo Fátima são marcados pela retomada da confiança no poder público, tanto dos servidores quanto dos investidores. Já os 1000 dias de Bolsonaro são marcados por escândalos de corrupção e mentiras”, afirmou.
O senador Jean Paul Prates (PT), que também é candidato a reeleição no senado federal no ano que vem, mandou o recado para Rogério Marinho: “Mandar tratores em troca de declarações de apoio de prefeitos é muito pouco. Mas agora vou continuar meu trabalho aqui [em Brasília], para produzir e relatar leis para o Brasil. Porque oposição responsável se faz assim: construindo soluções, dialogando com todos os lados, e, sobretudo, sem acusar os outros daquilo que é a sombra de si próprio”, destacou.
*Matéria publicada no Agora RN