Na última Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Natal, os vereadores derrubaram o veto ao Projeto de Lei n.º 73/2019 que dispõe sobre a obrigatoriedade da contratação de seguro contra acidentes pessoais coletivos para os passageiros de ônibus pelas empresas concessionárias da cidade do Natal. O PL é de proposição do vereador Raniere Barbosa (Avante).
Além disso, o PL prevê, no mínimo, as seguintes coberturas: Morte Acidental; Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente; Despesas Médicas, Hospitalares e Odontológicas; Auxílio Funeral Titular Dedutível; e Auxílio Funeral Titular – Reembolso – Não Dedutível.
Nesta quinta-feira (13) o vereador professor Robério Paulino (Psol) cobrou da Secretaria Municipal de saúde e do Ministério Publico do Rio Grande do Norte uma atitude frente a denúncia feita na reportagem Hospital da Morte, do NOVO. Robério disse que “tem que haver uma investigação. Essa denúncia, de que a taxa de mortalidade no HMN é de 70,59%, é muito grave. É preciso apurar as causas e procurar soluções para reduzir esse índice”.
Além da alta taxa de mortalidade na unidade hospitalar, o vereador citou a condição estrutural do prédio onde funciona o hospital. “É preocupante que cadáveres passem pela área de alimentação. Essa é uma realidade ilógica, inaceitável, completamente anti-higiênica”, completou.
As vereadoras Divaneide Basílio e Brisa Bracchi (PT) também defendem que seja feita uma investigação sobre o caso. “A gente precisa ter total lucidez sobre o que está acontecendo dentro desse hospital, e ao que parece, quanto mais temos informações, quanto mais sabemos a realidade interna do HMN, mais problemas encontramos”, disse Brisa.
Até o momento, nem a SMS nem MPRN se pronunciaram sobre o assunto.
Durante o discurso do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, uma multidão iniciou o canto: “Renan é vagabundo”, sem parar. A fala do titular do MDR acontecia em evento com o presidente Jair Bolsonaro, em Alagoas, estado em que o filho de Calheiros, Renan Filho, é governador. Confira o vídeo:
A vereadora Margarete Régia foi presa por dirigir sob efeito de álcool e desacatar policiais que estavam na blitz. Pagou fiança e foi liberada.
Ela errou duplamente: primeiro, na condição de agente público, representante oficial de parcela da sociedade, teria que dar exemplo e não mal exemplo. Segundo, por também representar um segmento religioso, que esperava dela retidão na conduta, não deveria ter cometido o ato. Apresentou um atestado para faltar à sessão na Câmara e estava ‘boa’ para outras atividades. Bebeu e dirigiu, assumindo o risco de cometer até um homicídio.
Sequer conheço a vereadora, mas aqui falo sobre o que se tornou muito comum nos dias de hoje, com o uso das redes sociais: a execração pública, o linchamento moral, a destruição da reputação, o assassinato da imagem, o sepultamento em vida.
Ela errou. Já pagou parte do erro e vai pagar ainda mais. A ressaca moral deve doer em sua alma muito mais que a ressaca física. Mas seu sofrimento e sua punição não podem ser eternos.
Atualmente, o Tribunal da Internet julga e condena de forma sumária as ações das pessoas; em se tratando de pessoas públicas, a condenação é ainda mais acelerada e compartilhada. E como é fácil falar mal dos outros. Ganhamos adeptos e companhia rapidamente.
Vivemos hoje como se não cometêssemos erros, somos a materialização da perfeição. Qualquer erro do outro, pegamos o machado ou o revólver, representados pelo teclado do celular ou do computador, e atiramos com força, mutilamos com vontade. Encontramos força que não temos para falar de coisas boas. Parece que quando atiramos nos erros dos outros, nos sentimos melhores e menos pecadores; nos sentimos quase sem defeitos. Isso porque nossos defeitos não foram tornados públicos e achamos que somos perfeitos. Mas sabemos que não. Nossas frustrações, nossos recalques, nossos erros e nossos pecados são materializados nos outros que caíram em desgraça de um deslize público. Até comemoramos a queda alheia.
Impressiona o ódio que escorre nas palavras proferidas diante dos erros dos outros. Será que não seria a hora de proferirmos essas palavras odientas olhando para o espelho? Qual será a sensação de saber que podemos ser tudo aquilo que apontamos no outro? Será uma boa experiência.
Todo mundo erra. A frase bíblica é mais atual que tudo: Quem nunca errou, que atire a primeira pedra. No Tribunal condenatório da internet, parece que estamos diante da pureza extrema, sem erros ou pecados, preparados para atirar todas as pedras possíveis sem nenhuma dor de consciência. Pelo contrário. Os juízes da internet se acham o suprassumo da perfeição.
Quanta hipocrisia de todos nós. Erramos e exigimos perdão e compaixão com nossos erros. Para nós, os nossos erros todos têm justificativa. Os erros dos outros não. Temos que ser impiedosos com os erros alheios, pois isso nos fará diferentes e perfeitos.
Esse texto não é em defesa de ninguém e muito menos para dar ‘batido’ em quem pensa ou age diferente. É apenas um texto de reflexão.
Afinal, o grande juiz que realmente nunca pecou e nunca errou é Deus. Já imaginou se Ele usasse da mesma força punitiva que usamos contra nossos semelhantes? Mas, Ele não usa. Ele é superior e perdoa quem erra. Deus acolhe o pecador e combate o pecado. Nós matamos o pecador e convivemos bem com seu pecado.
Quem nunca errou, que atire a primeira pedra. No espelho.
O ex-CEO da Pfizer no Brasil Carlos Murillo disse à CPI da Covid que fez três ofertas de vacina para entrega ainda em 2020 e que incluíam o famoso lote de 70 milhões. O primeiro contrato com a farmacêutica, porém, só foi assinado em março deste ano.
Segundo ele, as reuniões exploratórias começaram ainda em maio. Mas uma oferta firme só foi feita em julho. “Fornecemos uma expressão de interesse, em que resumimos as condições do processo que a Pfizer estava realizando em todos os países no mundo”.
“Em 6 de agosto, o ministério manifestou interesse. Em 14 de agosto, oferecemos nossa primeira oferta – de 30 milhões de doses e de 70 milhões de doses. O cronograma de entrega era o final de 2020 e inicio de 2021. Em 26 de agosto, fizemos uma terceira oferta (por 30 e 70 milhões de doses), mas tínhamos conseguido mais doses para o final de 2020″.
Carlos Murillo disse também que o primeiro contrato com o governo brasileiro só foi assinado em 19 de março de 2021.
CPI todo mundo sabe como começa, mas ninguém sabe como termina. É assim o pensamento majoritário no Congresso Nacional a respeito da Comissão Parlamentar de Inquérito, instrumento das minorias, amparado pela Constituição para investigar fato determinado, criada por requerimento de um terço dos parlamentares.
A CPI da Covid já começou criando problemas para o Governo, forçando até o filho do presidente pessoalmente tentar desestabilizar a Comissão. Nenhum Governo gosta de CPI. Foi assim com Fernando Henrique, com Lula e é assim com Bolsonaro. CPI é incômodo para qualquer gestão.
O requerimento do senador Roberto Rocha, do PSDB do Maranhão, quer investigar o chamado “Orçamento Secreto” do ministério do Desenvolvimento Regional, comandado pelo potiguar Rogério Marinho e distribuiu 3 bilhões de reais em emendas parlamentares. Como envolve os próprios senadores, ainda não há certeza se haverá o número suficiente de assinaturas. O requerimento precisa de 27 nomes para ser protocolado.
Caso seja instalada, e é possível e legal o funcionamento de mais de uma CPI na Casa Legislativa, será um duro golpe em Rogério.
Discursos, depoimentos, contradições, documentos, gravações, quebra de sigilos… Praticamente tudo em uma CPI tem efeito negativo para quem está sendo investigado. A mídia cobre cada passo, cada percalço, cada palavra e até o silêncio é monitorado.
Rogério Marinho saiu das cinzas da derrota como deputado Federal para o ápice do ministério, fortalecido pelo próprio presidente da República, em atitudes e palavras. O sucesso no ministério já o alçava à possibilidade de uma candidatura majoritária no RN, como governador ou senador.
A depender da criação da CPI, sua instalação e o desenrolar das investigações, a candidatura de Rogério Marinho pode ser abatida antes mesmo de ser viabilizada.
Mas há o outro lado. Remoto, mas há. Rogério pode sair da CPI bem maior do que vai entrar, com visibilidade nacional e inevitável repercussão estadual. Nesse caso, de anão, passa a gigante na política do RN. É possível acontecer? Sim, é possível. Difícil, improvável, mas possível.
Em política é assim. Não há nada definitivo. Tudo pode mudar a qualquer momento. Para o bem ou para o mal.
Não há morte ou sepultamento definitivo em política. O defunto de hoje é o nascituro de amanhã. Na própria política do RN há casos e casos de ressurgimento ou ressurreição de quem pensavam ter sido morto pelo resultado das urnas ou outro motivo e voltaram com força total.
Em entrevista ao canal UOL, o ministro Fábio Faria definiu que conversou com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que na última semana teve reunião com o ex-presidente Lula tratando da eleição presidencial do próximo ano.
Na entrevista, o ministro norte-rio-grandense revelou que o presidente nacional do PSD confirmou que não ficará aliado ao PT e que terá candidato próprio a Presidente da República. “Quanto a minha saída do PSD, o presidente Kassab entendeu a minha situação e eu vou sair do partido”, disse o ministro Fábio Faria.
Durante a entrevista, o ministro das comunicações foi questionado sobre a última pesquisa em que o ex-presidente Lula venceria o presidente Bolsonaro na eleição do próximo ano, quando Fábio Faria respondeu dizendo que
“na última semana foram publicadas 5 pesquisas com resultados diferentes da atual, mas reconheço que o governo não está no melhor momento, pois atingimos o alto da pandemia, mas tenho certeza que esse quadro vai mudar, a partir dos próximos três meses, inclusive com mudanças na economia”.
Fábio Faria
Sobre o seu destino político, o ministro Fábio Faria disse ter feito análises sobre tendências e “deverei me filiar ao PP, do ministro Ciro Nogueira”.
Enquanto o Governo Federal gerencia o pagamento do auxílio emergencial desde o ano passado, com o processo da pandemia se alastrando, o governo do estado ainda não se pronunciou quanto ao benefício e apenas dois municípios interioranos tiveram a ousadia em arcar com os custos do auxílio para beneficiar famílias em estado de vulnerabilidade.
No ano passado, o governo federal pagou 4 parcelas de R$ 600 a cada família e este ano está pagando parcelas que variam entre R$ 150 a R$ 375. No Rio Grande do Norte, enquanto o Governo Estadual não se manifesta sobre pagamento de Auxílio Emergencial, a Câmara Municipal de Natal (CMN) encaminhou proposta ao prefeito Álvaro Dias com sugestão para criação de um programa de transferência de renda com benefício de R$ 100, durante a pandemia.
Mas, são os municípios de Alto do Rodrigues e de Ipanguaçu, situados no Vale do Açu, que instituíram e estão pagando o auxílio emergencial às famílias desassistidas. O município de Alto do Rodrigues, que tem uma arrecadação extra de royalties de petróleo, vai pagar R$ 200 a cada uma das 500 famílias cadastradas, “o que significará investimentos do governo municipal de R$ 100 mil mensais”, como informa o prefeito Nixon Baracho.
Em Ipanguaçu, está previsto que a municipalidade vai destinar recursos durante 6 meses para pagar parcelas de R$ 220. O prefeito Waldemiro Nascimento disse que o programa em seu município vai beneficiar 100 famílias, inicialmente, mas que poderá estender o programa de acordo com as disponibilidades financeiras.
Não bastasse o deputado Doutor Bernardo (MDB) ter denunciado a morte de 100% de pacientes que dão entrada na UTI do hospital de Apodi mantido pelo governo estadual, o também deputado estadual Coronel Azevedo (PSC) vem a público denunciar “a quebra de compromisso da gestão Fátima Bezerra com os militares estaduais”.
De sua assessoria, vem a informação de que o deputado estadual Coronel Azevedo (PSD) criticou a quebra de compromisso e a falta de honra nas palavras do Governo estadual, após uma reunião com o vice-governador e representantes de associações.
“Isso já é marca patente do governo Fátima do PT, o descompromisso com a Assembleia Legislativa e com os operadores da Segurança Pública”.
Coronel Azevedo.
Adiante, o Coronel Azevedo lembrou da maior mobilização de militares estaduais realizada em 17 de junho de 2019, em que ficou documentado com membros do governo que seria dada prioridade à Segurança Pública, “e não é isso que está acontecendo. O governo descumpre diariamente esse compromisso com os militares estaduais”, sentenciou.
O parlamentar lembrou também a ausência de um plano emergencial para os operadores de segurança no enfrentamento da COVID-19 e concluiu citando “episódios em que o governo mostrou desrespeito com os militares estaduais e em especial com o Abril Sangrento: assassinato de policiais nunca visto neste estado”.
Enquanto os escritórios setoriais da empresa atendem legiões de devedores que pretendem quitar seus débitos para não terem o fornecimento de água interrompido, a direção da CAERN anuncia que adquiriu recentemente equipamentos para detectar ligações clandestinas que vem ocasionando sérios prejuízos para a estatal. No ano passado, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte – CAERN desenvolveu quatro campanhas e recuperou cerca de 54 milhões de reais e já se encontra com nova campanha para recuperar dinheiro dos inadimplentes.
O critério de negociação prevê uma entrada de 10% do total do débito e o restante pode ser dividido em até 36 meses, com os juros integralmente dispensados, mesmo que o cliente apresente o débito anterior não quitado. Os georadares, recentemente adquiridos pela CAERN que investiu cerca de R$ 1 milhão irão diminuir a perda de receita da empresa, pois só este ano, em fiscalização em cerca de 10 mil imóveis foram encontradas 509 ligações clandestinas. É uma verdadeira caçada aos “gatos”.
Depoimento de Wajngarten expôs omissão do governo Bolsonaro na compra das vacinas
O Globo disse, em editorial, “por mais que tenha tentado blindar Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello das acusações de omissão no combate à pandemia, Fabio Wajngarten, em seu depoimento tenso à CPI da Covid ontem, acabou por expor ainda mais a negligência do governo”.
“Wajngarten confirmou que a Pfizer enviara em 12 de setembro carta ao presidente Jair Bolsonaro, ao vice Hamilton Mourão e aos ministros Pazuello, Paulo Guedes e Braga Netto. Oferecia opção de compra da vacina, solenemente ignorada pelo governo — que só assinou contrato com a Pfizer seis meses depois.
Embora a farmacêutica demandasse celeridade, em vista da alta demanda, Wajngarten afirmou ter respondido quase dois meses depois, por iniciativa própria (…). A negligência custou milhares de vidas que poderiam ter sido salvas. Como resultado, a posição do governo na CPI fica a cada dia mais enfraquecida.”
No final da noite desta quarta-feira (12), o presidente Jair Messias Bolsonaro, fez uso de suas redes sociais para reforçar o que foi dito pelo filho e escreveu: “com mais de 10 inquéritos no STF, Renan tem moral para querer prender alguém?”
A sessão de ontem, quarta-feira (12), da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no Senado Federal, que busca irregularidades na condução das ações contra a pandemia da Covid-19 foi palco de várias confusões e até pedido de prisão foi registrado pelo senador Renan Calheiros contra o depoente Fábio Wajngarden, ex-secretário de comunicação do governo federal, além de bate-boca desrespeitoso entre os senadores Flávio Bolsonaro e Renan Calheiros.
Presente à sessão, o senador Jean-Paul Prates (PT/RN), líder da minoria no Senado Federal, foi incisivo em seu questionamento ao depoente Fábio Wajngarden e informou que
“Questionei hoje, na CPI da Covid, o ex-secretário da Presidência da República sobre as campanhas negacionistas do Governo Federal durante a pandemia. Um exemplo foi a campanha ‘O Brasil não pode parar‘, feita pela Secretaria de Comunicação (SECOM) e que rapidamente foi retirada do ar e agora é um fantasma nas declarações do ex-secretário, que afirma não ter autorização a veiculação oficial, como ocorreu”.
Jean-Paul Prates (PT/RN), líder da minoria no Senado Federal,
Depois que o ex-vice-governador Fábio Dantas tornou pública uma relação de justificativas que poderia amparar a aprovação, por parte da Assembleia Legislativa na abertura de CPI contra as contas públicas da gestão Fátima Bezerra, relativas às verbas utilizadas no combate à Covid-19, o assunto começou a circular pelos corredores da sede do legislativo estadual sem que qualquer partido tomasse a iniciativa de levar a proposta ao plenário.
Nesta quarta-feira (12), convidado a falar sobre o assunto, o deputado Kelps Lima, do Solidariedade, disse que a bancada de seu partido não se posicionaria contrário a abertura de qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, seja ela proposta pela oposição ou situação e, assim, estaria disposto a votar pela abertura de CPI para investigar as contas da saúde, principalmente das verbas voltadas para o combate à pandemia da Covid-19 da gestão da governadora Fátima Bezerra.
As fortes chuvas que caem em Natal desde esta quarta-feira (12) voltaram a causar transtornos para os moradores de algumas localidades da capital potiguar. O acúmulo de água está formando diversos pontos de alagamento na e provocado engarrafamentos na cidade.
Os transtornos são acentuados com a falha no funcionamento de alguns semáforos, que acabam deixando ainda mais confuso o fluxo de veículos em pelo menos dois lugares. Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Natal (STTU), no início desta manhã dois semáforos apresentaram problemas: no cruzamento das avenidas Prudente de Morais e Trairi, e no cruzamento da avenida Prudente de Morais e da rua Potengi.
Pelo menos dez pontos de alagamento foram registrados nas primeiras horas desta manhã em Natal. Segundo a STTU, dos dez, pelo menos dois estavam intransitáveis.
Cruzamento das avenidas Nevaldo Rocha e Coronel Estevam, próximo à linha do trem (Sentido Midway);
Avenidas Nevaldo Rocha, em frente à Semtas. (Sentido Zona Norte);
Rua Almino Afonso, próximo à Igreja Bom Jesus [Intransitável];
Avenida da Integração, próximo à BR-101;
Cruzamento das avenidas Antônio Basílio e Coronel Estevam (Sentido Alecrim);
Senador Salgado Filho, na altura do Hotel Maine (Sentido Centro);
Cruzamento das avenidas Prudente de Morais e Alexandrino de Alencar, em frente ao Corpo de Bombeiros (Sentido Sul);
Avenida Lima e Silva, em frente ao Arena das Dunas (Sentido Oeste);
Avenida Salgado Filho, próximo ao Viaduto do 4º Centenário;
Avenida Ayrton Senna, após o Supermercado Favorito (Sentido Neópolis) [Intransitável]
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado, ex-prefeito Jaime Calado, usou as redes sociais para anunciar que gravou um vídeo para ser apresentado durante a realização da “Brazil Investiment Forum 2021, que será realizado entre os dias 31 de maio e 01 de junho deste ano.”
Jaime disse que o vídeo será apresentado “aos empresários nacionais e internacionais que irão participar do maior evento da América Latina, organizado pela Apex Brasil, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Governo Federal.”
O problema é que o referido vídeo, gravado pelo secretário, para mostrar as ‘potencialidades econômicas’ do RN para o mundo, nada mais é do que um vídeo amador, de 1 minuto de duração, em que o marido de Zenaide aparece na cidade de Lajes e aponta para o que seria uma estação de energia eólica e solar, que vai “gerar emprego e renda” para o RN, ao produzir o “Atlas Solar e Eólico”.
Ou seja: Se for esse o vídeo que o Governo do Estado vai usar para atrair o empresariado para investir nas potencialidades do RN, a governadora Fátima Bezerra vai passar uma vergonha nacional com pitada internacional. Afinal de contas, o RN realmente tem inúmeras potencialidades e o Governo tem todas as condições de gravar um vídeo de vergonha com conteúdo a ser aplaudido pelo empresariado. Levar o vídeo de Jaime com o cabelo a caju assanhado no sol de Lajes, é virar meme internacional.
O deputado Federal licenciado e ministro das Comunicações, Fábio Faria, assumiu o cargo com o objetivo de tentar pacificar os ânimos da turbulenta relação do presidente Jair Bolsonaro com a imprensa.
Pesou no convite o fato de Fábio ser casado com uma filha de Sílvio Santos, Patrícia Abravanel. Ser genro do dono do SBT, uma das maiores emissoras do País, não só manteria o alinhamento da emissora paulista com o Governo, como também o credenciaria a negociar com as demais que estavam distantes do Planalto.
De início, Fábio Faria conseguiu mostrar que poderia ser capaz de fazer essa ponte entre a imprensa e o Governo. Diretores da Globo, em pé de guerra permanente com Bolsonaro, compareceram discretamente à cerimônia de posse do filho de Robinson.
O problema é que Fábio, que não é considerado radical e transita bem na Câmara e até na imprensa, passou a ser contaminado pelo radicalismo do presidente e apoiar publicamente as pancadas que ele dava em tudo e em quase todos.
Com esse comportamento, o filho de Robinson se fortaleceu junto ao chefe, mas rompeu pontes de pacificação que lhe farão falta na construção de uma aliança positiva mais adiante.
Recentemente, Fábio Faria, para ser ‘simpático’ ao presidente, esnobou publicamente a China, grande parceiro comercial do Brasil e salvador de vidas via insumos para vacinas. A postura não é só indelicada e grosseira. É perigosa e com consequências explosivas politicamente.
Fábio administra um ministério com conteúdo e capilaridade; com influência e poder. Se quer realmente ajudar a melhorar a imagem do presidente, tem que usar tudo isso para agregar, convencer, pacificar; não para espalhar brasa e sujar as mãos.
Afinal, ele só será interessante lá na frente, se tiver as qualidades que o credenciaram para o cargo. Perdê-las para bajular o poder, é ativar o bumerangue da derrota.
Já há um movimento no Senado Federal para se constituir Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no sentido de apurar as denúncias formuladas contra o Ministério do Desenvolvimento Regional sob a alegação da existência de irregularidades na distribuição de emendas parlamentares. Sobre o assunto, o ministro Rogério Marinho já se colocou à disposição “para esclarecer os equívocos”, negando a existência do chamado Orçamento Secreto.
Ontem (12), o senador potiguar Styvenson Valentim registrou em seu Instagram:
“Assinei o requerimento para a criação da CPI do Orçamento Secreto. Esses 3 bilhões em emendas, que supostamente foram usados para garantir apoio não pode ser um: toma lá, dá cá. Não nesse governo. Então vamos apurar”. Em outro trecho de sua postagem, o senador Styvenson fortaleceu o seu apoio à CPI e escreveu: “Pessoal, eu vou ser sempre favorável a que se investigue qualquer denúncia de irregularidade. Afinal, quem não deve não teme, não é?”.
O Governo Bolsonaro já tinha motivos suficientes para ter pesadelos na noite passada. O depoimento do ex-secretário de Comunicação, mentindo na CPI da Covid e encalacrando o presidente com a história da carta da Pfizer não respondida; o pedido de prisão feito pelo relator, mas negado pelo presidente; a ‘troca de elogios’ entre os senadores Renan Calheiros e Flávio Bolsonaro… Um coquetel para balançar qualquer estrutura. Mas tinha mais. Uma pesquisa em que Lula bate Bolsonaro nos dois turnos. É para assombrar o Palácio.
O instituto Datafolha, outrora execrado pelo PT, ontem foi extremamente elogiado e festejado pelos petistas justamente por trazer uma pesquisa avassaladora para Lula e destruidora para Bolsonaro. O candidato do PT abriu vantagem de mais de 20 pontos diante do pai de Flávio, o que chamou Renan de vagabundo.
A questão é: Existe motivo para Lula disparar assim como se já não houvesse adversário? O que vemos e sentimos hoje no Brasil é uma polarização explícita e consolidada entre o grupo que apoia de forma ostensiva o presidente Jair Messias Bolsonaro e o grupo que também apoia de forma ostensiva o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. E os apoiadores de um, tiram o coro do outro nas redes sociais. A pancadaria não tem limites.
A bem da verdade, Lula recebeu uma injeção do STF que anabolizou seu nome e o fez crescer rapidamente. Isso é fato. Estava solto, mas como se tivesse preso, com um carimbo de corrupto na testa. Foi solto de verdade e recebeu uma enorme placa de inocente na frente e outra de injustiçado nas costas. Inevitavelmente esse candidato cresceria. E cresceu de verdade.
Porém, do outro lado está um presidente que ocupa todos os espaços possíveis para manter acesa a chama da paixão de seus apoiadores. Faça o certo ou o errado, lá estão eles para aplaudir. Ele conseguiu até um protesto positivo, em favor de seu Governo. Levar gente para rua para criticar algo já é difícil. Imagine para defender. Bolsonaro conseguiu levar gente de todas as regiões para a rua defender seu nome. Não é fácil.
Bolsonaro absorveu o desgaste da Pandemia e como se comportou com relação às vacinas. Perdeu adeptos e é alvo permanente de pancadas da imprensa. Com críticas justas ou não. Mas continua forte.
Portanto, geralmente não é aconselhável questionar pesquisa de opinião. Dizem que uma pesquisa só se contesta com outra. É fato. E há outras pesquisas, de outros institutos, afirmando números diferentes. Há alguns que até apontam a dianteira de Bolsonaro sobre Lula. Outros, mais equilibrados, apontam empate. O Datafolha é que se diferenciou de todos.
Aguardemos os próximos levantamentos feitos por diferentes institutos. E também pelo Datafolha, que tem credibilidade pelo histórico de acertos. Mas que é esquisito Lula disparar com mais de 20 pontos na frente de Bolsonaro, isso é.
Mas, pesquisa é isso. Quem está na frente comemora. Quem está em desvantagem, reclama.
O fato é que o Datafolha deu um gigantesco motivo para Lula tomar uma e dormir o sono da vitória. E um grandioso motivo para Bolsonaro sair chutando cadeira no Palácio e vomitar a picanha de 1800 reais em pesadelos intermitentes.
A sessão de ontem (12) na Assembleia Legislativa, apesar de continuar a acontecer em sistema remoto foi recheada de discussões, prevalecendo as críticas às atitudes do governo estadual em relação ao setor de saúde. Os parlamentares discursaram acerca de problemas do Estado na área de saúde, bem como cobraram explicações do governo estadual a respeito do convênio não renovado com o Hospital Infantil “Varela Santiago”.
Enquanto isso, o Doutor Bernardo(MDB) utilizou o seu tempo para denunciar precariedade no Hospital de Apodi, no Médio Oeste, “onde o governo implantou 05 leitos de UTI e 20 leitos de enfermaria, mas a estrutura está funcionando com certa precariedade. Nós temos uma particularidade lá, que é o fato de 100% dos pacientes intubados irem a óbito. Isso é muito sério”.
Dentre os problemas diagnosticados no hospital de Apodi, o parlamentar informou que não há nas UTIs equipamentos de ultrassonografia, nem raio-x portáteis, além da falta de foco cirúrgico. “Outro problema detectado lá, mas já estou correndo atrás para resolver, é que o mesmo fisioterapeuta de plantão atende tanto os pacientes da UTI quanto os 20 da enfermaria. É humanamente impossível que um único profissional faça esse serviço”, concluiu o deputado Doutor Bernardo.