O absorvente feminino serve para conter o sangue originário da menstruação, evitando que passe às roupas e mantenha a higienização da mulher.
O absorvente é algo absolutamente inerente à intimidade da mulher. Literalmente, é invasivo do ponto de vista material e incômodo no aspecto subjetivo. Já foi pior. Houve tempos em que a mulher sentia vergonha de chegar em uma farmácia e pedir um ‘modess’, sinônimo de absorvente por muito tempo. Adolescente então, mandava a mãe comprar.
Até já houve quem materializasse o ápice do desejo masculino quando disse que gostaria de ser “seu O.B.”, o absorvente em forma de canudo que é introduzido no ventre da mulher ‘naqueles dias’.
A menstruação também já foi algo desconfortável até para falar. Afinal, o que realmente significa um sangramento mensal sem ser associado à doença? A ignorância perdurou, a ponto de haver questionamento a respeito da hemorragia sadia que não produzia danos, exceto no humor das mulheres, a famosa TPM, que assusta muitos homens, ‘vítimas’ da oscilação da serotonina feminina.
Rita Lee ousou entoar em música, o compromisso mensal do ex-sexo frágil: “Mulher é bicho esquisito, todo mês sangra”, dizia a roqueira, na composição dela e do então marido, Roberto de Carvalho, lançada em 1982 sob o título “Cor de Rosa Choque”.
É o bicho esquisito que move o mundo, produz paz e guerra, alimenta amor e ódio, é proprietária de intuição ímpar e dona do amor incomparável quando mãe.
Pois bem, como se já não bastassem as crises sucessivas e diversas, protagonizadas pelo governo federal ou diretamente pelo som emitido da boca presidencial, Jair Messias Bolsonaro patrocina mais uma polêmica negativa para seu currículo, o veto ao projeto que estabelecia distribuição gratuita de absorventes femininos.
O clã presidencial, dotado de singular habilidade verbal, já sapecou a pérola: “Quer dizer que agora a mulher só menstrua se Bolsonaro deixar?”, questionou um dos numéricos filhos do capitão, em uma das inúmeras oportunidades de manter a boca fechada e os dedos longe do teclado.
O problema não é a menstruação feminina. Ela é natural e obedece a um ciclo único da mulher e ocorre sob a vontade do presidente ou não; com permissão da mulher ou não.
O problema é que o Brasil descobriu que há centenas de mulheres de todas as idades, que não têm dinheiro para comprar o absorvente. Ausência de recursos fruto da crise financeira que fez o cidadão trocar carne por osso.
Sem dinheiro para adquirir absorvente, mulheres deixam de frequentar aulas ou trabalho por conta do inconveniente sangramento sem absorção ou utilizam miolo de pão, jornal ou outros meios nada confortáveis ou higiênicos para conter a inevitável cachoeira vermelha. É humilhante para a mulher. Degrada a dignidade humana e expõe o tamanho da chaga social que vivemos atualmente. Além disso, também pode provocar infecções no útero com consequências imprevisíveis.
Por que no passado os outros governos não distribuíram gratuitamente os absorventes? Perguntam os que são, por cegueira ou conveniência política ou ideológica, obrigados a buscar argumentos que tentem fundamentar o veto presidencial.
Cada situação tem seu momento. No passado, não houve a necessidade tão gritante que há hoje; ou, se houve, não teve a dimensão que ganhou na atualidade.
Passado é passado. Passou. Vivemos o presente e é no presente que a necessidade se impõe de forma emergencial.
A higiene íntima não pode ser tratada como acessório ou plus. É uma questão de saúde da mulher, que a ministra da mulher se posicionou contrária à distribuição dos absorventes, num gritante e inexplicável paradoxo.
O absorvente é, além de cumprir sua função prática, um símbolo da mulher, que comporta em seu universo, a maior fatia do eleitorado.
E mulher quando quer uma coisa…
Mulher quando ‘pende’ para um lado, não há força contrária que a detenha.
Sem notar, como tantas outras coisas que ocorrem sob sua administração, o presidente Jair Messias Bolsonaro pode ter acionado o pavio do aumento de sua rejeição, que aciona a decretação de uma derrota eleitoral inevitável.
Ele feriu a mulher sem toca-la sequer com um dedo; ele desmereceu o sexo feminino com uma assinatura num pedaço de papel.
Já dizia ditado velho e surrado, que em mulher não se bate nem com uma flor. É verdade.
Mas Bolsonaro deu uma surra coletiva nas mulheres brasileiras com seu veto à distribuição dos absorventes.
O veto presidencial pode até ter suas justificativas legais. Não foi somente por causa do veto. Foi a violência verbal direta e indireta que provocou hematomas indeléveis, tatuagens com imagens do espancamento platônico doloso e inesquecível.
O tema menstruação foi popularizado da forma mais grotesca que poderia haver. Afinal, o tal sangramento faz parte da limpeza natural do útero no ciclo reprodutivo da mulher. É a assepsia da vida.
O absorvente negado pelo presidente às mulheres em vulnerabilidade social, eufemismo para mulher pobre, sem dinheiro sequer para comer as três refeições do dia, projetou a imagem de alguém cuja sensibilidade e sentimentos são voltados para as armas e não para as amas.
O caixão político do presidente está sendo confeccionado com milhares de absorventes, com abas e sem abas, fino e grosso, negados por ele às mulheres nada frágeis desse Brasil.
O Sistema Fecomércio/RN, através do Serviço Social do Comercio (SESC/RN) vai manter abertas as pré-matrículas das vagas gratuitas até a próxima quarta-feira, 20, porém segue até o dia 29 realizando o cadastro de reserva, voltados para alunos das escolas da instituição na Zona Norte de Natal e em Macaíba.
Conforme o edital e dentro do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG), a instituição está oferecendo opções para o nível IV e 1º ano fundamental da Escola Sesc de Macaíba e 1º ano turma única e 2º ano turma “B”, para a Escola Sesc Zona Norte, em Natal.
Nesse mesmo programa PCG, as pré-matrículas são destinadas prioritariamente para pessoas de baixa renda e dependentes dos trabalhadores do comercio de bem, serviços e turismo e também aos estudantes da rede pública ou privada, desde que na condição de bolsista, com renda familiar bruta mensal de até três salários mínimos, sendo que as informações mais detalhadas poderão ser encontradas no www.sescrn.com.br.
Até o final do mês, o Sesc/RN abrirá as pré-matrículas das escolas pagas, em Natal (Potilândia), Mossoró e Caicó.
O Instituto Real Time Big Data fez uma pesquisa com eleitores do Rio Grande do Norte simulando alguns cenários políticos no ano que antecede as eleições de 2022.
A pesquisa foi realizada pelo instituto Real Time Big Data nos dias 13 e 14 de setembro de 2021 com 1.200 eleitores do Rio Grande do Norte em cinco regiões do Estado. O público em Natal corresponde a 25% da pesquisa, enquanto o litoral oriental/Leste potiguar, 24%. 13% dos entrevistados são do Agreste potiguar, enquanto 11% da região central do estado.
Os entrevistados do Oeste do RN correspondem a 26% dos entrevistados. Segundo o Realtime Bigdata, a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. Os números foram encomendados pela rádio 96 FM e pela Band Natal.
Governador
Na pesquisa estimulada, Fátima Bezerra lidera com 27% das intenções de voto, mas é seguida de perto por Carlos Eduardo que tem 22%.
Outros candidatos, como o atual prefeito de Natal, Álvaro Dias (17%), também foram foram preferência dos eleitores. O atual senador Styvenson Valentim (Podemos) recebeu 8% das intenções de voto, enquanto Benes Leocádio, pré-candidato ao Governo estadual, recebeu 5%. Nulos e brancos correspondem a 12%, enquanto 9% não souberam ou não opinaram.
Reprodução/RealTime Big Data
Senador
O candidato preferido, de acordo com os números, é Carlos Eduardo com 26% dos votos. O número do ex-prefeito de Natal, empata com a porcentagem de votos brancos e nulos (26%) dos pesquisados. Rogério Marinho (18%) e Fábio Faria (12%) são os outros candidatos mais lembrados. Mais abaixo, o atual senador Jean Paul Prates (8%) e Haroldo Azevedo (1%) também receberam intenções de votos. A soma dos dos últimos candidatos é a mesma daqueles que não responderam ou não souberam: 9%.
Reprodução/RealTime Big Data
Presidente
No primeiro cenário, que leva em consideração o nome de todos os possíveis candidatos, Lula tem 39%, enquanto Bolsonaro é o segundo colocado, com 27%. Outros concorrentes como Ciro Gomes (11%), o ex-apresentador José Luiz Datena (6%), João Doria (2%) também fazem parte das preferências dos eleitores potiguares. Brancos e Nulos somam 8%, enquanto os eleitores que não souberam ou não responderam são 7%.
Reprodução/RealTime Big Data
A pesquisa foi realizada pelo instituto Real Time Big Data nos dias 13 e 14 de setembro de 2021 com 1.200 eleitores do Rio Grande do Norte em cinco regiões do Estado. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
Na lenta gênese do nazismo, não faltaram alertas sobre a tragédia que se desenvolvia. Mas sua dimensão só ficou evidente após o julgamento dos crimes no Tribunal de Nuremberg e a descoberta dos campos de concentração, que traduziram o horror em imagens. Com a conclusão dos trabalhos da CPI da Covid, o Brasil está enfrentando seu momento Nuremberg. É hora de compreender a extensão da catástrofe perpetrada pelo presidente e por seus asseclas. E é o que a comissão está fazendo. Renan Calheiros deve entregar o relatório final nesta terça-feira, 19, e ele será votado no dia seguinte.
O senador confirmou à ISTOÉ: o documento vai apontar que Bolsonaro adotou práticas do regime nazista. Calheiros o chama de “mercador da morte”. Segundo ele, dois casos aterradores, em especial, remetem a experiências macabras do Terceiro Reich com seres humanos: o caso Prevent Senior e uma pesquisa com proxalutamida que teria levado 200 voluntários à morte no Amazonas.
A Prevent é acusada de obrigar médicos a prescrever remédios sem eficácia do kit-Covid, de ter conduzido um pseudoexperimento e de mudar certidões de óbitos (omitindo os causados pela doença). No caso da proxalutamida, droga defendida por Bolsonaro e estudada para tumores de mama e próstata, os responsáveis haviam recebido autorização para uma pesquisa com 294 voluntários em Brasília. Mas ela foi aplicada no Amazonas em 645 pessoas. Além disso, o Conep (entidade responsável por regular a participação de voluntários em pesquisas) denunciou em setembro à Procuradoria-Geral da República que foram alteradas informações sobre o critério de inclusão de voluntários e pacientes falecidos. Apesar de os pesquisadores terem conhecimento dos sucessivos óbitos e eventos adversos graves, continuaram com o recrutamento e os estudos.
A Unesco considerou essa prática uma das infrações éticas mais graves da história da América Latina e pediu o monitoramento da comunidade científica nacional e internacional. “É inaceitável que esses tipos de eventos estejam acontecendo em 2021. Nenhuma emergência sanitária ou contexto político ou econômico justifica fatos como esses”, disse a organização em nota. Essas práticas não aconteceram à revelia das autoridades. O próprio presidente negligenciou as vacinas, propagandeou fármacos milagrosos, promoveu notícias falsas e sugeriu a invasão de hospitais. Tinha conhecimento da suspeita de corrupção na venda de imunizantes e nada fez. Por causa disso, Bolsonaro deve ser indiciado por 11 crimes. As denúncias incluem charlatanismo (três meses a um ano de prisão), publicidade enganosa (três meses a um ano de prisão), infração de medida sanitária (um mês a um ano de prisão) e corrupção passiva (dois a treze anos de prisão). Também entraram no rol de acusações: o genocídio e o crime de responsabilidade, passível de impeachment.
Reprodução/IstoÉ
Homicídio doloso
Os delitos foram compilados pelo grupo de juristas coordenado pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Jr. No material que a CPI recebeu dos especialistas, eles não mencionaram o crime de homicídio. Em vez disso, imputaram ao chefe do Executivo o crime de epidemia, com resultado de morte. Isso, no entanto, não convenceu Renan Calheiros. Orientado por outros juristas, o relator está mais inclinado a denunciar Bolsonaro por homicídio doloso, baseado nos fortes indícios de omissão do governo no processo de compra de vacinas.
As investigações comprovaram um quadro de descalabro na administração da Saúde, com gabinetes paralelos, atravessadores inescrupulosos oferecendo vacinas que não existiam em contratos bilionários e personagens desqualificados dando orientações para lidar com a pandemia. Militares foram escalados por sua suposta expertise em logística, mas o despreparo para lidar com a emergência, além do voluntarismo para aderir a teses contra a saúde da população, ficaram patentes nos depoimentos.
Apesar de seu papel central, o mandatário não é o único responsável. A CPI deve indiciar mais de 40 pessoas por terem colaborado para tornar o Brasil o segundo País com o maior número de óbitos no planeta. Pelos menos seis ministros, titulares ou já demitidos, serão denunciados: Eduardo Pazuello (Saúde), Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Wagner Rosário (CGU) e Osmar Terra (Cidadania). Auxiliares próximos do presidente como Fábio Wajngarten (antigo chefe da Secom), Ricardo Barros (líder na Câmara) e empresários do círculo bolsonarista, como Luciano Hang e Carlos Wizard, também. E dois filhos também podem ser incluídos. Carlos Bolsonaro, pelo papel de articulador da rede de fake news e por ter difundido o kit-Covid, e Eduardo Bolsonaro por ser o elo dessa rede com supostos financiadores, como o empresário Otávio Fakhoury (outro provável indiciado) e o próprio Hang.
Há farta documentação para embasar todas essas acusações, e a CPI, uma das mais importantes desde a redemocratização, deve cumprir não apenas o papel de expor os erros na pandemia. Vai recalibrar a régua moral do País no momento em que as instituições estão sob ataque e há um desmanche em todas as áreas do Estado – o recente corte quase total das verbas para pesquisas científicas é apenas um sinal disso, justamente num segmento que poderia preparar a Nação para enfrentar emergências semelhantes.
Estratégia contra blindagem
Tamanho corpo de evidências não significa que os culpados serão de fato punidos. A comissão discutiu extensamente maneiras de evitar que o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, engavetasse o relatório do colegiado. Aliado diligente na blindagem do mandatário, ele pode simplesmente se omitir diante do relatório. Formalmente, tem um mês para remeter a denúncia ao STF. Uma das propostas em discussão é fazer com que a defesa das próprias vítimas provoque diretamente a Corte por meio de uma ação penal privada, subsidiária da pública, inserida no âmbito do artigo 5º da Constituição. É o que defende o senador Alessandro Vieira, um dos nomes mais experientes do colegiado. Entidades de direito privado poderiam entrar com ações diretamente no STF. Essa alternativa já é debatida com membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que podem assumir a causa em nome de associações de vítimas da Covid. Mas trata-se de um expediente que pode ser questionado por juristas.
Os últimos dias foram consumidos pela CPI com os detalhes do relatório final. Vieira teme que questões levantadas pela comissão, como os atos médicos e a autonomia do paciente, possam enfraquecer o embasamento técnico da peça. Além da PGR, receberão o relatório o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público do Distrito Federal, além dos Ministérios Públicos Federais e Estaduais (para investigar pessoas sem foro privilegiado). A estratégia da cúpula da CPI é mobilizar esses órgãos “pela base”, fazendo com que seus membros pressionem Aras. O presidente da Câmara, Arthur Lira, receberá o documento porque nele estará listado o crime de responsabilidade cometido pelo mandatário (aqui, a blindagem é certa, pois Lira é outro aliado fiel do presidente). Para dar mais visibilidade às acusações, a CPI pretende ainda recorrer ao Tribunal Internacional Penal, em Haia, onde Bolsonaro já responde a três acusações. De qualquer forma, o acúmulo de provas já abasteceu processos em órgãos como TCU, PF e Anvisa.
Reprodução/IstoÉ
Independentemente dessa nova fase que se inicia após a aprovação do relatório final, a CPI já ajudou de forma decisiva no julgamento histórico da gestão Bolsonaro. A crise na Saúde, agora agravada pela deterioração econômica, derreteu a popularidade de Bolsonaro. Ele tem dificuldades até em circular em público quando não está cercado de policiais e dos seguidores fanáticos. Foi barrado quando tentava assistir a uma partida do Santos na Vila Belmiro porque não tinha comprovante de vacinação. Aprendeu o que qualquer cidadão deveria saber: é preciso respeitar as leis. Na visita ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida (SP), no dia 12, enfrentou vaias de populares, que o chamaram de “lixo” e “genocida”. E levou um sermão do arcebispo, Dom Orlando Brandes, que defendeu momentos antes as vacinas e citou os 600 mil mortos de Covid. O religioso defendeu ainda em sua homilia uma pátria “sem corrupção e sem ódio”, e disse que “para ser pátria amada não pode ser pátria armada”. “Uma pátria é uma república sem mentira e fake news”, afirmou. Crítica mais direta, impossível.
O descrédito faz o presidente voltar a ser ridicularizado no exterior. A BBC Two produz em parceria com a PBS, rede pública americana, a série “The Bolsonaros”, que deve estrear em março de 2022 nos EUA e na Europa. O título remete às tradicionais famílias mafiosas retratadas nas telas. A TV France 5 também deve lançar no próximo ano um documentário sobre o brasileiro. A tragédia brasileira passa a ser encarada como drama ou comédia.
Código de Nuremberg
No âmbito da CPI, não é despropositado que Renan Calheiros compare os episódios da Prevent e da proxalutamida com as experiências desumanas de um dos próceres nazistas, o médico Joseph Mengele. Não se trata de excesso retórico. Quando os países aliados julgaram os principais seguidores de Hitler, foi desenvolvido o chamado Código de Nuremberg. Isso ocorreu após a Corte instalada nessa cidade alemã ter se debruçado sobre as experiências macabras com prisioneiros do regime, frequentemente com resultados fatais. Emergiram do debate os princípios que as pesquisas com seres humanos deveriam seguir. Antes de mais nada, elas deveriam proteger os voluntários, a quem foi dado o direito de opinar e tomar decisões. E haveria a responsabilização dos profissionais. Junto com outros códigos elaborados no pós-Guerra, essas normas constituem o pilar da ética moderna no assunto. Foi contra esse arcabouço civilizatório que Bolsonaro investiu, mobilizando autoridades, entidades médicas e profissionais.
O presidente agiu pelo marketing ideológico e pelo desespero de diminuir os danos políticos causados pela pandemia, além de tentar mobilizar as bases radicais que ainda o apoiam, movidas a fake news e polarização. Mas demonstrou princípios da ideologia nazista, como a perversidade e o desprezo à vida. Ele estimulou que vítimas da Covid fossem tratadas como cobaias e defendeu a eugenia, ao apontar que idosos (“velhos vão morrer de qualquer jeito”) e fracos (“sem histórico de atleta”) pudessem sucumbir. No início deste ano, pessoas morreram asfixiadas por falta de oxigênio enquanto uma comitiva oficial divulgava o kit-Covid. O mundo assistiu espantado a essa realidade. É duro admitir que tamanha infâmia tenha sido praticada em plena democracia e aos olhos de todos, mas ela aconteceu. Houve uma normalização dessas práticas.
Como o próprio Renan Calheiros aponta, a trajetória de Bolsonaro é autoexplicativa. Ele defendeu matar 30 mil brasileiros quando era deputado federal, idolatra “ditadores carniceiros” e tem vínculos com “a face mais assustadora da morte, as milícias”. Para o relator da CPI, o presidente é um facínora. Apenas expressa em palavras duras uma realidade cristalina. O presidente, por outro lado, permanece em negação, voltado para a própria bolha que ainda o idolatra. Mesmo diante da iminência da entrega do relatório, voltou a desacreditar a ciência. “Eu decidi não tomar a vacina. Estou vendo novos estudos, a minha imunização está lá em cima, para que vou tomar vacina? Seria a mesma coisa você jogar R$ 10 na loteria para ganhar R$ 2”, declarou. Ao propagar tamanha sandice usando a autoridade de presidente, demonstrou ignorância e irresponsabilidade e voltou a cometer um crime. Desestimulou novamente a vacinação, enquanto o SUS luta para acelerá-la nos estados em que a campanha está mais atrasada. Felizmente esse novo ataque acontece enquanto a sociedade reafirma sua confiança na Saúde. Mesmo com a sabotagem oficial, mais de 70% da população já tomou a primeira dose, e 100 milhões estão totalmente imunizados. A cerimônia de encerramento da CPI nos próximos dias deverá devolver o País à realidade. A sociedade ainda está enlutada, mas ajustando contras com sua própria história.
*Texto publicado na edição deste fim de semana da Revista IstoÉ
Diferente do que pôde ser observado em outros momentos, neste fim de semana as capas das principais revistas diferem em assuntos e abordagens. Todas com um teor político, cada uma decidiu focar em um assunto específico, trazendo uma diversidade de temas para encerrar a semana.
O caso de Paulo Guedes e seu paraíso fiscal não passou despercebido pela Carta Capital, que trouxe em sua capa o rosto do Ministro da Economia estampado em uma nota de dólar.
Reprodução/Carta Capital
A IstoÉ não teve receios e fez uma comparação polêmica entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o líder nazista Adolf Hitler. A capa, inclusive, gerou revolta por parte dos apoiadores do governo, que protestaram nas redes sociais.
Reprodução/IstoÉ
Já a Revista Veja, por outro lado, decidiu apostar na esperança de tempos melhores com o avanço da vacinação.
Reprodução/Revista Veja
A Crusoé revela detalhes do “Mercadão das Emendas”, uma reportagem especial com uma investigação em curso no Supremo Tribunal Federal que mira congressistas que estão, literalmente, vendendo as emendas liberadas pelo governo.
Quando a humanidade faz questão de ultrapassar todos os limites da podridão, faz e diz o que muitos potiguares fazem e dizem em relação a uma pessoa que, pelo que se sabe, nunca fez mal ou falou mal de quem joga pedra com força na cara dela.
Primeiro por ser mulher, e segundo por não ter sobrenome pomposo em sua origem, apesar de ter adquirido através de um casamento, como milhares de outras mulheres.
Falo de Teresinha Maia, hoje viúva do ex-governador, ex-senador, ex-deputado federal e ex-deputado estadual, Lavoisier Maia.
A diferença de idade fez a podridão julgar que ela teria dado um golpe no político tradicional, ignorando que a relação sempre foi aceita pela família de Lavoisier.
Teresinha, por não ter o sobrenome de origem, sempre foi vítima de chacota.
Digo isso porque sempre ouvi.
E sempre defendi.
Nunca tive procuração para fazê-lo, nunca ouvi sua história nem de sua família, mas nunca admiti a podridão contada a mim como gracejo.
Por que uma mulher não pode se casar com um homem mais velho ou mais rico ou mais poderoso se ela não for, de nascença, igual a ele, do mesmo nivel familiar ou financeiro?
Defendo Teresinha, com quem tive contato de se contar nos dedos em toda a vida, por ter nojo do que a sociedade doente faz com ela.
Um áudio de uma mulher viralizou nos grupos de whats app depois que Lavoisier morreu.
Uma mulher, certamente desprovida de felicidade, e também de paz, amor, afeto e dinheiro, jogou toda a sujeira que adquiriu durante a vida, na cara de Teresinha.
Teresinha foi a felicidade que Lavô não teria, foi a vida prolongada do ex-governador, foi a tranquilidade que a família teve por saber que ele estava sendo bem tratado.
E ser bem tratado não significava ser lavado, massageado, higienizado por ela, porque ela nunca foi uma cuidadora.
Ela era a Esposa com letra maiúscula que ele escolheu para viver.
Ela era a pessoa que poderia sim, pagar profissionais especializados para cuidar do marido
Nojo de quem pensa o contrário, de quem acha que mulher, por não ter sobrenome de origem, pode e deve ser alvo de chacota de pessoas que sequer souberam na vida o que é amor.
O fato de ser mulher colabora com a imbecilidade humana.
Wilma de Faria, ex-governadora, primeira esposa de Lavoisier, também se casou de novo, e o então marido e viúvo não sofreu a chacota que Teresinha sofre.
Deixem Teresinha em paz.
Mulher de ex-governador, ela não tinha nada de diferente de Edinólia Melo, mulher do ex-governador Geraldo Melo: de Anita Maia, mulher do ex-governador José Agripino Maia; de Denise Alves, mulher do ex-governador Garibaldi Filho, por exemplo.
A diferença pode estar na presença mais efetiva de Teresinha, discreta e educada, na vida política de Lavô.
E quem acompanhou o último mandato na política como deputado estadual, sabe muito bem.
Fui testemunha da presença dela na Assembleia Legislativa, levando o então deputado estadual de passos trôpegos por causa da idade, até o plenário da Casa, para as sessões de todos os dias. Deixava no plenário e aguardava pacientemente no gabinete.
O mandato encerrou e Lavô ainda viveu bons anos ao lado de Teresinha.
Morreu quando não havia mais sinal de vida, que foi prolongada, justiça seja feita, pela vida que levava ao lado da esposa.
A Teresinha, como a Edinolia, Anita, Denise, todo o respeito como mulher de ex-governador.
E se ela herdou casa, apartamento, dinheiro ou seja lá o que for, que ela aproveite o que o Direito e o Amor lhe deram na vida.
O resto…é só inveja e podridão mesmo.
Foto: Canindé Soares
*Texto publicado no Blog Thaisa Galvão, disponível AQUI.
A prefeitura do Natal divulgou na edição deste sábado (16) do Diário Oficial do Município o decreto que amplia a capacidade de público nos estádios da cidade. Até então, estava liberada a presença de 40% de pessoas em relação ao limite dos locais. Com a nova medida, fica permitido agora até 50% da capacidade.
Nesta sexta-feira a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), já tinha informado que o ABC poderia utilizar até 55% da capacidade do Frasqueirão no jogo decisivo contra o Caxias do Sul, neste domingo (17). Entretanto, o time tinha que respeitar o decreto local.
A prefeitura já tinha comentado durante a semana o interesse em ampliar a capacidade dos estádios de Natal.
Com a nova medida, o ABC pode ampliar os torcedores presentes nas arquibancadas do Frasqueirão. Entretanto, o time não deve colocar os novos ingressos à venda por falta de tempo para se traçar o plano de segurança para o jogo, que já acontece amanhã.
ABC e Caxias entram em campo às 17h30 no domingo (17), no Frasqueirão. O time que sair vitorioso ganha também o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro.
A Prefeitura do Natal realiza neste sábado (16), das 08h às 17h, em todas as unidades básicas de saúde do município, uma força-tarefa para atualizar a carteira de vacinação de crianças a partir dos dois meses de idade e adolescentes menores de 15 anos. É o Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação do Ministério da Saúde. São 18 tipos de vacinas disponíveis, como as que previnem poliomielite, sarampo, catapora e caxumba.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal) iniciou a campanha no dia 01 de outubro e segue até dia 30 deste mês. O objetivo é atualizar o cartão de vacina e regularizar a aplicação das vacinas necessárias desse público.
A abertura do Dia D aconteceu às 08h na UBS Panatis, situada à Rua Milton Servita Brito, 994, no bairro Potengi.
É necessário levar caderneta de vacinação, documento com foto e comprovante de residência de Natal para receber a vacina. Também é preciso que um acompanhante ou responsável legal esteja com a criança ou adolescente no momento da aplicação.
“Neste dia nenhuma UBS vai realizar aplicação de vacina contra a Covid-19, mas este tipo de imunobiológico vai estar disponível nos drives da cidade, também das 08h às 17h”, alerta George Antunes, Secretário de Saúde de Natal.
“É muito importante a população se atentar que estamos passando por uma pandemia e que também existem outras doenças que precisamos ficar alertas, algumas delas já erradicadas graças a vacinação. Por isso devemos continuar as vacinas de rotina, no intuito de minimizar o risco às doenças comuns e também garantir o mesmo êxito de imunização coletiva em nossas gerações futuras”, comenta George Antunes.
“Chegando no local o enfermeiro confere o cartão de vacina e indica o que precisa atualizar. Em seguida ele prepara a dose e faz a aplicação. Recentemente o Ministério da Saúde indicou que não é mais necessário ter intervalo entre as doses de rotina e a dose de vacina contra a Covid, então aqueles que tomaram esse tipo de vacina recentemente, também vão poder comparecer à campanha”, comenta Juliana Araújo, Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Natal.
A revista IstoÉ que chegou às bancas nesta sexta-feira (15) com uma capa polêmica que traz uma imagem do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) com aparência similar a do líder nazista Adolf Hitler, inclusive com a representação do bigode feita pela palavra “genocida”. Em destaque, o título da matéria “As práticas abomináveis do mercador da morte”. A semiótica tinha o objetivo de impactar os leitores e certamente o fez. Entretanto, bolsonaristas não gostaram da comparação.
Apoiadores reagiram à imagem na manhã de sábado (16), no Twitter, com a hashtag #istoelixo. Várias postagens indignadas pediam que Bolsonaro processasse a revista. O deputado estadual mineiro Bruno Engler (PRTB) não gostou da comparação. Indignado, postou vídeo em que afirma que a imagem deve ser alvo de ação no Ministério Público por discurso de ódio.
“Jornalista não é Deus. Vocês não podem fazer a merda que vocês bem entendem, isso aqui é crime e vocês devem responder por isso”, disse Bruno Engler.
Na matéria “As práticas abomináveis do mercador da morte”, a revista fala da “ignorância e irresponsabilidade” de Bolsonaro diante da marca de 600 mil mortos. A IstoÉ lembra que, mesmo com o número perturbador, o Chefe do Executivo segue incentivando medidas que são contrárias ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde, chegando, inclusive, a questionar a eficácia das vacinas.
“negligenciou as vacinas, propagandeou fármacos milagrosos, promoveu notícias falsas e sugeriu a invasão de hospitais. Tinha conhecimento da suspeita de corrupção na venda de imunizantes e nada fez. Por causa disso, Bolsonaro deve ser indiciado por 11 crimes”, diz a matéria, que ainda elogia o trabalho da CPI da Covid no Senado.
Maior produtor de energia eólica do Brasil, o Rio Grande do Norte será diretamente beneficiado pela proposta de emenda ao projeto da Reforma Tributária para uma modificação na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre energia apresentada pelo senador Jean Paul Prates (PT) ao Senado, nesta sexta-feira (15).
Para o parlamentar, com a alteração na divisão do ICMS entre estados produtores e consumidores, o setor impulsionará ainda mais a arrecadação do Estado, beneficiando toda a sociedade potiguar. “Atualmente o ICMS incide no ponto final de consumo, nos locais de destino. Nossa proposta é que o imposto seja dividido entre os estados produtores e consumidores de energia. As empresas de energia eólica já geram emprego e movimentam uma grande cadeia produtiva no nosso estado, beneficiando diretamente o
Rio Grande do Norte, que hoje figura como um líder na produção de energia eólica do Brasil”, afirmou. O senador explicou que a emenda apresentada propõe a divisão gradual ICMS, que atingirá o percentual final da partilha em cinco anos. Após esse período, a ideia é que os estados geradores de energia fiquem com 50% do valor do ICMS e a outra metade seja destinada aos estados consumidores dessa energia. “Meio a meio. Consideramos uma modificação justa”, reforçou.
Jean defende o fato de que os estados geradores de energia têm gastos e outros esforços para a manutenção dessas atividades, a exemplo de licenciamentos, estruturação dos espaços para exploração energética, então a divisão do imposto seria o correspondente a essas demandas. E que, da forma que é cobrado, o ICMS sobre a energia é um mau indicador ambiental. Isso porque o imposto acaba beneficiando quem mais gasta energia, quando incide sobre o uso e não a produção. “Queremos corrigir isso também”, afirmou.
“Não passa de anestésico”, diz Jean sobre PL que altera ICMS dos combustíveis O senador Jean comentou ainda sobre a aprovação do projeto de lei 11/2021 que altera a forma da cobrança do ICMS dos combustíveis, ocorrido na última quarta-feira (13). O projeto, que estabelece um valor fixo para a cobrança do ICMS sobre os combustíveis, pode causar prejuízos de até R$ 440 milhões por ano ao Rio Grande do Norte, conforme estudos da Secretaria de Estado da Tributação (SET).
“Essa medida é um paliativo perigoso. Não passa de um anestésico. A dor da crise causada pelos reajustes dolarizados em tempo real é causada pela política de preços internos adotada desde 2017. O Brasil é autossuficiente em petróleo e não deveria estar 100% sujeito às intempéries e conjunturas de outros países. A Petrobras não deveria estar agindo como se fosse uma mera importadora, desacelerando suas próprias refinarias para dar espaço ao combustível importado”, afirmou.
Para ele, alterar o preço-base é medida superficial cujo percentual de redução irá desaparecer em questão de dias e baixar o preço da gasolina em 8% é um anestésico que será engolido pelos aumentos que ocorrerão nos próximos meses, em função da retomada da economia mundial. E o “ganho” de hoje será diluído nos próximos aumentos, anulando os efeitos. Ele disse ainda que esse “erro” está implicando em perda de competitividade e causando extremo e desnecessário sofrimento à população.
“Essa insistência em manter um preço como se o país fosse um importador absoluto de combustíveis de toda espécie e de óleo cru, como se não tivesse nenhuma refinaria ou produção de petróleo está custando caro ao país, que roda a diesel e tem uma enorme parcela da população que usa gás e gasolina e álcool para se locomover. Todo o país será penalizado”, afirmou.
Jean comentou ainda a fala de Jair Bolsonaro sobre querer privatizar a Petrobras porque não consegue controlar o preço dos combustíveis. “É o fim da picada, é a inversão de todos os argumentos e lógicas imagináveis em um país soberano e autossuficiente em petróleo. É passar o atestado de fracasso e incompetência absoluta porque é justamente a Petrobras como instrumento de política de preços e sociais econômicas que é a razão de ser dela”, finalizou.
*Texto de Alessandra Bernardo para o jornal Agora RN
“Eu acredito que se por ventura o vereador Diogo [Rodrigues da Silva] fizer a delação premiada, colaborando com a justiça, muitos políticos de Parnamirim, inclusive alguns que atualmente exercem mandatos vão cair junto com ele, porque isso era organização criminosa e eu tenho certeza de que o vereador não estava sozinho nessa não”. Essa foi a declaração do vereador de Parnamirim Zico Matias de Moura (PTB), em entrevista nesta quinta-feira (14), ao Jornal Agora RN, ao se referir sobre a possibilidade do ex-vereador Diogo Rodrigues da Silva (PSD), fazer colaboração premiada com a Justiça do Rio Grande do Norte, sobre a operação “Fura Fila”.
O vereador de Parnamirim Zico denuncia que: “Muitas pessoas que estavam aguardando chegar a sua vez na fila do SUS [Sistema Único de Saúde], que realmente precisavam fazer exames ou cirurgias médicas perderam a sua vida, por conta dessa quadrilha criminosa”. E prosseguiu: “E infelizmente isso não só acontece em Parnamirim não, é no Brasil todo. Na política é assim, uma mão lava a outra”, desabafou.
Preso, acusado de chefiar um esquema de fura-fila para marcação de consultas e exames por meio do Sistema Único de saúde (SUS), no Rio Grande do Norte, o ex-vereador de Parnamirim Diogo Rodrigues da Silva (PSD), agora poderá ter a possibilidade de abrir a boca em uma delação premiada. Segundo o Ministério Público do Estado ainda antes de se eleger vereador em 2020, Diogo Rodrigues da Silva teria montado o esquema de inserção de dados falsos no Sistema Integrado de Gerenciamento de Usuários do SUS (SIGUS), burlando a fila do Sistema Único de Saúde.
Questionado sobre qual é a expectativa para a delação premiada do ex-vereador Diogo Rodrigues da Silva, que poderá esclarecer fatos e trazer ao conhecimento do público outros possíveis envolvidos no esquema “Fura Fila” do SUS, o presidente da Câmara de Vereadores de Parnamirim Wolney França (PSC), disse por meio de uma nota oficial encaminhada a nossa equipe de reportagem que: “Este é um assunto sobre o qual o nosso papel como presidente da Casa é institucional, tendo oferecido ao parlamentar todo o apoio institucional que nos diz respeito, não cabendo, porém, tecer comentários sobre a esfera jurídica pessoal do vereador. Esperamos, isto sim, que tudo se esclareça da forma mais rápida, justa e digna possível”, declarou em nota. Ainda por meio de da nota, Wolney França explicou que “não tive acesso ao processo” e “nem faria sentido ter”, pois “sequer somos parte do mesmo” e, portanto, seria “irresponsável” da minha parte fazer quaisquer “comentários a respeito”.
O esquema
As investigações do MPRN foram iniciadas em 2019, após denúncias de servidores da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Segundo a corporação, a investigação descobriu que desde 2017 uma suposta organização criminosa inseria dados falsos e alterava informações no Sistema Integrado de Gerenciamento de Usuários do SUS (SIGUS) sistema informatizado utilizado pela Sesap e por alguns municípios do Estado para regular a oferta, autorização, agendamento e controle de procedimentos ofertados pelo SUS.
Segundo o MPRN, as investigações apontaram que o esquema seria encabeçado pelo vereador Diogo Rodrigues da Silva, eleito vereador por Parnamirim em 2020. Ainda antes de se eleger, usando sua posição dentro da estrutura administrativa do município de Parnamirim, ele teria montado o esquema de inserção de dados falsos no SIGUS, burlando a fila do SUS.
Essas invasões na ferramenta de regulação seriam capazes de interferir na sequência de elegibilidade de procedimentos médicos gerenciados pelo Sistema. Desta forma, o grupo furava a chamada “fila do SUS”, propiciando vantagens indevidas aos fraudadores. Secretários municipais de Saúde e de Assistência Social também estariam envolvidos com o esquema fraudulento. O MPRN apurou que cinco mantinham ligação direta com Diogo Rodrigues. Por esse motivo, a Justiça determinou o afastamento e a proibição de ocupar cargo comissionado ou de ser contratado temporariamente pelo Poder Público.
“Em 25 anos de uso da urna eletrônica, jamais houve comprovação de fraude”, afirmou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral no Estado (TRE-RN), desembargador Gilson Barbosa, em entrevista exclusiva ao Agora RN, nesta sexta-feira (15). Confira a entrevista:
Este ano comemoramos os 25 anos de implantação da urna eletrônica. Qual o impacto dela no processo eleitoral brasileiro?
Gilson: O sistema eleitoral brasileiro possui reconhecimento internacional. As urnas eletrônicas são utilizadas há mais de duas décadas sem qualquer prova concreta de fragilidade operacional que possa propiciar fraudes nos resultados. Tenho quase 40 anos de magistratura e participei de eleições no antigo sistema de votação em cédulas de papel e apuração manual. Esse, além de ser passível de fraudes, era um processo lento, cheio de erros e suspeição. Tudo isso foi transformado com a instituição do voto eletrônico.
Em 25 anos de utilização da urna eletrônica, jamais houve comprovação de fraude. Todo o processo é auditável e fiscalizado pelos cidadãos, partidos políticos, universidades e várias instituições da sociedade. As auditorias de código fonte e avaliações públicas de segurança testam frequentemente a urna e a sua tecnologia.
Os constantes questionamentos e ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em relação à segurança e integridade das urnas eletrônicas prejudicou a credibilidade desta?
Gilson: Não acredito que os questionamentos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro prejudiquem a credibilidade da urna. Ao ser questionado sobre fraudes, ele nunca apresentou provas. O que se pode afirmar é que o atual processo eletrônico de votação brasileiro tem cumprido devidamente o seu objetivo precípuo: garantir a integridade e a segurança do processo eleitoral. Sob esse sistema, foram eleitos quatro presidentes da República, entre eles o senhor Jair Bolsonaro, além de milhares de outros agentes políticos. Nunca se apresentou perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) qualquer evidência ou mesmo indício de fraude.
Trata-se de um sistema de votação seguro, sigiloso e auditável. A implantação da urna eletrônica no Brasil, com seus diversos mecanismos de segurança, permitiu a eliminação de vários tipos de fraudes e de erros humanos existentes no antigo processo eleitoral, tais como a duplicidade de votos e a troca de cédulas eleitorais durante a contagem. O sistema eletrônico também assegura o total sigilo do voto: não é possível saber em quem o eleitor votou, protegendo-o de pressões indevidas.
Além disso, o voto no Brasil é auditável antes das eleições (os sistemas da urna eletrônica são devidamente assinados e lacrados com a participação de todos os interessados), durante as eleições (dezenas de urnas são sorteadas em todos os estados para um teste de integridade no dia da votação) e depois das eleições (é possível conferir os boletins impressos pelas urnas ao final da votação com a totalização divulgada pelo TSE.
Já foi traçado plano de segurança para as eleições do próximo ano no Estado? Se sim, o que há de diferente em relação ao último pleito?
Gilson: O TRE-RN iniciou em junho deste ano o planejamento das Eleições Gerais de 2022. Foram criados grupos de trabalho permanentes das Eleições 2022 para tratar de assuntos como Encerramento do alistamento eleitoral; Comunicação; Mesários e colaboradores; Atividades de preparação e dia da eleição; Apuração dos resultados e Segurança do pleito. A ideia é que o planejamento das Eleições 2022 do RN seja aprovado em novembro deste ano.
Já existe orçamento para as Eleições Gerais de 2022 no RN? Gilson: A questão orçamentária das Eleições 2022 ainda está em nível de TSE.
Sobre o Prata da Casa, qual foi o objetivo maior do evento?
Gilson: O Projeto Prata da Casa teve o objetivo de celebrar os 25 anos de utilização da Urna Eletrônica e, principalmente, disseminar informações corretas e confiáveis sobre o funcionamento do processo eletrônico de votação ao eleitorado. O tema urna eletrônica tem sido um dos mais comentados do momento e o nosso papel é mostrar à sociedade que esse é um sistema seguro de votação e acompanha os avanços tecnológicos.
E para isso, nada melhor que debater sobre a segurança dos sistemas eletrônicos de votação, apuração e totalização da Justiça Eleitoral. Além de abordar sobre a segurança do processo eletrônico de votação, o projeto Prata da Casa debaterá temas caros à Justiça Eleitoral, como a participação feminina no processo democrático, desinformação e Fake News.
*Texto de Alessandra Bernardo para o jornal Agora RN
Sherloquinho andou pelos corredores da prefeitura de Natal e ouviu que o prefeito Álvaro Dias não desistiu da candidatura a governador no próximo ano. O pai de Adjuto, matreiro, está preservado para chegar sem arranhões em 2022. 6 de abril é a data da decisão.
Voto
O voto da deputada Natália Bonavides pela alteração do cálculo do ICMS, que trará prejuízo de quase 500 milhões por ano ao RN, ainda não foi digerido na governadoria. Diferente de Natália, o povo de Fátima não encontrou motivo para sorrir. Novidade Vem do Alto Oeste uma novidade para deputado federal que pode tirar o sono dos atuais deputados. O nome do candidato é Major Brilhante, que já conta com dezenas de apoio em vários municípios. Ele ainda não escolheu a filiação partidária.
Parnamirim
Agita Parnamirim mensagens cifradas que circulam em grupos de WhatsApp e sinalizam para suposta delação premiada de um vereador da cidade.
Lobo Solitário
Diz uma das mensagens: “O lobo solitário assim que assumiu o mandato ainda em janeiro contraiu um empréstimo de 50 mil para descontar em seu contracheque a pedido da 1a dama, ele entregou os 50 mil que a finalidade era para ela trocar de carro, ele foi preso e fificou sem salário e até hoje ninguém arcou com o débito junto ao Banco do Brasil”.
Quebra cabeça
Outra mensagem aguça a curiosidade: “Em solo do Trampolim da Vitória, um elo que se une com os verdes canaviais, um quebra cabeça bem montado, mas não tão complicado de decifrar, basta ter inteligência. 3 peças importantes deste quebra cabeça, o diretor de uma autarquia (defensor fake) o bobo da corte, segundo chefe maior da terra do Rio Pequeno e um lobo solitário encarcerado. O trabalho do defensor fake é de pombo correio, levando e trazendo informações lá da terra da cana de açúcar para nossa Trampolim da Vitória, pelo menos 3 vezes semanais.”
Quebra cabeça II
“A vida dos verdes canaviais, vem ficando para trás, o foco hoje é a querida Trampolim da Vitória. O Defensor fake deixou uma jovem senhora tomando conta do lobo solitário encarcerado, alimentando-se apenas de informações e sonhos. Juntamente com o bobo da corte, o segundo maior chefe da Trampolim da Vitória, vem tentando conquistar admiradores (as) peças chaves do processo do Fura Fila, POR LIVRE ESPONTÂNEA PRESSÃO. Mas os representantes do poder independente já estão ciente e de olhos bem abertos.”
A Comissão de Saúde, Previdência e de Assistência Social da Câmara Municipal de Natal deu prosseguimento ao cronograma de visitas fiscalizatórias nos estabelecimentos de saúde da capital potiguar. Desta vez, nesta sexta-feira (15), os parlamentares inspecionaram a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Conjunto Santarém, bairro Potengi, zona Norte.
O presidente da comissão, vereador Preto Aquino (PSD), apontou problemas estruturais como o maior desafio para o bom funcionamento da unidade. “O quantitativo de profissionais está próximo do ideal para atender a demanda da comunidade. Já a estrutura precisa melhorar bastante, pois não consegue mais acomodar toda a equipe de forma satisfatória”, afirmou, apontando ainda que é necessária uma reforma para correção dos problemas encontrados.
Herberth Sena (PL) também esteve presente e ressaltou o bom funcionamento da farmácia da UBS. “Apesar das dificuldades, vimos muitos serviços sendo ofertados a contento, por exemplo, o setor de medicamentos está completo”. Ele reforçou a necessidade de uma reforma e que o vasto terreno possibilita ainda uma expansão da unidade.
Para o vereador Geovane Peixoto (PTB), que é morador da região e já tem conhecimento sobre a unidade, o cenário encontrado é comum em quase todos os postos de saúde da capital potiguar. “Vamos preparar um relatório e encaminhá-lo para que a Secretaria Municipal de Saúde tome as devidas providências”, concluiu.
Estiveram presentes no encontro, além dos vereadores citados, Camila Araújo (PSD) e Luciano Nascimento (PTB).
O deputado federal do Rio Grande do Norte, General Girão, aproveitou o Dia dos Professores e um protesto realizado por um educador na manhã desta sexta-feira (15) para mandar uma mensagem aos profissionais e à governadora.
Compartilhando vídeo com um trecho da fala do professor de artes Cláudio Almeida, que em manifestação com a presença da governadora, cobrou maior valorização da categoria, o deputado prestou solidariedade aos educadores. “Parabéns aos profissionais e meus pêsames pela péssima gestão desse estado”, declarou o parlamentar.
Na postagem Girão ainda diz que, em seu dia, os profissionais da educação não podem sequer comemorar. “O motivo: a governadora não honra com os salários dos profissionais da educação”, afirmou o deputado, que ainda complementou ironizando: “Mas ela se diz professora”.
No Dia do Professor, os servidores estaduais não podem comemorar. O motivo: A governadora não honra com os salários dos profissionais da educação.
Na manhã desta sexta-feira (15), durante evento em alusão ao dia do professor, na Escola Estadual Padre Miguelinho, no Alecrim, em Natal, o educador Cláudio Almeida levantou e, ao centro do salão, discursou pedindo uma maior valorização da categoria. A governadora estava presente no momento.
Nesta sexta-feira (15) a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), foi destaque no site e redes sociais da Marie Claire Brasil. No convite à matéria, no instagram, o texto já revela as pautas que guiam a entrevista com a governadora: o fato de ser, atualmente, a única mulher chefe do poder executivo estadual e sua sexualidade.
“Já seria muito se Fátima Bezerra fosse a única governadora em exercício no Brasil – o que ela, em pleno 2021, impressionantemente, é. Mas Fátima desafia um tanto mais o establishment nacional e vive, sem nunca ter omitido isso, como uma mulher que ama mulheres. Fato escancarado, sem que lhe fosse indagado, no fatídico 2 de julho, por causa da saída do armário de outro político. Nesta entrevista, a primeira que a gestora do Rio Grande do Norte concede depois que seu nome foi parar nos trend topics do Twitter, ela reafirma suas posições e diz que estado nenhum engata o progresso sem a diversidade, a educação e o combate à violência de gênero como bússola”, diz o texto de apresentação.
A matéria traz em destaque o dia em que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que era gay e, consequentemente, o nome de Fátima foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter, após a fala do ex-deputado federal Jean Wyllys: “que destaque foi dado por essa mesma imprensa ao fato de Fátima Bezerra, governadora do Rio Grande do Norte e aliada desde sempre da comunidade LGBTQIAP+, ser lésbica? Nenhum”.
No período a governadora se posicionou sobre o comentário, afirmando que: “Na minha vida pública ou privada, nunca existiram armários”.
Na entrevista à Marie Claire foi desbravado um pouco da vida pessoal de Fátima. Focando em sua sexualidade, e questionada se já sofreu preconceito, ela é firme ao dizer “sofri não, continuo sofrendo. Sei muito bem o que é a extensão dessa dor, como ela pode ser cruel. Ainda mais hoje, nesses tempos, com esse fenômeno das máquinas fraudulentas de mentira, calúnia e difamação”, afirmou.
Tentando saber um pouco mais da intimidade da governadora, é colocado em pauta assuntos como a aceitação da família e se ela possui companheira. Fátima prefere não adentrar no assunto.
“É que preferia contar do que estou fazendo como governadora. Não me leve a mal, não estou fugindo da pergunta. Não posso falar só por mim. E, veja, não estou falando da minha companheira porque nem tenho companheira”, esclareceu.
Sobre ser a única mulher a governar um estado, ela agradece os potiguares pela confiança e afirma que isso é um fato que merece reflexão por parte da população brasileira. “Ser a única mulher é motivo de muita reflexão, de perguntar por que em 27 estados da federação só há uma governadora. O que é isso?”, indagou.
A reportagem ainda destaca o passado de Fátima, o início de sua vida política e, claro, sua história de vida.
Filha de uma parteira e de um agricultor que mais tarde se tornou comerciante de colchões, Fátima nasceu na pequena Nova Palmeira, na Paraíba, em maio de 1955. Migrou ainda adolescente para a capital do Rio do Grande do Norte para estudar e fugir da seca de 1970. Foi a primeira dos cinco irmãos a entrar na faculdade. Cursou pedagogia porque queria ser professora – e foi, por anos.
A entrevista, na íntegra, está no site da Marie Claire Brasil.
Durante evento realizado na manhã desta sexta-feira (15), na Escola Estadual Padre Miguelinho, no Alecrim, em Natal, em alusão ao Dia do Professor, a governadora Fátima Bezerra, que também é educadora e estudou no colégio, anunciou novas medidas com progressões por merecimento e escolaridade para a categoria.
“Quero anunciar as seguintes conquistas para a categoria no dia de comemoração do dia do Professor e da Professora. Primeiro a progressão equivalente, no caso de merecimento, que são as letras. Quero dizer que a progressão equivalente nós vamos fazer agora com duas letras a partir de primeiro de novembro”, declarou a governadora.
A progressão por letras é a passagem de um grau para outro imediatamente superior (mudança de letra) na tabela salarial a qual pertence, dentro do mesmo nível, mediante verificação de condições legais.
Fátima também anunciou a Progressão por escolaridade, que é devida quando o servidor possui formação superior ou complementar àquela exigida para o nível em que o servidor estiver posicionado. A medida também começa a valer a partir da folha de novembro.
Por fim, a governadora reforça que isso demonstra o compromisso da gestão com a valorização da educação e do magistério no RN. Ela ainda comemora: “Viva o dia dos professores! Viva o dia das professoras! Viva a educação! Viva Paulo Freire!”
Na manhã desta sexta-feira (15), durante o evento, o professor Cláudio Almeia levantou e, ao centro do salão, discursou pedindo uma maior valorização da categoria. A governadora estava presente no momento.
A população do conjunto Nova Natal ganhou nesta quinta-feira (14) um importante equipamento de lazer, esporte e convivência no bairro de Lagoa Azul, zona Norte da capital. A nova praça Francisco Januário, situada entre as ruas do Aboio e dos Violeiros, estava sucateada há muitos anos e foi totalmente restaurada e modernizada pela gestão do prefeito Álvaro Dias, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur).
O equipamento é uma homenagem ao saudoso morador e líder comunitário, conhecido como seu Titico. A inauguração foi prestigiada por moradores, lideranças comunitárias da Associação de Amigos da Nova Natal, pela vice-prefeita Aila Cortez, secretários municipais, os vereadores Paulinho Freire, Chagas Catarino, Milklei Leite e a deputada estadual Eudiane Macedo.
O prefeito Álvaro Dias lembrou que esta é uma obra que muito o orgulha por ser uma das mais solicitadas pelos moradores da zona Norte. “Várias lideranças pediram por esta reforma, e depois de 15 anos estamos entregando. Hoje homenageamos uma pessoa querida da comunidade dando o nome dele a este complexo, Francisco Januário, seu Titico. Como esta, outras obras virão, pequenas e grandes, pois vamos procurar realizar em favor da nossa cidade. Na zona norte, de 334 ruas, já atingimos o número de 300 ruas pavimentadas e recapeadas. Recentemente consegui numa das viagens a Brasília recursos para calçar, drenar e pavimentar mais 50 ruas”, disse o prefeito.
A reforma foi realizada em parceria da Prefeitura do Natal com a Caixa Econômica Federal (CEF) e a praça ocupa uma área total de 6.515 metros quadrados, no qual recebeu um novo desenho urbanístico com acessibilidade e equipamentos modernos como um campo de futebol de areia, quadra de futvôlei e playground construído com madeira eucalipto tratado. As árvores existentes ganharam tratamento e foi realizado o plantio de espécies nativas seguindo o Plano de Arborização da cidade. Os canteiros foram contemplados com ajardinamento e forração em grama. O passeio público ganhou novo piso com rampas de acessibilidade e estacionamento incluindo vagas para portadores de necessidades especiais.
A vice-prefeita Aila Cortez disse que um equipamento de lazer deste porte dá um sentimento de pertencimento aos moradores do bairro. “Mostra o resultado de um trabalho conjunto de resgate para entregar um lugar de confraternização”, disse. O titular da Semsur, Irapoã Nóbrega, destacou que esta é uma das prioridades desta gestão, ao disponibilizar para os natalenses áreas de lazer e bem-estar. “É uma alegria depois de tantos anos entregar a Praça do Aboio mais moderna que trará uma nova vida ao conjunto. Cabe agora aos moradores o desafio de ocupar e cuidar dela”, disse o secretário.
O Brasil recebeu nesta sexta-feira (15), no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), um carregamento com 3,2 milhões de doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer. Ontem, quinta-feira (14), o laboratório norte-americano já havia feito a entrega de 912,6 mil unidades. A previsão é de que até o próximo domingo (17), desembarquem no Brasil mais 10 milhões de doses do imunizante.
Os lotes fazem parte do contrato assinado com o Ministério da Saúde para fornecimento de 100 milhões de doses da vacina até dezembro.
A farmacêutica já fez a entrega de outras 100 milhões de doses previstas no primeiro termo assinado com o governo brasileiro.
Desde o início do ano, o Ministério da Saúde já distribuiu 310,5 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus de quatro laboratórios para serem aplicadas em todo o país.
Nesta semana, o Brasil atingiu a marca de 100 milhões de pessoas completamente imunizadas contra a covid-19 com duas doses ou dose única.
Presidente da Comissão, Renan Calheiros – Foto: Edilson Rodrigues/Agência Brasil
Em sessão remota na manhã desta sexta-feira (15), Integrantes da cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado mudaram, mais uma vez, a estratégia para os últimos depoimentos a serem tomados antes do término dos trabalhos do colegiado.
Desta vez, foram aprovados os requerimentos de convocação do integrante do Conselho Nacional de Saúde (CNS) Nelson Mussolini, além de convites a pessoas que perderam entes queridos para a pandemia, todos marcados para a próxima segunda (18). Na semana passada, como último depoimento técnico, a CPI chegou a anunciar que ouviria o pneumologista Carlos Carvalho, mas a ideia acabou descartada.
Mussolini deve esclarecer na segunda-feira (18), pela manhã, se houve algum tipo de pressão ou interferência do governo na decisão tomada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde (Conitec), na semana passada, de adiar a análise de um estudo que poderia condenar o tratamento precoce em pacientes diagnosticados com covid-19.
Apesar da alteração, está mantida a apresentação do relatório final pelo presidente da Comissão, Renan Calhieros (MDB-AL), para terça-feira (19) e a votação do parecer para o dia 20 de outubro. Em seguida, o texto será enviado ao Ministério Público, responsável por decidir se leva adiante ou não os pedidos de indiciamento feitos pela comissão. É ao MP que cabe apresentar uma denúncia formal ao Judiciário. A expectativa é de que o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) seja indiciado no relatório.