Em meio ao avanço da campanha de vacinação contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, prefeitos têm registrado aumento da recusa por determinados imunizantes. Os casos são conhecidos como “sommelier de vacinas”, ou seja, quando a pessoa tentar escolher de qual fabricante vai receber a dose.
Dados de um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CMN) mostram que 75,5% deles tinham casos de pessoas que escolhem vacinas. O índice subiu 5,5 pontos percentuais em relação à pesquisa da semana anterior, quando a taxa chegou a 70%.
O levantamento ouviu 5,5 mil prefeitos em todo o Brasil entre 12 e 15 de julho. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (16).
Segundo a pesquisa, a Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, foi a vacina mais rejeitada entre os brasileiros, sendo desaprovada por 50% da população do país.
Em segundo lugar no ranking de rejeição está a vacina AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com tecnologia da Universidade de Oxford. Ela apresenta rejeição de 41%.
Os imunizantes da Pfizer e da Janssen, ambos de aplicação única, apresentaram rejeição mínima, sendo 1,9% e 3,3% respectivamente.
*Com informações do Metrópoles