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“NÃO TEM NECESSIDADE DE URGÊNCIA”, DIZ STYVENSON SOBRE CRIAÇÃO DA CPI DO MEC

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FOTO: REPRODUÇÃO/YOUTUBE 96 FM

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), concedeu entrevista na noite dessa terça-feira, 12, para o Jornal das 6, na 96 FM, e explicou o motivo que o levou a retirar sua assinatura em apoio à criação da CPI do MEC, que pretende investigar as denúncias de que pastores negociavam propina em nome da pasta, em troca da liberação de verbas para prefeituras.

“No minuto que você vê uma composição tendo o senador Randolfe, que eu não tenho nada contra ele, mas que é o chefe de campanha de um candidato à presidente, que monta toda uma estrutura fazendo um replay do que foi a CPI da Covid, que eu assinei também e tinha aquela urgência por ser de saúde pública naquela ocasião com vários escândalos de corrupção, compra de vacina, desfeitos e feitos, não só do Governo Federal, mas também dos Governos Estaduais e Municipais, então tinha necessidade daquela urgência”, argumenta.

Sobre a CPI para criação da CPI do MEC, o parlamentar defende que existe várias formas de se investigar e que o problema não é “urgente”. “O que não tem necessidade de urgência é essa CPI do MEC agora. O fato é pode ser investigado por várias formas: pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal, pelo Ministério Público e se envolver ali só os pastores, pela Polícia Civil e assim segue. O problema, é que a CPI, para quem não sabe, porque o brasileiro gosta de ser especialista em tudo, passou de especialista em futebol, depois da Guerra da Ucrânia e até em CPI, ele não entende que a Comissão Parlamentar de Inquérito, além de apurar tudo o que vai ser apurado, ela encaminha depois de tudo feito ao PGR se tiver um foro. Não tem mais foro, ministro não é mais ministro!”, diz.

“Estava claro que não quer apurar a corrupção, ou a possível corrupção que existia. É grave o que aconteceu no MEC? Eu deixei de combater a corrupção? Não. Pelo contrário. Agora, existe órgãos bem pagos, muito bem pagos pelo povo brasileiro que precisa trabalhar rápido”, conclui.


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